Revista Ciência Plural https://periodicos.ufrn.br/rcp <p style="margin: 0px; min-height: 50px; max-height: 125px; overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;"><strong>Scope:&nbsp;</strong>A revista tem periodicidade quadrimestral e está aberta a contribuições da comunidade científica nacional e internacional, que tem como missão publicar, promover e disseminar produção cientifica que contribua para os estudos na área da saúde, prioritariamente, saúde coletiva e odontologia. Os manuscritos devem destinar-se exclusivamente à Revista Ciência Plural e podem ser enviados nos idiomas Português, Inglês e Espanhol.&nbsp;<br>A submissão de artigos é de fluxo contínuo e a revista tem periodicidade quadrimestral.</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Área do conhecimento</strong>:Ciências da saúde <strong>Qualis/CAPES</strong>:B4 <strong>e-ISSN</strong>:2446-7286 <strong>Contato</strong>: <a title="E-mail" href="mailto:irisdoceu.ufrn@gmail.com" target="_blank" rel="noopener">irisdoceu.ufrn@gmail.com</a></p> Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN pt-BR Revista Ciência Plural 2446-7286 <p>À Revista <em>Ciência Plural &nbsp;</em>ficam reservados os direitos autorais referente a todos os artigos publicados.</p> <p>&nbsp;</p> ANÁLISE ESPACIAL DA MORTALIDADE EM CRIANÇAS MENORES DE CINCO ANOS NO BRASIL: INDICADORES SOCIAIS E ASSISTENCIAIS DE SAÚDE https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/26740 <p><strong>Introdução</strong>: As taxas de mortalidade de crianças, em todo o mundo, configuram-se como indicadores da qualidade de vida e saúde em um país, visto que esse público possui vulnerabilidades e necessidades especiais, associadas às condições sociais e econômicas dispostas para a população. Diante disso, é de extrema importância a análise da mortalidade na infância, no Brasil e regiões. <strong>Objetivo</strong>: Avaliar a espacialização do coeficiente de mortalidade em crianças entre um e cinco anos no Brasil e seus indicadores sociais e assistenciais de saúde. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo ecológico, de tendência temporal e correlação espacial realizado no Brasil, com a população de crianças de 1 a 5 anos, sendo utilizadas informações do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM/DATASUS). Para a análise, foram usados os <em>softwares</em> <em>Microsoft Excel </em>e<em> Statistical Package for the Social Sciences</em>. O <em>TerraView</em> foi empregado para realização da distribuição da taxa de mortalidade e a dependência espacial foi medida pelo coeficiente de autocorrelação global de Moran. <strong>Resultados:</strong> A média do coeficiente de mortalidade na infância, de crianças entre um e menores de cinco anos, apresentou um perfil decrescente no período de 2008 a 2015. Em 2016, no entanto, foi observada uma elevação substancial dos óbitos em crianças na faixa etária estudada. A região Norte e Nordeste do Brasil apresentaram os maiores índices de mortalidade, enquanto que os estados do Sul e Sudeste apresentaram menos óbitos para crianças entre um e menores de cinco anos. <strong>Conclusões:</strong> Apesar da queda nas taxas de mortalidade na infância, ao longo dos anos, ainda há um longo caminho para percorrer em relação a diminuição dos casos, em especial na região Norte e Nordeste do Brasil. Apesar dos pactos criados pelo governo e da ampliação nos serviços de saúde, em específico da atenção básica, os números altos de óbitos, nesta faixa etária, podem ser relacionados com a diminuição da cobertura vacinação, assim como pelo alto número de fatores externos.</p> Tainara Lorena dos Santos Ferreira Ana Luiza Santos Quirino Débora Câmara Rolim Lorena Brito do O Fábia Barbosa de Andrade Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 13 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID26740 ANÁLISE DE MODELOS DE TRIAGEM ODONTOLÓGICA https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/29925 <p><strong>Introdução:</strong> Diante da realidade virtual que se encontram os procedimentos burocráticos, observa-se a necessidade de se idealizar programas de triagem nas clínicas-escola com os objetivos de se encaminhar pacientes para a clínica mais compatível com as suas necessidades, e substituir os prontuários físicos pelos eletrônicos, numa alternativa ambientalmente correta. <strong>Objetivo</strong>: Avaliar a efetividade de um modelo de triagem informatizado, comparando-o ao modelo utilizado atualmente, no serviço de Serviço de Triagem e Documentação Odontológica (STDO) do Departamento de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (DOD – UFRN). <strong>Método:</strong> O estudo realizado foi do tipo descritivo, constituído de uma amostra de 50 pacientes, que foram submetidos ao modelo de triagem utilizado atualmente no STDO do DOD - UFRN e a triagem com aplicação de um programa informatizado. Foi avaliada a efetividade do dispositivo e feita uma comparação entre os modelos. A análise estatística foi feita por meio do índice de correlação intra-classe, utilizando-se um banco de dados criado no <em>software</em> SPSS (Statistical Package for Social Sciences), versão 20.0, adotando significância de 95% (p&lt; 0,05). <strong>Resultados: </strong>Após análise estatística, com realização de correlação entre os resultados do <em>software</em> e o modelo atual de triagem, obteve-se coeficiente de correlação intra-classe de 0,578, com o nível de significância, para avaliação dos dados obtidos de (P&lt;0,05), foi possível evidenciar que ocorreu correlação satisfatória positiva e significativa entre os resultados do <em>software</em> e o modelo atual de triagem. <strong>Conclusão</strong>: Os resultados denotam concordância entre os modelos de triagem estudados e demonstram que a utilização destes recursos apresentam resultados satisfatórios. Notadamente, evidenciando-se a vantagem da utilização do modelo de triagem informatizado.