Revista Odisseia https://periodicos.ufrn.br/odisseia <p style="margin: 0px;">A Odisseia é uma publicação eletrônica semestral do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem (PPgEL) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e tem por objetivo a divulgação de trabalhos originais e inéditos relacionados à Língua(gem) e ao seu Ensino, abrangendo, dessa forma, áreas como Linguística, Linguística Aplicada, Literatura, Literatura Comparada, Ensino de Línguas e/ou Literaturas. </p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Área do conhecimento</strong>: Linguística e Literatura <strong>Qualis/CAPES</strong>:A2 <strong>e-ISSN</strong>:1983-2435 <strong>Contato</strong>: <a title="E-mail" href="mailto:revistaodisseia2016@gmail.com" target="_blank" rel="noopener">revistaodisseia2016@gmail.com</a></p> UFRN pt-BR Revista Odisseia 1983-2435 <p><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/" rel="license"><img style="border-width: 0pt;" src="http://i.creativecommons.org/l/by-nc-sa/3.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons"></a><br>Este trabalho foi licenciado com uma Licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/" target="_blank" rel="noopener">http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0</a></p> Editorial https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/36790 <p>Editorial do número 1 do volume 9 da Revista Odisseia.&nbsp;</p> Samuel Anderson de Oliveira Lima Marcelo da Silva Amorim Copyright (c) 2024 Revista Odisseia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-06-30 2024-06-30 9 1 i iv 10.21680/1983-2435.2024v9n1ID36790 A escrita de si em Deuses Econômicos de Dyonélio Machado https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/31867 <p>Buscando contribuir para um horizonte de reconfiguração crítica da historiografia de Dyonélio Machado, o presente artigo investiga na obra <em>Deuses Econômicos </em>(1976) a relação das personagens com a imagem de si que transmitem por via das próprias correspondências. Através de uma análise detalhada do papel ocupado pelas cartas no romance, e a prática que Michel Foucault (1992) chamou de escrita de si, pode-se encontrar elementos indicativos sobre como Dyonélio Machado considerava seu próprio trabalho de construção de uma posteridade literária. É de se destacar que alguns dos principais autores citados por Foucault em seu texto (como Sêneca) aparecem citados em <em>Deuses Econômicos</em>, o que indica a relevância de se estabelecer essa relação. Retornamos assim a esse texto que tomou dez anos de pesquisa em Antiguidade clássica por parte de Dyonélio Machado, sugerindo uma originalidade reflexiva a respeito das práticas de criação de uma imagem de si. Essa análise crítica poderia oferecer subsídios para uma investigação historiográfica sobre o escritor, que difere das concepções que consideram sua produção literária como mera expressão irrefletida de suas memórias traumáticas.</p> Jonas Kunzler Moreira Dornelles Copyright (c) 2024 Revista Odisseia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-02-29 2024-02-29 9 1 1 20 10.21680/1983-2435.2024v9n1ID31867 Zaíta esqueceu de guardar os brinquedos – o percurso de balas pedidas: o diálogo entre a notícia e o conto literário https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/31490 <p>Este artigo visa promover reflexões acerca dos elementos intertextuais que dialogam tematicamente e estabelecem influência na construção do projeto ficcional do conto “Zaíta esqueceu de guardar os brinquedos” da autora Conceição Evaristo, advindos do gênero notícia. Para tanto, nos valemos da análise do conto em diálogo com a temática evidenciada nas notícias de jornais circunscritas aos eventos ocasionados por balas perdidas. Por meio de uma abordagem qualitativa e metodologia teórico-analítica-comparativa, objetiva-se propor um modelo de leitura acerca da relação intertextual entre a notícia e o conto literário, considerando seus aspectos convergentes (unidade, meio de veiculação de origem) e divergentes no que se refere à ordem, objetividade e linguagem usada no modo de retratar a realidade e discutir, por meio do diálogo entre os gêneros textuais, aspectos que mobilizaram uma escrita voltada ao universo infantil e de inocência no contexto violento da periferia.