ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes
https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal
<p><strong>Escopo:</strong> Revista semestral de pesquisa em Artes, publicada conjuntamente pela Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas (<a href="http://portalabrace.org/1/index.php/inicio">ABRACE</a>), Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas (<a href="http://www.anpap.org.br/">ANPAP</a>), Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música (<a href="http://www.anppom.com.br/">ANPPOM</a>) e Associação Nacional de Pesquisadores em Dança (<a href="http://www.portalanda.org.br/">ANDA</a>), em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (<a href="http://www.sistemas.ufrn.br/portal/PT/">UFRN</a>)<br /><br /><strong>Área do conhecimento</strong>: Linguística, Letras e Artes <br /><strong>Qualis /CAPES</strong>: A1<strong><br /></strong><strong>e-ISSN</strong>: 2357-9978 <br /><strong>Contato</strong>: <a href="mailto:paulo.silveira@ufrgs.br">paulo.silveira@ufrgs.br</a><br /><br />Portal de Periódicos Eletrônicos<br />Universidade Federal do Rio Grande do Norte<br />Natal, RN, Brasil</p>ABRACE / ANDA / ANPAP / ANPPOMpt-BRARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes2357-9978<p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/" rel="license"><img style="border-width: 0;" src="https://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/3.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a><br />Esta obra está licenciada com uma Licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR" target="_blank" rel="license noopener">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional</a>. <br />Autores detêm os direitos autorais ao licenciar sua produção sob <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.pt_BR" target="_blank" rel="license noopener">Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional</a>.</p>Corpos dissidentes, vozes dissidentes: arte em tempos de rede
https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/31032
<p>Entre 2021 e 2022, duas situações vivenciadas pelos autores do texto envolveram a participação aberta do público por meio de redes sociais. A primeira, vinculada ao festival de performance <em>Durante,</em>, celebrou o happening <em>Do corpo à terra</em> por meio de seleções de videoperformances, mesas-redondas e publicações, com o apoio da Associação Brasileira de Críticos de Arte, ABCA; a segunda, em parceria com o Centro de Referência das Juventudes, CRJ, em Belo Horizonte, envolveu um bate-papo sobre a cena musical brasileira, a partir de artistas representantes de distintos universos. O artigo tem por objetivo discutir, a partir das situações descritas, a validade das mídias sociais no sistema contemporâneo de deslocamento, alcance e repercussão de questões hodiernas, além de, da mesma forma, dimensionar o impacto do hackeamento de base ideológica conservadora na desconstrução dos debates, principalmente por meio do ataque direcionado ao campo das artes.</p>Francesco NapoliYacy-Ara Froner
Copyright (c) 1969 Francesco Napoli, Yacy-Ara Froner (Autor)
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2024-12-182024-12-1811210.36025/arj.v11i2.31032Desenvolvimento da produção musical, dos grandes estúdios ao quarto da sua casa: ressignificação profissional ou trabalho precarizado?
https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/33961
<p>O objetivo deste trabalho é analisar a precarização do trabalho a partir das mudanças que influenciaram as atividades produtivas no setor musical. Parte-se da relação entre as novas formas de produzir e consumir música quando impactadas pelos avanços tecnológicos e pirataria do século XXI à discussão que evidencia a influência do prossumidor. Buscamos na literatura crítica em gestão de pessoas as bases para discutir relações de trabalho precarizadas e suas consequências nas carreiras de músicos profissionais. A precarização/uberização do trabalho também alcançou a profissão do músico, de modo que pensar em carreira musical, hoje, é também pensar nas relações de trabalho e no meio a qual se está inserido. Assim, a tomada da consciência de classe e a organização coletiva são fundamentais para garantir melhores condições de trabalho.</p>Gustavo dos Santos Miranda de AvelarAlexandre de Pádua Carrieri
Copyright (c) 2024 Gustavo dos Santos Miranda de Avelar, Alexandre de Pádua Carrieri (Autor)
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2024-11-302024-11-3011210.36025/arj.v11i2.33961Cartografias na arte brasileira contemporânea
https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/33207
