Revista Cronos
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<p style="margin: 0px; min-height: 50px; max-height: 125px; overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;"><strong>Scope:</strong> A Revista CRONOS, periódico oficial do Programa de Pós-Graduaçáo em Ciências Sociais/UFRN, é publicada semestralmente desde o ano 2000. Sua proposta é difundir a pesquisa e a reflexão acadêmicas relevantes em Ciências Sociais oriundas de centros de investigaçáo qualificados do Brasil e do Exterior, procurando contribuir ao processo de reflexáo e debate teórico sobre as transformações fundamentais e os desafios que se processam nas sociedades contemporâneas. A cada número da revista um dossiê temático anunciará a problemática em discussão, seguido de artigos de temática livre inéditos, num movimento pluri/transdisciplinar. A CRONOS aceita submissão de artigos em fluxo contínuo para avaliação pelo sistema duplo-cego.</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Área do conhecimento</strong>: Interdisciplinar <strong>Qualis/CAPES</strong>:B3 <strong>e-ISSN</strong>:1982-5560 <strong>Contato</strong>:<a title="E-mail" href="mailto:cronosppgcs@gmail.com" target="_blank" rel="noopener">cronosppgcs@gmail.com</a></p>Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRNpt-BRRevista Cronos1518-0689IMAGENS BASTARDAS DE UM SANTO HÍBRIDO:
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/30931
<p>Inspirado no método de montagem de Aby Warburg, este ensaio analisa as sobrevivências das iconologias clássicas de São Sebastião na cultura visual latino-americana. Desde o início do século XX, artistas de distintos contextos artísticos e culturais minoritários têm se apropriado das imagens barrocas e renascentistas de Sebastião para explorar, sobretudo, um conjunto sensível de temas e estéticas como homoerotismo, morte, trauma cultural e homossexualidades. Contudo, a pequena bibliografia existente a respeito das intermitências e reaparições de São Sebastião ao longo do último século e na contemporaneidade se deteve apenas em investigar contextos artísticos minoritários localizados na Europa e nos Estados Unidos. Tendo em vista essa lacuna, este estudo busca compreender como as iconologias clássicas de São Sebastião foram apropriadas e sobreviveram no trabalho de distintos artistas latino-americanos, desvelando um processo de inflexão iconológica que conecta e tensiona terrenos como religião, sexualidade, raça, colonialidade e processos de hibridação cultural. Para traduzir essas tensões estéticas e políticas, o ensaio explora a ideia de “imagens bastardas”.</p>Dieison Marconi
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2024-02-262024-02-26241121142NEOLIBERALISMO E REFORMA DO ENSINO MÉDIO
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/32516
<p>A recente reforma do ensino médio brasileiro reabriu o debate sobre o papel da escola na sociedade. Diante disso, este artigo busca entender como esse fenômeno se inscreve no contexto brasileiro. Mediante uma pesquisa bibliográfica, o estudo verificou que, para cada revolução nos modelos de produção, houve uma estrutura escolar correlata. É possível afirmar que houve uma reorganização do ambiente escolar para responder às demandas tanto do taylorismo-fordismo quanto do toyotismo. A recente reforma do ensino médio se inscreve nessa lógica, em meio a um forte programa de reestruturação produtiva, procurando readaptar os currículos escolares para fazer frente às demandas neoliberais de formação de mão de obra para um mercado de trabalho precarizado.</p>Gentil Lúcio dos Santos JúniorRafael Bruno da Costa Santos
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2024-02-262024-02-26241143157NISE QUE CURA, UM LEGADO A CELEBRAR
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/32777
<p>Nise Que Cura, Um Legado A Celebrar é um poema inspirador que retrata de forma tocante o impacto do trabalho de Nise da Silveira e sua contribuição para a saúde mental. A linguagem poética é fluente e expressiva, com metáforas e figuras de linguagem bem utilizadas para enriquecer as descrições. A escolha das palavras transmite emoção e ressalta a importância da arte e da inclusão na busca pelo bem-estar mental.</p> <p>No aspecto métrico, o poema segue a estrutura alexandrina, com versos decassílabos bem construídos, mantendo uma cadência consistente ao longo do texto. Isso contribui para a harmonia e ritmo da poesia.</p> <p>A mensagem do poema é poderosa, ressaltando a grandiosidade de Nise da Silveira e seu legado, além de destacar a relevância da cultura, da empatia e da transformação na promoção da saúde mental.</p>Marcelo Calderari Miguel
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2024-02-262024-02-26241158158CULTURA: TRAGÉDIA, GRANDEZA E NEGATIVIDADE
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/33827
<p>Resenha sobre o livro "A tragédia da cultura: Cultura, grandeza negativa", de Georg Simmel e Teixeira Coelho.</p>Tadeu de Oliveira SilvaAnne Caroline Araújo de Maria
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2024-02-262024-02-26241159163A POLÍTICA MACROECONÔMICA EM DESCOMPASSO:
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/34556