</p> <p> </p> Wagner Araujo Copyright (c) 2024 Revista Odisseia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-02-29 2024-02-29 9 1 21 39 10.21680/1983-2435.2024v9n1ID31490 "Eu vos digo, manas": reflexões sobre a subalternidade feminina em Novas cartas portuguesas https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/31783 <p>Este texto visa refletir sobre seis histórias de mulheres vítimas de subalternidade narradas nas <em>Novas cartas portuguesas, </em>romance escrito pelas Três Marias – Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa. Partindo das <em>Cartas portuguesas</em>, de Mariana Alcoforado, freira que viveu em Beja no século XVII, as Três Marias constroem um romance inovador que dialoga com o da freira, porém enquanto as <em>Cartas </em>Portuguesas foram publicadas em França, em 1699, anonimamente, estas <em>Novas cartas</em> foram editadas em Portugal, em 1972, e apresentam uma autoria coletiva declarada, mas não identificada As histórias analisadas neste ensaio mostram que a subalternidade feminina se apresenta de diversas formas, que têm em comum o poder de inferiorizar a mulher e de lhe retirar a liberdade e a autoestima. Esta reflexão ancora-se em teóricos como Pierre Bourdieu (1999; 2001), Michelle Perrot (2005), Gayatri Spivak (2010) e Virginia Woolf (2014).</p> Maria da Conceição Matos Flores Copyright (c) 2024 Revista Odisseia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-02-29 2024-02-29 9 1 40 55 10.21680/1983-2435.2024v9n1ID31783 Proposta de uma sequência expandida com o conto "The story of the good little boy", de Mark Twain, em aulas de língua inglesa na escola pública https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/31620 <p>O presente trabalho tem como objetivo apresentar um modelo de projeto com o conto “The Story of The Good Little Boy” (1875), de Mark Twain, seguindo a proposta da Sequência Expandida de Rildo Cosson (2006), com atividades para outros professores de línguas que também anseiam trabalhar literatura em suas aulas e buscam alternativas possíveis para isso. Neste trabalho, é feita uma reflexão acerca da importância da literatura na sala de aula, bem como do papel do professor no fomento à formação de jovens leitores críticos, além de descrever as atividades propostas no modelo de projeto. Reflete-se, também, sobre os resultados observados durante e após sua realização. Por fim, esta investigação foi desenvolvida no intuito de reforçar a importância de se trabalhar com literatura nas aulas de línguas, reconhecendo o papel fundamental da literatura na vida do estudante.</p> Tito Matias-Ferreira Júnior Gisana Karen Araújo Costa Lira Copyright (c) 2024 Revista Odisseia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-02-29 2024-02-29 9 1 56 72 10.21680/1983-2435.2024v9n1ID31620 Cora Coralina e a modernidade humanitária de “Todas as vidas” https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/32596 <p>Este estudo parte da fortuna crítica de Cora Coralina, que considerou traços modernos e modernistas na obra da autora, para investigar o discurso humanitário constituído no poema “Todas as vidas”, do livro <em>Poemas dos becos de Goiás e estórias mais</em>. A leitura leva em consideração uma tendência da literatura moderna que toma posição diante das injustiças sociais e reverte estigmas da subalternidade, revelando a má consciência do mundo. As análises notam, ainda, a convergência da poesia de Cora com a ressublimação contida em <em>Flores do mal</em>, de Charles Baudelaire (1985). Nossas reflexões se valem das seguintes formulações teórico-críticas: Sebástian Joachin (1999), Goiandira Ortiz de Camargo (2002; 2006), Darcy Denófrio (2006, 2017), Flávio Camargo (2018) Heloisa Marques Miguel (2006), Hugo Friedrich (1978), Antonio Candido (2011) e Gayatri Spivak (2010), dentre outros/as.</p> Paulo Antônio Vieira Júnior Glauciane Rodrigues da Silva Copyright (c) 2024 Revista Odisseia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-02-29 2024-02-29 9 1 73 90 10.21680/1983-2435.2024v9n1ID32596 QuaREPE: assimetrias nas representações (inter)culturais do mundo lusófono https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/34635 <p>Neste artigo, pretendemos apresentar uma análise de natureza qualitativa e descritiva acerca de como o <em>Quadro de Referência para o Ensino Português no Estrangeiro</em> (QuaREPE) trata as questões da diversidade cultural e da interculturalidade. É importante salientar que, nas últimas décadas, discute-se muito acerca da importância de se desenvolver uma competência intercultural nos aprendentes de língua estrangeira. Entretanto, nas práticas educativas e nos materiais didáticos, a implantação desses preceitos ainda não é uma realidade. Diante disso, afloram os questionamentos de como o QuaREPE lida com a questão