@article{Santos_2022, title={NO "FLOW" DA CORAGEM, FALAR A VERDADE COMO SE UM "RAP: : A PRÁTICA DA PARRESÍA NO DISCURSP DA RAPPER AZEALIA BANKS}, volume={4}, url={https://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/28135}, DOI={10.21680/2674-6131.2022v4n1ID28135}, abstractNote={<p>Este artigo trata da análise da produção discursiva da rapper estadunidense Azealia Banks na<br />internet, em especial, de suas declarações midiáticas sobre outras pessoas públicas, notadamente,<br />celebridades. Buscamos, neste caminho, problematizar a sua presença enquanto sujeito enunciador nas redes<br />sociais, especialmente, suas afirmações sobre outras celebridades contemporâneas, com atenção especial às<br />marcas de parresía nos dizeres que a cantora mobiliza sobre outros sujeitos e a eles os endereça, colocando<br />em jogo suas visões de mundo e opiniões, frequentemente noticiadas pela mídia internacional como sendo<br />declarações polêmicas; quando, na verdade, trata-se de uma categoria específica de discursos, nomeadamente,<br />discursos de ódio. Para tanto, selecionamos seis matérias jornalísticas de portais de notícias brasileiros e<br />analisamos os enunciados produzidos e veiculados na mídia a partir das declarações da referida artista, à luz<br />dos pressupostos teórico-metodológicos da Análise do Discurso Francesa e dos estudos de Michel Foucault<br />(1992; 1996; 2011) sobre os discursos, a coragem da verdade, a parresía e o sujeito parresiasta. Os resultados<br />apontam para o fato de que os dizeres de Banks produzem, no nível discursivo, um lugar de sujeito que se<br />coloca em posição supremacista e que se configuram como sendo discursos de ódio. Logo, observamos que<br />sua produção discursiva a aproxima de um sujeito parresiasta, ainda que suas opiniões expressem séries de<br />preconceitos de toda ordem e que devam ser combatidos.</p>}, number={1}, journal={Revista Saridh – Linguagem e Discurso}, author={Santos, Marcelino Gomes dos}, year={2022}, month={jun.} }