Manzuá: Revista de Pesquisa em Artes Cênicas
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<p> A revista Manzuá é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGARC) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Objetiva divulgar pesquisas que colaboram na discussão sobre Teatro, Dança, Performance, Corpo, Estéticas, Poéticas, Produções, Cultura Popular, Tecnologias, Crítica e Pedagogia das Artes Cênicas. Recebe e publica em fluxo contínuo, por meio de avaliação ad hoc, artigos originais produzidos por pesquisadores, dossiês, projetos poéticos individuais ou coletivos, além de resenhas, entrevistas e críticas da cena contemporânea.</p> <p> </p>Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRNpt-BRManzuá: Revista de Pesquisa em Artes Cênicas2595-4024<p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <p>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p> <p>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p> <p>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).</p>RITOS AFROBRASILEIROS, CORPO E ANCESTRALIDADE
https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/37619
<p><em>Influxos Artaudianos</em> é um laboratório de investigação para as artes da cena sobre qualidades da presença e materialidades da energia, ministrado e desenvolvido pela atriz, escritora e arteterapeuta junguiana Adriana Rolin com base na sua pesquisa de doutoramento (IA/UERJ/CAPES) que põe em cruzo: os escritos metafóricos de Antonin Artaud, as técnicas do Ateliê de Pesquisa do Ator (APA) em coordenação pedagógica de Carlos Simioni e Stephane Brodt, com os estudos do imaginário em Carl Gustav Jung e com a Mitologia Yorubá, a partir das sabenças do terreiro Ilê Asè Ogum Alakorô. O recorte artigo recai especificamente sobre a prática cênico-pedagógica <em>Influxos Artaudianos</em> com seus catorze preceitos cênicos e o aprofundamento na voz energética e nos estados-corpóreos-vocais.</p>Adriana Rolin Lopes Oliveira Ribeiro
Copyright (c) 2024 Adriana Rolin Lopes Oliveira Ribeiro
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2024-12-242024-12-247272510.21680/2595-4024.2024v7n2ID37619A RITUALIDADE AGBARA ARA: CONFLUÊNCIAS PERFORMÁTICAS DA YÁ ARTISTA NA CENA
https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/37822
<p>O presente artigo reflete sobre as conexões realizadas em forma de ritual através da Poética <em>Agbara Ara,</em> para um maior aprofundamento artístico na cena. A partir de vivencias ancestrais e suas “confluências” (SANTOS, p.14) corpo mulher preta, a autora reflete sobre a necessidade de retomar caminhos ancestrais para a construção de novas epstemologias negro referenciadas nas artes, através de práticas ancestrais ritualizadas nos terreiros de matriz “Afropindorâmica” (criado pelo Quilombola Antônio Bispo dos Santos). Dentro desta concepção será apresentado as influencias das energias dos Orixás e Encantados nos processos de envolvimento dos corpos vivos e protagonistas na cena.</p>Agrinez Melo
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2024-12-242024-12-2472264210.21680/2595-4024.2024v7n2ID37822RAÍZES
https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/37812
<p><strong>RESUMO </strong></p> <p>Este artigo busca analisar o processo de criação do vídeo performance Raízes realizado na disciplina de Práticas Espetaculares da Cultura Brasileira, do Curso de Licenciatura em Teatro, UFMA. O trabalho tem como objetivo refletir como as experiências pessoais e acadêmicas possibilitaram o processo criativo do vídeo performance à luz da corporeidade negra presente no Tambor de Crioula. Ao analisar e identificar os elementos cênico-sagrados dessa manifestação que se fizeram presentes na pesquisa-criação e que influenciaram na composição da obra, este estudo aponta as confluências entre o Tambor de Crioula e a Performance Negra.</p> <p><strong>Palavras-Chave: </strong>Tambor de Crioula; Corporeidade Negra; Processo de Criação; Diáspora Negra; Redefinição Identitária</p>DANIARA BEZERRA BOAESGISELE SOARES DE VASCONCELOS
Copyright (c) 2024 Gisele Vasconcelos, Boaes
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2024-12-242024-12-2472436310.21680/2595-4024.2024v7n2ID37812GIRA CÊNICA
https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/37666
<p>O artigo revelou o processo pedagógico da Cia Teatro Documentário, em metodologia de pesquisação, a partir da encenação construída numa encruzilhada, no centro de São Paulo, cuja pedagogia pautada em Exú foi o cerne. E, de como os artistas documentaristas se posicionaram esteticamente contra o projeto de neocolonização presente no capitalismo enquanto invocam, por meio de uma gira cênica a presença de outras versões da vida de um bandido chamado Mineirinho, eternizado em um documento de Clarice Lispector no século XX. Se conclui pelo conceito de inacabamento presente em Exú, e ao mesmo tempo, na prática teatral contemporânea, a não separação dos modos de produção e das práticas artísticas.</p>GUSTAVO Idelbrando Curado
Copyright (c) 2024 GUSTAVO Idelbrando Curado
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2024-12-242024-12-2472648510.21680/2595-4024.2024v7n2ID37666(AUTO)BIOGRAFIA EM CENA E PROCESSO CRIATIVO:NARRATIVAS DO CONGADO MINEIRO
https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/37591
<p>Este texto tem como objetivo apresentar e refletir sobre o processo de criação da obra “Raiz D’água”. Percebo meu corpo, enquanto instrumento artístico que nasceu e foi acolhido pelas festas populares dos Congados mineiros- corpo em diálogo com saberes, afetos, memórias e ancestralidade - na busca por atingir um processo de criação que ruma a horizontes mais íntegros com a cultura afromineira. O congado e toda a sua ancestralidade, revela elementos simbólicos, gestuais, sonoros, que provocam a experimentar cenicamente. São referências práticas deste texto a vivência no Congado e Moçambique de Ibertioga/ MG e os saberes transmitidos oralmente através de familiares e referências como Inaicyra Falcão Santos (2009), Leda Maria Martins (1997; 2002), Juliana Mota (2012; 2020), Jarbas Siqueira Ramos (2017, 2019).</p>Iasmim Alice Silva
Copyright (c) 2024 Iasmim Alice da Silva
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2024-12-242024-12-2472869910.21680/2595-4024.2024v7n2ID37591PROCESSO DE (RE)CRIAÇÃO ENTRE A VENTANIA DA BIPOLARIDADE E A BRISA DO BUDISMO
https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/37837
<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo tem como objetivo descrever um processo criativo de um ator que vive com o Transtorno Afetivo Bipolar, tendo como referência a autobiografia de Kay Redfield Jamison (1996), psicóloga clínica que também vive com o TAB, e investigando como o sua própria vida como pessoa com bipolaridade cria interferências em seu modo de criar artisticamente, do mesmo modo como a sua prática artística interfere em seu cotidiano. Guiado metodologicamente pela Prática como Pesquisa, estudada profundamente por Ciane Fernandes (2015), o pesquisador segue sua intuição e trilha um caminho de autodescoberta, na qual os estudos da performance como transformação do sujeito, explanadas por Cassiano Sydow Quilici (2015), o levam a uma experiência com a paz interior do budismo, explicado por Lama Samten (2001). A pesquisa pousa na sabedoria de que para se transformar o mundo deve-se transformar primeiro a si mesmo.</span></p>Janyelson Firmino Fernandes Barbosa
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2024-12-242024-12-247210011910.21680/2595-4024.2024v7n2ID37837ENTRE O RITUAL E A CENA
https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/37817
<p>Este texto é parte de uma reflexão sobre as relações entre o ritual e a cena a partir da metáfora corpo-encruzilhada. Para tanto, busco produzir uma argumentação acerca de três elementos que atravessam o corpo no ritual e na cena: o repertório, a performatividade e a espetacularidade, propondo que essa reflexão seja capaz de sinalizar caminhos para pensarmos a relação ética, estética, política e epistêmica dos corpos-encruzilhadas nos rituais ou na cena.</p> <p><strong>Palavras-Chaves:</strong> Ritual, Cena, Corpo-Encruzilhada.</p>Jarbas Siqueira Ramos
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2024-12-242024-12-247212013610.21680/2595-4024.2024v7n2ID37817ENTRE CANDOMBLÉ, COTIDIANO E TEATRO
https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/37826
<p>Este artigo busca explorar a relação entre Candomblé, Aparição e Teatro Ritual. Para tanto, compartilha os fundamentos do processo criativo da Inddiegente - figura elaborada a partir de experiências pessoais e espirituais. Dessa maneira, o Candomblé, religião afro-brasileira; o Jogo Ritual, metodologia de criação proposta por Robson Haderschpek; e o conceito de Aparição, de Lhola Amira, compõem uma noção de espiritualidade cuja base fundamenta a existência da Inddiegente como presença cênica e espiritual, que tanto desafia as fronteiras, convencionalmente, estabelecidas, entre sagrado-profano, como expõe as feridas históricas dos corpos negros. Metodologicamente, utiliza-se a abordagem da autoetnografia no tratamento das narrativas pessoais e na análise crítica dos contextos socioculturais.</p>Judson AndradeVictor Hugo Neves de Oliveira
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2024-12-242024-12-247213715610.21680/2595-4024.2024v7n2ID37826TEATROS FEMINISTAS
https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/37791
<p>Estes escritos têm por escopo situar o contexto plural que configura o teatro feminista contemporaneamente, assim como apresentar um breve cenário das estratégias de alguns grupos cênico-feministas latinos, no que tange às agendas políticas e seus <em>modos-rituais</em> de criação e linguagem, no intento da gestão da vida e da luta para reparação dos privilégios de gênero alocados nos modelos hegemônicos de masculinidades.</p>Luciana de Fátima Rocha Pereira de Lyra
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2024-12-242024-12-247215717210.21680/2595-4024.2024v7n2ID37791ISTO NÃO É UM RITUAL
https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/37678
<p>O presente artigo discute os recursos de representação do feminino na obra de Eurípides (c. 484 - 406 a.C.) a partir da crítica teatral encontrada na comédia <em>Tesmoforiantes </em>(c. 411 a.C.), de Aristófanes (c. 446 – 386 a.C.). Na peça há a encenação de um ritual religioso realizado por mulheres na cidade de Atenas, durante o período Clássico. Como um fractal, Aristófanes desenvolve sucessivos desdobramentos a respeito da encenação dentro da encenação. Esta investigação se trata de uma pesquisa bibliográfica que tem como objetivo identificar o papel da música enquanto elemento mimético para o constructo do feminino na obra euripideana.</p>Luciano Heidrich Bisol
