https://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/issue/feedRevista Saridh – Linguagem e Discurso2024-12-06T12:27:56-03:00Antonio Genário Pinheiro dos Santosrevistasaridh@gmail.comOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">Criada em 2019, A Revista Saridh é uma idealização vinculada ao Curso de Letras da Faculdade de Engenharia, Letras e Ciências Sociais do Seridó, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Trata-se de um periódico eletrônico que tem como objetivo propiciar estudos epistemológicos em diferentes níveis da atuação acadêmica, voltados à divulgação de saberes e práticas na área de linguagens e discurso, congregando estudos, experiências e pesquisas desenvolvidas sob a égide de diferentes vertentes de investigação linguística.</p> <p style="text-align: justify;">A Revista Saridh (Linguagem e Discurso) constitui-se como produtivo escopo de fomento científico, com fluxo de publicação semestral, destinando-se à veiculação de artigos originais, entrevistas e relatos de experiências profissionais, atrelados ao universo de pesquisadores, a nível de pós-graduação, envolvidos, por sua vez, com a ciência linguística, na interface da linguagem e do discurso.</p>https://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/36221IDENTIDADE CAPIXABA EM MÚSICAS DE ARTISTAS LOCAIS 2024-05-07T11:15:05-03:00Marcela Langa Lacerdamarcelalanga@yahoo.com.brStefani Nascimentostefaninascimento99@hotmail.com<p>Considerando a epistemologia dos estudos de terceira onda variacionista, o objetivo desta investigação é fazer um levantamento semântico-lexical e gramatical, em músicas de artistas capixabas, de marcas típicas de uma certa identidade linguístico-cultural local, conforme (certo) imaginário social e conforme resultados de pesquisas variacionistas labovianas, sobre 11 fenômenos. Objetiva-se ainda analisar se uma (ou mais de uma) certa identidade capixaba é construída nos discursos evocados pelas músicas e como isso ocorre. Metodologicamente, a investigação é qualitativa, de cunho interpretativista, bibliográfica e documental, com análise de 10 artistas capixabas e 12 músicas, considerando os mais tocados em 2022, na plataforma <em>Spotify</em>. Após análise, identificamos que: (a) a maioria dos fenômenos (oito) segue as mesmas tendências de uso já identificadas em pesquisas variacionistas prévias, em terras capixabas, embora essas tendências não sejam exclusivas dessa cultura, mas tendências nacionais de uso, o que inviabiliza a projeção de uma identidade linguístico-cultural destacadamente capixaba; (b) alguns fenômenos (três), contudo, não seguem as tendências captadas, incluindo aí o fenômeno que, mais significativamente, tem sido apontado como marca capixaba – ausência ou presença de artigo diante de antropônimos e possessivos. Em geral, não se verificou, no <em>corpus</em>, portanto, a disposição para projeção/construção de identidade(s) marcadamente capixaba(s).</p>2024-12-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Saridh – Linguagem e Discursohttps://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/36278A MODALIDADE DEÔNTICA EM SENTENÇAS JUDICIAIS2024-05-14T12:42:20-03:00André Silva Oliveiraandrethtzn@gmail.comEduarda Santana dos Santoseduardasantana201532@gmail.com<p>O objetivo do presente estudo consiste em descrever e analisar a modalidade deôntica em sentenças judiciais, considerando para isso aspectos de ordem semântica como reguladores da deonticidade engendrada em sentenças judiciais, a partir do que é regulado, prescrito ou avaliado pelos participantes da interação (juiz, promotor, defensor, etc.) na elaboração do veredito final sobre o caso julgado. Para isso, adota-se o modelo teórico da Gramática Discursivo-Funcional de Hengeveld e Mackenzie (2008), procurando descrever e analisar os valores modais deônticos (obrigação, permissão e proibição), a orientação modal (Participante e Evento) e o domínio modal (objetivo e