https://periodicos.ufrn.br/porto/issue/feed Revista Porto 2016-12-05T01:02:06-03:00 Raimundo Pereira Alencar Arrais revistaporto@cchla.ufrn.br Open Journal Systems <p style="margin: 0px;"><strong>Scope:</strong> A <strong>REVISTA PORTO </strong>publicação semestral do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Norte , pretende ser um ambiente para a difusão, produção de conhecimentos e formação de pesquisadores. Esta revista é indexada nos seguintes serviços: <span style="text-decoration: underline;"><a title="Latindex" href="http://www.latindex.unam.mx/" target="_self">Latindex</a></span>, <span style="text-decoration: underline;"><a title="Google Acadêmico" href="http://scholar.google.com.br/schhp" target="_self">Google Acadêmico</a>.</span></p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Área do conhecimento</strong>:Ciências Humanas <strong>Qualis/CAPES</strong>:B5 <strong>e-ISSN</strong>:2237-8510 <strong>Contato</strong>: <a title="E-mail" href="mailto:revistaporto@cchla.ufrn.br" target="_blank" rel="noopener">revistaporto@cchla.ufrn.br</a></p> https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/10920 Apresentação 2016-12-05T01:02:00-03:00 Raimundo Pereira Alencar Arrais raimundoarrais@ig.com.br Lyvia Vasconcelos Baptista lyviavasconcelos@gmail.com Apresentação 2016-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Revista Porto https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/10921 UM PORTO DO SERTÃO, UM CENTRO REGIONAL: A VILA DE SANTA CRUZ DO ARACATI NO SÉCULO XVIII 2016-12-05T01:02:00-03:00 Gabriel Parente Nogueira raimundoarrais@ig.com.br Este artigo visa analisar a inserção da vila de Aracati em espaços como a capitania do Siará Grande, capitania geral de Pernambuco e a porção atlântica do Império português, durante o século XVIII e início do XIX. Baseado nas discussões acerca das relações centro-periferia, Aracati, a vila mais rica da capitania do Siará Grande no século XVIII, é caracterizada como um ponto de encontro entre o sertão e o litoral a partir das suas relações com os sertões da ribeira do Jaguaribe e várias cidades e regiões da América portuguesa. 2016-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Revista Porto https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/10924 CARTOGRAFIAS HISTORICAS E MODERNIZAÇÃO DO TERRITORIO CEARENSE NA SEGUNDA METADE DO SECULO XIX: PRIMEIROS RESULTADOS DE UMA PESQUISA 2016-12-05T01:02:01-03:00 Ana Isabel Parente Cortez raimundoarrais@ig.com.br Ana Sara Parente Cortez Irffi raimundoarrais@ig.com.br Este artigo destaca a utilização de cartografias, na segunda metade do século XIX, como parte dos projetos políticos de produção de um Estado Territorial para o Ceará e, em última instância, o Brasil. Para além do traço desenhado no papel, foram percebidas tentativas de negociações, tensões, ajustes e desajustes que muito sugerem sobre o processo de delineamento dos espaços e dos poderes ali inscritos e os projetos políticos que se articulava para os espaços ali delineados. Nesse sentido, compreendemos como esses desenhos cumpriam um papel social: apresentar o território cearense e projetar nele os limites e aspectos geográficos (serras, vales planícies) e de produção do espaço (com a ferrovia) adequados a uma moderna Nação brasileira, que procurava entrar no ritmo do progresso europeu ocidental. 2016-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Revista Porto https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/10926 “PÁTRIA E DEVER”: A COLÔNIA JOSÉ BONIFÁCIO COMO ESPAÇO DA CONTRAVENÇÃO DA ORDEM (1922) 2016-12-05T01:02:02-03:00 Paulo Rikardo Pereira Fonseca da Cunha raimundoarrais@ig.com.br O objetivo deste artigo é entender como se deu a sublevação da Colônia de Pescadores José Bonifácio durante os meses de setembro e outubro de 1922, inserindo-a num contexto de tensões latentes existentes entre os diferentes territórios que constituíam a cidade de Natal. Os pescadores não eram apenas aqueles sujeitos ligados à ordem estabelecida, que participavam ativamente das manifestações cívicas do