https://periodicos.ufrn.br/rerut/issue/feedRevista de Economia Regional, Urbana e do Trabalho2022-12-30T00:00:00-03:00Wiliam E. N. Pereirawenpereira2014@gmail.comOpen Journal Systems<p style="margin: 0px;">A<strong> Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalho (RERUT) </strong>foi criada pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade (GEPETIS) do Mestrado em economia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A revista se propõe publicar artigos, ensaios e trabalhos que contribuam para o debate acadêmico nas diversas áreas de interesse da economia, em especial, o espaço, a região, o urbano, o trabalho, a inovação e a sustentabilidade.</p> <p>ISSN: 2316-5235</p>https://periodicos.ufrn.br/rerut/article/view/31088UMA ANÁLISE TERRITORIAL DA DESIGUALDADE DE RENDA E DA PROTEÇÃO SOCIAL NO BRASIL2022-12-17T19:05:22-03:00Cassiano José Bezerra Marques Trovãocassiano.trovao@ufrn.br<p>Este artigo explora o padrão distributivo da renda no Brasil de 2019 em termos regionais, evidenciando desigualdades estruturais, os desafios no enfrentamento da COVID-19 e a centralidade de políticas sociais para sustentação da renda. Procura explicitar que essa desigualdade estrutural tem uma dimensão regional expressiva, o que faz com que o auxílio emergencial tenha uma papel central na sustentação da renda, seja pela maior incidência do PBF ou pela maior informalidade. A crise sanitária global exigiu dos governos, ao redor do mundo, ações emergenciais para amenizar seus impactos para trabalhadores e populações vulneráveis. No Brasil, implementou-se um auxílio emergencial destinado aos trabalhadores informais, desempregados e beneficiários do Programa Bolsa Família. A partir de um recorte territorial, os objetivos deste artigo são: 1) apresentar a condição estrutural da desigualdade de renda corrente no Brasil pré-pandemia; 2) explorar a extensão e a amplitude do aparato de políticas sociais permanente que serviu como um amortecedor, garantindo relativa sustentação da renda; e 3) mapear a proteção social permanente e emergencial nos municípios e estados brasileiros a partir de uma ótica macrorregional, evidenciando sua relevância na mitigação dos impactos negativos dessa crise.</p>2022-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalhohttps://periodicos.ufrn.br/rerut/article/view/31009CRECIMIENTO SUBREGIONAL DEL VALLE DEL CAUCA EN COLOMBIA2022-12-03T00:50:05-03:00Armando Garcia-Santacruzarmando.garcia.santacruz@correounivalle.edu.coNadja Simone Menezes Nery de Oliveiranadja.menezes@correounivalle.edu.coJandir Ferrera de Limajandir.lima@unioeste.br<p>O objetivo deste artigo é identificar a dinâmica de crescimento das atividades produtivas nas sub-regiões do Valle del Cauca, na Colômbia. O procedimento metodológico foi a aplicação da metodologia Shift Share com dados sobre o valor adicionado dos setores econômicos, no período 2011-2018. Os resultados mostraram a mudança estrutural nas sub-regiões que fortaleceu o setor terciário e primário em detrimento das atividades de transformação.</p>2022-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalhohttps://periodicos.ufrn.br/rerut/article/view/30571CAPITALISMO, CRISE ESTRUTURAL E FLEXIBILIZAÇÃO PRODUTIVA2022-10-07T11:59:19-03:00Marconi Gomes da Silvamarconi.br62@gmail.comDenílson da Silva Araújosadenilson@gmail.comFrancisco Wellington Duartefwellingtonduarte@gmail.com<p>O artigo analisa as transformações ocorridas no processo de acumulação de capital do pós-Segunda Guerra à década de 1990, evidenciando os efeitos do avanço tecnológico e do emprego de novos métodos produtivos na superação dos momentos de crise da acumulação de capital. Utilizou-se a hipótese de que a superação das crises de acumulação no período analisado foi possível devido ao enfrentamento feito pelo capital na reorganização produtiva através da criação e massificação de novos métodos produtivos a exemplo do fordismo e do Toyotismo e da ação decisiva do Estado. A conclusão foi que a reestruturação produtiva do último quarto do século XX ocorreu aprofundando a terceirização das atividades produtivas em âmbito internacional, se mostrando funcional à retomada do processo de acumulação do capital em detrimento das rendas do trabalho.</p>2022-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalhohttps://periodicos.ufrn.br/rerut/article/view/30462PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO PROFISSIONALIZANTE DE IGUATU-CE SOBRE DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA2022-09-25T20:04:31-03:00Fracisco Sávio Bernardo Batistasavio.bernardo.060@ufrn.edu.brDomingos Isaias Maia Amorimdomingos_isaias@usp.br<p>A educação financeira é uma ferramenta que as pessoas e a sociedade utilizam para aprimorarem seu conhecimento e administrarem os recursos financeiros da melhor maneira possível. Neste sentido este estudo busca analisar a percepção dos estudantes do ensino médio profissionalizante de Iguatu-CE a respeito deste objeto. A pesquisa consiste em um estudo exploratório e descritivo de origem quanti-qualitativo, com informações coletadas por meio de questionários estruturados e analisados fazendo uso da estatística descritiva. Os resultados indicam que não há uma educação financeira efetiva entre esses estudantes, o que é validado pelos resultados da pesquisa como: parte dos estudantes não são obrigados a explicar aos pais como estão gastando seus recursos financeiros; o conhecimento financeiro proveniente da escola ainda é baixo; os alunos têm adquirido em boa parte, conhecimentos financeiros com pais e parentes, embora haja pouco dialogo no ambiente familiar, pois o principal ponto abordado pelas famílias desses estudantes é estudos e carreiras. Assim, seria de grande valor a participação dos alunos em cursos de curta duração sobre a importância da educação financeira.