Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social https://periodicos.ufrn.br/equatorial <p style="margin: 0px; min-height: 50px; max-height: 125px; overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;"><strong>Scope: </strong>A Revista Equatorial é uma publicação das e dos discentes do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), voltada para a divulgação da produção científica antropológica (textual e iconográfica), em língua portuguesa e espanhola, de forma a promover a integração da produção latino americana. Objetiva a difusão de artigos inéditos, relatos etnográficos, entrevistas, traduções, resenhas e ensaios visuais, na área de Antropologia e afins. A Revista Equatorial tem como público-alvo a comunidade acadêmica, preferencialmente discente, docente e pesquisadoras e pesquisadores na área da Antropologia, em todos os seus sub-campos temáticos.</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Área do conhecimento</strong>: Antropologia</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>e-ISSN</strong>: 2446-5674</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Qualis: </strong>A4</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Contato: </strong><a title="E-mail" href="mailto:angelafacundo.equatorial@gmail.com" target="_blank" rel="noopener"> revistaequatorial@gmail.com</a></p> pt-BR <p>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a&nbsp;<a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a>&nbsp;que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p> revistaequatorial@gmail.com (Rozeli Maria Porto) revistaequatorial@gmail.com (Equipe Editorial) Wed, 31 Jan 2024 00:00:00 -0300 OJS 3.3.0.10 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Máscaras em trânsito https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/31743 <p>Este ensaio visual foi produzido entre junho e dezembro de 2020, como parte integrante de avaliação da disciplina de Antropologia Visual, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Ele é exercício fotoetnográfico que busca mostrar a variedade das reconfigurações e sentidos que as máscaras faciais tomaram ao longo da pandemia do coronavírus.</p> Waldson de Souza Costa, Lucas Barreto de Souza Copyright (c) 2024 Waldson de Souza Costa, Lucas Barreto de Souza http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/31743 Wed, 26 Jun 2024 00:00:00 -0300 La gruta de Raúl https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/31427 <p><span style="font-weight: 400;">No escrito a seguir procuro descrever etnograficamente, através de fotografias, a </span><span style="font-weight: 400;">gruta</span><span style="font-weight: 400;"> de um jovem assassinado no Bairro Los Cortaderos da Cidade de Córdoba. Darei especial ênfase ao modo como se põem em funcionamento, dentro desta territorialização, determinadas estratégias de comemoração, onde a fotografia desempenha um papel especial para designar e pôr rosto à&nbsp; pessoa que é lembrada. Entendendo assim, que existe certa correlação entre os processos de patrimonialização popular da morte com a exacerbação dos contextos de violência em que se inscrevem (Flores Martos, 2014; Blair, 2007; entre outros). Neste âmbito, </span><strong>pergunto-me que lugar ocupa a imagem fotográfica nestes processos de construção de memórias</strong><span style="font-weight: 400;"> (Da Silva Catela, 1999). Para dar conta disto, compartilharei a experiência etnográfica da gruta do “Gordo” Raúl. Vale ressaltar que este trabalho faz parte da minha tese doutoral em Ciências Antropológicas intitulada: Mortes violentas e desaparecimentos em setores populares de Córdoba. Uma antropologia sobre fotografias e memórias em altares, grutas e estandartes. Orientado pela ou Direção da Dra. Natalia Bermúdez<br></span></p> Silvia Ayelen Koopmann Copyright (c) 2024 Silvia Ayelen Koopmann http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/31427 Mon, 08 Apr 2024 00:00:00 -0300 A pandemia da Covid-19 nas prisões do Maranhão https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33415 <p>Se pesquisas antropológicas dentro das prisões já eram difíceis antes da pandemia, por conta dos esforços de isolamento dos que ali estão, a pandemia da Covid-19 tornou-as praticamente inviáveis. Na busca por alternativas, vimos no Diário Oficial um meio a partir do qual seria possível acessar as respostas governamentais à situação pandêmica e, inspiradas nas propostas da etnografia dos documentos, entrever a situação dos presídios no Estado do Maranhão. Foram consultadas e catalogadas 440 edições do Diário Oficial. A partir desse levantamento, verificamos que as principais preocupações da Secretaria de Administração Penitenciária do Maranhão para dar uma resposta às questões impostas pela pandemia foram: visitas de familiares, religiosos, professores; entrega de materiais pelos familiares das pessoas presas; atendimento de advogados; audiências nos tribunais; orientações aos servidores penitenciários. Todas essas preocupações estão relacionadas a questões de isolamento e comunicação, existentes antes da pandemia, mas rearranjadas ao longo do período pandêmico. Buscamos mostrar como os fluxos de pessoas, objetos e informações que atravessam as instituições penitenciárias, durante a pandemia, ficaram mais evidentes, tanto quanto mais controlados.</p> Karina Biondi, Yasmin de Sousa Andrade Copyright (c) 2024 Karina Biondi, Yasmin de Sousa Andrade http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33415 Mon, 17 Jun 2024 00:00:00 -0300 Intolerância contra as religiões afro-brasileiras https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/34502 <p>O presente estudo propõe um diálogo, a partir de uma abordagem interdisciplinar que combina antropologia e direito, em relação à prestação jurisdicional nos casos de intolerância contra as religiões afro-brasileiras, destacando a importância da liberdade religiosa para esses grupos. A pesquisa utiliza revisão bibliográfica e relatos de intolerância, bem como diferentes formas de violências praticadas contra seus templos e fiéis, com o intuito de examinar o desenvolvimento de leis e eficácia da justiça, com vistas a oferecer uma visão teórica, prática e legal em três principais eixos axiais, quais sejam: perquirição histórica e teorética da liberdade religiosa nas constituições brasileiras; descrição e análise comparativa de casos de intolerância em uma perspectiva antropológica; discussão acerca da (in)eficiência do Poder Judiciário em face ao aumento expressivo de violência afro-religiosa. A partir de uma inquirição antropológica e hermenêutico-jurídica dos dispositivos legais, constatou-se que há uma improficuidade judicial nos casos de discriminação contra as religiões afro-brasileiras, que se testifica, mormente, na ausência de mecanismos jurídicos capazes de alterar substancialmente a situação atual. Isto posto, além do retesamento jurídico-legal, deve-se criar mecanismos eficientes de controle por parte da sociedade, a fim de diminuir as assimetrias legislativas.</p> Lorran Lima, Italorran de Oliveira Caldas Copyright (c) 2024 Lorran Lima, Italorran de Oliveira Caldas http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/34502 Thu, 06 Jun 2024 00:00:00 -0300 Dupla Fratura https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/32135 <p>Ventos fortes, relâmpagos e trovoadas tomam conta do céu. As ondas agitadas e os ventos em redemoinhos protagonizam a paisagem da Terra. Uma tempestade surge para a destruição dos ecossistemas, a prisão dos não humanos, as violências das guerras, as desigualdades socioespaciais, as discriminações raciais, as opressões das mulheres e a transformação da natureza em mercadoria. É sob a metáfora de uma tempestade moderna que Malcom Ferdinand na sua inovadora obra “Por uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho” anuncia a extinção em massa das espécies que está em curso, a poluição química, o aceleramento do aquecimento planetário e a justiça ambiental inerte são um alerta que a tempestade está se formando. O massacre dos ameríndios, o saque e a exploração das suas terras são ações comuns desde a colonização. A caça, a captura, o sequestro, o tráfico, a destituição, a redução, a violação, a compra e a travessia pelo Atlântico também são ações conhecidas. A escravidão das negras e dos negros africanos, retirados da sua terra mãe, junto das violências cometidas aos ameríndios, produziram uma forma destruidora de habitar a Terra. Esse habitar colonial é o grande responsável pela tempestade moderna que se forma nos céus. A transformação de humanos e não humanos em meros recursos a serem explorados é uma característica que se manteve nos países pós-colonais. A tempestade, então, representaria a aliança entre dois problemas urgentes: o racismo e a crise ecológica.</p> Leide Joice Pontes Portela Copyright (c) 2024 Leide Joice Pontes Portela http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/32135 Thu, 06 Jun 2024 00:00:00 -0300 Racismo científico https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/34313 <p><span style="font-weight: 400;">O livro "Brasil dos Humilhados", de Jessé Souza, revela as raízes elitistas do pensamento social brasileiro, que atribui ao povo uma suposta inferioridade e propensão à corrupção como causa do descaso social. O autor destaca como as elites econômicas e políticas se apropriam desse conjunto de ideias para fortalecer seu controle sobre a população e maximizar seus lucros. Jessé Souza questiona os fundamentos do pensamento nacional ao enfatizar a presença do "racismo científico", cuja validação é possibilitada pelo confisco da "inteligência brasileira", que serve não à maioria, mas à camada mais rica, representada pelo 1% mais rico da sociedade. Essa distorção argumenta incorretamente que os problemas do Brasil não decorrem da notável concentração de riqueza, mas da "corrupção do Estado", criando uma falsa dualidade entre um Estado vilipendiado e um mercado exaltado. Essa perspectiva estigmatizante e simplificada do povo brasileiro foi moldada pelas ideias dos intelectuais mais proeminentes do país, como Sérgio Buarque de Holanda, e perpetuada ao longo do tempo por outros pensadores importantes, como Raymundo Faoro e Roberto DaMatta, exercendo uma influência substancial sobre a maioria da intelectualidade nacional. Com o respaldo da validação científica, a expressão irônica cunhada por Jessé Souza, o "absurdo da inteligência brasileira", é usada para caracterizar essas interpretações.</span></p> Ingrid Daniely Vale dos Santos Copyright (c) 2024 Ingrid Daniely Vale dos Santos http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/34313 Tue, 14 May 2024 00:00:00 -0300 Apresentação https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33433 <p>A constante reinvenção da antropologia ao longo da sua história está apoiada nas reflexões epistemológicas advindas de contextos históricos que acabam por apresentar novas formas de engendramentos metodológicos e temáticos. As reflexões de campo que culminaram em trabalhos antropológicos na área da política, cultura e sociedade, estão sempre em revisão, em um movimento de examinar e repensar o processo metodológico de acordo com as condições atuais. Para tanto, é necessário um processo de autoavaliação da disciplina que evidencie seus pontos fortes e fracos ao longo da sua trajetória com o intuito de recalcular a rota, sem deixar de lado todos os avanços e progressos feitos até o determinado momento. Essa premissa de se autoavaliar e tecer críticas sobre sua atuação é um diferencial da antropologia na produção científica.</p> Ana Paula Marcelino da Silva, Fernanda Gabriele Moura Copyright (c) 2024 Ana Paula Marcelino da Silva, Fernanda Gabriele Moura http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33433 Mon, 10 Jun 2024 00:00:00 -0300 Impactos da pandemia da Covid-19 na antropologia https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33453 <p><span style="font-weight: 400;">Entrevista com a Rede Antropo-Covid e a Rede Covid-19 Humanidades</span></p> Fernanda Gabriele Moura, Ana Paula Marcelino da Silva, Mónica Franch, Rozeli Maria Porto, Sônia Weidner Maluf Copyright (c) 2024 Fernanda Gabriele Moura, Ana Paula Marcelino da Silva, Mónica Franch, Rozeli Maria Porto, Sônia Weidner Maluf http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33453 Mon, 10 Jun 2024 00:00:00 -0300 “Hiva nimphela ovirela elapo” https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33787 <p>Este artigo é resultado de trabalho de campo realizado desde 2012 na comunidade de Namanhumbir, distrito de Montepuez, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique. Atravessando uma