Rio Grande do Norte e do Brasil, eram também aqueles marginalizados pelo sistema, precarizados em seus direitos mais básicos. A partir dos conceitos de <em>cidade</em> e <em>território</em> (GOMES, 2010), de <em>espaço</em> (CERTEAU, 1994) e de <em>cultura política</em> (BERSTEIN, 1998) buscou-se compreender como os pescadores e outros grupos se espacializavam pela capital potiguar, dando protagonismo a ação desses indivíduos. Para a produção deste texto utilizamos diferentes tipos de fontes: periódicos locais e nacionais, relatos etnográficos, memórias, ficção e relatórios sobre a condição sanitária da cidade. A revolta analisada neste trabalho demonstrou as fraturas existentes na sociedade natalense do início da década de 1920, mostrando as fragilidades do tecido social que se encontravam escondidas pelos reveses da vida cotidiana. 2016-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Revista Porto https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/10927 DO BAIRRO À CIDADE: REFORMAS URBANAS NO RECIFE ENTRE 1922 E 1926 2016-12-05T01:02:03-03:00 Bruno Nery do Nascimento raimundoarrais@ig.com.br <p>Este artigo pesquisa tem por objetivo analisar a gestão do governador Sérgio Loreto, que comandou o executivo pernambucano entre os anos de 1922 e 1926, quanto às reformas urbanas. Perseguindo os ideais de progresso e civilização, que embalavam os projetos das elites à época, Pernambuco e, sobretudo, sua capital, vivenciaram amplas reformas urbanas, que tinham por objetivo acabar com uma cidade perigosa, visível pela presença de mendigos, vadios e meretrizes nas ruas, além das habitações que representavam ameaças à saúde e ao desenvolvimento do estado. Neste sentido, a ideologia da higiene ganhou força, a ciência foi pedra angular nas decisões tomadas durante esse período, e o discurso médico ganhou relevo.</p> 2016-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Revista Porto https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/10928 RECLUTAMIENTO FORZOSO DE LA POBLACIÓN INDÍGENA MICHOACANA (NUEVA ESPAÑA) PARA EL TRABAJO EN LAS MINAS DE GUANAJUATO A FINES DEL SIGLO XVIII 2016-12-05T01:02:03-03:00 María Concepcíon Gavira Marquez raimundoarrais@ig.com.br Este artículo forma parte de los avances de una investigación más amplia que pretende abordar un estudio comparativo de la Intendencia de Valladolid (Nueva España) y Charcas (Río de la Plata) profundizando en las características de la mano de obra minera, tanto voluntaria como forzada. En especial nos interesa analizar los efectos y respuestas que provocaron los distintos métodos de coacción sobre la población indígena: indios de repartimiento o mita, las levas, el endeudamiento, reclusión, violencia; estrategias institucionales o extra-institucionales que significaron la norma y la práctica a la hora de reclutar y retener a los indígenas en el trabajo minero durante el periodo colonial. 2016-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Revista Porto https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/10929 AMÉRICA LATINA Y LA MODERNIDAD: LOS DESAFÍOS DEL BARROCO 2016-12-05T01:02:04-03:00 Héctor Godino raimundoarrais@ig.com.br En este artículo buscamos cuestionar la concepción unívoca de la modernidad, mostrando que se puede encontrar en la experiencia latinoamericana una de las alternativas posibles y con plena vigencia. Recorrer ese otro camino requiere atreverse a ir más allá de cierto racionalismo que intenta restringir del ámbito de investigación lo afectivo y libidinal, y su recuperación coincide con la apertura a una realidad mucho más rica manifestado en nuestros pueblos. Para expresar nuestra propuesta retomamos críticamente el concepto de Barroco pregonado por Bolivar Echeverría, como un <em>ethos</em> con características propias, con el aporte de Methol Ferré, Pedro Morandé y la corriente literaria que en el siglo XX buscó establecer las características que pudiesen describir compleja y rica trama que constituyen la experiencia latinoamericana. 