cultural e em que medida o documento é, de fato, intercultural. Objetivamos, portanto, analisar se o QuaREPE realmente estabelece um diálogo intercultural entre os aprendentes, reconhecendo as diversidades culturais. Para tanto, tabulamos todos os comandos das sugestões de trabalho constantes do <em>QuaREPE – Tarefas, Actividades, Exercícios e Recursos para Avaliação</em>, analisando mais detalhadamente três propostas de atividades. Nosso aporte teórico é constituído por autores como Kramsch (1998); Byram, Gribkova e Starkey (2002); Bennett (2013); e Agar (1994), dentre outros. Como resultado preliminar, apontamos que o <em>QuaREPE – Documento Orientador</em> adota uma perspectiva eurocêntrica, promovendo unicamente a cultura portuguesa e deixando de lado as representações do restante do mundo lusófono. Trata-se, portanto, de um documento que apresenta práticas malsucedidas no que respeita ao desenvolvimento efetivo de uma conscientização intercultural.</p> Marcelo da Silva Amorim Ricardo Alexandre Peixoto Barbosa Brenda Louise Ferreira Copyright (c) 2024 Revista Odisseia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-04-22 2024-04-22 9 1 91 109 10.21680/1983-2435.2024v9n1ID34635 As súplicas de Hércules no prólogo da tragédia senequiana Hercules Oetaeus: um apelo pela imortalidade https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/31745 <p><em>Hercules Oetaeus</em> (<em>Hércules no Eta</em>) é uma das tragédias de Sêneca, cujo tema principal é a morte e a apoteose do grande herói Hércules. O prólogo da tragédia senequiana é composto por 103 versos, através dos quais Hércules, falando em primeira pessoa, tenta persuadir Zeus, seu pai e senhor dos deuses, a conceder-lhe a imortalidade. Nosso artigo tem como objetivo apresentar as súplicas do herói no prólogo da tragédia <em>Hercules Oetaeus</em>, juntamente com a tradução e comentários dos versos em que o herói elenca os feitos gloriosos realizados por ele. Entendemos que a figura de Hércules serve de exemplo, através do qual os princípios da doutrina estoico-senequiana podem ser demonstrados e, sobretudo, difundidos. Utilizaremos como texto-base a edição estabelecida por Fitch (2004); e, para nos auxiliar na simbologia dos mitos, lançaremos mão dos estudos de Brandão (2010; 2012); e a obra filosófica de Sêneca nos servirá de guia para nossas considerações.</p> Viviane Moraes de Caldas Copyright (c) 2024 Revista Odisseia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-06-06 2024-06-06 9 1 110 128 10.21680/1983-2435.2024v9n1ID31745 A femme fatale Rosario Tijeras no âmbito intersemiótico literatura e cinema https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/31633 <p>Este artigo objetiva discutir a tradução intersemiótica do romance colombiano <em>Rosario Tijeras</em>, de Jorge Franco, para o longa-metragem homônimo, dirigido por Emilio Maillé. Procede-se a um exame das unidades da estrutura do romance e de alguns elementos expressivos da película. O estudo utiliza-se da tricotomia primeiridade, secundidade e terceiridade da Semiótica peirceana para problematizar a ressignificação de cinco signos: a narração, a personagem Rosario, a violência sexual, a religiosidade e a relação triádica entre Antonio, Rosario e Emilio. Os resultados evidenciam que os elementos expressivos do cinema, tais quais o plano, o corte, o movimento de câmera e a música ressignificam ou reafirmam interpretações acerca das unidades compositivas do romance, na criação de uma nova obra de arte.</p> Iury Aragonez Neuda Alves do Lago Samuel Rufino de Carvalho Copyright (c) 2024 Revista Odisseia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-06-06 2024-06-06 9 1 129 151 10.21680/1983-2435.2024v9n1ID31633 Estudo preliminar sobre a debucalização de /s/ em uma comunidade de fala potiguar https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/34404 <p>Este trabalho objetiva descrever os condicionamentos linguísticos e sociais da variação entre formas alveolares e glotais de fricativa pós-vocálica /S/ na fala da cidade de São José de Mipibu, localizada no estado brasileiro do Rio Grande do Norte. A análise é fundamentada nos pressupostos teóricos da Sociolinguística (Weinreich, Labov; Herzog, 2006 [1968]; Labov, 2008 [1972]; 1994; 2001) e da Fonologia Autossegmental (Goldsmith, 1990), especificamente na Geometria de Traços (Clements; Hume, 1995). O conjunto de dados analisados é oriundo do projeto Descrição de Línguas Naturais – Português: formas variantes do arquifonema /S/ na fala dos potiguares Dados de realizações alveolares e glotais de /S/ foram submetidos a modelos de regressão logística construídos na plataforma R, a fim de explicitar as variáveis mais produtivas para análise do fenômeno. Os resultados demonstraram que a articulação glotal é favorecida diante de segmentos com traço [+soante], em posição de sílaba tônica e em sílaba final de palavra diante de consoante (padrão /V__#C/). Há, também, indícios de que a posteriorização pode ser mais produtiva na fala de indivíduos com mais baixos graus de escolarização, em conformidade com o que a literatura já identifica em outras comunidades.