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Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRNpt-BRRevista do GELNE2236-0883<p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/" rel="license"><img src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/3.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons"></a><br>Este trabalho foi licenciado com uma Licença <a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/" rel="license">Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada</a>.</p>As construções de sentido sobre o Golpe de 64: os discursos produzidos durante a sabatina de Bolsonaro no JN em 2018
https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/35328
<p>Este artigo trata do discurso jornalístico e seu funcionamento nas construções de sentido em torno do Golpe Civil Militar de 1964 durante a sabatina do então candidato à presidência Jair Bolsonaro, no primeiro turno das eleições de 2018, no principal telejornal da Rede Globo, o Jornal Nacional. Por meio da Análise do Discurso, que relaciona as contradições e princípios da língua, do sujeito e da história, mobilizamos algumas das categorias formuladas por Pêcheux (1995) e trabalhadas por Orlandi (2000) e Florêncio, et. all (2009). Quanto ao discurso jornalístico, nos guiamos pelos trabalhos de Dela Silva (2008), Moreira (2019), Mariani (1996). Com isso, buscamos compreender como o acontecimento político, as eleições de 2018, se inscreve na história como acontecimento discursivo no momento em que o candidato traz à tona o apoio da emissora ao Golpe de 64, fazendo com que a Rede Globo se explique pela segunda vez na história.</p>Lysanne de Oliveira FerroBelmira Rita da Costa Magalhães
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2024-07-182024-07-18262e35328e3532810.21680/1517-7874.2024v26n2ID35328O julgamento do inelegível: uma análise dialógica de comentários online em posts da página Sensacionalista
https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/36312
<p>Neste trabalho, objetivamos analisar as relações dialógicas e os posicionamentos axiológicos expressos em comentários <em>online</em> de <em>posts</em> da página <em>Sensacionalista </em>sobre o julgamento de inelegibilidade do ex-presidente da república brasileira, Jair M. Bolsonaro. Temos como ancoragem teórica central as ideias de Bakhtin (2011; 2016) sobre linguagem, gênero discursivo e relações dialógicas, de Volóchinov (2017; 2019) sobre posicionamentos axiológicos, bem como os estudos que versam sobre comentários, tais como Recuero (2012), Alves Filho e Santos (2013), Bertucci e Nunes (2017). Metodologicamente, a pesquisa adota uma abordagem qualitativa, de natureza descritiva e interpretativa dos dados. O <em>corpus </em>é constituído por 461 comentários, dos quais 10 ilustram o nosso empreendimento investigativo, selecionados de dois <em>posts</em> da página <em>Sensacionalista</em>, no Instagram, sobre o julgamento de inelegibilidade de Bolsonaro. A análise aponta que os comentários refletem a polarização ideológica existente no país, com os internautas defendendo suas convicções e confrontando seus adversários, muito empenhados em reproduzir os posicionamentos que acreditam ser verdadeiros. Os resultados indicam, portanto, que o espaço de publicação dos comentários <em>online</em> costuma configurar-se em um ambiente de relações dialógicas propício ao confronto de posições axiológicas e de diferentes perspectivas de sentidos.</p>Nara Karolina de Oliveira SilvaZailton Pinheiro GuerraRosângela Alves dos Santos BernardinoJosé Cezinaldo Rocha Bessa
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2024-07-252024-07-25262e36312e3631210.21680/1517-7874.2024v26n2ID36312Uma descrição alucicrazy do estado da arte dos blends do português brasileiro
https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/36316
