Mneme - Revista de Humanidades https://periodicos.ufrn.br/mneme <p style="margin: 0px;"><strong>Scope:</strong> Mneme - Revista de Humanidades (ISSN 1518-3394) é publicação semestral da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Departamento de História (CERES). Visa divulgar pesquisas acadêmicas originais e atuais no campo das Ciências Humanas.</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Área do conhecimento</strong>:Ciências Humanas <strong>Qualis/CAPES</strong>:A2 <strong>e-ISSN</strong>:1518-3394</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Contato: mneme@ceres.ufrn.br</strong></p> pt-BR Mneme - Revista de Humanidades 1518-3394 <p>Esta revista proporciona acesso público a todo seu conteúdo, seguindo o princípio que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento. Tal acesso está associado a um crescimento da leitura e citação do trabalho de um autor.</p> <p>Mneme se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, assegurado o padrão estético do periódico, respeitando, porém, o estilo dos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da Revista Mneme, ficando a sua reimpressão total ou parcial, sujeito à autorização expressa de sua direção. Os originais não serão devolvidos aos autores. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.</p> <p>&nbsp;</p> O sertão na formação socioeconômica brasileira https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/18468 <p>Este texto, que sintetiza discussões anteriores promovidas pelo autor em livros e periódicos científicos, enfatiza como o sertão esteve/está presente na formação socioeconômica brasileira. Estendeu-se, gradativamente, o conceito de sertão para vasta área do interior brasileiro, como expressão da pluralidade geográfica, social, econômica, cultural, numa equiparação à ideia de região, exposta como espacialidade destacada, caracterizada pelas relações sociais e de trabalho, condições materiais de vida humana, recursos ambientais, espécies produzidas, bens comercializados, origens étnicas, manifestações culturais. Tanto na condição de categoria geográfica quanto nas perspectivas socioantropológica e histórico-econômica, a categoria sertão revela polissemia, e como fator cultural, se impõe pelos antecedentes econômicos, sociológicos e antropológicos, que expressam evocação de imagens, sentimentos, raciocínios e sentidos, construídos ao longo da sua experiência histórica.</p> Erivaldo Fagundes Neves Copyright (c) 2019 Mneme - Revista de Humanidades 2019-08-16 2019-08-16 19 42 11 20 “Sertão,” indígenas e negros na construção da identidade nacional brasileira: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/15843 <p>O presente artigo busca desenvolver discussões acerca dos discursos sobre a categoria de sertão e a construção da identidade nacional na historiografia brasileira do século XIX. Essa reflexão tem como suporte de análise a produção historiográfica de dois renomados historiadores brasileiros: Varnhagen e Capistrano de Abreu. Assim analisa-se os discursos empreendidos por esses autores e também a posição dos mesmos em relação a construção da identidade nacional brasileira</p> Angelica Stachuk Oséias de Oliveira Copyright (c) 2019 Mneme - Revista de Humanidades 2019-08-18 2019-08-18 19 42 53 77 “Miragem da ausência”: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/15861 <p>Neste artigo, partimos do princípio de que o sertão, do ponto de vista histórico, não deve ser projetado apenas como uma espécie de tipo específico de espaço, haja vista que esse espaço não poderia se configurar em uma materialidade engessada no clima, ecologia, sociedade e/ou economia típicas. Noutro sentido, consideramos que o sertão norte oriental da América portuguesa pode ser melhor dimensionado como uma condição, enquanto representações atribuídas e reorientadas continuamente, tornando o sertão um conceito móvel. Em outras palavras, observamos que novos contextos fomentaram ressignificações, novas representações do espaço ou, ainda, transformações na apropriação deste. Destaquemos que uma problematização do espaço-sertão exigiu um diálogo interdisciplinar entre a história e a geografia cultural. Tratou-se de entender como os homens da época concebiam o sertão, para que se possa apreender seu universo simbólico e compreender suas práticas político-culturais, considerando que o espaço geográfico é dotado de historicidade. Assim, entendemos que as representações construídas sobre o sertão norte oriental da América portuguesa compuseram uma “geodinâmica da estigmatização”, que corresponde aos estigmas lançados sobre o sertão e seus habitantes ao longo do tempo. Neste caso, há de se pensar nas relações de poder expressos nas valorações construídas pelos “de fora” em relações ao espaço-sertão e seus moradores.</p> Paulo Henrique Marques de Queiroz Guedes Copyright (c) 2019 Mneme - Revista de Humanidades 2019-08-18 2019-08-18 19 42 21 52 Ser-tão esquecido: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/16063 <p>Este trabalho apresenta – a partir de uma leitura psicanalítica com ênfase na noção de segregação – o fato histórico da existência de campos de concentração no Ceará e o alojamento de pessoas vindas do interior no ano de 1932. Para tal estudo, dividimos o trabalho em duas partes: na primeira, tomamos como base a obra <em>Isolamento e Poder</em>, de Kênia Rios (2014) e, na segunda, fizemos um percurso através das investigações freudianas, perpassando pela leitura de Kehl (2010), até chegar em Lacan a partir de Askofaré (1999/2009). As principais fontes de pesquisa foram livros, artigos de revistas e meios eletrônicos. No tópico Resultados e Discussão, apresentamos definições que se entrelaçam com a história, tal como civilização e barbárie, e que se encaixam perfeitamente com a descrição dos fatos. Dissertamos sobre a queda do pai e a vitória do pacto entre irmãos em prol do enlaçamento social e fizemos uma leitura acerca da segregação dos povos, tão nítida nas concentrações cearenses. Ao finalizar, lançamos uma perspectiva filosófica do homem e seus restos, tal como nos convida a pensar Agamben, e trazemos à tona a reflexão de Arendt, tão presente nos dias atuais. Nossa intenção é fazer com que seu alerta não seja esquecido, como constantemente é a história, ou seja, é lembrar que o mal é possível em nós mesmos.</p> Débora Passos de Oliveira Lays Mendes Silva Copyright (c) 2019 Mneme - Revista de Humanidades 2019-08-18 2019-08-18 19 42 78 116 A educação nos sertões do Rio Grande do Norte: https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/15403 <p>O presente artigo tem como finalidade estabelecer um diálogo sobre a educação nos sertões do Rio Grande do Norte, sob o olhar de José de Azevêdo Dantas e como aquela pode contribuir para o desenvolvimento social e espacial da referida área sertaneja. Para atingir o objetivo recorreu ao uso do Jornal O Momento escrito por José de Azevêdo Dantas. E o Jornal O Povo redigido pelos republicanos da cidade de Caicó, como meios de elencar com era vista, pensada e praticada a educação no sertão do dito Estado. Por meio da análise das fontes em conjunto com a bibliografia especializada sobre a temática educação para o período da primeira metade do século XX pode-se perceber que aquela era uma meio pelo qual os sertanejos puderam entender o espaço no qual vivia e a partir daí, passaram a empregar técnicas para o desenvolvimento da região em que moravam, como também, um veículo para se manter em contato com as ideias modernizantes que tomavam conta do Brasil nessa primeira fase do republicanismo.</p> Ariane de Medeiros Pereira Copyright (c) 2019 Mneme - Revista de Humanidades 2019-08-18 2019-08-18 19 42 117 149