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong>Triagem de Pacientes; Documentação; Registros Eletrônicos de Saúde</p> Karen Lauana Alves da Silva João Filipe Cavalcanti Rodrigues Antônio Ricardo Calazans Duarte Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 12 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID29925 EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA CRIANÇAS, GUIADA POR APLICATIVO https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/27950 <p>Introdução: A formação dos hábitos alimentares ocorre principalmente nos primeiros anos de vida. Nesse período, recomenda-se o aleitamento materno e a introdução de alimentos adequados. Esses fatores associados a um estilo de vida saudável são importantes para a prevenção da obesidade infantil. Para que essas informações cheguem ao público-alvo, recursos tecnológicos são cada vez mais importantes para que o processo de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) seja eficaz. Objetivo: O objetivo foi elaborar o design instrucional do aplicativo AlimentAR, usando Realidade Aumentada (AR) direcionado para EAN com crianças de até dois anos. Metodologia: A concepção do design instrucional seguiu a Análise, Design, Desenvolvimento, Implementação e Avaliação. A etapa de análise incluiu diagnóstico situacional e/ou identificação de problemas que necessitam de intervenção. No processo de design, o foco estava na estrutura e nos objetivos educacionais. No desenvolvimento, ocorreu seleção de conteúdo, formatação, elaboração de recursos didáticos e storyboard. As etapas de implementação e avaliação serão tratadas em estudo posterior. Resultados: Neste sentido, o design instrucional foi desenvolvido de forma sistemática seguindo metodologia proposta. O produto prevê projeção de imagens de alimentos em AR, de acordo com necessidade nutricional da criança, considerando o Guia Alimentar para Crianças até 2 anos e a Ficha de Marcador de Consumo Alimentar para crianças até seis meses e crianças de seis a 23 meses. Conclusões: Conclui-se que a utilização da AR associada à abordagem transdisciplinar pode ser uma possível estratégia para a elaboração de instrumento de EAN com foco na formação de hábitos alimentares saudáveis e prevenção da obesidade infantil.</p> Ana Paula de Queiroz Mello Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 25 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID27950 AVALIAÇÃO DO MICROAMBIENTE ALIMENTAR EM ESTABELECIMENTOS FORNECEDORES DE ALIMENTOS EM UM MUNICÍPIO DO TRAIRÍ DO RIO GRANDE DO NORTE https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/28146 <p><strong>Introdução</strong>: As pessoas passaram a consumir alimentos prontos cada vez mais e diminuíram o consumo de hortifrútis, consequentemente as prevalências de excesso de peso tem aumentado com o passar dos anos, resultando no desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis. Esse processo de transição alimentar tem sido influenciado pelo ambiente alimentar em que estas estão inseridas. <strong>Objetivo</strong>: Dessa forma o estudo foi avaliar o microambiente alimentar em mercados e restaurantes do município de Santa Cruz, Rio Grande do Norte. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de uma pesquisa transversal e descritiva, de abordagem quantitativa, realizada em 60 estabelecimentos comerciais fornecedores de alimentos naturais, industrializados e refeições prontas. Foram aplicados questionários, de acordo com a classificação do tipo de estabelecimento, para se verificar a disponibilidade, variedade, preço e qualidade de alimentos naturais e ultraprocessados. Os dados tabulados no Microsoft Excel® 2013 passaram por análise descritiva. <strong>Resultados:</strong> A maior parte dos estabelecimentos participantes eram mercados locais ou de bairros, a maioria localizada no centro da cidade. Foi visto que a disponibilidade de frutas e hortaliças é inferior aos ultraprocessados. Todos os alimentos apresentaram qualidade satisfatória, e os menores preços de frutas foram encontrados nos supermercados e mercadinhos, enquanto as hortaliças na feira livre. As frutas e hortaliças apresentaram preços baixos e eram de boa qualidade, porém os alimentos ultraprocessados estavam mais disponíveis que os saudáveis. <strong>Conclusões:</strong> Dessa forma, ficou evidente a necessidade de políticas públicas de incentivo a descentralização do comercio de alimentos e o incentivo à venda de alimentos mais saudáveis.</p> Dandara Dantas Pinheiro Amanda Cristina Batista Costa Catarine Santos da Silva Mariana Silva Bezerra Lígia Rejane Siqueira Garcia Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 18 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID28146 PERFIL DE GESTANTES ATENDIDAS EM MATERNIDADE DE NATAL/RN ENTRE 2016 A 2018 https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/27675 <p><strong>Introdução</strong>: A atenção à mulher no ciclo gravídico-puerperal resulta na redução dos níveis de morbimortalidade materna e infantil e traduz a qualidade de vida de uma sociedade, devendo ser prioridade das políticas de saúde. <strong>Objetivo</strong>: Descrever o perfil sociodemográfico e obstétrico de gestantes admitidas para o parto em maternidade de alto risco, para identificar fatores de risco associados. <strong>Metodologia:</strong> Pesquisa descritiva, quantitativa, transversal, com dados secundários de 2016 a 2018. Análise descritiva ajustada pelo teste qui-quadrado, considerando p &lt; 0,05. <strong>Resultados:</strong> Foram analisadas 11.704 mulheres. O perfil majoritário das pacientes foi: idades extremas (22,6%); baixa escolaridade (41,1%); 74,3% casadas/em união estável; provenientes do interior (53,4%); maioria do lar; primíparas. Percebeu-se: gestações prematuras (31,1%); 42,1% realizaram no máximo 6 consultas de pré-natal; e 62% de parto cesariano. Idade menor de 18 anos predominou em mulheres oriundas do interior. Houve associação entre baixa escolaridade com maior número de consultas de pré-natal, multiparidade e parto vaginal. <strong>Conclusões:</strong> Trata-se de um estudo pioneiro acerca do perfil epidemiológico deste serviço, contribuindo para o cuidado materno-infantil.