TY - JOUR AU - Santos, Sergio Marcone PY - 2020/12/20 Y2 - 2024/03/28 TI - Escrita não criativa e neuro-estética: conceitos, aspectos, possibilidades JF - Revista Odisseia JA - RO VL - 5 IS - Especial SE - Artigos DO - 10.21680/1983-2435.2020v5nEspecialID23037 UR - https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/23037 SP - 196-213 AB - <p>Uma das premissas da escrita não criativa prevê que o procedimento (o copie e cole) seja tão ou mais importante que o resultado final da obra, legando à audiência o entendimento que melhor lhe aprouver (GOLDSMITH, 2015). Queremos discutir formas desse “entendimento”, considerando alguns conceitos da neurociência, em particular os que se detêm sobre a relação mente, corpo e estética – a neuro-estética. Com o desenvolvimento das ciências cognitivas, passou-se à discussão dos processos artísticos, na qual termos como “emoção”, “sentimento estético”, “empatia” etc., foram vistos como objetos que funcionam segundo regras identificáveis na naturalização da relação espectador-obra-autor (COUCHOT, 2018). Exporemos o “não original” a isso, arriscando comentar obras como <em>Traffic </em>(2007), <em>Trânsito </em>(2016) e <em>Hillary</em>: The Hillary Clinton emails (2019), de Kenneth Goldsmith, <em>Statement of facts</em>, de Vanessa Place (<em>apud</em> Goldsmith, 2015), e a instalação <em>Uma e três cadeiras </em>(1965), de Joseph Kosuth.</p> ER -