</p> Gabriel Sales Copyright (c) 2024 Revista Odisseia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-06-28 2024-06-28 9 1 152 166 10.21680/1983-2435.2024v9n1ID34404 Ofélia mestiça: adaptação pós-colonial no game Elsinore (Golden Glitch, 2019) https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/32636 <p>Este artigo analisa o jogo de videogame <em>Elsinore</em>, desenvolvido pelo grupo Golden Glitch em 2019, como um exemplo de adaptação pós-colonial do clássico literário <em>Hamlet </em>de Shakespeare. Por meio da obra de Hutcheon (2013) e Stam (2008), argumenta que a adaptação vai além de uma suposta fidelidade ao texto adaptado e pode ser também uma expressão política que destaca as perspectivas de personagens marginalizados. No jogo, a protagonista, Ofélia, é uma jovem nobre mestiça presa em um <em>loop </em>temporal que o jogador deve desvendar. A análise de <em>Elsinore</em> contribui para a discussão de questões de mestiçagem e pertencimento social a partir da perspectiva dos estudos da colonialidade. Em adição, ajuda a integrar esses debates no contexto dos jogos digitais, contribuindo também para os estudos de adaptação. Por fim, conclui que Elsinore é uma obra que tem valor estético e político, mas que ainda carece de discussões mais profundas sobre seu valor enquanto produção decolonial.</p> Pedro de Souza Melo Copyright (c) 2024 Revista Odisseia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-06-28 2024-06-28 9 1 167 184 10.21680/1983-2435.2024v9n1ID32636 Vozes da violência: o malear do martelo https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/33361 <p>A obra <em>o martelo</em>, da pernambucana Adelaide Ivánova, apresenta características decoloniais que degradam o sentido literal por meio de vozes trabalhadas em um contínuo contraposto. Demonstrando a violenta opressão contra o corpo feminino, na linguagem, <em>o martelo</em> nos remete, com ironia calculada e reiteração sarcástica de assertivas, ao estupro, à homofobia e à violência contra a mulher em diversos âmbitos, com quebras, “marteladas”, que rompem a lógica sintagmática, transigindo a ordem. A voz de quem esconde um martelo sob o travesseiro envereda o leitor para a repleta perplexidade, com animalizações, teor desumanizante, denunciador, que se em vezes nos leva a visualizar o sangue, a agressividade, a dor da mulher, de súbito também nos desvela a insurgência feminil ao medo e enuncia sem recalques os próprios desejos.</p> Flávio Cavaca Lopes Ribeiro Copyright (c) 2024 Revista Odisseia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-06-28 2024-06-28 9 1 185 200 10.21680/1983-2435.2024v9n1ID33361 Duas mulheres e uma experiência: a narrativa dualista de Chimamanda Adichie https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/32581 <p>Este artigo analisa o conto “Uma experiência privada”, de Chimamanda Adichie, ressaltando não somente a estética narrativa da autora, mas também as temáticas abordadas em seus enredos. O impasse entre religiões, culturas, países e etnias é um marco constante em suas histórias. No conto que elegemos para estudo, privilegiamos o encontro, a união e a ternura da experiência humana trocada entre as duas personagens. Em lugar de ressaltar a diferença, este estudo defende a reconciliação entre povos e culturas, como frisa a própria autora em suas ficções e ensaios. Seguimos o pensamento crítico de autores como Pascale Casanova, Frantz Fanon e Homi Bhabha que nos esclarecem sobre situações conflituosas e antagônicas na sociedade contemporânea. O resultado deste estudo aponta para uma possível mediação entre a identidade individual e o quadro geral da sociedade. De fato, o texto literário une o que a realidade social insiste em separar.</p> Rosanne Bezerra de Araújo Júlio César de Araújo Cadó Maria Clara Costa Menezes da Rocha Copyright (c) 2024 Revista Odisseia http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-06-28 2024-06-28 9 1 201 220 10.21680/1983-2435.2024v9n1ID32581