https://periodicos.ufrn.br/odisseia/issue/feed Revista Odisseia 2025-03-05T22:35:04-03:00 Samuel Anderson de Oliveira Lima revistaodisseia2016@gmail.com Open Journal Systems <p style="margin: 0px;">A Odisseia é uma publicação eletrônica semestral do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (PPgEL) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e tem por objetivo a divulgação de trabalhos originais e inéditos relacionados à Língua(gem) e ao seu Ensino, abrangendo, dessa forma, áreas como Linguística, Linguística Aplicada, Literatura, Literatura Comparada, Ensino de Línguas e/ou Literaturas. </p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Área do conhecimento</strong>: Linguística e Literatura <strong>Qualis/CAPES</strong>:A2 <strong>e-ISSN</strong>:1983-2435 <strong>Contato</strong>: <a title="E-mail" href="mailto:revistaodisseia2016@gmail.com" target="_blank" rel="noopener">revistaodisseia2016@gmail.com</a></p> https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/32638 Dandismo, estética queer e consumo: sobre a coleção de Dorian Gray e a performance do eu 2025-02-04T22:47:48-03:00 Andrio Santos andriosantoscontato@hotmail.com <p>O dandismo e suas contradições têm auxiliado a pensar identidades <em>queer</em> desde a virada do século XIX. O dândi cultiva uma estética das aparências e pratica uma estetização e estilização do corpo, o que denuncia o caráter performativo da identidade e abala concepções heteronormativas sobre corpo, gênero e sexualidade. A noção de dandismo como performance (e como uma forma de protesto contra o capitalismo industrial moderno) tornou-se a base para modelos contemporâneos de arquétipos identitários gays discutidos pelos estudos gays e <em>queer</em>, assim como para discussões contemporâneas sobre políticas de estilo. Neste ensaio, discuto o capítulo IX de <em>The Picture of Dorian Gray</em> (1890), de Oscar Wilde, o “tratado estético” do romance. Nele, Wilde articula a figura do dândi, Dorian Gray, a uma estética <em>queer</em> através da experiência da coleção de itens raros, exóticos e manufaturados, promovida por uma <em>espiritualização dos sentidos</em>.</p> 2025-03-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista Odisseia https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/36404 Paisagens construídas pelo olhar do outro: uma análise imagológica do conto "Dois poetas da província", de Milton Hatoum 2025-02-04T22:35:14-03:00 Clara Glenda Mendes Galdino gleendamendes@gmail.com Katia Aily Franco de Camargo katia.aily@ufrn.br <p>No livro de contos<em> A Cidade Ilhada </em>(2014), Milton Hatoum elabora imagens que figuram os contatos culturais entre a população nativa e os estrangeiros presentes no espaço amazonense. Este artigo tem como objeto de investigação o conto “Dois poetas da província” e intenta descrever as imagens do Brasil e de Manaus frente a essa interação. Utilizou-se como base a Teoria Imagológica desenvolvida por Daniel-Henri Pageaux (2011), para quem a imagem é uma linguagem ideológica reveladora das relações estabelecidas entre culturas. Recorreu-se também ao conceito de paisagem, de Michel Collot (2012, 2013), que relaciona o espaço, a perspectiva do observante e a imagem criada. Notou-se uma estrutura conduzida pelas alteridades, que leva à interpretação de uma mania do olhar brasileiro em relação à cultura europeia francesa, bem como uma fobia à cultura local – que se baseia em uma heteroimagem formada por estereotipias do imaginário europeu acerca do país.</p> 2025-03-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Revista Odisseia