https://periodicos.ufrn.br/equatorial/issue/feedEquatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social2024-04-24T10:14:00-03:00Rozeli Maria Portorevistaequatorial@gmail.comOpen Journal Systems<p style="margin: 0px; min-height: 50px; max-height: 125px; overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;"><strong>Scope: </strong>A Revista Equatorial é uma publicação das e dos discentes do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), voltada para a divulgação da produção científica antropológica (textual e iconográfica), em língua portuguesa e espanhola, de forma a promover a integração da produção latino americana. Objetiva a difusão de artigos inéditos, relatos etnográficos, entrevistas, traduções, resenhas e ensaios visuais, na área de Antropologia e afins. A Revista Equatorial tem como público-alvo a comunidade acadêmica, preferencialmente discente, docente e pesquisadoras e pesquisadores na área da Antropologia, em todos os seus sub-campos temáticos.</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Área do conhecimento</strong>: Antropologia</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>e-ISSN</strong>: 2446-5674</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Qualis: </strong>A4</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Contato: </strong><a title="E-mail" href="mailto:angelafacundo.equatorial@gmail.com" target="_blank" rel="noopener"> revistaequatorial@gmail.com</a></p>https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/31743Máscaras em trânsito2023-07-24T13:11:14-03:00Waldson de Souza Costawsouzac@yahoo.com.brLucas Barreto de Souzalookasclicks@gmail.com<p>Este ensaio visual foi produzido entre junho e dezembro de 2020, como parte integrante de avaliação da disciplina de Antropologia Visual, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ele é exercício fotoetnográfico que busca mostrar a variedade das reconfigurações e sentidos que as máscaras faciais tomaram ao longo da pandemia do coronavírus.</p>2024-06-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Waldson de Souza Costa, Lucas Barreto de Souzahttps://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/31427La gruta de Raúl2023-03-13T11:17:56-03:00Silvia Ayelen Koopmannsakoopmann@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">No escrito a seguir procuro descrever etnograficamente, através de fotografias, a </span><span style="font-weight: 400;">gruta</span><span style="font-weight: 400;"> de um jovem assassinado no Bairro Los Cortaderos da Cidade de Córdoba. Darei especial ênfase ao modo como se põem em funcionamento, dentro desta territorialização, determinadas estratégias de comemoração, onde a fotografia desempenha um papel especial para designar e pôr rosto à pessoa que é lembrada. Entendendo assim, que existe certa correlação entre os processos de patrimonialização popular da morte com a exacerbação dos contextos de violência em que se inscrevem (Flores Martos, 2014; Blair, 2007; entre outros). Neste âmbito, </span><strong>pergunto-me que lugar ocupa a imagem fotográfica nestes processos de construção de memórias</strong><span style="font-weight: 400;"> (Da Silva Catela, 1999). Para dar conta disto, compartilharei a experiência etnográfica da gruta do “Gordo” Raúl. Vale ressaltar que este trabalho faz parte da minha tese doutoral em Ciências Antropológicas intitulada: Mortes violentas e desaparecimentos em setores populares de Córdoba. Uma antropologia sobre fotografias e memórias em altares, grutas e estandartes. Orientado pela ou Direção da Dra. Natalia Bermúdez<br></span></p>2024-04-08T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Silvia Ayelen Koopmannhttps://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33415A pandemia da Covid-19 nas prisões do Maranhão2024-04-03T15:04:52-03:00Karina Biondika.biondi@gmail.comYasmin de Sousa Andradeyasminandrade@aluno.uema.br<p>Se pesquisas antropológicas dentro das prisões já eram difíceis antes da pandemia, por conta dos esforços de isolamento dos que ali estão, a pandemia da Covid-19 tornou-as praticamente inviáveis. Na busca por alternativas, vimos no Diário Oficial um meio a partir do qual seria