<p>O tema da cartografia tem sido abordado com muita frequência na arte dos últimos anos, sendo explorado em obras e exposições brasileiras, principalmente a partir dos anos 1960. Este artigo verifica o crescimento dessa temática em obras criadas a partir dos anos 2000, apresentando os discursos cartográficos em grandes exposições brasileiras, como as Bienais de São Paulo e do Mercosul, para refletir sobre o seu interesse recente no tema. Considerando as abordagens expandidas e interdisciplinares da nova geração de artistas, argumenta-se sobre o exercício de escalabilidade adquirido da habilidade cartográfica, além de leituras miméticas e navegacionais demandadas pelas dimensões da arte contemporânea, bem como o uso dos mapas como crítica e posicionamento social e político por esta geração. As obras dos artistas Fábio Morais, Jaime Lauriano, Angela Detanico e Rafael Lain são analisadas como exemplos da nova geração e do uso contemporâneo de inspiração cartográfica na arte brasileira.</p>Jane Mary Pereira de AlmeidaDébora Setton
Copyright (c) 2024 Jane de Almeida, Débora Setton (Autor)
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2024-12-042024-12-0411210.36025/arj.v11i2.33207Morto-vivo: breve glossário crítico
https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/33307
<p class="ARJResumoTextodoresumo">Abjeto, <em>body horror</em>, <em>close-up</em>, ferida, <em>gore</em>, horror, necropolítica, <em>terrir</em> e zumbi são entradas deste glossário crítico imaginado a partir da figura do morto-vivo. Presente na cultura popular e midiática, este personagem, com suas ambiguidades, possibilita relacionar horror, artes visuais e cinema, contra o pano de fundo sociopolítico daquilo que a filósofa mexicana Sayak Valencia chama de “capitalismo gore”. Busca-se, aqui, pensar a relação entre a virtualidade da imagem – no presente neoliberal, caracterizada por superfícies lisas e luminosas próprias ao regime obsceno da circulação e da visibilidade totais – e a fisicalidade irredutível do corpo – traduzida, no gênero do horror e nos mortos vivos, por representações escatológicas da carne putrefata, da violência e da morte, sintomas sintetizados, em parte, pela noção de necropolítica. O texto se vale de uma forma fragmentária, ensaística e por associações por vezes díspares, de modo a incorporar a própria lógica dos objetos analisados.</p>Luiz Renato Montone Pera
Copyright (c) 2024 Luiz Renato Montone Pera (Autor)
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2024-12-052024-12-0511210.36025/arj.v11i2.33307A dança na escola: possíveis mobilizações nas relações do corpo
https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/34965
<p class="ARJResumoTextodoresumo">O artigo investiga um projeto que foi elaborado com base nas definições da Lei 13278/2016, especificamente para uma instituição de ensino, que estabelece a dança como componente curricular obrigatório do quinto ano do ensino fundamental. Tem como aporte teórico estudos sobre dança com Mônica Dantas, emancipação com Jacques Rancière, da dança no contexto escolar com Isabel Marques, a educação dos sentidos com João Francisco Duarte Junior e autonomia com Paulo Freire. O estudo aconteceu em uma escola da rede privada no Vale do Itajaí, Santa Catarina. Trata-se de uma pesquisa desenvolvida em uma perspectiva metodológica A/r/tográfica. As informações foram geradas por meio de diários que foram analisados com base na análise de conteúdo. Os resultados indicam que diferentes relações do corpo com os tempos e espaços, formas distintas de lidar e reconhecer o corpo e possibilidades de criação emergiram nos estudantes durante as aulas de dança na educação básica.</p>Marco Aurélio da Cruz SouzaCarla CarvalhoStefanie Müller
Copyright (c) 1969 Marco Aurélio da Cruz Souza, Carla Carvalho, Stefanie Muller (Autor)
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2024-12-122024-12-1211210.36025/arj.v11i2.34965A trajetória crítica inicial de Ferreira Gullar
https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/35138
<p><span style="font-weight: 400;">A trajetória inicial do crítico e poeta Ferreira Gullar é fundamental para entender sua atuação nos movimentos concretista e neoconcretista. Depois de mudar-se para o Rio de Janeiro no começo dos anos 1950, ele se tornou, em pouco tempo, uma figura dominante do circuito de vanguarda. Nesse período, que começou ainda em São Luís e estendeu-se até a última exposição do Grupo Frente, em 1956, sua atuação foi marcada pela primeira resposta que deu à teoria da </span><em><span style="font-weight: 400;">Gestalt</span></em><span style="font-weight: 400;">, tal como esta foi apresentada pelo crítico Mário Pedrosa, pela sua capacidade de articular conteúdos artísticos e poéticos diversos, e pela procura de liderança do grupo vanguardista do Rio de Janeiro. Desde cedo, portanto, sua atuação objetivou a renovação das artes visuais e da poesia brasileiras, em sintonia com o que acontecia nos grandes centros da Europa e dos Estados Unidos. </span></p>Renato Rodrigues da Silva
