https://periodicos.ufrn.br/mneme/issue/feedMneme - Revista de Humanidades2024-12-10T17:47:06-03:00Ane Luise Silva Mecenas Santosmneme@ceres.ufrn.brOpen Journal Systems<p style="margin: 0px;"><strong>Scope:</strong> Mneme - Revista de Humanidades (ISSN 1518-3394) é publicação semestral da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de História (CERES). Visa divulgar pesquisas acadêmicas originais e atuais no campo das Ciências Humanas.</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Área do conhecimento</strong>:Ciências Humanas <br /><strong>Qualis/CAPES</strong>:A2 <br /><strong>e-ISSN</strong>:1518-3394</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Contato: mneme@ceres.ufrn.br</strong></p>https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/23462A TRADIÇÃO ENCARNADA: O “TIPO POPULAR” OU FOLCLÓRICO COMO OBJETO DE INVESTIGAÇÃO HISTÓRICA2023-12-09T10:14:17-03:00Luciano Aciolli Rodrigues dos Santoslucaciolli@outlook.com<p>O “tipo popular” ou “figura folclórica” pode ser tomado como uma referência simbólica dotada de significação que exprime muito sobre o espaço e o contexto histórico-social em que foi criado. Como produção social e intelectual, ele é evocado cada vez que se deseje mergulhar nas brumas do passado, operando como recurso de memória. Sofrendo a ingerência deste processo, o tipo popular é “desencarnado” de sua trajetória de vida, de suas acepções existenciais, assumindo na história a função de sujeito “figurante” ou “decorativo”, ao ser associado ao exótico, ao pitoresco, a tradição, tornando-se, assim, ao mesmo tempo produto e produtor de uma possível identidade local que ele encena. O presente artigo tem como principal objetivo lançar novos olhares sobre aqueles sujeitos que se tem como tipos populares ou folclóricos e que geralmente são lembrados envoltos numa aura de comicidade quando se quer fazer referência ao que seria o “autêntico” habitante do lugar. Tomando como referências os estudos realizados por Durval de Albuquerque Júnior (2013) sobre história do folclore e da cultura popular, busco discutir por que sujeitos marginais que não possuíam quase nenhuma visibilidade pública, mereceram algum destaque na produção de autores seridoenses, no momento em que a região começa a vivenciar o seu processo de urbanização e modernização mais acelerado, entre os anos 1950 e 70, procurando estabelecer relações entre o seu contexto histórico de produção e os elementos que valeram para a sua elaboração.</p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luciano Aciolli Rodrigues dos Santoshttps://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/30963O LUGAR DE PIERRE BAYLE NA HISTORIOGRAFIA, A HISTORIOGRAFIA A PARTIR DE PIERRE BAYLE: RECEPÇÕES, COMENTÁRIOS E POSSIBILIDADES2023-12-08T18:40:06-03:00Jacson Schwengberjacsonhist@gmail.com<p class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph; line-height: 150%;"><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;">O presente artigo consiste numa análise a respeito da produção historiográfica do autor francês Pierre Bayle (1647-1706), pensador que, devido a perseguições religiosas, construiu sua trajetória letrada no exílio dos Países Baixos. Em um primeiro momento, é feito um balanço dos estudos que se dedicaram a avaliar o conhecimento histórico produzido por Pierre Bayle. Trata-se de situar o lugar desse autor na historiografia. Poucos foram as pesquisas de fôlego dedicadas a esse tema. Num segundo momento, a atenção se volta para os próprios textos baylianos, extraindo deles elementos que constituem um sofisticado e complexo pensamento a respeito da história. Ética, epistemologia, crítica e o que foi, aqui, chamado de uma política da escrita são articulados na fundamentação bayliana da escrita da história. O presente estudo, outrossim, indica que a crítica documental e a atenção à cultura material, constitutivos da matriz historiográfica oitocentista, estavam também presentes nas práticas seiscentistas de inquirição do passado.