<p>Este texto aborda sobre o processo do <em>blend</em> com foco específico no português brasileiro, propondo uma discussão sobre o estado da arte deste tipo de formação de palavra. Este fenômeno é um processo caracterizado pela mescla de duas bases, como em <em>namorido</em> (<em>namorado</em> + <em>marido</em>). A pesquisa sobre <em>blends</em> possui uma história extensa, com vários linguistas e estudiosos contribuindo para sua compreensão. Diante disso, este artigo oferece uma visão geral da evolução de pesquisas relacionadas a este fenômeno, com destaque para o contexto do português brasileiro. Além disso, examina exemplos relevantes de <em>blends</em> nessa língua e discute sua utilização, além de quaisquer peculiaridades em comparação com outras línguas naturais. O objetivo é, portanto, apresentar conceitos e características dos <em>blends</em>, explorando, especificamente, os aspectos semânticos e fonológicos envolvidos no processo e discutindo se é concatenativo ou não concatenativo. Dada às diferentes maneiras para as formações de <em>blends</em> – compartilhando material fonológico, ou não –, é analisado, também, as tipologias adotadas por alguns linguistas para os distintos padrões de palavras formadas por esse processo.</p>Emerson Viana BragaVera Pacheco
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2024-08-152024-08-15262e36316e3631610.21680/1517-7874.2024v26n2ID36316Dinâmicas de interação na série Friends: um diálogo pragmático entre atos de ameaça à face e humor
https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/36313
<p>Este artigo, de natureza qualitativo-interpretativista, tem por objetivo observar, identificar e descrever a manifestação dos atos de ameaça à face (AAFs) num episódio da série de comédia <em>Friends </em>(1994), além de analisar a relação dos AAFs reportados com o humor nos enunciados ameaçadores. Para isso, a teoria de Goffman (1967) sobre face, bem como a de Brown e Levinson (1987), no que diz respeito aos atos de ameaça à face, foram empregadas. Portanto, procurou-se investigar: (i) quais atos de ameaça à face podem ser identificados no episódio sob análise; (ii) como o humor se relaciona aos atos de ameaça à face presentes, e (iii) de que forma os interlocutores reagem aos atos de ameaça à face. Os dados analisados seguem o viés metodológico da Análise Temática (Braun, Clarke, 2006) em que padrões foram identificados nos AAFs registrados e, após, alocados em conjuntos similares, o que permitiu a quantificação destes. Foram reportados um total de 29 AAFs, sendo o mais frequente relacionado à ridicularização do receptor da mensagem, o que constrói o humor que a série pretende causar. Pode-se afirmar, além disso, que a maioria dos AAFs não despertaram reação negativa nos interlocutores, provavelmente por causa da íntima relação dos interactantes e, consequentemente, da ausência de hierarquia entre estes.</p>Ricardo Piccolo AbelHanna Kivistö de Souza
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2024-08-152024-08-15262e36313e3631310.21680/1517-7874.2024v26n2ID36313Seleção lexical como objeto de ensino em videoaulas de língua portuguesa
https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/35596
<p>O presente estudo objetivou investigar o tratamento pedagógico dado à seleção lexical em videoaulas para o ensino de língua portuguesa. Direcionamos nossa atenção nas práticas de produção de videoaulas, com foco na seleção vocabular, uma vez que estas assumiram um papel de destaque no cenário pedagógico de nosso país, principalmente em virtude da reorganização metodológica que o ensino experienciou, considerando a pandemia do Covid-19. Assim sendo, nossa pesquisa pode ser caracterizada como documental, aplicada e de finalidade interpretativo-descritiva. O percurso metodológico desenvolvido iniciou pela catalogação de cinco videoaulas, distribuídas em quatro canais educativos <em>on-line</em>, dois em plataforma própria e dois na plataforma YouTube, e, posteriormente, sua interpretação. Para a análise dos conteúdos, pautamo-nos nas contribuições teóricas de Neves (2020), Antunes (2012), Bezerra e Reinaldo (2020), Rocha (2008) e Freire (2015). Por fim, diante dos resultados obtidos, constatamos o trabalho da seleção lexical com os critérios de adequação ao tema, propósito, leitor/ouvinte, gênero textual e contexto. Esses objetos se organizam no eixo de ensino do léxico voltado para o funcionamento textual-interativo dos itens lexicais. Com relação às perspectivas de análise linguística, verificamos que a maior parte das ocorrências estão alinhadas às tendências inovadora e conciliadora.</p>Herbertt NevesBeatriz Farias Almeida