multiplicidade de tensões e conflitos fundiários entre comunidades nativas, um megaprojeto mineração de rubis e os <em>vientes</em>, referente àqueles que vem de fora da aldeia, Namanhumbir foi como o resto do mundo, impactada pelas repercussões da descoberta do coronavírus em finais de 2019, que impôs a restrição de mobilidade de seus aldeãos, cujo aprovisionamento é dependente de atividades informais (comércio e agricultura familiar). A partir dos discursos e narrativas sobre questões relativas aos estranhamentos do “do viente” e recurso de práticas de medicinas “tradicionais”, este texto examina as representações locais sobre a doença e morte diante do receio de colapso de um sistema nacional de saúde considerado frágil e incapaz de responder às demandas impostas pela letalidade de um vírus compreendido entre as comunidades locais, como “literal e metaforicamente estrangeiro”.</p> Zacarias Milisse Chambe Copyright (c) 2024 Zacarias Milisse Chambe http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33787 Mon, 10 Jun 2024 00:00:00 -0300 “A nossa parada é a palavra!” https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33008 <p>O presente artigo analisa as <em>partilhas</em>, prática performativa e informativa, desenvolvidas nos grupos de Alcoólicos Anônimos (AA) e sua contribuição para a manutenção da sobriedade. No decorrer do texto, é traçada uma discussão acerca dos impactos que a medida de isolamento social, no contexto da pandemia da Covid-19, acarretou na recuperação dos membros de AA que dependem fundamentalmente dos encontros presenciais dos grupos para o prosseguimento da recuperação. A reflexão é fruto de uma pesquisa qualitativa com base na observação participante, empreendida entre 2017 e 2018, em três grupos situados na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Ademais, foram realizadas oito entrevistas semiestruturadas com integrantes dos grupos pesquisados; destas, duas mais recentes ao episódio da pandemia da Covid-19. As entrevistas demonstraram que os grupos não só se adaptaram ao modelo de reuniões online como perceberam novas funcionalidades e potencialidades neste tipo de interação.</p> Mariana Oliveira da Fonte Copyright (c) 2024 Mariana Oliveira da Fonte http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33008 Mon, 10 Jun 2024 00:00:00 -0300 “Deixa eu ver o seu rosto, tia” https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33052 <p>Este artigo tem por objetivo refletir acerca dos dilemas éticos e questões metodológicas que permearam a minha experiência de pesquisa de campo no mestrado, uma etnografia feita de forma presencial nos tempos da pandemia da Covid-19. Os relatos aqui trazidos têm como referência a minha experiência realizando uma etnografia em uma Instituição de Acolhimento no estado da Paraíba em 2021, que teve como interlocutores crianças e adolescentes que habitavam/transitavam naquele espaço e buscava compreender como esses sujeitos vivenciaram a pandemia da Covid-19 no contexto singular do acolhimento institucional. Enquanto melhor estratégia para elucidação dos relatos, parto da presença do uso da máscara na relação de campo, enumerando as significações e as agências que este objeto foi assumindo na minha relação com os interlocutores e as situações causadas pela sua presença, assim como os dilemas éticos que este utensílio suscitou durante e após o trabalho de campo. Sendo assim, o artigo pretende discutir, a partir das reflexões trazidas, a (não) neutralidade da antropóloga, assim como questões referentes às formas de afetação que atravessaram o fazer pesquisa como a que foi feita neste período, marcado, principalmente, pelo fato de eu estar pesquisando a pandemia da Covid-19 enquanto a vivia.