</span></p> <p class="Standard" style="text-align: justify; text-justify: inter-ideograph; line-height: 150%;"><strong><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;">PALAVRAS-CHAVE:</span></strong><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;"> historiografia, crítica das fontes, ética enunciativa, epistemologia.</span></p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jacson Schwengberhttps://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/35623PEDAGOGIA SERÁFICA, LIVRARIAS E INSTRUÇÃO INTRA E EXTRAMUROS NA PROVÍNCIA DE SANTO ANTÔNIO DO BRASIL (BAHIA, PERNAMBUCO E PARAÍBA – SÉCULOS XVII E XVIII)2024-04-01T18:02:25-03:00Carla Mary S. Oliveiracmsoliveira.ufpb@gmail.com<p>Este trabalho discute como a relação entre as bibliotecas conventuais na Província de Santo Antônio do Brasil e a constituição de uma cultura instrucional entre os frades franciscanos, tanto no que se refere à formação intramuros, voltada aos noviços, como nas aulas de Gramática Latina abertas aos postulantes e filhos de colonos, que funcionavam junto a diversas casas seráficas estabelecidas entre o Recôncavo baiano e a Paraíba. Se discute a relação entre instrução e cotidiano conventual, considerando as normas e ordenamentos superiores e provinciais, além de documentos avulsos de acervos lisboetas e brasileiros. É demonstrado que tanto os franciscanos construíram uma cultura de erudição nos espaços intramuros, tendo como base suas bibliotecas conventuais, como também agregaram a esse universo sua atuação pedagógica extramuros, nas classes de Gramática Latina, e seu projeto instrucional de formação de seus quadros, por meio do <em>Trivium</em> – os cursos de Teologia, Filosofia e Lógica – em aulas ministradas pelos lentes, frades escolhidos entre os mais aptos, experientes e doutos na Província. Ao examinar tal corpus, se lança luz sobre a relação dinâmica entre as bibliotecas conventuais e a evolução da instrução franciscana no Brasil colonial.</p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Carla Mary S. Oliveirahttps://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/35726FREGUESIA DE OURICURI: DA SEDIÇÃO DE EXU ÀS ELEIÇÕES GERAIS DE 18442024-07-22T17:57:04-03:00Andrey Borges Bernardesandrey.bernardes@ifsertao-pe.edu.br<p>Este trabalho trata da criação da freguesia de São Sebastião de Ouricuri, parte da comarca da Boa Vista, província de Pernambuco, no ano de 1844. Ouricuri foi desmembrada da freguesia de Exu após o malogro de uma Sedição ali ocorrida, em 1842, cujo propósito era espalhar pelo norte as revoltas liberais lideradas por São Paulo e Minas Gerais. A fragmentação da freguesia de Exu visava estabelecer um controle eleitoral sobre este reduto liberal que havia ameaçado a ordem na província. No mesmo ano da criação de Ouricuri ocorreram eleições gerais para renovar a Câmara, dissolvida pelo Gabinete de 2 de fevereiro. Ouricuri tornou-se uma das freguesias mais polêmicas e centrais na disputa pela validade dos votos que definiriam o resultado das eleições. Este artigo analisa a desconhecida Sedição de Exu, contribuição para os estudos sobre as revoltas liberais de 1842, e avalia como a disputa partidária fomentou a criação de freguesias, como Ouricuri, para influir no resultado das eleições, oferecendo uma contribuição para os estudos renovados sobre o processo eleitoral no Segundo Reinado.