@article{Cordeiro_Almeida_da Silva_2021, title={PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS NO ESTADO DO MARANHÃO}, volume={7}, url={https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/20577}, DOI={10.21680/2446-7286.2021v7n1ID20577}, abstractNote={<p><strong>Introdução: </strong>Considerados como um problema de saúde pública, os acidentes causados por animais peçonhentos (ofídios, escorpiões, aranhas e dentre outros) são responsáveis por um considerável número de agravos à população mundial. Na região avaliada, estudos acerca do tema são inexistentes, havendo a necessidade do levantamento de dados, uma vez que, informações atualizadas são de fundamental importância para que ações de vigilância epidemiológica sejam empregadas com maior segurança. <strong>Objetivo:</strong> Descrever o perfil epidemiológico dos acidentes com animais peçonhentos no estado do Maranhão. <strong>Metodologia</strong>: Trata-se de um estudo ecológico, descritivo com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados no SINAN/DATASUS dos casos notificados de acidentes com animais peçonhentos. <strong>Resultados:</strong> Constou-se uma maior incidência de notificações de acidentes em 2019 e nos meses de Fevereiro (10,14%), Março (9,96%) e Maio (9,89%). No que tange ao perfil das vítimas houve uma predominância no sexo masculino (68,16%), adultos jovens de 20 a 39 anos (36,24%) e autodeclarados pretos (75,03%).  No que diz respeito à gestação a imensa maioria não se aplica a categoria gestante (77,71%). Em relação às características do acidente destacou-se o acidente escorpiônico (55,97%), seguido pelos acidentes com aranhas (30,66%) e ofídicos (4,09%). O tempo decorrido entre o acidente e o atendimento foi predominante no intervalo de 1 a 3 h após o acidente (34,37%). Dos acidentes ocorridos 61,31% foram classificados como leves, 82,02% evoluíram clinicamente com cura e 0,6% para óbito. <strong>Conclusão</strong>: Com base nos dados apresentados, torna-se evidente a importância dos acidentes causados por animais peçonhentos para a saúde pública, assim aponta-se que medidas intersetoriais entre a vigilância epidemiológica, a secretaria do meio ambiente e o centro de controle de zoonoses são essenciais para a diminuição da mortalidade por acidentes com animais venenosos. </p>}, number={1}, journal={Revista Ciência Plural}, author={Cordeiro, Eduardo Costa and Almeida, Joelson dos Santos and da Silva, Thiago Sousa}, year={2021}, month={jan.}, pages={72–87} }