subjetivo), categorias relativas ao Nível Representacional. Após a análise das vinte sentenças judiciais que compuseram o <em>corpus</em> desta pesquisa, verificou-se que os valores modais de obrigação (necessidade deôntica) e proibição (negação de possibilidade deôntica) são os mais recorrentes, cuja orientação modal para o Evento é majoritária na articulação dos conteúdos modais deônticos, revelando, desse modo, a imparcialidade, objetividade e assertividade na regulação, prescrição e avaliação dos deveres, das regras e das normas sancionadas. No tocante ao domínio modal, houve uma preponderância de modalidade deôntica objetiva, afastando, assim, qualquer possibilidade de uma leitura pessoal e particular das obrigações e das proibições instauradas nas sentenças judiciais.</p>2024-12-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Saridh – Linguagem e Discursohttps://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/36432EMPODERAMENTO E SUBVERSÃO2024-07-23T11:00:50-03:00Jéssica Viana Soares Mirandajessicamiiranda@outlook.comCarlos Eduardo do Vale Ortizcarloseduardodovaleortiz5@gmail.com<p>O estudo examina a música ‘100% Feminista’ de MC Carol, destacando-a como um manifesto empoderador que confronta a violência contra a mulher, além dos estereótipos de gênero e raça. Utilizando as teorias da interseccionalidade (Akotirene, 2019) e de autores do Pós-Colonial, o artigo explora as conexões entre diferentes formas de opressão e as estratégias de resistência presentes na letra da canção. A metodologia baseia-se em pesquisa bibliográfica, dialogando com a Lei Maria da Penha para contextualizar a discussão. Os resultados do estudo apontam para críticas contundentes à violência e à invisibilidade das mulheres marginalizadas, enfatizando a importância da proteção e do empoderamento feminino. A discussão evidencia a música 100% Feminista como uma poderosa ferramenta de combate às desigualdades de gênero, contribuindo para a descolonização do discurso sobre a violência contra as mulheres. Ao desafiar estereótipos e ampliar a conscientização sobre as múltiplas formas de opressão enfrentadas pelas mulheres, a música de MC Carol emerge como um instrumento vital na luta por direitos e reconhecimento das mulheres marginalizadas, incentivando uma transformação social significativa.</p>2024-12-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Saridh – Linguagem e Discursohttps://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/36591SURGIMENTO E CRÍTICA DO USO DO TERMO 'MODA' EM TEXTOS ESPANHÓIS DO SÉCULO XVIII2024-06-08T16:29:05-03:00Márcia Rejane Oliveiramarcia.oliveira.1@ufrn.br<p>O século XVIII ficou conhecido como o ‘Século das Luzes’, em que a França passou a ser o país mais rico e desenvolvido do mundo. A França começou também a ditar modas e a própria palavra ´moda’ surgiu neste mesmo século, passando a ser um neologismo de origem francesa bastante criticado e difamado na Espanha castiça e saudosa dos Séculos de Ouro. Este artigo tem o objetivo maior de mostrar como o termo ‘moda’ era mostrado em textos literários da Espanha, onde através da sátira os escritores do momento não hesitaram em criticar o seu uso em território espanhol. Segundo Martín Gaite (1972), as mudanças linguísticas surgidas no século XVIII, entre elas o aparecimento destes neologismos, refletiam o fenômeno histórico-cultural da divisão em dois grupos de literatos, em que por um lado estavam os mais progressistas e por outro os mais conservadores. Neste aspecto, nosso trabalho contempla a questão do discurso ideologicamente formado por uma sociedade moralmente decadente e economicamente falida na Espanha do século XVIII. Através de um trabalho documental e descritivo, vamos mostrando citações literárias encontradas em livros originais e manuscritos da época, comentando e detalhando este contexto histórico para um melhor entendimento. Como conclusão, veremos que o termo ‘moda’ e sua variante ‘modista’ foram vistos em uma quantidade significativa de documentos literários em um momento complexo e considerado pelos espanhóis mais tradicionalistas como decadente tanto no quesito moral como cultural.