Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalho
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<p style="margin: 0px;">A<strong> Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalho (RERUT) </strong>foi criada pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade (GEPETIS) do Mestrado em economia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A revista se propõe publicar artigos, ensaios e trabalhos que contribuam para o debate acadêmico nas diversas áreas de interesse da economia, em especial, o espaço, a região, o urbano, o trabalho, a inovação e a sustentabilidade.</p> <p>ISSN: 2316-5235</p>Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRNpt-BRRevista de Economia Regional, Urbana e do Trabalho2316-5235<p>Declaro que os conteúdos apresentados nos artigos são de minha autoria e tenho total responsabilidade sobre os mesmos, os quais estou cedendo os direitos autorais ao Grupo de Estudos e Pesquisas em Espaço, Trabalho, Inovação e Sustentabilidade, do Programa de Pós-graduação em Economia do Centro de Ciências Socias Aplicadas da UFRN , para fins de divulgação científica na <strong>Revista de Economia Regional, Urbana e do Trabalho</strong>.</p> <p>Os artigos publicados são de responsabilidade dos autores não representando, necessariamente, a opinião da revista. A RERUT inclui-se entre os periodicos que utilizam a licença CC BY-NC-SA. permitindo que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, artigos, ensaios e papers, para fins não comerciais, desde que atribuam ao autor o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos.</p>A CONCENTRAÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DA FLORICULTURA NO ESTADO DO CEARÁ
https://periodicos.ufrn.br/rerut/article/view/36209
<p>Considerando que a floricultura é caracterizada como uma atividade marcada por alta rentabilidade, geração de postos de trabalho, bem como, pelo amplo uso de tecnologia, o presente estudo tem como objetivo investigar a distribuição espacial e a concentração dos polos produtores para o setor da floricultura no estado do Ceará, bem como, avaliar a evolução desse aspecto entre os anos de 2006 e de 2017, por meio da utilização de estatística descritiva somada à análise exploratória de dados espaciais, ambas aplicadas aos dados disponibilizados pelo IBGE a partir dos últimos Censos Agropecuários, relativos aos anos de interesse, ou seja, 2006 e 2017. Como resultado, ratificou-se o que a escassa literatura sobre o tema descreve, ou seja, que a produção tende a se concentrar em 6 regiões de desenvolvimento histórico da atividade, quais sejam, Ibiapaba, Cariri, Maciço do Baturité, Vales do Curu e Aracatiaçu.</p>João Pedro Ferreira NogueiraAniela Fagundes Carrara
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2025-03-072025-03-07132063510.21680/2316-5235.2024v13n2ID36209PRIVAÇÕES DE LIBERDADE E ACESSO AO AUXÍLIO EMERGENCIAL EM LARANJEIRAS DO SUL/PR
https://periodicos.ufrn.br/rerut/article/view/37857
<p>Objetivou-se investigar se o acesso ao Auxílio Emergencial (AE), durante a pandemia da Covid-19, influenciou na redução das privações de liberdade em famílias beneficiadas, realizando estudo de caso em Laranjeiras do Sul, Paraná. Utilizou-se da revisão bibliográfica como metodologia, com base na obra <i>Desenvolvimento como Liberdade</i>, de Amartya Sen, ao considerar o acesso às liberdades substantivas, sem privações, como meio para o desenvolvimento humano. Na sequência, adotou-se a pesquisa documental, em que se identificaram informações sobre o programa Auxílio Emergencial. Na pesquisa de campo, realizaram-se entrevistas em 24 domicílios distribuídos em quatro bairros, contando com o apoio de liderança comunitária para chegar às residências. Os resultados apontaram que os 78 moradores destes domicílios, antes da pandemia, já conviviam com privações de diferentes tipos, as quais foram agravadas com o advento da pandemia da Covid-19. A análise revelou que o acesso aos recursos do AE melhorou a alimentação e a segurança econômica, entretanto, não foi suficiente para eliminar as privações. Para soluções mais eficazes, são necessárias políticas públicas de médio e longo prazos, adequadas à realidade dos beneficiários.<br /><br /></p>Naiara Macedo Sales Janete Stoffel