2016-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Revista Porto https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/10930 HANNAH ARENDT Y LA GUERRA FRÍA 2016-12-05T01:02:04-03:00 Marina López López raimundoarrais@ig.com.br <p>Hannah Arendt es una de los intelectuales del silo XX dignos de ser recordados y estudiados, según la apreciación de Tony Judt. Lo es por su legado filosófico al mismo tiempo que por su papel al interior de organizaciones internacionales durante los años posteriores al fin de la Segunda Guerra Mundial. Esta perspectiva, pese a la cantidad de estudios y reflexiones en torno a su monumental obra, no es abordada. En nuestro caso, proponemos un acercamiento al proceso de su participación activa en la historia reciente.</p> 2016-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Revista Porto https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/10931 A DITADURA SUPEREXPOSTA: EXPERIÊNCIAS DO OLHAR SOBRE O PASSADO AUTORITÁRIO NO BRASIL E EM PORTUGAL 2016-12-05T01:02:04-03:00 Susana Guerra raimundoarrais@ig.com.br <p>Tanto em Portugal como no Brasil, os crimes cometidos pelos governos autoritários continuam impunes, e os seus perpetradores livres. A memória desse tempo foi sendo sucessivamente obliterada, reduzida ou desvirtuada, através de formas consensuais de contar a história. Os documentários brasileiros dedicados à recuperação da memória da ditadura de 1964 têm procurado, quer pelo tratamento de material de arquivo, quer pela recolha de testemunhos orais, contornar essa omissão derivada do acesso condicionado aos documentos do período. Por outro lado, o cinema português tem trabalhado os arquivos visuais do regime a par dos testemunhos da resistência, desconstruindo as imagens existentes do salazarismo.Este trabalho pretende explorar o papel que o cinema tem assumido no resgate da memória reprimida, ao denunciar a continuidade de certas estruturas ideológicas e imaginárias na atualidade política, econômica, social e intelectual, que permanecem e se normalizam entre o cotidiano, comprometendo as experiências democráticas conquistadas. A produção brasileira <em>Diário de uma busca</em> (2011) e as produções portuguesas <em>Natal 71 </em>(1999) e<em> Fantasia lusitana</em> (2010) colocam-nos cara a cara com a realidade dupla da nossa atualidade, na qual reconhecemos, debaixo da superfície frágil das democracias em que vivemos, a agitação de uma história que não se encontra encerrada. </p> 2016-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Revista Porto https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/10932 PARA ALÉM DO ARQUIVO: A HISTÓRIA EFETIVA DE MICHEL FOUCAULT 2016-12-05T01:02:05-03:00 Eduardo Pellejero raimundoarrais@ig.com.br Foucault aborda a segunda das <em>Considerações Intempestivas</em> de Nietzsche a partir de uma perspectiva bem definida. Acaba de publicar <em>A história da loucura</em> e <em>O nascimento da clínica</em>, <em>As palavras e as coisas</em> e <em>A arqueologia do saber</em>, e não é descabido pensar que procura colocar sob o signo de Nietzsche essas raras incursões na história. E temos, então, uma leitura que aborda o conceito de genealogia em franca oposição aos modos de apropriação próprios da hermenêutica. A partir duma análise dos conceitos que dão continuidade a essa leitura de Nietzsche, procuraremos reconstruir a ideia de historia efetiva que Foucault desenvolve ao longo da sua obra, enquanto atitude crítica fundamental, por oposição às formas da história metafísica. 2016-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Revista Porto https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/10933 IDENTIDADE, DESCONSTRUÇÃO E CRÍTICA IDEOLÓGICA 2016-12-05T01:02:05-03:00 Carlos Henrique Armani raimundoarrais@ig.com.br Pretendo apresentar, neste artigo, uma reflexão teórico-metodológica que tem como tema central a problematização dos processos de identificação e diferenciação culturais, especialmente nacionais, e a possibilidade de pensar tais questões a partir de uma teoria da crítica ideológica. 2016-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2016 Revista Porto