</p>2022-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalhohttps://periodicos.ufrn.br/rerut/article/view/31064AGRONEGÓCIO DA SOJA NO CERRADO PIAUIENSE E (SUPER)EXPLORAÇÃO DA FORÇA DE TRABALHO RURAL: UMA ANÁLISE EMPIRICA2022-12-15T11:22:31-03:00José Raimundo Barreto Trindadertrindade@uol.com.brFrancisco Eduardo de Oliveira Cunhaeduoliveira@ufpi.edu.br<p>A expansão do agronegócio no cerrado piauiense se intensificou a partir de sua inserção na dinâmica global de produção de <em>commodities </em>agrícolas em larga escala, ocorrida na década de 1990. Com efeito, severas foram as implicações sobre o trabalhador e a trabalhadora rural desta região. Diante disso, o presente trabalho objetiva elucidar as categorias exploração e superexploração da força de trabalho rural no setor produtivo da soja no cerrado piauiense, tomando como base espacial de estudos o município de Baixa Grande do Ribeiro-PI, com vistas a compreender o papel do trabalhador e trabalhadora rural piauiense na economia global na transferência de mais-valia para economias centrais, além de contribuir com proposta metodológica de mensuração e análise da categoria superexploração da força de trabalho. Tem-se como abordagem teórica a teoria da exploração da marxista e sua complementação na teoria marxista da dependência, referente a superexploração da força de trabalho. Como resultado, o estudo evidencia o caráter dialético do capital agrário piauiense, onde os trabalhadores rurais produzem riquezas e suas próprias misérias.</p>2022-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalhohttps://periodicos.ufrn.br/rerut/article/view/30118DESEMPREGO, SUBUTILIZAÇÃO, RENDIMENTO E INFORMALIDADE DA FORÇA DE TRABALHO NA REGIÃO NORDESTE2022-09-22T22:09:30-03:00João de Souza Gonçalvesj.szgoncalves@gmail.com<p>O objetivo principal do trabalho é avaliar a evolução do mercado de trabalho na região Nordeste no período 2012-2018. Os principais resultados encontrados mostram que a região Nordeste apresentou a maior taxa de desocupação e de subutilização da força de trabalho, o menor rendimento do trabalho, a segunda maior taxa de informalidade, e, em geral, a pior distribuição de renda do país. Sendo que as taxas de desocupação, de subutilização da força de trabalho e de informalidade são muito superiores e os rendimentos bem inferiores que a média do país. Constatou-se para os estados da região Nordeste uma relação direta entre o grau de formalização do trabalho e rendimentos. No período 2012-2014, houve uma melhora nos indicadores do mercado de trabalho, entretanto, no período 2015-2018, houve um retrocesso.</p>2022-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalhohttps://periodicos.ufrn.br/rerut/article/view/28116INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA: UMA ANÁLISE DAS EXPECTATIVAS DOS EMPRESÁRIOS E DO EMPREGO (2003-2017)2022-02-20T14:02:56-03:00Laudelina Alves Ribeirolaudelinaribeiro@outlook.comCristiano Stammstamm_br@yahoo.com.br<p>O presente estudo tem a finalidade de analisar a influência da expectativa dos empresários da indústria de transformação brasileira sobre o emprego da mesma. O período compreendido no estudo é de 2003 a 2017, com a base de dados mensal. Para avaliar os resultados, o método econométrico utilizado foi estimado pelo Modelo Vetor de Correção de Erros (VECM). Os resultados apontam que, no período estudado, a expectativa dos empresários da indústria de transformação influenciou as decisões relacionadas com o emprego desse setor. Sendo assim, um cenário econômico estável proporciona um aumento da confiança dos empresários industriais, fazendo crescer sua expectativa em relação a seus negócios futuros e à economia do país e proporcionando um aumento dos empregos industriais, que podem impulsionar o crescimento da atividade do setor industrial e das demais atividades econômicas do país.</p>2022-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalhohttps://periodicos.ufrn.br/rerut/article/view/29762NOTAS SOBRE A FUNÇÃO CONTRADITÓRIA DO GASTO SOCIAL2022-09-22T21:51:42-03:00Wagna Maquis Cardoso de Melo Gonçalveswagnamaquis@gmail.com<p>Analisa-se o montante, o destino e a relevância do gasto social nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Maranhão (2015 a 2018). Utilizou-se suas respectivas despesas orçamentárias empenhadas com os gastos de ordem social. Agrupou-se as despesas em políticas de Proteção Social e de Promoção Social. Identificou-se que a) o gasto com proteção social é mais representativo e com proporções distintas por área; b) a relação gasto social/gasto total cresceu, exceto no estado do Maranhão; e c) a relevância do gasto social demonstra-se forte, positiva, mas com pequenos acréscimos marginais. Conclui-se que há uma desaceleração no ritmo de crescimento do gasto social em 2017 e drástica redução em 2018, uma vez que os recursos para financiá-los estão sendo desviados de suas funções de dotar a classe trabalhadora de um sistema de proteção e promoção social.</p>2022-12-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalho