TY - JOUR AU - Brito, Higor AU - Souza, Renne AU - Abreu, Walber PY - 2021/06/10 Y2 - 2024/03/29 TI - Análise de iconicidade das variantes do termo coronavírus em língua brasileira de sinais – LIBRAS JF - Revista do GELNE JA - Rev. do GELNE VL - 23 IS - 2 SE - Artigos DO - 10.21680/1517-7874.2021v23n2ID23978 UR - https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/23978 SP - 5-16 AB - <p>Atualmente, por conta dos avanços da COVID-19 pelo mundo surgiu a necessidade de as pessoas<br>consumirem mais informações e se comunicarem de maneira remota. Além disso, houve a<br>necessidade da criação de um léxico técnico pelos sinalizantes de línguas de sinais para suprir as<br>necessidades de comunicação nesse novo cenário. Dessa forma, o presente artigo visa analisar a<br>formação icônica dos sinais referentes ao termo “coronavírus” na Língua Brasileira de Sinais –<br>Libras, nos níveis fonológico e morfológico, através de análises dos aspectos estruturais dos sinais<br>e da descrição desse léxico sob a luz do modelo proposto por Taub (2004). A presente pesquisa se<br>situa no nível exploratório e se caracteriza como do tipo pesquisa básica. Foram selecionados 3<br>vídeos de redes sociais que apresentavam, cada um, uma variante do sinal de CORONAVÍRUS,<br>essas variantes foram analisadas qualitativamente. Como resultados, temos que (i) o processo de<br>criação desses sinais revela motivações relacionadas a origem da doença, a estrutura do vírus e ao<br>contágio e sintomas da doença e; (ii) a estrutura fonológica das variantes revela o importante papel<br>da configuração de mão e do movimento na constituição dos sinais. Com isso, concluímos que em<br>léxicos emergentes a iconicidade tem um papel fundamental na constituição dos termos, esse fator<br>não rebaixa as línguas de sinais ao status de línguas não naturais, mas sim, demonstra uma<br>peculiaridade dessas línguas, que é a iconicidade. Mostrando assim, a riqueza das línguas de<br>modalidade visual-gestual.</p> ER -