</p> José Medeiros do Nascimento Filho Marina Thayná Pessoal de Souza Oliveira Maria Helena dos Santos Lopes Danielly Silva Viégas Juliana Dantas de Araújo Santos Camargo Maria Bernardete Cordeiro de Sousa Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 16 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID27675 ENFRENTAMENTO DE DESAFIOS NO CUIDADO À SÍNDROME CONGENITA DO ZIKA NO CONTEXTO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/24605 <p><strong>Introdução:</strong> a importância diagnóstica do Zika vírus reside na capacidade de transmissão vertical e seu elevado potencial teratogênico, que tem resultado em anormalidades congênitas cerebrais. Dentre as anomalias congênitas em fetos advindas do contagio do vírus na gestação, a de maior destaque é a microcefalia, porem outras manifestações tem sido relacionada (anormalidades neurológicas, auditivas, visuais e achados de neuroimagem), sugerindo assim uma nova síndrome congênita: Síndrome Congênita do Zika. <strong>Objetivo:</strong> gerar um debate sobre o enfrentamento dos desafios no cuidado a crianças com Síndrome Congênita do Zika dentro da Atenção Primária a Saúde no Brasil, sob luz dos pressupostos dos seus atributos essências e derivados. <strong>Metodologia:</strong> trata-se de um ensaio teórico e analítico, apresentado na forma de exposição reflexiva, foi realizado revisão da literatura da área que contou com busca nas bases eletrônicas de dados da Biblioteca Virtual em Saúde Pública; Biblioteca Virtual em Saúde, englobando as fontes de informação da LILACS e SCIELO. Foram utilizados o descritor ‘atenção primária a saúde’ articulado à palavra-chave ‘atributos’ pelo operador booleano AND. <strong>Resultados:</strong> A APS ainda enfrenta muitos desafios para que possa desempenhar seu papel de organizadora do sistema e coordenadora do cuidado em saúde para o público com Síndrome Congênita do Zika, porém destaca-se a abordagem que reconhece a importância da família com adoção do modelo da Classificação Internacional de Funcionalidade e Incapacidade em Saúde&nbsp; na orientação dos casos. <strong>Conclusão:</strong> O presente estudo permitiu dar início ao debate da importância da Atenção Primária à Saúde na condução do público acometido pela Síndrome Congênita do Zika a partir do ano de 2015 no Brasil, merecendo destaque a necessidade de tomada de decisão relativo à melhoria quanto ao posicionamento de responsabilização por este usuário, tanto por parte das equipes de saúde da família quanto pelos gestores.</p> Taynah Neri Campos Correia Danilo Erivelton Medeiros Dias Suenildo Messias da Silva Julyenne Dayse Gomes de Oliveira Ivanaldo Luna da Silva Maria das Dores Medeiros Dias Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 19 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID24605 RELAÇÃO ENTRE PADRÕES ALIMENTARES E ESTADO NUTRICIONAL EM UNIVERSITÁRIOS https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/27492 <p><strong>Introdução</strong>: A alimentação é um dos principais fatores para a promoção da saúde. Situações do meio acadêmico e estilo de vida propiciam aos universitários, dificuldades em cuidar da própria alimentação, por fatores como, omissão de refeições, alto consumo de lanches rápidos, instabilidade psicossocial, desencadeando possíveis doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) nessa população. Um grupo de alimentos frequentemente consumido por uma pessoa ou população é chamado de padrão alimentar. <strong>Objetivo</strong>: Analisar e associar padrões alimentares e o estado nutricional de estudantes universitários. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo transversal com abordagem descritiva e analítica, realizado em uma Universidade privada em Fortaleza, Ceará. Foi realizada entrevista para coleta de dados socioeconômicos, demográficos, antropométricos e de consumo alimentar. A amostra foi composta por 150 estudantes. <strong>Resultados:</strong> Foram identificados três padrões alimentares. Mulheres mostraram maior adesão que os homens ao padrão saudável. A maioria dos universitários de 19 a 24 anos mostrou alta adesão ao padrão misto. Alunos que demonstraram excesso de peso tiveram maior adesão ao padrão saudável. Os indivíduos que tiveram IMC classificados com peso normal, apresentaram alta adesão ao padrão misto. <strong>Conclusões:</strong> O padrão alimentar dos universitários possui significativa influência da idade, sexo, excesso de peso e IMC.</p> Rafaella Sampaio Isabel Geysa Cordeiro Mendes Lívia Deodato do Carmo Gois Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 20 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID27492 ANÁLISE DA MORTALIDADE POR SUICÍDIO NO ESTADO DE PERNAMBUCO https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/26478 <p><strong>Introdução</strong>: O suicídio se caracteriza como um ato consciente de cessação da sua própria vida, sendo um problema de saúde pública. <strong>Objetivo:</strong> Analisar a mortalidade por suicídio no estado de Pernambuco, no período de 2010 a 2019. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo descritivo e ecológico, com uma abordagem quantitativa. Foram utilizados dados secundários disponibilizados no Sistema de Informação sobre Mortalidade e no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.