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2025-03-072025-03-07132366410.21680/2316-5235.2024v13n2ID37857 AS ORDENS SOCIAIS COMO PARADIGMA DE ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
https://periodicos.ufrn.br/rerut/article/view/36746
<p>A compreensão do desenvolvimento regional exige abordagens que considerem as dinâmicas institucionais e históricas das sociedades. A Teoria das Ordens Sociais, desenvolvida por Douglass North e colaboradores, propõe uma estrutura analítica que permite interpretar como diferentes sociedades organizam suas instituições, controlam a violência e estruturam seu desenvolvimento econômico e político. No entanto, sua aplicação para a análise regional ainda é pouco explorada. Este artigo propõe uma metodologia baseada nessa teoria para compreender o desenvolvimento regional a partir da construção da Matriz de Análise do Desenvolvimento Regional. A metodologia desenvolvida utiliza um conjunto de vetores socioespaciais interrelacionados — cultura, governança, instituições, política e economia — permitindo uma análise da trajetória institucional das regiões e de seus padrões de desenvolvimento. Os resultados sugerem que a matriz proposta oferece um arcabouço teórico-metodológico inovador para investigações sobre a dinâmica regional, contribuindo para um entendimento mais aprofundado das desigualdades socioespaciais e das transições institucionais.</p>Eduardo José Monteiro da CostaDualyson de Abreu Borba
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2025-03-132025-03-13132658910.21680/2316-5235.2024v13n2ID36746GRUPOS SOCIAIS E A VULNERABILIDADE OCUPACIONAL NO BRASIL
https://periodicos.ufrn.br/rerut/article/view/37006
<p>O presente trabalho tem por objetivo principal avaliar a evolução do desemprego nacional, com ênfase aos atributos sociodemográficos e regionais, entre os anos de 2012 e 2022. Empregou-se Análise Estatística Descritiva e Técnica de Decomposição das variações na taxa de desemprego aos microdados PNAD Contínua. Confirma-se a hipótese de que o desemprego impacta, de forma significativa, grupos populacionais, estrutural e socialmente, mais vulneráveis, os quais têm probabilidade maior de permanecerem também na inatividade. A desocupação foi mais acentuada entre mulheres, pretos e pardos (negros), jovens, pessoas com educação de nível médio, residentes das áreas urbanas e das regiões metropolitanas.</p>Karine CarvalhoAline Cristina da CruzDouglas Marcos Ferreira
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2025-03-312025-03-311329012210.21680/2316-5235.2024v13n2ID37006O PAPEL DOS GRANDES GRUPOS NACIONAIS DO AGRONEGÓCIO DA SOJA NA RECONFIGURAÇÃO ESPACIAL DO ARCO NORTE BRASILEIRO
https://periodicos.ufrn.br/rerut/article/view/37722
<p>O Arco Norte brasileiro, porção da Floresta Amazônica cortada por importantes investimentos logísticos, é a nova fronteira de reprodução do modelo de inserção comercial adotado pelo país, comandado por grandes empresas primário-exportadoras moldando os territórios às suas necessidades de acumulação. Por meio do arcabouço teórico da Geografia dos Transportes e do Método Histórico Estrutural de análise econômica, evidenciou-se que a trajetória espacial dessas localidades esteve diretamente correlacionada ao processo histórico de desenvolvimento desses grupos empresariais. Foram selecionados três estudos de caso de grandes conglomerados domésticos do agronegócio, devido à escala e precocidade de seus investimentos na região. Constatou-se que ao herdarem da ausência institucional as funções estruturantes do território, esses capitais foram capazes de ampliar seu poder econômico e sua influência política nessas regiões, fortalecendo a capacidade privada de ditar o sentido e a dinâmica de uso e ocupação do solo.</p>Rafael Pastre
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2025-04-132025-04-1313212316410.21680/2316-5235.2024v13n2ID37722