</p>2024-12-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Saridh – Linguagem e Discursohttps://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/36696A ENCENAÇÃO NARRATIVA NO CONTO AMOR DE CLARICE LISPECTOR 2024-06-20T19:34:17-03:00Fabíola Oliveira Sousafabiolamalfra@gmail.comVerônica Palmira Salme de Aragãoveronicasalme@uern.br<p>As obras de Clarice Lispector engendram reflexões psicológicas de suas personagens, o que exige um(a) leitor(a) crítico(a) para lidar com questões como a importância da mulher e o seu papel social. Dessa forma, o objetivo desta pesquisa é analisar o conto<em> Amor</em>, visando à compreensão da personagem Ana, por meio da análise de gênero e da encenação narrativa. Dentre os objetivos específicos, pretende-se: a) examinar a narrativa, tendo em vista as tensões psicológicas implicadas na trama; b) compreender os aspectos enunciativos da encenação narrativa, visando à interpretação do discurso da narradora; e c) interpretar as propostas críticas, engendradas pelo debate de gênero. Para isso, optou-se pela teoria Semiolinguística do discurso, proposta por Charaudeau (2019). Também se considerou o debate sobre a condição feminina e o amor, em Beauvoir (2016) e Biroli (2014). Portanto, além da revisão da literatura, também foi analisado o conto com base no método descritivo-interpretativo, e na abordagem qualitativa, visando à identificação de estratégias de sentido na construção da narrativa. Como resultado da pesquisa, notou-se que há informações implícitas no discurso da narradora, que possibilitam a multiplicidade de sentidos. Desse modo, o conto desperta a reflexão da condição da mulher na sociedade limitada ao cuidado da família.</p>2024-12-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Saridh – Linguagem e Discursohttps://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/36769FACES DE DIADORIM2024-06-27T15:32:24-03:00Rebeca Soares de Limalimarebbecca@gmail.comGrace Ferreira Lealgraceferreiraleal@gmail.com<p>O sertão é um dos ambientes mais inóspitos do Brasil, quase que exclusivamente pela falta de água, provocando dificuldades em manter e/ou conservar a abundância e a diversidade de espécies de animais e de vegetais. Sendo assim, a sobrevivência nesse local se torna árdua. Socialmente é colocado que, para uma mulher, resistir nesse ambiente é mais difícil que para um homem, contudo Diadorim, personagem de <em>Grande sertão: veredas</em>, revela o contrário. Por mais que, por circunstâncias da vida social, teve de adotar o gênero masculino para entrar no cangaço, ela sobrevive muito bem, destacando-se entre os homens. Nessa perspectiva do sertão, mais especificamente na cultura dos jagunços, as mulheres parecem ser resumidas à reprodução e ao entretenimento, raramente sendo ouvidas em seus desejos e vontades. Contudo, a personagem Diadorim é respeitada por representar a figura masculina, pois é facultado ao homem o direito de ser mais que um corpo sexual e que se diverte. Assim, elege-se o romance Grande sertão: veredas, escrito por Guimarães Rosa, como base para analisar, sob o viés psicanalítico, os papéis de gênero feminino e os estereótipos envolvidos nesse tema, pois o que pode ou não um homem ou uma mulher fazer/realizar, existem para serem reavaliados. </p>2024-12-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Saridh – Linguagem e Discursohttps://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/36945PRÁTICAS DOCENTES E SEUS DESDOBRAMENTOS PARA A FORMAÇÃO DO LEITOR CRÍTICO2024-07-11T11:35:52-03:00Matheus Silvafranciscomatheus425@gmail.com<p>O presente trabalho tem como objetivo analisar a formação de leitores críticos a partir das práticas docentes. Para isso, firmamo-nos nas concepções de Braggio (1992), sobre os modelos de leitura, e