&nbsp; O estudo calculou a Taxa de Mortalidade por Suicídio e considerou as seguintes variáveis: ano do óbito, localização geográfica, sexo, faixa etária e raça/cor. O processamento e análise dos dados ocorreram com auxílio das planilhas eletrônicas do Excel e do software SIG QGIS 3.16, sendo utilizadas medidas de frequência absolutas e relativas e apresentados em tabelas, figuras e mapa temático. <strong>Resultados:</strong> Nos últimos anos, Pernambuco vem apresentando uma tendência crescente na mortalidade por suicídio, se destacando a prevalência na população masculina (77,33%), na faixa etária de 20 a 39 anos (40,95%) e na população negra (79,26%). Em relação a distribuição geográfica das taxas médias, o estado apresentou diferenças, destacando-se a Região de Saúde IX (Serra Talhada), seguida por Região de Saúde V (Garanhuns), Região de Saúde VII (Salgueiro) e Região de Saúde IX (Oricuri). <strong>Conclusões:</strong> A análise da mortalidade por suicídio foi importante para a construção do perfil das vítimas, possibilitando a identificação dos grupos vulneráveis e direcionando as intervenções. Além disso, destaca-se a importância da implementação e aprimoramento das políticas públicas voltadas para a prevenção do suicídio.</p> Patrícia Lopes de França Lima Maria Tatiane Alves da Silva Niédja Lissandra Lopes de França Lima Ewerton Thiago Pereira de Lima Daniela Tamires Alves da Silva Livia Teixeira de Souza Maia Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 15 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID26478 FLUXOS DE ATENDIMENTO ÀS MULHERES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/26089 <p><strong>Introdução</strong>: Os profissionais da atenção primária à saúde desempenham papel relevante na Rede de Atendimento à Mulher em Situação de Violência e, conforme a assistência, as mulheres podem seguir fluxos de atendimento diversos. <strong>Objetivo</strong>: Analisar os fluxos de atendimento às mulheres em situação de violência na atenção primária à saúde. <strong>Metodologia:</strong> Pesquisa qualitativa, exploratório-descritiva, realizada em município do interior do Piauí, com cinco profissionais atuantes na referida rede, especificamente, no contexto da atenção primária à saúde. Realizou-se entrevista semiestruturada entre novembro e dezembro de 2019. Os procedimentos de análise incluíram Análise de Conteúdo Temática de Minayo e aplicação do Fluxograma Analisador. <strong>Resultados:</strong> Desvelou-se dificuldade em realizar o matriciamento entre as equipes da APS e que os profissionais estão menos preparados para identificação da violência psicológica e de outros tipos, que não seja a física. Os fluxos de atendimento foram evidenciados quando mencionaram os serviços que faziam parte dos encaminhamentos e como os acessavam. <strong>Conclusões:</strong> Apesar de acessarem os serviços da rede, por meio de ligação telefônica, para compartilhamento dos casos, não há critérios de encaminhamento unificados nas unidades de atenção primária à saúde, com fluxogramas previamente elaborados, condutas ou protocolos preestabelecidos.</p> Cristianne Teixeira Carneiro Maria Augusta Rocha Bezerra Ruth Cardoso Rocha Mychelangela de Assis Brito Francis Kanashiro Meneghetti Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 20 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID26089 PERDA DENTÁRIA E SUAS CONSEQUÊNCIAS PSICOSSOCIAIS EM ADULTOS E IDOSOS https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/29207 <p><strong>Introdução</strong>: É notório que a perda dentária é um obstáculo a ser lidado na saúde bucal, sendo ainda considerado um problema de saúde pública no Brasil que gera consequências físicas e psicológicas principalmente para adultos e idosos. <strong>Objetivo</strong>: Descrever as principais consequências psicossociais ocasionadas pela perda dentária em adultos e idosos. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, em que foram realizadas buscas bibliográficas eletrônicas com intervalo de tempo de publicação de seis anos (2016 - 2022) nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e <em>Scientific Electronic Library Online</em> (SciELO). Foram usados os descritores Perda de Dente, Saúde Bucal, Impacto Psicossocial, Adulto e Idoso com o auxílio do operador&nbsp;<em>booleano</em>&nbsp;“and”, sendo contemplados artigos em português e inglês no qual o título, o resumo e a leitura na íntegra se relacionassem com o tema, e excluídas publicações do tipo monografias, dissertações, teses, capítulos de livros, livros na íntegra e artigos que não abordaram o tema de estudo. <strong>Resultados:</strong> Foram utilizados 14 artigos no total para compor o referencial teórico da revisão, sendo que todas essas publicações trouxeram informações relevantes quando se associa a perda dentária com o impacto psicossocial no público alvo. <strong>Conclusão:</strong> A perda dentária abala a qualidade de vida das pessoas. Fatores psicológicos como a timidez, a vergonha e alteração de rotinas influenciam na vida social de adultos e idosos.</p> <p><strong>Palavras-Chave:</strong> Perda de Dente; Saúde Bucal; Impacto&nbsp;Psicossocial; Adulto; Idoso.</p> Bruno Vidal Andrade Fábio Silva de Carvalho Cristiane Alves Paz de Carvalho Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 16 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID29207 RELEVÂNCIA DA DEAMBULAÇÃO PRECOCE NO TEMPO DE INTERNAÇÃO HOSPITALAR DE PACIENTES IDOSOS https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/28627 <p><strong>Introdução</strong>: No Brasil, a população considerada idosa representa a faixa etária que mais utiliza os serviços hospitalares. Mesmo sendo um importante recurso, a admissão hospitalar frequente ou por um tempo prolongado, pode gerar comprometimentos funcionais a este público. A prática da reabilitação precoce contribui para minimizar e prevenir estes impactos deletérios do imobilismo, favorecer a capacidade funcional, diminuindo o tempo de hospitalização além de promover qualidade de vida. <strong>Objetivo</strong>: Observar a relevância da mobilização precoce em idosos, bem como os prejuízos acarretados pelo imobilismo durante internação hospitalar. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de uma revisão integrativa com busca online nas bases de dados PEDro, PUBMED, MEDLINE, LILCAS e SciELO, os descritores foram: mobilização precoce, imobilismo e idosos e seus respectivos em língua inglesa, foram selecionados artigos publicados entre os anos de 2016 a 2020, em língua portuguesa e estrangeira. <strong>Resultados:</strong> Foram selecionados cinco artigos para a discussão, sendo utilizado a deambulação precoce de precisão como limiar de segurança para reabilitação cardíaca; avaliou-se a influência da reabilitação precoce e terapia de reabilitação em pacientes com mais de 72 horas de ventilação mecânica prolongada; observou-se a intensificação da fisioterapia pós-operatória, com exercícios de respiração profunda e mobilização precoce; avaliou-se a reabilitação domiciliar interdisciplinar geriátrica em idosos com fratura de quadril poderia melhorar a capacidade de locomoção e reduzir tempo de internação pós-operatória. Os achados discutidos entre os autores, apontam com unanimidade a aprovação da deambulação e mobilização precoce. <strong>Conclusões:</strong> A mobilização precoce mostrou-se eficaz tanto nos pacientes em atendimento hospitalar como no ambiente domiciliar, reduzindo significativamente os prejuízos ocasionados pelo imobilismo.</p> Wellen Yara Silva Santos Renan do Nascimento Silva Patrícia Cardoso Magalhães Medeiros Érica dos Santos Rodrigues Mayane Carneiro Alves Pereira Genecy Fontenele da Silva Araújo Victor Barreto Cavalcante Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 15 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID28627 COVID-19: UM RESGATE BIBLIOGRÁFICO SOBRE PRÁTICAS EXITOSAS NA PREVENÇÃO DE LESÕES POR PRESSÃO https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/28520 <p><strong>Introdução</strong>: Em dezembro de 2019 na China, o SARS-CoV-2 foi identificado e declarado como pandemia pela Organização Mundial da Saúde. Sua transmissibilidade entre humanos e evolução com estabilidade clínica e hemodinâmica, aumentam o risco do desenvolvimento de lesões por pressão nos pacientes mais críticos. <strong>Objetivo</strong>: Identificar os principais cuidados hospitalares para manter a integridade da pele nos pacientes com Covid-19 propensos a lesão por pressão. <strong>Metodologia:</strong> Estudo descritivo do tipo revisão integrativa realizado nas bases: Literatura Latino-Americana de Ciências da Saúde, Base de Dados de Enfermagem, <em>Scientific Eletronic Library Online</em> e Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos com os descritores Covid-19, Lesão por pressão, Assistência ao paciente e Padrões de referência. Os critérios de inclusão foram textos completos disponíveis gratuitamente, publicados entre 2019 e 2021, que compartilhassem da temática em adultos e/ou idosos. Foram excluídos artigos incompletos, plataformas pagas, carta e notas editor, reflexões e os artigos duplicados foram contabilizados uma vez, o idioma de origem não foi fator excludente. <strong>Resultados:</strong> Foram identificados 398 artigos potencialmente relevantes e 7 foram selecionados. As principais práticas relacionadas a prevenção de lesões por pressão em pacientes com COVID-19 apontam intervenções como o uso de checklist, avaliação periódica da pele, definição do risco de desenvolvimento de lesão por pressão, mudança de decúbito conforme tolerância do paciente, uso de superfície para redistribuição de peso, cobertura profilática multicamadas e controle da umidade da pele. <strong>Conclusões:</strong> As principais práticas para evitas as lesões por pressão nos pacientes com Covid-19 no ambiente hospitalar estão associadas com o cuidado direto ou indiretamente ligados a pele, adoção de medidas preventivas e sistemáticas dentro da realidade clínica e hemodinâmica dos pacientes.</p> Túlio César Vieira de Araújo Aylanne Maria Lopes Soares Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 16 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID28520 COMPARAÇÃO DA PROPRIEDADE ANTIMICROBIANA DA CLOREXIDINA E DO HIPOCLORITO DE SÓDIO COMO IRRIGANTES ENDODÔNTICOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/28016 <p><strong>Introdução</strong>: Durante o tratamento endodôntico, devido às complexidades anatômicas dos canais radiculares, a ação mecânica dos instrumentos não é suficiente para a completa desinfecção dos condutos. Dessa forma, se faz necessário o uso de soluções irrigadoras que possam potencializar a desinfecção do sistema de canais radiculares.&nbsp; <strong>Objetivo</strong>: Realizar uma revisão integrativa da literatura para comparar as propriedades antimicrobianas da clorexidina com o hipoclorito de sódio. <strong>Metodologia:</strong> A busca na literatura foi realizada no período de setembro de 2019 a agosto de 2021, nas seguintes bases de dados: PUBMED/MEDLINE, LILACS e SCIELO. Utilizando os descritores: clorexidina (chlorhexidine), hipoclorito de sódio (sodium hypochlorite), irrigante do canal radicular (root canal irrigant) e limpeza (cleaning). Utilizou-se como critérios de busca, trabalhos experimentais laboratoriais in vitro, publicados entre os anos de 2017 e 2021. <strong>Resultados:</strong> Foram encontrados 165 artigos, dos quais 15 foram selecionados ao final do processo. 8 trabalhos não encontraram diferença estatisticamente significativa entre a clorexidina e o hipoclorito, 5 artigos apresentaram resultados superiores do NaOCl e em 2 a clorexidina foi superior. <strong>Conclusões:</strong> Após análise da literatura, observamos semelhança entre a ação antimicrobiana do hipoclorito de sódio e da clorexidina, e podemos concluir que ambas apresentam boa ação antimicrobiana, justificando seu uso clinicamente.