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2024-12-242024-12-247217319210.21680/2595-4024.2024v7n2ID37678ESPAÇO EM TRANSE
https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/37840
<p>A relação do espaço e da espacialidade na composição do objeto artístico foi importante foco dos debates da filosofia da arte e da estética durante o século XX. O presente artigo, se ancora no conceito de <em>Stimmung</em> de Gumbrecht para refletir sobre a recepção a partir da especialidade em sua dimensão material, escapando de uma fruição primordialmente analítica, crítica e distanciada, empregando, por vezes, o recorte da ambiência e em outros momentos, a atmosfera como conceitos fundamentais. Em seguida, com o intuito de ampliar o debate a partir das epistemologias de terreiro, propõe-se a noção de um espaço em estado de transe, composto por invisibilidades que se configuram como agentes ativos possuidores do condão de alterar os corpos a partir de seu desejo, de sua ética e historicidade e por esses corpos, alterar o mundo. A conclusão aponta a atmosfera como tessitura da teatralidade, alternado o papel do sujeito observador como seu agente para seu paciente, ou seja, para aquele que sofre o efeito. Ademais, aponta um questionamento: seria possível falar de um espaço em transe indiferente à presença de corpos humanos?</p>Saulo Vinícius Almeida
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2024-12-242024-12-247219321310.21680/2595-4024.2024v7n2ID37840TEATRO, EDUCAÇÃO E BEM VIVER
https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/36837
<p><br><strong><br></strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">Esta pesquisa propõe pensar um traçado de pistas que poderá ser utilizado em contextos formais e informais de educação no intuito de apre(e)nder novas formas relacionais - de organização social, corporal e de práticas políticas – que abarquem um estilo de vida sustentável, inspiradas nos ideais do </span><em><span style="font-weight: 400;">Bem Viver</span></em><span style="font-weight: 400;"> de Alberto Acosta (2019). A construção desse pensamento partirá de práticas corporais fundadas no </span><em><span style="font-weight: 400;">Teatro Ritual </span></em><span style="font-weight: 400;">(HADERCHPECK, 2020), na </span><em><span style="font-weight: 400;">Poética dos Elementos</span></em><span style="font-weight: 400;"> (HADERCHPECK, 2016) e nas proposições do </span><em><span style="font-weight: 400;">Bem Viver, </span></em><span style="font-weight: 400;">pretendendo-se, assim, instigar o imaginário de alunos e alunas quanto a possíveis caminhos de aprendizagem do sentir, estar, viver em harmonia e equilíbrio consigo mesmo, entre si e o outro, e entre homem e natureza. Para a realização desse trabalho, foi feito um levantamento bibliográfico de pesquisas no campo do meio ambiente e sustentabilidade, assim como de trabalhos que aplicaram o teatro ritual no contexto educacional, no despertar do corpo em relação aos elementos da natureza. Após a análise desse material foram feitas correlações dos princípios emergidos da prática do teatro ritual com a promoção da consciência ambiental.</span></p>Thazio MenezesAndré Luiz Rodrigues Bezerra
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2024-12-242024-12-247221423710.21680/2595-4024.2024v7n2ID36837TRANSMISSÃO DE SABERES NO BARRACÃO
https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/37806
<p>Este artigo descreve e reflete acerca dos atravessamentos de como a manifestação do bumba meu boi nos fez chegar ao barracão do boi da Floresta e das influências dessa prática na produção artístico-pedagógica. Refletindo sobre esses espaços de iniciativas socioeducativas o artigo discute três aspectos que envolvem o boi da Floresta, localizado no bairro da Liberdade, São Luís, Maranhão: a) as formas de transmissão de saberes no barracão; b) o papel do barracão para a comunidade e c) o atravessamento do boi nas criações artísticas. Este estudo fez uso da pesquisa de campo, realizando coleta de dados através de entrevistas orais na perspectiva de uma abordagem qualitativa, considerando a necessidade de uma relação subjetiva e horizontal com o espaço e o objeto da pesquisa. Visando o surgimento de novos materiais durante a investigação, apresenta reflexões sobre saberes populares que resultam em diferentes formas do fazer artístico-pedagógico.</p>Wiliam Euller Sousa SáGisele Soares de VAsconcelos
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2024-12-242024-12-247223826010.21680/2595-4024.2024v7n2ID37806EDITORIAL
https://periodicos.ufrn.br/manzua/article/view/38628
<p>Apresentação do dossiê "Ritualidades da Cena" pelos editores convidados, professores doutores Robson Carlos Haderchpeck e Luiz Davi Vieira Gonçalves.</p>Luiz Davi Vieira GonçalvesRobson Carlos Haderchpek
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2024-12-242024-12-24721610.21680/2595-4024.2024v7n2ID38628