</p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Andrey Borges Bernardeshttps://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/36139O CORPO DE COMÉRCIO DO MARANHÃO EM MEIO ÀS GUERRAS DE INDEPENDÊNCIA2024-10-08T18:46:58-03:00Marcelo Cheche Galvesmarcelochecheppg@gmail.comLuisa Moraes Silva Cutrimluisacutrim91@gmail.com<p>O objetivo do texto é explorar a atuação dos membros do Corpo de Comércio do Maranhão em meio às guerras de Independência, à qual se opuseram, período que aqui abrange, em tempo recuado, os tempos de publicização da política, instituídos como decorrência da Revolução Liberal de 1820 e, em tempo estendido, as reclamações protocoladas junto à Comissão Mista Brasil-Portugal, instituída em 1827. Para tanto, apresenta breve percurso deste Corpo de Comércio, entre os anos de 1821 e 1823, seguido pela sistematização das reclamações em que seus membros figuraram como reclamantes ou correspondentes. Como perspectiva, afasta-se de pronto da associação entre a ideia de fragilidade da praça de comércio de São Luís, a qual refuta, e a consequente resistência ao projeto de Independência. Em direção contrária, explora outros enraizamentos de interesses, de modo a articular a resistência desses personagens ao projeto de Independência às suas redes comerciais com outras praças que não o Rio de Janeiro.</p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marcelo Cheche Galves, Luisa Moraes Silva Cutrimhttps://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/36145RESGATANDO MEMÓRIAS E TRAJETÓRIAS FEMININAS: UM ESTUDO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NO CEMITÉRIO MUNICIPAL DE MARINGÁ-PR2024-09-12T15:19:18-03:00Adriana Quintino Sanchez Palacio Tozattiadriana.sanchez.palacio@hotmail.comVeroni Friedrichfriedrich.veroni@gmail.com<p><strong>RESUMO: </strong>Este estudo, intitulado "Volta Histórica: Mulheres, Histórias e Memórias", foi desenvolvido no cemitério municipal de Maringá-PR, aplicando princípios de educação patrimonial para resgatar e destacar trajetórias femininas até então minimizadas pela historiografia tradicional da região. Utilizando visitas guiadas como metodologia, o projeto não só recupera a memória dessas mulheres, mas também valoriza suas contribuições à formação histórica e cultural de Maringá, reconhecendo-as como parte integral do patrimônio cultural local. Os resultados indicam uma nova interpretação do passado, enfatizando o papel das mulheres na história comunitária e desafiando os relatos históricos convencionais. Assim, a pesquisa promove uma visão mais inclusiva da historiografia e contribui para um entendimento mais amplo da evolução social e cultural de Maringá. Conclui-se que os cemitérios, além de locais de memória, são importantes ferramentas educacionais para a aprendizagem patrimonial.</p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Adriana Quintino Sanchez Palacio Tozatti, Veroni Friedrichhttps://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/36168GRACIELA TAQUINI: MEMÓRIA, ARQUIVO E PATRIMÔNIO FEMININO NA TRAJETÓRIA DA PIONEIRA DA VIDEOARTE ARGENTINA2024-08-27T09:55:56-03:00Alina dos Santos Nunesalinanunes2@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo narrar a trajetória artística de Graciela Taquini no movimento da videoarte argentina a partir da década de 1980. Será aqui explorada a trajetória de Graciela como curadora, gestora cultural e videoartista, sublinhando a preocupação da artista em arquivar não só sua própria obra, mas também as obras de outras artistas argentinas que atuaram e atuam no campo audiovisual, o que pode ser entendido como um esforço em direção à preservação das representações culturais femininas e patrimônio cultural em feminino. Dentre as principais fontes para este trabalho estão uma entrevista oral realizada com Graciela Taquini em julho de 2020, catálogos de exposições que incluíram obras de Graciela, além de alguns ensaios teóricos escritos pela artista. O caminho teórico-metodológico aqui seguido é interdisciplinar, partindo de abordagens provenientes da história cultural, dos estudos audiovisuais e da história das mulheres.