de Leurquin (2014), quanto à proposta da aula interacionista de leitura. Utilizamos como instrumento para coleta de dados um questionário digital, enviado aos docentes com a finalidade de entender suas práticas de ensino de leitura. Percebemos que as práticas refletem a predominância do modelo psicolinguístico de leitura, provendo a interação entre leitor, autor e texto, mediadas pelo professor, com vistas ao desenvolvimento das competências a práticas cognitivas do leitor. Quanto às estratégias, observamos foco em aulas que permitem o diálogo e têm a função de instigar a leitura, mas que se apresentam de maneira pouco organizada ou detalhada. Concluímos que as práticas docentes analisadas contribuem de forma lacunar para a formação de leitores críticos, pois é necessário maior coerência entre os objetivos traçados, os modelos de leitura assumidos, as estratégias de leitura realizadas e o contexto de ensino do professor.</p>2024-12-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Saridh – Linguagem e Discursohttps://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/38429LINGUÍSTICA FORENSE2024-12-04T16:28:20-03:00Richard Malcom Coulthardalextgomes@yahoo.com.br<p>Nesta edição da Revista Saridh – Linguagem e Discurso, entrevistamos o professor Dr. Richard Malcom Coulthard. O pesquisador foi selecionado e convidado para ser entrevistado pela Revista Saridh por apresentar um trabalho histórico e internacionalmente conhecido na área de Linguística Forense.</p> <p>Richard Malcom Coulthard é professor visitante da Universidade Federal de Santa Catarina, Catedrático em English Language and Linguistics, na University of Birmingham e Catedrático de Forensic Linguistics na Aston University, Birmngham, onde fundou o que hoje em dia é o maior centro de estudos da Linguística Forense – The Aston Institute of Forensic Linguistics. É conhecido por seu trabalho nos campos da análise do discurso e da linguística forense. Foi orientado por Michael Halliday e John Sinclair, sendo considerado um dos introdutores da Linguística Sistêmico-Funcional no Brasil. Seus trabalhos em Linguística Forense culminam em duas grandes obras publicadas já no século XXI, quais sejam: Introduction to Forensic Linguisitics, 2008/2018 e The Handbook of Forensic Linguistics, 2010/2021.</p> <p>Na presente entrevista, o professor Richard Malcom Coulthard responde a perguntas sobre seu trabalho na área de Linguística Forense, contemplando as aplicações, cenários e perspectivas dessa área no mundo contemporâneo.</p>2024-12-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Saridh – Linguagem e Discursohttps://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/38432A LINGUÍSTICA E OS DESAFIOS DA PESQUISA ACADÊMICA2024-12-04T20:26:40-03:00Antonio Genário Pinheiro dos Santosgenario.pinheiro@ufrn.br<p>Não é recente a discussão sobre os desafios que enfrenta a pesquisa acadêmica no Brasil. De maior idade ainda é o leque de discursos que tentam validar práticas de engajamento, de resiliência de enfrentamento a tal realidade, discursos que partem, em especial, daqueles que vivem na seara da academia, envoltos na lida de produzir, avaliar e até de difundir conhecimento via instrumentos institucionais oficiais. Não obstante esse cenário crítico, fica evidente que a pesquisa sobrevive e, no escopo da pesquisa linguística, nada é diferente.</p>2024-12-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Saridh – Linguagem e Discursohttps://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/38434REVISTA SARIDH2024-12-05T09:44:37-03:00Antonio Genário Pinheiro dos Santosrevistasaridh@gmail.com2024-12-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Saridh – Linguagem e Discursohttps://periodicos.ufrn.br/RevSaridh/article/view/38435REVISTA SARIDH2024-12-05T09:54:08-03:00Antonio Genário Pinheiro dos Santosrevistasaridh@gmail.com2024-12-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Revista Saridh – Linguagem e Discurso