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2024-08-152024-08-15262e35596e3559610.21680/1517-7874.2024v26n2ID35596Amefricanidade em Catacumbas de Sol, de Élie Stephenson
https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/35479
<p>Este artigo examina a obra <em>Catacumbas de Sol</em> ([1979] 2022) do guianense Élie Stephenson, destacando como o poeta constrói e expressa a identidade cultural da Guiana Francesa bem como estabelece diálogos identitários interamericanos em sua poesia. Considerando o contexto sociopolítico e cultural do território, o estudo analisa como Stephenson utiliza elementos linguísticos, temáticos e simbólicos para retratar as experiências, as lutas e as aspirações do povo guianense. O artigo investiga como sua poesia aborda questões como a herança africana, a diversidade étnica, as violências da colonização e os desafios da independência, além da busca por uma identidade nacional cujos atravessamentos coloniais reportam a metrópole como modelo identitário. Por meio de uma análise crítica de poemas selecionados com base nos referenciais teóricos de Lélia Gonzalez (1988) sobre amefricanidade, de Stuart Hall (2003, 2006) sobre identidade e de Dennys Silva-Reis (2021) sobre identidade e literatura da/na Guiana Francesa, este estudo busca compreender o papel da poesia de Stephenson na celebração da identidade guianense.</p>Liliam Ramos da SilvaMaikele de Farias Azevedo
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2024-09-032024-09-03262e35479e3547910.21680/1517-7874.2024v26n2ID35479“Por que os alunos não aprendem o que os professores ensinam?”: retomando a questão de Allwright no contexto de aprendizagem de uma linguacultura-alvo
https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/35068
<p>Neste artigo, retomamos a questão apresentada por Allwright (1984a) – “Por que os alunos não aprendem o que os professores ensinam”, que coloca em evidência a disparidade entre o que é ensinado pelo docente e o que é pretensamente aprendido pelo estudante, buscando acrescentar nova perspectiva e possibilidade de interpretação das dificuldades inerentes à relação ensino-aprendizagem. Para tal, adotamos como aporte teórico Schumann e Schumann (1977); Allwright (1984a; 1984b); Ellis (1995); Larsen-Freeman (2000); Allwright e Pompeu (2003); Bell (2003); Prabhu, Castelo Branco e Claus (2003); Lightbown e Spada (2006); Krashen (2009); Franco e Almeida Filho (2015); e Almeida Filho (2018a; 2018b), dentre outros. Como resultado preliminar, prevemos que os alunos de línguas não aprendem o que os professores ensinam por conta de dificuldades na conceituação, gestão e mediação de oportunidades de interação verdadeiramente promotoras da aprendizagem.</p>Marcelo da Silva AmorimRicardo Alexandre Peixoto Barbosa
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2024-09-182024-09-18262e35068e3506810.21680/1517-7874.2024v26n2ID35068“O fardo da língua inglesa”: uma análise do discurso salvacionista da Embaixada dos EUA à luz do sistema de avaliatividade
https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/35823
<p>O objetivo precípuo deste estudo é gerar entendimentos sobre o discurso salvacionista em torno da língua inglesa produzido pela Embaixada brasileira dos EUA em sua conta do Instagram. Partindo de uma perspectiva que aproxima o salvacionismo discursivo da prática imperialista, a fundamentação teórica do presente estudo possui três pilares estruturantes: uma discussão em torno das noções clássicas e contemporâneas de imperialismo (LÊNIN, 2008), uma reflexão sobre o conceito de salvacionismo (VAUGEOIS, 2007) e uma revisão histórica da trajetória imperialista dos EUA (HOPKINS, 2018). Os dados selecionados são examinados com o apoio do ferramental analítico do Sistema de Avaliatividade (MARTIN; WHITE, 2005), braço sobressalente da Linguística Sistêmico-Funcional (HALLIDAY, 1994), que categoriza e mapeia os expedientes avaliativos ofertados pela linguagem. As análises realizadas iluminam os recursos e estratégias retóricas empregados no processo de construção discursiva do salvacionismo imperialista em torno da língua inglesa, evidenciando o papel de proa desempenhado pelos elementos valorativos nesse empreendimento.</p>Diego Abreu
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2024-09-252024-09-25262e35823e3582310.21680/1517-7874.2024v26n2ID35823Revisitando Variações Enigma sob o prisma da semiótica francesa: da tematização do primeiro amor à subversão do sagrado