<p>A partir de uma perspectiva institucionalista estruturalista histórica, Laura Carvalho (2021), em “Valsa Brasileira: do boom ao caos econômico”, construindo uma metáfora referente a dança de origem europeia, mostra em cinco capítulos os passos quais a economia brasileira sai do ritmo e entra em descompasso com o desenvolvimento econômico.</p>Hugo Feitosa Gonçalves
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2024-02-262024-02-26241164168ENTREVISTA COM PAULO SÁVIO ANGEIRA DE GOES E PAULO CESAR MIGUEZ DE OLIVEIRA
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/34569
<p>Neste número da Cronos entrevistamos os professores Paulo Sávio Angeiras de Goes, Professor Associado da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Diretor Acadêmico da Faculdade de Medicina de Olinda-FMO; e o professor Paulo Cesar Miguez de Oliveira, Reitor da Universidade Federal da Bahia.</p>Carlos Botazzo
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2024-02-262024-02-26241116120EXPEDIENTE
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/35412
<p>EXPEDIENTE</p>Revista Cronos
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2024-02-262024-02-26241169170EDIÇÃO COMPLETA
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/35413
<p>EDIÇÃO COMPLETA</p>Revista Cronos
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2024-02-262024-02-262411170A MENTIRA NA POLÍTICA:
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/34561
<p>O artigo é resultado de investigação feita entre setembro de 2022 e fevereiro de 2023 que tomou o tema do Tradicionalismo e da emergência da extrema-direita ou direita alternativa (<em>alt right</em>) tanto no Brasil quanto nos países do hemisfério ocidental, sobretudo Europa e América do Norte. Procedeu-se à escansão de conceitos e categorias relacionadas a esse tema, entre as quais notícias falsas (<em>fake news</em>), discursos de ódio, sistemas de crenças, negacionismo científico, massa, povo, destituição de direitos e relações políticas e de poder, entre outras. A explanação é iniciada com a apresentação de eventos contemporâneos relacionados a essas categorias e, posteriormente, utilizando a técnica de escansões sucessivas, os conceitos e as categorias são decompostos e rearranjados em outra ordem de sentido, de modo a ressignificar termos e categorias originais. As considerações finais reforçam a proposição de que a teoria social deve ser modelada pela observação da realidade social contemporânea vivida pelo pesquisador no trabalho de investigação, seja ao expor o entendimento sobre as novas realidades impostas pelo mundo digital ou as realidades criadas como sociedade de informação, seja ao apresentar novas possibilidades de interpretação do que foi vivido. Do mesmo modo, expôs-se a articulação entre categorias como massa, multidão, manada e gado como componentes básicos da trama política na qual estamos<br />enredados. Esse componente grupal expressa uma ideia potente de comunicação que torna as situações objetivas apreensíveis, como valores simbólicos e modos de ver compartilhados por meio da transformação da complexidade do real em categorias binárias simples.</p>Carlos Botazzo
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2024-02-262024-02-262411237DESIGUALDADES SOCIAIS E COVID-19 NO BRASIL:
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/32830
<p>Este artigo examina as narrativas das mídias sociais durante a pandemia de Covid-19 no Brasil, focando em narrativas socioeconômicas e raciais e na importância da comunicação precisa e confiável. Para isso, foram coletadas mais de 28,1 milhões de postagens no Facebook, Instagram e Twitter, entre 13 de março e 16 de outubro de 2020. Foi visto que essas narrativas refletiam interesses e perspectivas distintas da sociedade brasileira, enquanto algumas destacavam a responsabilidade individual na prevenção do vírus, outras enfatizavam a necessidade de políticas públicas para mitigar seus efeitos sobre as populações mais vulneráveis. Essas narrativas também estavam relacionadas a questões políticas e econômicas, refletindo disputas entre diferentes modelos político-econômicos. Representantes de um modelo neoliberal defenderam menor intervenção estatal e foram incapazes de lidar com os efeitos da pandemia, promovendo a desinformação e narrativas falsas visando a deslegitimação do impacto desigual da pandemia como resposta defensiva. Já os representantes de um modelo estatal mais participativo reconheciam a importância das medidas de prevenção e o reforço do sistema de saúde pública para combater a pandemia. Este estudo busca contribuir à compreensão das dinâmicas sociais e políticas em tempos de crise, mostrando como as narrativas presentes na arena pública, como as mídias sociais, foram usadas tanto como meio de ataque como de resistência ao desmonte do sistema de saúde, à desigualdade social exacerbada pela pandemia e como modo de disseminação de informações precisas para combater o vírus e a desinformação.</p>Fernando ForattiniLivia Clarete
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2024-02-262024-02-262413866NECROPOLÍTICA E BIOPODER:
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/35403
<p>O presente trabalho propõe uma discussão sobre a necropolítica relacionando-a ao biopoder a partir de uma reflexão sobre a obra <em>A História da Sexualidade [1976 (1999)]</em> de Michel Foucault. O poder de ditar quem pode viver e quem deve morrer trabalhado por Achille Mbembe, em <em>Necropolítica. Biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte </em>(2018), ajuda a pensar sobre como se construíram e se legitimaram os discursos <em>antivacinas</em> do governo Bolsonaro no Brasil. Para isso, são propostas uma revisão bibliográfica e a análise de discursos disponíveis nas redes on-line, jornais e revistas de grande circulação. Este estudo objetiva apresentar os conceitos de necropolítica e biopoder diretamente relacionados ao cenário pandêmico recentemente vivenciado. A reflexão acerca da atuação dos gestores no tocante não só a tomada de decisões, mas principalmente à forma como essas ações foram postas em prática torna-se indispensável na análise sociológica a que nos propomos.</p>Carlijaniele dos Santos SilvaLuan Amador de AssisMárcia Andrea Coelho
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2024-02-262024-02-262416776SUS COMO PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO:
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/34084
<p>Este ensaio apresenta alguns elementos para justificar a importância do reconhecimento social do Sistema Único de Saúde na perspectiva de vir a ser patrimônio cultural. O estudo apresenta pontuações sobre sua trajetória e, particularmente, evidencia seu papel no enfrentamento da pandemia de covid-19 quando demonstrou grande capacidade de cuidar de pessoas e de salvar vidas, ganhando visibilidade positiva na sociedade e nas mídias. Recupera, na literatura, alguns aportes conceituais sobre patrimonialização a partir da Constituição Federal de 1988, que ampliou a noção de patrimônio ao abranger diversas tipologias, recortes temporais e sociais. Destaca a importância de desencadear o debate na sociedade para difundir e pleitear junto às instituições competentes o reconhe cimento e a preservação do Sistema Único de Saúde como patrimônio cultural brasileiro, articulando memória, história e conquistas sociais, com ênfase nos diferenciais culturais e políticos que permeiam a construção do sistema de saúde brasileiro. Por fim, apresenta algumas anotações que podem servir de trilha para compor o quadro de referências argumentativas que dê base a uma possível proposta de reconhecimento e preservação do Sistema Único de Saúde como patrimônio cultural brasileiro.</p>Elizabethe Souza Fagundes de SouzaRenata Montechiari
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2024-02-262024-02-262417794TRABALHO INTERPROFISSIONAL E PRÁTICAS COLABORATIVAS EM SAÚDE DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/34099
<p>Introdução: desde 2020, muito se tem discutido sobre a organização das práticas de saúde para enfrentamento da covid-19, incluindo a revenção e recuperação das dezenas de sequelas atribuídas aos casos de doença na população. Diante desse contexto, é necessário desenvolver ações de vigilância epidemiológica de prevenção e promoção de saúde em conjunto com a Atenção Primária à Saúde. Objetivo: analisar o trabalho interprofissional e colaborativo na Atenção Primária à Saúde Atenção Básica frente aos agravos em saúde e a inter-relação com a pandemia de covid-19. Metodologia: estudo de abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso, desenvolvido em uma Unidade Básica de Saúde localizada em um município de médio porte do estado de Santa Catarina. Participaram do estudo trabalhadores dos níveis superior, técnico e médio. A amostra foi definida, por conveniência, pelos dados coletados por meio de Grupos Focais. A análise foi realizada por meio da análise de conteúdo temática. Resultados: emergiram do material coletado as seguintes categorias de análise: concepções de interprofissionalidade e práticas colaborativas; a pandemia de covid-19 e o estímulo ao trabalho interprofissional; principais dificuldades enfrentadas para concretização do trabalho interprofissional durante a pandemia de covid-19. Discussão: a atuação multiprofissional foi vista como positiva, como forma de os profissionais conhecerem mais as demandas dos usuários e o trabalho dos demais colegas, ao passo que a sobrecarga de trabalho, por conta das grandes demandas geradas pela pandemia, comprometeu o trabalho colaborativo dentro e entre as equipes de saúde.</p>Graciela Soares FonsecaBernarda Cesira CassaroEmanoeli Rostirola BorinMaurcio LanziniViridiane Klabunde CarabagialleCarolina Rogel de SouzaFabiana Schneider Pires
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2024-02-262024-02-2624195115EDITORIAL
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<p>Editorial</p>Revista Cronos
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2024-02-262024-02-2624156APRESENTAÇÃO
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/35401
<p>APRESENTAÇÃO</p>Carlos Botazzo
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2024-02-262024-02-26241710APRESENTAÇÃO DE CAPA
https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/35402
<p>Apresentação de Capa</p>Geovane de Souza Almeida
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2024-02-262024-02-262411111