Copyright (c) 2024 Renato Rodrigues da Silva (Autor)
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2024-11-302024-11-3011210.36025/arj.v11i2.35138Danças e canções com influência afro-brasileira em seis comédias musicadas de Martins Penna, encenadas durante o tráfico negreiro ilegal (1838-1846)
https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/35010
<p>O artigo analisa seis comédias musicadas de Luiz Carlos Martins Penna, encenadas entre 1838 e 1846, durante o período do tráfico negreiro ilegal, verificando a utilização constante de danças e canções afro-brasileiras ou de origem europeia, apropriadas localmente, nas obras do autor. O texto menciona como essas canções e danças, inicialmente relacionadas ao espaço cênico rural, invadiram a capital imperial e as casas das camadas médias e altas da população, passando a competir, na disputa pelo gosto do público, com as óperas italianas e francesas e a música de concerto europeia. Por meio do teatro musicado, dos “benefícios para uma liberdade”, da imprensa e das tipografias, Martins Penna, Paula Brito, João Caetano e outros indivíduos promoveram a cultura negra, enfrentando, no plano artístico, o tráfico negreiro ilegal e os poderosos contrabandistas portugueses que dominaram o principal teatro da capital imperial na década de 1840.</p>Luiz de França Costa-Lima Neto
Copyright (c) 2024 Luiz Costa-Lima Neto (Autor)
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2024-11-302024-11-3011210.36025/arj.v11i2.35010Canção popular e política: Ary Barroso e a assinatura sonora da nação
https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/36188
<p>Empreende-se uma análise histórico-musical da possibilidade de se usar a canção como instrumento de convencimento político. Por meio da observação de parâmetros que conformam a canção, almeja-se a compreensão de elementos corresponsáveis pelo engajamento do signo musical. Tal tratamento político da produção artística é observado a partir da investigação realizada num importante período da história republicana do Brasil: o Estado Novo. A escolha do recorte se dá pela efetivação de uma ditadura e pelo tensionamento de forças que lançaram mão de artifícios para a efetivação de uma cartilha ideológica. Ponto nevrálgico deste processo é a produção de representações e imagens (acústicas) capazes de acessar o imaginário de um idealizado “povo brasileiro”. Os sambas-exaltação de Ary Barroso – destacadamente Aquarela do Brasil - são nossas fontes . Suas canções foram tomadas como meio de conformação de uma fala discursivo-musical que desenha e constrói o que se convencionou chamar de “povo brasileiro”.</p>Ricardo Alexandre de Freitas Lima
Copyright (c) 2024 Ricardo Alexandre de Freitas Lima (Autor)
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2024-11-302024-11-3011210.36025/arj.v11i2.36188As poéticas da morte e o "Teatro Ritual": conexão Áustria, México e Brasil
https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/33860
<p>O artigo busca refletir sobre as <em>poéticas da morte</em>, tomando como referência três processos de criação desenvolvidos na Áustria, no México e no Brasil no ano de 2018 sob a égide do <em>Teatro Ritual</em> (Haderchpek, 2021). Partindo de uma metodologia de caráter empírico, estruturamos a nossa reflexão com base em autores que discutem os ritos mortuários, a <em>liminaridade</em> (Turner, 1974) e os aspectos simbólicos decorrentes dos mesmos. Nosso intuito principal é propor uma discussão teórica sobre o tema e compreender o processo de ressignificação da morte nas diferentes culturas, a fim de “mudar a morte em vida” (Bayard, 1996). Ao longo do texto, buscamos evidenciar a natureza das ações simbólicas dos performers tecidas na trama da <em>experiência coletiva</em> (Duvignaud, 1970) e refletimos sobre os modos de fazer relacionados às <em>poéticas da morte</em>.</p>Robson Carlos Haderchpek
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2024-12-082024-12-0811210.36025/arj.v11i2.33860Expediente: ARJ, v. 11, n. 2, 2024
https://periodicos.ufrn.br/artresearchjournal/article/view/38377
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2024-11-302024-11-30112