TY - JOUR AU - Neu, Aline Prade AU - da Silva, Ana Maria Toniolo AU - Busanello-Stella, Angela Ruviaro AU - Mezzomo, Carolina Lisbôa AU - Blanco-Dutra, Ana Paula PY - 2011/09/22 Y2 - 2024/03/28 TI - INFLUÊNCIA DO TEMPO DA AMAMENTAÇÃO NATURAL NAS FUNÇÕES DE MASTIGAÇÃO E RESPIRAÇÃO JF - Revista Extensão & Sociedade JA - Rev. E&S VL - 2 IS - 3 SE - Artigos DO - UR - https://periodicos.ufrn.br/extensaoesociedade/article/view/1181 SP - AB - <div>Introduçáo: A amamentaçáo natural influencia na maturaçáo das estruturas orofaciais, possibilitando adequadas condições da criança exercer funções do sistema estomatogn&aacute;tico como a mastigaçáo. Além disso, a amamentaçáo natural tem influência positiva no modo respiratório, favorecendo a instalaçáo da respiraçáo nasal, evitando a ocorrência de alergias respiratórias. Objetivo: Verificar os efeitos do tempo da amamentaçáo natural no desempenho das funções de mastigaçáo e respiraçáo, de crianças de Escolas Públicas do município de Agudo/RS. Metodologia: Foram entrevistados os respons&aacute;veis por 66 crianças, com idades entre cinco e oito anos, estudantes da Rede Pública de Ensino do município de Agudo/RS, que assentiram a participaçáo no estudo. Excluíram-se as crianças que apresentavam sinais evidentes de comprometimento neurológico, cognitivo ou emocional grave; as que apresentavam perda da guia incisal; perda auditiva, além daquelas cujos respons&aacute;veis náo souberam responder as questões. Ao final, incluíram-se todas as crianças, sendo realizados questionamentos aos pais sobre o tempo da amamentaçáo natural, além de uma investigaçáo sobre o modo respiratório. Foi realizada avaliaçáo clínica da mastigaçáo, levando em consideraçáo as características de normalidade e atipia. As respostas foram tabeladas e analisadas descritivamente. Resultados: Das 66 crianças, 9 (13,6%) náo receberam amamentaçáo natural; 44 (66,7%) receberam até 2 anos e 13 (19,7%) por mais de 2 anos. Do total da amostra, 27 (41,0%) eram respiradores nasais e 39 (59,0%) respiradores orais. Das 66 crianças, constatou-se que 30 (45,5%) tinham padráo mastigatório normal e 36 (54,55%) padráo mastigatório alterado. Sendo assim, das 9 crianças que náo receberam amamentaçáo natural, 7 (77,7%) eram respiradoras orais e 5 (55,5%) tinham padráo mastigatório alterado. Das 44 crianças que foram amamentadas até 2 anos, 24 (54,5%) eram respiradoras orais e 24 (54,5%)tinham mastigaçáo alterada. Das 13 crianças que receberam amamentaçáo natural por mais de 2 anos, 8 (61,5%) eram respiradoras orais e 7 (53,8%)tinham mastigaçáo alterada. Conclusáo: Pode-se observar que nos três grupos, independente do tempo de aleitamento natural, houve predomínio de modo respiratório oral e do padráo mastigatório alterado. Desse modo, estes dados sugerem que aspectos respiratórios e mastigatórios náo sáo definidos somente pelo tempo em que a criança recebe aleitamento natural.</div><div><br /></div><div>Palavras-Chave: Amamentaçáo; Criança; Mastigaçáo; Respiraçáo</div> ER -