possível acessar as respostas governamentais à situação pandêmica e, inspiradas nas propostas da etnografia dos documentos, entrever a situação dos presídios no Estado do Maranhão. Foram consultadas e catalogadas 440 edições do Diário Oficial. A partir desse levantamento, verificamos que as principais preocupações da Secretaria de Administração Penitenciária do Maranhão para dar uma resposta às questões impostas pela pandemia foram: visitas de familiares, religiosos, professores; entrega de materiais pelos familiares das pessoas presas; atendimento de advogados; audiências nos tribunais; orientações aos servidores penitenciários. Todas essas preocupações estão relacionadas a questões de isolamento e comunicação, existentes antes da pandemia, mas rearranjadas ao longo do período pandêmico. Buscamos mostrar como os fluxos de pessoas, objetos e informações que atravessam as instituições penitenciárias, durante a pandemia, ficaram mais evidentes, tanto quanto mais controlados.</p>2024-06-17T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Karina Biondi, Yasmin de Sousa Andradehttps://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/34502Intolerância contra as religiões afro-brasileiras2024-02-21T17:32:41-03:00Lorran Limalorran.lima@hotmail.comItalorran de Oliveira Caldasitalorran.o.caldas@gmail.com<p>O presente estudo propõe um diálogo, a partir de uma abordagem interdisciplinar que combina antropologia e direito, em relação à prestação jurisdicional nos casos de intolerância contra as religiões afro-brasileiras, destacando a importância da liberdade religiosa para esses grupos. A pesquisa utiliza revisão bibliográfica e relatos de intolerância, bem como diferentes formas de violências praticadas contra seus templos e fiéis, com o intuito de examinar o desenvolvimento de leis e eficácia da justiça, com vistas a oferecer uma visão teórica, prática e legal em três principais eixos axiais, quais sejam: perquirição histórica e teorética da liberdade religiosa nas constituições brasileiras; descrição e análise comparativa de casos de intolerância em uma perspectiva antropológica; discussão acerca da (in)eficiência do Poder Judiciário em face ao aumento expressivo de violência afro-religiosa. A partir de uma inquirição antropológica e hermenêutico-jurídica dos dispositivos legais, constatou-se que há uma improficuidade judicial nos casos de discriminação contra as religiões afro-brasileiras, que se testifica, mormente, na ausência de mecanismos jurídicos capazes de alterar substancialmente a situação atual. Isto posto, além do retesamento jurídico-legal, deve-se criar mecanismos eficientes de controle por parte da sociedade, a fim de diminuir as assimetrias legislativas.</p>2024-06-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Lorran Lima, Italorran de Oliveira Caldashttps://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/32135Dupla Fratura2023-10-26T16:30:46-03:00Leide Joice Pontes Portelajoice.portela13@gmail.com<p>Ventos fortes, relâmpagos e trovoadas tomam conta do céu. As ondas agitadas e os ventos em redemoinhos protagonizam a paisagem da Terra. Uma tempestade surge para a destruição dos ecossistemas, a prisão dos não humanos, as violências das guerras, as desigualdades socioespaciais, as discriminações raciais, as opressões das mulheres e a transformação da natureza em mercadoria. É sob a metáfora de uma tempestade moderna que Malcom Ferdinand na sua inovadora obra “Por uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho” anuncia a extinção em massa das espécies que está em curso, a poluição química, o aceleramento do aquecimento planetário e a justiça ambiental inerte são um alerta que a tempestade está se formando. O massacre dos ameríndios, o saque e a exploração das suas terras são ações comuns desde a colonização. A caça, a captura, o sequestro, o tráfico, a destituição, a redução, a violação, a compra e a travessia pelo Atlântico também são ações conhecidas. A escravidão das negras e dos negros africanos, retirados da sua terra mãe, junto das violências cometidas aos ameríndios, produziram uma forma destruidora de habitar a Terra. Esse habitar colonial é o grande responsável pela tempestade moderna que se forma nos céus. A transformação de humanos e não humanos em meros recursos a serem explorados é uma característica que se manteve nos países pós-colonais. A tempestade, então, representaria a aliança entre dois problemas urgentes: o racismo e a crise ecológica.</p>2024-06-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Leide Joice Pontes Portelahttps://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/34313Racismo científico2024-02-07T15:14:10-03:00Ingrid Daniely Vale dos Santosingrid.vale.072@ufrn.edu.br<p><span style="font-weight: 400;">O livro "Brasil dos Humilhados", de Jessé Souza, revela as raízes elitistas do pensamento social brasileiro, que atribui ao povo uma suposta inferioridade e propensão à corrupção como causa do descaso social. O autor destaca como as elites econômicas e políticas se apropriam desse conjunto de ideias para fortalecer seu controle sobre a população e maximizar seus lucros. Jessé Souza questiona os fundamentos do pensamento nacional ao enfatizar a presença do "racismo científico", cuja validação é possibilitada pelo confisco da "inteligência brasileira", que serve não à maioria, mas à camada mais rica, representada pelo 1% mais rico da sociedade. Essa distorção argumenta incorretamente que os problemas do Brasil não decorrem da notável concentração de riqueza, mas da "corrupção do Estado", criando uma falsa dualidade entre um Estado vilipendiado e um mercado exaltado. Essa perspectiva estigmatizante e simplificada do povo brasileiro foi moldada pelas ideias dos intelectuais mais proeminentes do país, como Sérgio Buarque de Holanda, e perpetuada ao longo do tempo por outros pensadores importantes, como Raymundo Faoro e Roberto DaMatta, exercendo uma influência substancial sobre a maioria da intelectualidade nacional. Com o respaldo da validação científica, a expressão irônica cunhada por Jessé Souza, o "absurdo da inteligência brasileira", é usada para caracterizar essas interpretações.</span></p>2024-05-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ingrid Daniely Vale dos Santoshttps://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33433Apresentação2024-04-24T10:14:00-03:00Ana Paula Marcelino da Silvaanapaula_marcelino@yahoo.com.brFernanda Gabriele Mourafernandag_moura@outlook.com<p>A constante reinvenção da antropologia ao longo da sua história está apoiada nas reflexões epistemológicas advindas de contextos históricos que acabam por apresentar novas formas de engendramentos metodológicos e temáticos. As reflexões de campo que culminaram em trabalhos antropológicos na área da política, cultura e sociedade, estão sempre em revisão, em um movimento de examinar e repensar o processo metodológico de acordo com as condições atuais. Para tanto, é necessário um processo de autoavaliação da disciplina que evidencie seus pontos fortes e fracos ao longo da sua trajetória com o intuito de recalcular a rota, sem deixar de lado todos os avanços e progressos feitos até o determinado momento. Essa premissa de se autoavaliar e tecer críticas sobre sua atuação é um diferencial da antropologia na produção científica.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ana Paula Marcelino da Silva, Fernanda Gabriele Mourahttps://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33453Impactos da pandemia da Covid-19 na antropologia2023-07-31T22:17:06-03:00Fernanda Gabriele Mourafernandag_moura@outlook.comAna Paula Marcelino da Silvaanapaula_marcelino@yahoo.com.brMónica Franchmonicafranch@gmail.comRozeli Maria Portorozeliporto@gmail.comSônia Weidner Malufsoniawmaluf@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Entrevista com a Rede Antropo-Covid e a Rede Covid-19 Humanidades</span></p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fernanda Gabriele Moura, Ana Paula Marcelino da Silva, Mónica Franch, Rozeli Maria Porto, Sônia Weidner Malufhttps://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33787“Hiva nimphela ovirela elapo”2024-01-19T17:55:18-03:00Zacarias Milisse Chambezacariastsambe@gmail.com<p>Este artigo é resultado de trabalho de campo realizado desde 2012 na comunidade de Namanhumbir, distrito de Montepuez, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique. Atravessando uma multiplicidade de tensões e conflitos fundiários entre comunidades nativas, um megaprojeto mineração de rubis e os <em>vientes</em>, referente àqueles que vem de fora da aldeia, Namanhumbir foi como o resto do mundo, impactada pelas repercussões da descoberta do coronavírus em finais de 2019, que impôs a restrição de mobilidade de seus aldeãos, cujo aprovisionamento é dependente de atividades informais (comércio e agricultura familiar). A partir dos discursos e narrativas sobre questões relativas aos estranhamentos do “do viente” e recurso de práticas de medicinas “tradicionais”, este texto examina as representações locais sobre a doença e morte diante do receio de colapso de um sistema nacional de saúde considerado frágil e incapaz de responder às demandas impostas pela letalidade de um vírus compreendido entre as comunidades locais, como “literal e metaforicamente estrangeiro”.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Zacarias Milisse Chambehttps://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33008“A nossa parada é a palavra!”2023-10-02T10:24:32-03:00Mariana Oliveira da Fontemaridfonte@gmail.com<p>O presente artigo analisa as <em>partilhas</em>, prática performativa e informativa, desenvolvidas nos grupos de Alcoólicos Anônimos (AA) e sua contribuição para a manutenção da sobriedade. No decorrer do texto, é traçada uma discussão acerca dos impactos que a medida de isolamento social, no contexto da pandemia da Covid-19, acarretou na recuperação dos membros de AA que dependem fundamentalmente dos encontros presenciais dos grupos para o prosseguimento da recuperação. A reflexão é fruto de uma pesquisa qualitativa com base na observação participante, empreendida entre 2017 e 2018, em três grupos situados na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Ademais, foram realizadas oito entrevistas semiestruturadas com integrantes dos grupos pesquisados; destas, duas mais recentes ao episódio da pandemia da Covid-19. As entrevistas demonstraram que os grupos não só se adaptaram ao modelo de reuniões online como perceberam novas funcionalidades e potencialidades neste tipo de interação.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Mariana Oliveira da Fontehttps://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33052“Deixa eu ver o seu rosto, tia”2023-10-18T09:47:01-03:00Roberta do Nascimento Melloroberta.mello.21jan@gmail.com<p>Este artigo tem por objetivo refletir acerca dos dilemas éticos e questões metodológicas que permearam a minha experiência de pesquisa de campo no mestrado, uma etnografia feita de forma presencial nos tempos da pandemia da Covid-19. Os relatos aqui trazidos têm como referência a minha experiência realizando uma etnografia em uma Instituição de Acolhimento no estado da Paraíba em 2021, que teve como interlocutores crianças e adolescentes que habitavam/transitavam naquele espaço e buscava compreender como esses sujeitos vivenciaram a pandemia da Covid-19 no contexto singular do acolhimento institucional. Enquanto melhor estratégia para elucidação dos relatos, parto da presença do uso da máscara na relação de campo, enumerando as significações e as agências que este objeto foi assumindo na minha relação com os interlocutores e as situações causadas pela sua presença, assim como os dilemas éticos que este utensílio suscitou durante e após o trabalho de campo. Sendo assim, o artigo pretende discutir, a partir das reflexões trazidas, a (não) neutralidade da antropóloga, assim como questões referentes às formas de afetação que atravessaram o fazer pesquisa como a que foi feita neste período, marcado, principalmente, pelo fato de eu estar pesquisando a pandemia da Covid-19 enquanto a vivia.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Roberta do Nascimento Mellohttps://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33426“Nem se o sujeito consumir uma baguete de cloroquina vai ser o suficiente”2023-11-14T12:19:07-03:00Ana Paula Pimentel Jacobanap.jacob@gmail.com<p>O objetivo principal deste artigo é refletir sobre o projeto de Estado de biomedicalização na pandemia a partir de um grupo de pesquisadores que investigou a Hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19. Entrevistei 26 cientistas entre setembro de 2022 e fevereiro de 2023. Em sua maioria, os pesquisadores são formados em medicina, homens brancos com mais de 40 anos e que fizeram ensaios clínicos sobre o uso de fármacos no tratamento da Covid-19. Para os cientistas entrevistados, os medicamentos estudados já estavam em uso pelos hospitais antes de suas pesquisas, o que conferia a necessidade de realizar estudos para confirmar ou não a eficácia desses tratamentos. No entanto, para outros cientistas, a rigor, a Hidroxicloroquina não precisaria de ensaio clínico para comprovar a sua ineficácia, já que os estudos pré-clínicos denotavam que o tratamento não traria os resultados esperados de melhoras nos pacientes diagnosticados com Covid-19.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ana Paula Pimentel Jacobhttps://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33035Vivendo com uma professora na pandemia2023-09-06T22:15:07-03:00Rafaela Rodrigues de Pauladepaularafaelar@gmail.com<p>O presente relato etnográfico foi escrito com base em uma pesquisa feita durante a pandemia da Covid-19, mais especificamente em 2020. O trabalho de campo foi construído junto a uma professora da rede estadual de ensino, o que possibilitou problematizar a ideia da realização de uma pesquisa etnográfica entre familiares e/ou em casa durante um contexto de isolamento social. O intuito do texto é discutir as experiências educacionais marcadas pela educação remota ou on-line durante a pandemia e os impactos na vida dos educadores no Brasil que tiveram que lidar com as mudanças que esse modelo de ensino trouxe. Dessa forma, pretende-se demonstrar a potencialidade de direcionar o olhar e as pesquisas para o cotidiano de educadoras brasileiras, o que pode abrir discussões importantes sobre contextos educacionais, seja em situações pandêmicas ou não.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rafaela Rodrigues de Paulahttps://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33429Um estudo socioantropológico acerca da percepção2023-11-02T18:28:58-03:00Rodrigo Ferreirarod.ferreira31@gmail.comLays Lopeslayslopesc@gmail.com<p>O artigo se debruça sobre as experiências corporais da interrupção do paladar e do olfato — anosmia — provocada em pessoas acometidas pelo SARS-CoV-2, contaminadas com Covid-19. Impactando o corpo, a anosmia apareceu como um dos sintomas mais característicos da Covid-19 em sua primeira onda e foi identificada em 86% das pessoas infectadas pelo novo coronavírus. A experiência da interrupção dos sentidos afetou as sensações corporais, mas também as pessoas considerando dois aspectos: I) o fato de que a ausência desses sentidos atestava a infecção pelo novo coronavírus e consequente ameaça à própria vida; II) a incerteza sobre o retorno à normalidade. O método empregado para a produção dos dados foi subdividido em duas etapas: a primeira, na finalidade de segmentar e localizar o objeto de estudo, partiu da aplicação de um questionário online disparado através das mídias digitais e rede de profissionais da pesquisa ligados aos autores. Desta etapa, foram coletadas 35 respostas; a segunda, foi explorada a jornada narrativa, a partir de um roteiro semiestruturado, de três pessoas que vivenciaram a interrupção dos sentidos olfato e paladar. No perfil dos entrevistados são comuns as características: ser da região Nordeste, não perderam parentes próximos para a Covid-19 até o momento da entrevista e possuem nível de escolaridade, pós-graduação. O choque aparece como categoria observada em quatro momentos de impacto com o novo coronavírus: I) o choque da informação, midiático; II) do contágio; III) da interrupção; IV) do retorno.</p>2024-06-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rodrigo Ferreira, Lays Lopeshttps://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/35899Antropologia da Saúde e a Covid-192024-04-06T18:01:43-03:00Louise Caroline Gomes Brancolouise.gomes25@gmail.com2024-05-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Louise Caroline Gomes Branco