</p> Artur Vieira de Queiroz Letícia Maria Menezes Nóbrega Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 17 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID28016 USO DE ANTICORPOS MONOCLONAIS POR PACIENTES COM COVID-19 INTERFERE NA CONCENTRAÇÃO SÉRICA DE ANGIOTENSINA II? https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/27644 <p><strong>Introdução:</strong> uma vez conhecidos os mecanismos de patogênese do Sars-Cov-2, vários métodos de tratamento para a COVID-19 foram desenvolvidos, dentre eles destaca-se o uso dos anticorpos monoclonais para o contexto de pacientes em estágios graves da doença. <strong>Objetivo: </strong>compreender se o uso dos anticorpos monoclonais para tratamento da COVID-19 grave interfere nos níveis séricos da angiotensina II. <strong>Metodologia:</strong> Para a realização dessa pesquisa foram selecionados através do DeCS e MeSH os descritores “COVID-19”, “Angiotensin II” e “Antibodies, Monoclonal” e seus respectivos “entry terms” sugeridos pela base MeSH. Posteriormente,utilizando-se os operadores booleanos OR e AND, foi montada uma estratégia de busca,&nbsp; a qual foi utilizada nas bases de dados PUBMED, EMBASE, Web of Science, Cochrane Library e Scopus, sem restrição de data de publicação ou idioma. <strong>Resultados:</strong> ao final do processo de seleção dos artigos, 29 foram selecionados para a leitura e análise completa. Nesta revisão, foram abordados diferentes tipos de anticorpos monoclonais, os quais foram oportunamente agrupados de acordo com o seu mecanismo de ação. <strong>Conclusão: </strong>foi possível concluir que das cinco classes de anticorpos monoclonais tratadas neste trabalho, três potencialmente podem causar alterações nos níveis séricos de angiotensina II.</p> Daniel Felipe Fernandes Paiva Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 18 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID27644 FATORES ASSOCIADOS AO USO DE SERVIÇOS ODONTOLÓGICOS PÚBLICOS NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/26784 <p>Introdução: Uma ampla gama de fatores pode contribuir para facilitar ou restringir o uso de serviços de saúde bucal pela população. A compreensão desses fatores pode contribuir para a identificação das parcelas da população com maior dificuldade de acesso e auxiliar na elaboração de políticas públicas de saúde voltadas para populações específicas de forma equânime. Objetivo: Analisar a produção científica acerca dos fatores associados ao uso de serviços odontológicos públicos no Brasil. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com busca de artigos originais publicados entre 2011 e 2021, nas bases Medline, Lilacs, SciELO e BVS (Biblioteca Virtual em Saúde). De um total de 724 estudos, 10 artigos atenderam aos critérios de elegibilidade propostos e foram selecionados para a revisão. Resultados: entre as crianças os fatores associados ao uso de serviços odontológicos públicos foram: condição socioeconômica, raça, escolaridade da mãe e necessidade de tratamento. Nos adultos: gênero, raça, renda, nível de escolaridade, histórico de dor de dente, cárie, avaliação do tratamento recebido como regular, autopercepção de saúde bucal e de necessidade de tratamento. E entre idosos: raça, renda, nível de escolaridade, uso de serviços para fins curativos, uso de prótese e autopercepção da saúde bucal. Conclusões: Sugerem-se estudos longitudinais para elucidação de relações de causalidade e estudos com a população adolescente. São necessárias mudanças na assistência odontológica no país, de forma a superar a perspectiva focalizada de um SUS para pobres e alcançar uma Atenção à Saúde Bucal baseada nos princípios da universalidade, integralidade e equidade.</p> Rafaela de Oliveira Cunha Isabel Cristina Gonçalves Leite Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 19 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID26784 DENOSUMABE E OSTEONECROSE DOS MAXILARES: O QUE O CIRUGIÃO-DENTISTA PRECISA SABER? https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/29053 <p><strong>Introdução:</strong> O Denosumabe é um fármaco antirreabsortivo indicado para o tratamento de osteoporose e doenças ósseas metastáticas. O seu uso está associado ao desenvolvimento de reações adversas em diferentes órgãos, como a osteonecrose dos maxilares, que é o evento adverso de interesse para a área odontológica. <strong>Objetivo</strong>: Realizar um levantamento bibliográfico sobre o mecanismo de ação do Denosumabe no tecido ósseo e destacar a importância do cirurgião-dentista na prevenção, no diagnóstico e tratamento da osteonecrose nos maxilares. <strong>Metodologia: </strong>Trata-se de uma revisão integrativa elaborada em duas etapas: inicialmente realizou-se uma busca sistemática de artigos publicados entre os anos 2012 a 2022, sobre a osteonecrose em pacientes que fazem uso do Denosumabe nas plataformas de dados Pubmed, Scielo, BVS e Google Acadêmico. Em seguida, foi feita uma seleção de partes relevantes para a pesquisa, uma leitura analítica e a organização das informações coletadas pertinentes a cada tópico da pesquisa. <strong>Resultados:</strong> O Denosumabe atua inibindo a ligação da citocina RANKL ao seu receptor RANK, tal mecanismo de ação reduz o processo de reabsorção óssea execessiva. As osteonecroses podem apresentar-se em diferentes níveis de estadiamento e caracterizam-se como área de exposição óssea necrótica na região maxilofacial, permanecendo por mais de oito semanas e sem histórico de radioterapia ou doença metastática evidentes nos maxilares. Alguns fatores predispõem o desenvolvimento das osteonecroses, entre eles: procedimentos odontológicos cirúrgicos. Ainda não existe um protocolo de tratamento definitivo, entretanto, modalidades terapêuticas coadjuvantes são administradas de acordo com a condição clínica do paciente. <strong>Conclusões: </strong>O exame clínico deve ser minucioso, atentando-se a qualquer alteração na cavidade bucal, às doenças preexistentes e às medicações utilizadas pelo paciente. Em todos os casos deve-se, realizar orientações de higiene oral e adequação do meio bucal previamente ao tratamento oncológico e ao uso de drogas antirreabsortivas.