</p> Roberta do Nascimento Mello Copyright (c) 2024 Roberta do Nascimento Mello http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33052 Mon, 10 Jun 2024 00:00:00 -0300 “Nem se o sujeito consumir uma baguete de cloroquina vai ser o suficiente” https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33426 <p>O objetivo principal deste artigo é refletir sobre o projeto de Estado de biomedicalização na pandemia a partir de um grupo de pesquisadores que investigou a Hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19. Entrevistei 26 cientistas entre setembro de 2022 e fevereiro de 2023. Em sua maioria, os pesquisadores são formados em medicina, homens brancos com mais de 40 anos e que fizeram ensaios clínicos sobre o uso de fármacos no tratamento da Covid-19. Para os cientistas entrevistados, os medicamentos estudados já estavam em uso pelos hospitais antes de suas pesquisas, o que conferia a necessidade de realizar estudos para confirmar ou não a eficácia desses tratamentos. No entanto, para outros cientistas, a rigor, a Hidroxicloroquina não precisaria de ensaio clínico para comprovar a sua ineficácia, já que os estudos pré-clínicos denotavam que o tratamento não traria os resultados esperados de melhoras nos pacientes diagnosticados com Covid-19.</p> Ana Paula Pimentel Jacob Copyright (c) 2024 Ana Paula Pimentel Jacob http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33426 Mon, 10 Jun 2024 00:00:00 -0300 Vivendo com uma professora na pandemia https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33035 <p>O presente relato etnográfico foi escrito com base em uma pesquisa feita durante a pandemia da Covid-19, mais especificamente em 2020. O trabalho de campo foi construído junto a uma professora da rede estadual de ensino, o que possibilitou problematizar a ideia da realização de uma pesquisa etnográfica entre familiares e/ou em casa durante um contexto de isolamento social. O intuito do texto é discutir as experiências educacionais marcadas pela educação remota ou on-line durante a pandemia e os impactos na vida dos educadores no Brasil que tiveram que lidar com as mudanças que esse modelo de ensino trouxe. Dessa forma, pretende-se demonstrar a potencialidade de direcionar o olhar e as pesquisas para o cotidiano de educadoras brasileiras, o que pode abrir discussões importantes sobre contextos educacionais, seja em situações pandêmicas ou não.</p> Rafaela Rodrigues de Paula Copyright (c) 2024 Rafaela Rodrigues de Paula http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33035 Mon, 10 Jun 2024 00:00:00 -0300 Um estudo socioantropológico acerca da percepção https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33429 <p>O artigo se debruça sobre as experiências corporais da interrupção do paladar e do olfato — anosmia — provocada em pessoas acometidas pelo SARS-CoV-2, contaminadas com Covid-19. Impactando o corpo, a anosmia apareceu como um dos sintomas mais característicos da Covid-19 em sua primeira onda e foi identificada em 86% das pessoas infectadas pelo novo coronavírus. A experiência da interrupção dos sentidos afetou as sensações corporais, mas também as pessoas considerando dois aspectos: I) o fato de que a ausência desses sentidos atestava a infecção pelo novo coronavírus e consequente ameaça à própria vida; II) a incerteza sobre o retorno à normalidade. O método empregado para a produção dos dados foi subdividido em duas etapas: a primeira, na finalidade de segmentar e localizar o objeto de estudo, partiu da aplicação de um questionário online disparado através das mídias digitais e rede de profissionais da pesquisa ligados aos autores. Desta etapa, foram coletadas 35 respostas; a segunda, foi explorada a jornada narrativa, a partir de um roteiro semiestruturado, de três pessoas que vivenciaram a interrupção dos sentidos olfato e paladar. No perfil dos entrevistados são comuns as características: ser da região Nordeste, não perderam parentes próximos para a Covid-19 até o momento da entrevista e possuem nível de escolaridade, pós-graduação. O choque aparece como categoria observada em quatro momentos de impacto com o novo coronavírus: I) o choque da informação, midiático; II) do contágio; III) da interrupção; IV) do retorno.</p> Rodrigo Ferreira, Lays Lopes Copyright (c) 2024 Rodrigo Ferreira, Lays Lopes http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/33429 Mon, 10 Jun 2024 00:00:00 -0300 Antropologia da Saúde e a Covid-19 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/35899 Louise Caroline Gomes Branco Copyright (c) 2024 Louise Caroline Gomes Branco http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://periodicos.ufrn.br/equatorial/article/view/35899 Fri, 31 May 2024 00:00:00 -0300