@article{Cooper_2020, title={Pornodyssey: translating rhythm, register and raunch : Pornodyssey: traduzindo ritmo, registro e rebuliço}, volume={5}, url={https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/21318}, DOI={10.21680/1983-2435.2020v5n2ID21318}, abstractNote={<p>O romance celebrado, <em>Pornopopéia</em>, por Reinaldo Moraes, representa uma espécie de Ulysses joyceano do <em>underground</em> da cidade de São Paulo, nos excessos dos anos 80 estendidos até o início do século 21. Apesar da sua importância na literatura brasileira contemporânea e talvez por causa da sua complexidade linguística e literária na produção do humor distinta da obra, nunca foi traduzida para o inglês. Este artigo reporta em alguns resultados de uma pesquisa de estágio pós-doutoral, em que realizamos a tradução literária comentada dessa obra épica, <em>Pornopopéia</em>, traduzida como <em>Pornodyssey</em>. O arcabouço teórico-metodológico da pesquisa baseou-se de forma geral em um modelo de língua pela perspectiva da Teoria de Gênero e Registro (TGR) (MARTIN; ROSE, 2008) e no conceito da tradutologia de Berman (2012), enquanto a prática tradutória orientada nos conceitos adaptados de ‘<em>total translation</em>’ (tradução total) de Rothenberg (2010), a Teoria de Jazz de Frota (1998), ‘normas’ de Toury (1995),  a discussão de Milton (1998) sobre metáforas para a prática tradutória. Alguns resultados apontam às seguintes características que contribuem ao humor e que apresentam desafios distintos na prática de traduzí-los:  <em>code-mixing</em> e <em>switching</em>, trocadilhos, haiku, a velocidade de mudanças entre múltiplos registros desde eruditas aos de rua, a sonoridade, neologismos, <em>blends </em>e transgressões linguísticas, semânticas e genéricas, além das transgressões de cunho social. A partir dessas reflexões e das de tradução em si, esperamos oferecer para o leitor anglófono o prazer da leitura da obra de Reinaldo Moraes, ao mesmo tempo divulgar a literatura e a cultura brasileira para uma ampla comunidade de fala anglófona pela tradução, e por fim, contribuir com reflexões da prática tradutória para os estudos da tradução.</p>}, number={2}, journal={Revista Odisseia}, author={Cooper, Jennifer Sarah}, year={2020}, month={ago.}, pages={p. 81–101} }