</p> Rebeca Carolina Moraes Dantas Aline Santos da Silva Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 19 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID29053 FATORES DESENCADEANTES PARA LIMITAÇÕES SOCIAIS E SAÚDE MENTAL EM DIABÉTICOS https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/24746 <p><strong>Introdução</strong>: A Diabetes Mellitus é caracterizada como uma síndrome de múltiplas etiologias, que ocorre pela falta de insulina, ou resistência do organismo à mesma, estando relacionada à diversas complicações que demandam ao paciente adaptações no modo de viver e que podem ser geradores de sofrimento psicológico. <strong>Objetivo</strong>: Identificar os principais fatores desencadeantes para a ocorrência de limitações sociais e suas consequências na saúde mental de pacientes convivendo com diabetes. <strong>Metodologia:</strong> O estudo configura-se como revisão integrativa da literatura. Utilizou-se como critérios de inclusão: artigos completos, publicados de 2015 a 2020, nos idiomas inglês, português e espanhol. Foram excluídos: documentos de editoriais, revisões, resenhas, capítulos de livros e artigos que não atendessem ao objetivo proposto. A busca dos estudos se deu entre os meses de outubro a novembro de 2020 nas bases de dados: Medline (via PubMed®), <em>Cumulative Index to Nursing and Allied Health</em> (CINAHL) e <em>Excerpta Medica DataBASE</em> (EMBASE). Foram utilizados descritores controlados identificados nos Descritores em Ciência da Saúde (DECs), Medical Subject Headings (MESH) e EMBASE<em> Emtree, </em>resultando em 2.063 estudos na identificação, passando por triagem e permanecendo 718, após a elegibilidade resultou em 12, dando origem a 9 estudos na amostra final. <strong>Resultados:</strong> A amostra final resultou na criação de eixos temáticos que trazem o aumento do sofrimento psicológico em pessoas com diabetes ocasionados pelas mudanças no estilo de vida, na falta de apoio familiar e social, na inatividade física, no impacto do gênero e da cultura, e no aumento dos sintomas de complicações e de comprometimento funcional, sendo desencadeantes para a ocorrência de limitações sociais. <strong>Conclusões:</strong> A diabetes e o seu tratamento geram limitações sociais na vida dos pacientes, pela necessidade de mudanças no estilo de vida que demandam muita dedicação e tempo, tais fatores são considerados preditores para o aumento dos riscos de sofrimento psicológico nesses pacientes.</p> Albenize de Azevêdo Soares Astha Oliveira Catônio de Araújo Talita Araujo de Souza Jose Adailton da Silva Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 22 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID24746 “BLOOD”: DESMISTIFICANDO A HEMATOLOGIA ATRAVÉS DE CICLOS DE ESTUDOS NO CONTEXTO DA INTEGRAÇÃO ENSINO-PESQUISA-EXTENSÃO https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/28726 <p><strong>Introdução</strong>: Ações de extensão podem contribuir para processos formativos críticos e reflexivos, mobilizadores de competências essenciais ao exercício do cuidado em saúde. Além disto, devem viabilizar relações transformadoras entre a universidade e a sociedade. O projeto “Blood” subsidiou um ciclo de pesquisa-ação para viabilizar oficinas sobre interpretação de hemogramas ministradas por estudantes de graduação em medicina e enfermagem. <strong>Objetivo</strong>: Descrever os desfechos do projeto “Blood” no processo de ensino-aprendizagem do conteúdo da hematologia. <strong>Metodologia: </strong>foram realizados, ao longo de 2017, encontros semanais sobre temas relacionados à hematologia (diagnóstico e manejo de anemias, distúrbios de coagulação, e neoplasias de origem hematológica; bem como critérios de encaminhamento em hematologia propostos pelo Ministério da Saúde), orientados pela estratégia da sala de aula invertida e mobilizados pelos próprios estudantes integrantes do projeto de extensão, na perspectiva do autogerenciamento. Assim, buscou-se compartilhar conhecimento e trabalhar habilidades relacionais e de comunicação. <strong>Resultados:</strong> Desenvolvimento, pelos participantes inseridos na graduação de medicina e enfermagem, de duas oficinas em eventos científicos de importância nacional sobre interpretação de hemogramas sob referencial pedagógico da problematização, a partir reuniões semanais autogerenciadas. Desenvolvimento de competência cognitiva e relacional para planejamento de oficina de educação permanente em saúde para profissionais da Atenção Básica. <strong>Conclusões:</strong> &nbsp;O “Blood” viabilizou trabalhar competências técnicas, intelectuais, interpessoais e intrapessoais pelos participantes, que tiverem como desfecho imediato dois momentos de educação continuada voltados à comunidade, cumprindo assim a essência da extensão universitária.</p> <p><strong>Palavras-Chave:</strong> Extensão Comunitária. Educação Médica. Educação em Enfermagem. Ensino superior. Métodos pedagógicos.</p> Flávia Christiane de Azevedo Machado Giovanni Loos Félix Valeska Alves Evangelista Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 17 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID28726 PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL DOS TRABALHADORES DA SAÚDE: AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES COMO ESTRATÉGIAS DE CUIDADO https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/29054 <p><strong>Introdução</strong>: É indispensável entender a saúde mental por meio das relações históricas e socioculturais que o indivíduo mantém com o outro, com a comunidade e com o meio em que trabalha. Percebe-se que os aspectos referentes às conceituações de saúde não estão em consonância com a realidade dos profissionais de saúde no Brasil. Como forma de promover o autocuidado, as Práticas Integrativas e Complementares apresentam-se como uma estratégia de promoção da saúde mental dos trabalhadores da saúde. <strong>Objetivo</strong>: Descrever as experiências de realização de ações de promoção da saúde mental dos trabalhadores da saúde em um hospital geral do interior do Rio Grande do Norte. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência, desenvolvido a partir da realização de ações de promoção à saúde mental dos trabalhadores no contexto do “Setembro Amarelo” e “Janeiro Branco”, desenvolvidas pela equipe de Residência Multiprofissional em Saúde Materno-Infantil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. <strong>Resultados e Discussão:</strong> Os profissionais foram instigados a refletir sobre a temática e relacionar com as suas vivências, discutindo estratégias de autocuidado no ambiente de trabalho. Observou-se a predominância dos profissionais de enfermagem em relação às demais categorias profissionais. Estes relataram que os momentos foram prazerosos e o sentiram como uma oportunidade de relaxamento no ambiente de trabalho, desejando que estes pudessem ocorrer com mais frequência. <strong>Conclusões:</strong> As ações desenvolvidas e descritas se mostraram como estratégias importantes para a discussão e sensibilização sobre a temática, bem como a relevância de estratégias de promoção à saúde mental nos espaços ocupacionais do SUS.</p> Jardson Silva Dayse Barbosa Silva Lilia Costa Nascimento Rayssa Araújo Gomes Guilherme Gomes Freire Afonson Luiz Medeiros Gondim Liliane Pereira Braga Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 16 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID29054 ATUAÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE FRENTE À PANDEMIA DE COVID-19: UMA ANÁLISE DOCUMENTAL https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/28241 <p><strong>Introdução</strong>: A legislação do Sistema Único de Saúde confere aos Conselhos de Saúde, enquanto órgãos colegiados deliberativos, a competência para fiscalizar as ações de saúde e deliberar sobre as temáticas de interesse da gestão em saúde e do controle social. <strong>Objetivo</strong>: Analisar a atuação do Conselho Nacional de Saúde no enfrentamento à pandemia de COVID-19. <strong>Metodologia:</strong> Trata-se de uma análise documental, de natureza descritiva e com abordagem qualitativa, realizada entre outubro e novembro de 2021. Os atos normativos foram recuperados do <em>site</em> do Conselho Nacional de Saúde e analisados à luz do referencial teórico-metodológico da Análise de Conteúdo. <strong>Resultados:</strong> Entre 86 atos normativos expedidos pelo Conselho Nacional de Saúde, 20 foram incluídos no estudo por apresentarem relação direta com as medidas de enfrentamento à emergência de saúde pública de importância internacional provocada pelo vírus SARS-COV-2. A partir do teor e das aproximações temáticas dos documentos selecionados, eles foram organizados em três categorias: Atenção à Saúde; Gestão Orçamentária e Financeira; e Saúde e Segurança nos Serviços de Saúde. <strong>Conclusões:</strong> Apesar da não observância da edição de resoluções, instrumento com maior poder de vinculação ao ato do gestor da saúde, restringindo-se a emissão de recomendações, o Conselho Nacional de Saúde desenvolveu seu papel institucional e político, necessário na atual conjuntura, principalmente num cenário que ao longo dos últimos anos vem mitigando a legitimidade dos espaços de controle e participação social no Brasil.</p> <p><strong>Palavras-Chave:</strong> Atos Normativos; Controle Social; COVID-19; Gestão em Saúde</p> Mayara Teixeira Laurentino Acipreste Janete Lima de Castro Jônia Cybele Santos Lima Rafael Rodolfo Tomaz de Lima Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 19 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID28241 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES HOSPITALIZADOS COM COVID-19 NO MUNICÍPIO DE MOSSORÓ-RN https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/28522 <p><strong>Introdução:</strong><span style="font-weight: 400;"> Assim como observado no cenário nacional, o município de Mossoró apresentou altas taxas de letalidade nos primeiros meses de pandemia. Todavia, o conhecimento epidemiológico em torno da Covid-19 no município tem ocorrido, sobretudo, através de documentos institucionais das Secretarias de Saúde. Desse modo, a finalidade deste estudo é fornecer evidências que permitam ampliar a compreensão da ocorrência da doença em nível local, ofertar dados e informações que venham a subsidiar as políticas públicas de saúde municipais e gerar hipóteses sobre a morbimortalidade da doença para futuras investigações científicas.&nbsp;</span><strong>Objetivo</strong><span style="font-weight: 400;">:</span><span style="font-weight: 400;"> Analisar o perfil epidemiológico dos casos internados e confirmados de Covid-19 no município de Mossoró no estado do Rio Grande do Norte/Brasil. </span><strong>Metodologia:</strong><span style="font-weight: 400;"> Estudo observacional transversal, baseado em dados secundários de casos internados de Covid-19 registrados no Sistema Único de Saúde entre março e outubro de 2020. </span><strong>Resultados:</strong><span style="font-weight: 400;"> Foram incluídos na amostra 664 pacientes, dos quais 46,5% evoluíram para óbito. Entre as internações, 63,1% resultaram em internações em unidades de terapia intensiva (UTI). Observamos diferenças estatísticas significativas entre 'admissão na UTI e evolução para óbito' e 'faixa etária e evolução para óbito' e, maior risco entre idosos acima de 60 anos, com comorbidades, dispneia e saturação de O2 &lt;95%. A necessidade de suporte ventilatório invasivo foi considerada fator predisponente para óbito. O risco de internação na UTI foi maior entre as idosas. </span><strong>Conclusões:</strong><span style="font-weight: 400;"> A hospitalização e o óbito de pacientes com COVID-19 foram maiores em pacientes idosos com comorbidades.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;"><strong>Palavras-Chave:</strong> COVID-19; infecção por coronavírus; Epidemiologia; pandemia; Brasil.</span></p> Ariadne Gomes Farias Andiara Araújo Cunegundes de Brito Jennifer do Vale e Silva Andrea Taborda Ribas da Cunha Janaina Maciel de Queiroz Kalidyjamayra Oliveira Reis de Freitas Sonia Elizabeth Lopez Carrillo Sidnei Miyoshi Sakamoto Maiara de Moraes Copyright (c) 2022 Revista Ciência Plural https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2022-10-29 2022-10-29 8 3 1 18 10.21680/2446-7286.2022v8n3ID28522