https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/36413
<p>Este artigo tem por objetivo apresentar alguns resultados de uma pesquisa que investigou discursos sobre sexualidade entre indivíduos <em>same-sex-attraction </em>(Sutton, 2015) na obra <em>Variações Enigma</em>, de André Aciman (2018). Para tanto, a pesquisa baseia-se no quadro teórico-metodológico proposto pela semiótica discursiva de linha francesa<u>,</u> ou semiótica greimasiana (Greimas, 1973; Greimas e Courtés, 1994; Bertrand, 2003), e seus desdobramentos no Brasil (Barros, 2002, 2008; Fiorin, 2008, 2009), circunvizinhados por alguns conceitos desenvolvidos no quadro da Análise materialista do discurso (Pêcheux, 1995, 2008) e pelas questões sobre sexualidade desenvolvidas por Foucault (2007) e por Freud (1996). Metodologicamente, este estudo, ao considerar a obra de Aciman como um discurso, uma vez que o discurso é uma das unidades de análise da teoria semiótica greimasiana, mapeou os procedimentos de disseminação dos temas e das figuras na obra e seus respectivos percursos temáticos e figurativos relativos a questões de sexualidade no período da infância do narrador, de forma a verificar como esses componentes da semântica discursiva, nível por excelência da manifestação da ideologia, reproduzem no texto os imaginários sociais. Além disso, por meio da análise das categorias de pessoa, tempo e espaço, analisaram-se os mecanismos e as estratégias de construção de efeitos de sentido propostos pelo autor em relação às projeções da enunciação. Os resultados, em um primeiro momento, indicaram que a concretização das relações de desejo e sexualidade se perfaz entre atores discursivos recipientes de um investimento figurativo parecidos entre si, isto é, ama-se aquele que é semelhante. Em um segundo momento, esses resultados permitiram avançar nossa interpretação da obra de Aciman, revelando como o percurso temático do primeiro amor teve como alicerce um percurso de subversão do sagrado, representado principalmente pela figura da capela normanda. Dessa análise semiótica, entendemos que a sexualidade encontrou sua concretude temático-figurativa na intersecção entre a busca por um objeto amoroso semelhante e a subversão simbólica do sagrado.</p>Ricardo BibianoLuciano Magnoni Tocaia
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2024-09-272024-09-27262e36413e3641310.21680/1517-7874.2024v26n2ID36413A categorização referencial como recurso de impolidez no Twitter/X
https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/36464
<p>Neste trabalho, propomos um estudo do papel da categorização referencial como um recurso de que os usuários do Twitter/X se valem para exercitarem impolidez linguística. Na perspectiva que adotamos, entendemos a referenciação, tal como definida no âmbito da Linguística textual, como um processo sociocognitivo em que os recursos verbais surgem como os responsáveis pela coconstrução de versões públicas do mundo, versões que, de forma reflexiva, podem ser objeto de disputa, acordos e ajustes pelos próprios interlocutores. Especificamente, centramo-nos na descrição e na análise de insultos e/ou de xingamentos que ocuparam a posição temática em um <em>corpus</em> formado por 300 <em>tweets</em> utilizados para atacar figuras do cenário político. Esses insultos foram dirigidos a líderes políticos e/ou a seus aliados, e publicados em postagens que comentavam o debate eleitoral do segundo turno das eleições brasileiras, ocorrido em 28 de outubro de 2022, e transmitido pela TV Globo. Como resultado, foi possível reunir em quatro categorias principais as expressões por meio das quais nos <em>tweets</em> os autores categorizam figuras políticas: A) epítetos relacionados a personagens históricos ou da grande mídia; B) cunhagem de termos inovadores; C) insultos atacando a honestidade e/ou a moral do candidato ou de apoiadores; D) insultos atacando o equilíbrio psicológico do candidato no debate.</p>Ana Larissa Adorno Marciotto OliveiraGustavo Ximenes CunhaMonique Vieira Miranda
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2024-10-152024-10-15262e36464e3646410.21680/1517-7874.2024v26n2ID36464A centralidade da água em La Femme cent couleurs, de Lorrie Jean-Louis