</p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Alina dos Santos Nuneshttps://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/36174A SOCIOMUSEOLOGIA COMO FERRAMENTA DE APOIO PARA A CONSTRUÇÃO DE UM DISCURSO EMANCIPATÓRIO DAS MULHERES NOS MUSEUS 2024-09-25T01:46:37-03:00Beatriz Abreu Gomeszirtabreu@gmail.com<p><strong>RESUMO</strong></p> <p>Os museus, enquanto instituições, não devem ser considerados receptores apáticos e neutros, uma vez que a museologia se origina a partir de uma ideia de museu produzida pelo ocidente. Desse modo, as relações das mulheres com os museus se dão a partir da hierarquia de gênero desenvolvida pelo patriarcado, o que ocasiona o apagamento de diversas mulheres no campo artístico e museal. Desse modo o presente artigo surge na tentativa de delimitar fatores importantes a serem considerados para a produção de um discurso museológico que esteja aliado ao pensamento feminista, no intuito de modificar a imagem estigmatizada das mulheres nos museus e na sociedade, levando em consideração os diversos conflitos e opressões propiciados pelo marcador do gênero.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>exposições; mulheres; sociomuseologia;</p> <p><strong>ABSTRACT</strong></p> <p>Museums, as institutions, should not be considered apathetic and neutral recipients, since museology originates from an idea of museums produced by the western. In this way, women's relationships with museums are based on the gender hierarchy developed by patriarchy, which causes the erasure of several women in the artistic and museum. Therefore, this article appears in an attempt to define important factors to be considered for the production of a museological discourse that is allied to feminist thought, with the aim of modifying the stigmatized image of women in museums and in society, taking into account the various conflicts and oppressions caused by the gender marker.</p> <p><strong>Keywords: </strong>exhibitions; women; sociomuseology;</p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Beatriz Abreu Gomeshttps://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/37057O MONUMENTO, A PRAÇA E A PERSONAGEM MARIA TAQUARA2024-10-08T10:02:15-03:00Maria de Lourdes Fanaia Castrillonmary_lourdes1996@hotmail.comFabiane Krolow Krolowmary_lourdes1996@hotmail.comAna Graciela M.F. da Fonseca vontolinimary_lourdes1996@hotmail.com<p>O objetivo deste texto é abordar alguns aspectos sobre a protagonista Maria Taquara, que na primeira metade do século XX, a sua escultura foi fixada em uma das praças públicas, e essa recebeu a mesma denominação na década de 1980, em Cuiabá. A Praça Maria Taquara está localizada nas proximidades do centro histórico da capital mato-grossense ao lado de uma via a qual acolhe grande parte do fluxo urbano que corta o centro da cidade. A praça, juntamente com as ruas, consiste em um dos mais importantes espaços públicos urbanos da história de Cuiabá, tendo, desde os primeiros tempos da Colônia, desempenhando um papel fundamental no contexto das relações sociais em desenvolvimento (Silva, 2009). A protagonista Maria da Conceição descendente afro-brasileira, lavadeira recebeu o apelido de Maria Taquara, viveu em Cuiabá entre as décadas de 40 a 50 do século XX e devido aos modos de ser e de viver diferenciava de outras mulheres. São escassas as pesquisas que versam sobre a personagem, uma das razões da pesquisa, e até o momento observa-se a ausência de dados oficiais de sua biografia. Para elaborar o artigo utilizamos a pesquisa etnográfica, a netnografia um método da ciência da informação, ferramenta tecnológica que leva em conta os ambientes virtuais como os jornais digitais e os sites institucionais.</p> <p> </p>2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Maria de Lourdes Fanaia Castrillon, Fabiane Krolow Krolow, Ana Graciela M.F. da Fonseca vontolinihttps://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/38506APRESENTAÇÃO2024-12-10T17:47:06-03:00Ane Mecenas anemecenas@uotlook.comJaqueline Aparecida Martins Zarbatoanemecenas@uotlook.comMaristela Carneiroanemecenas@uotlook.comMônica Martins da Silvaanemecenas@uotlook.com2024-12-10T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024