https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/36396
<p>Em <em>La Femme cent couleurs </em>(2020), sua primeira antologia de poemas, Lorrie Jean-Louis constrói versos que, ao mesmo tempo em que produzem imagens delicadas, expressam fraturas advindas da exploração colonial. Sua escrita acessa as dores causadas pela colonialidade em curso no mundo contemporâneo, cuja segregação racial transforma pessoas negras em sujeitos de identidades fragmentadas e em permanente sentimento de perda. Relacionada a essas questões, encontra-se uma voz poética marcada pelas instabilidades de ser mulher numa sociedade profundamente cindida pelas desigualdades e violências de gênero. Nesta análise, pretende-se expor como essas temáticas são construídas através das figurações da água, que se constituem um tropo poético central e reatualizado ao longo de todo o livro.</p>Danielle Grace Rego de Almeida
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2024-11-072024-11-07262e36396e3639610.21680/1517-7874.2024v26n2ID36396O uso do olhar na Língua Brasileira de Sinais
https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/35540
<p>Cada vez mais os linguistas têm se interessado em analisar os marcadores não manuais nas línguas de sinais, para que tenhamos uma melhor compreensão dessas línguas. Esses articuladores são muito difíceis de analisar, visto que os nossos membros e órgãos de sentido se movimentam naturalmente por necessidades biológicas. O olhar possui diversos direcionamentos e padrões de uso. Na língua brasileira de sinais utilizamos o olhar também de forma gramatical. Esse artigo visa analisar como o olhar está envolvido no uso da Libras. Trata-se de uma pesquisa descritiva em que se utilizou o <em>corpus</em> de Libras da UFSC, o qual contém entrevistas sinalizadas por surdos de referência no Brasil. Constata-se que o olhar pode coocorrer a um apontamento manual, a um substantivo, a um verbo, a um classificador e seu movimento.</p>Valdemar Barbosa Lima JúniorElidéa Lúcia Almeida Bernardino
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2024-11-142024-11-14262e35540e3554010.21680/1517-7874.2024v26n2ID35540O conhecimento de professores de 4º e 5º ano do ensino fundamental sobre ensino de inferências
https://periodicos.ufrn.br/gelne/article/view/36339
<p>É tarefa da escola formar leitores capazes de construírem sentido para o que leem, fazendo uso de seus conhecimentos prévios sobre a língua e o mundo, o que coloca as inferências como uma das habilidades necessárias à produção de sentido. Se o ensino de compreensão leitora precisa ser aquele em que o leitor tem suas habilidades desenvolvidas, é pertinente falar em ensino de inferências. Assim, o objetivo deste estudo é analisar e descrever o conhecimento de professores de 4º e 5º ano do ensino fundamental sobre o ensino de inferências. Participaram do presente estudo 67 professores que atuam ou já atuaram no 4º e/ou 5º ano em escolas do Rio de Janeiro. Esses professores responderam a um formulário eletrônico contendo os instrumentos: (1) Questionário de Perguntas Inferenciais e Não Inferenciais; (2) Escala de Estratégias para Ensino de Inferências (EEEI); (3) Questionário de Perfil dos Docentes. Os dados receberam um tratamento quantitativo e foram analisados segundo a distribuição de frequências atribuídas aos instrumentos (1) e (2). Os resultados indicam que, embora os professores demonstrem conhecimento sobre inferências de coerência global, há lacunas no que se refere ao domínio de inferências de coesão local. Os dados de frequência dos itens que compõem a EEEI sinalizam que a maioria dos professores reconhece a relevância (> 50%) de estratégias que contribuem para o ensino de inferências. Observou-se, contudo, uma inadequação no conhecimento ao ser atribuída relevância às estratégias que são entraves para o desenvolvimento de inferências. Além disso, entre as estratégias para o ensino de inferências, os professores parecem entender que as mais adequadas são a elaboração de hipóteses sobre o texto a ser lido e a releitura.</p>Cláudia Santos da SilvaSilvia Brilhante Guimarães
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2024-11-272024-11-27262e36339e3633910.21680/1517-7874.2024v26n2ID36339