https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/issue/feed Revista de Geociências do Nordeste 2024-09-17T10:49:23-03:00 Marco Túlio Mendonça Diniz regneufrn@gmail.com Open Journal Systems <p><strong>Escopo:</strong> A Revista de Geociências do Nordeste – REGNE é um periódico semestral do Laboratório de Geoprocessamento e Geografia Física - LAGGEF, do Centro de Ensino Superior do Seridó - CERES da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, que tem como objetivo a difusão do conhecimento da Área de Geociências, onde serão publicados artigos científicos autênticos, originais e de relevância para as pesquisas e difusão dos conhecimentos referentes à espacialização e dinâmica natural da Terra.</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Qualis/CAPES</strong>: A2 <strong>e-ISSN</strong>: 2447-3359 <strong>Contato</strong>: regneufrn@gmail.com</p> https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/35630 Estimativa da qualidade das águas das vertentes do Rio Grande – Brasil em diferentes cenários: modelagem das variáveis DBO e OD utilizando o Qual-UFMG 2024-05-28T08:18:15-03:00 Clécio Eustáquio Gomides cleciogomides@yahoo.com.br Mateus Pimentel de Matos mateus.matos@ufla.br Ronaldo Fia ronaldofia@ufla.br Alysson Rodrigo Fonseca alysson.silva@uemg.br <p>Este trabalho objetivou avaliar e aplicar uma metodologia de modelagem de qualidade das águas, na gestão de recursos hídricos, avaliando dentre outras coisas, a eficácia das obrigações previstas na legislação, frente aos usos previstos na bacia. Utilizou-se como estudo de caso a bacia hidrográfica brasileira GD2, considerando os lançamentos de esgoto de 30 municípios. Foram modelados Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Oxigênio Dissolvido (OD), em quatro cenários, utilizando o modelo Qual-UFMG. Nos dois primeiros cenários, que retratam a situação atual e tendencial (2033), verificou-se uma boa condição para a maior parte da bacia, com exceção dos trechos de cabeceira, onde valores preocupantes para DBO e OD foram encontrados. Em C-03 investigou-se os resultados do atendimento da legislação (90% de esgoto coletado e tratado e 70% de remoção de DBO) para 2033. Constatou-se que, para a maior parte das regiões de cabeceira, não será suficiente para garantir os usos previstos, exigindo maiores percentuais de atendimento e eficiência. Em C-04, foram encontradas as eficiências mínimas de remoção de DBO necessárias para atender aos usos previstos. Foram encontrados, em cursos d’água com pequena razão de diluição, eficiências muito elevadas e muitas vezes inalcançáveis, sugerindo a necessidade de outras medidas de controle.</p> 2024-07-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/33497 Remodelamento espacial por mapeamento geológico sistemático do stock Itambé da Suíte Granítica Estrela do Sul, porção Meridional da Faixa Brasília 2024-04-10T18:26:12-03:00 Douglas Correa Ferraz douglascorreaferraz@gmail.com Larissa Marques Barbosa de Araujo larissa.araujo@ufu.br Juliana Abreu Crosara Petronzio julianapetronzio@ufu.br Antonio Misson Godoy antonio.godoy@unesp.br Crislayne Aparecida Luna crislayneluna@ufu.br <p>O Granito Itambé constitui um dos sete stocks pertencentes à Suíte Granítica Estrela do Sul em Minas Gerais, ocorrendo nas<br>proximidades da cidade homônima. Esse magmatismo de idade neoproterozoica ocorre intrudido na sequência metassedimentar do Grupo Araxá na porção meridional da Faixa Brasília. Este trabalho foi produto da necessidade emergencial de atualizar os mapas geológicos da área, pois através de uma análise preliminar com tratamento de imagem de satélites, mapas disponíveis e fotointerpretação foi possível identificar inconsistências relacionadas ao mapa geológico regional justificado pela sua grande escala de abrangência, apresentando dimensões, extensões e formatos distintos do observado em escala de detalhe. Como resultado foi possível estabelecer novas e reais dimensões e extensão do granito, pela utilização de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento, em conjunto do mapeamento geológico sistemático, onde foi possível o remodelamento espacial do Granito Itambé, que representa um stock granítico com cerca de 6,2 km²</p> 2024-07-10T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/32257 Padrões Sedimentológicos do Sistema Praia-Plataforma Continental Interna de Icapuí, CE (NE-Brasil) 2023-11-13T08:11:37-03:00 Eduardo Lacerda Barros eduardolacerdab@gmail.com Mariana Monteiro Navarro de Oliveira marimmno@gmail.com Antônio Ximenes Neto antonio.lgco@gmail.com Renan Pinheiro Gonçalves Guerra renan.lgco@gmail.com Francisco José Maciel de Moura maciel.moura@uece.br Filipe Maciel de Moura filipemdemoura@gmail.com Jáder Onofre de Morais jader@uece.br Lidriana Pinheiro lidriana@ufc.br <p>O objetivo deste estudo foi analisar os padrões sedimentares do sistema praia-plataforma continental rasa adjacente à Ponta Grossa (Icapuí, Ceará - Bacia Potiguar) com o intuito de verificar aspectos de contribuição de sedimentação terrígena x marinha. A metodologia consistiu na análise de 154 amostras coletadas entre Ponta Grossa e Peroba. As amostras foram analisadas quanto à granulometria, carbonato de cálcio, textura e identificação de grãos para posterior análise dos parâmetros estatísticos. A sedimentação é predominantemente de natureza mista (carbonático-siliciclástico), com tendência de preponderância de areia fina a muito fina nas proximidades da linha de costa. Nos setores mais distantes (e principalmente ao norte e sotamar da Ponta Grossa) predomina a sedimentação de frações mais grossas, verificando-se inclusive fragmentos da Formação Barreiras. Destaca-se também a grande presença de sedimentos carbonáticos nessas águas ultra-rasas, atingindo valores de quase 100% de CaCO3 na plataforma rasa e mais de 80% na faixa praial de CaCO<sub>3</sub>. Desta forma, fica evidenciado o controle geomórfico dos promontórios na conformação morfossedimentar <em>offshore</em> adjacente, sendo a topobatimetria derivada da evolução da Bacia Potiguar, variação do nível do mar e processos costeiros modernos (aerodinâmica e hidrodinâmica). Sendo assim, estes aspectos parecem favorecer a predominância da sedimentação carbonática, mesmo sendo verificados diversos pontos de aporte de sedimentos terrígenos na linha de costa (e.g., erosão de falésias, dunas).</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Sedimentação Mista; Plataformas Abrasivas; Promontórios.</p> 2024-07-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/33545 Índice de transformação antrópica (ITA) aplicado à bacia hidrográfica do rio Araranguá, Santa Catarina, entre os anos de 1985, 2005 e 2019 2023-08-24T13:28:34-03:00 José Gustavo Santos da Silva gustasantos92@gmail.com Nilzo Ivo Ladwig ladwignilzo11@gmail.com Álvaro José Back ajb@epagri.sc.gov.br <p>Os estudos de cobertura e uso da terra são fundamentais para o planejamento e gestão territorial, especialmente quando se <br />busca representar a dinâmica da paisagem. Este estudo teve como objetivo compreender e quantificar as transformações ocorridas na <br />bacia hidrográfica do Rio Araranguá, no estado de Santa Catarina, Brasil, ao longo de três períodos distintos (1985, 2005 e 2019). A <br />metodologia utilizada consistiu em duas etapas. Na primeira etapa, foi realizada uma análise multitemporal da cobertura e uso da terra, <br />utilizando o método de regiões para classificação temática das imagens de satélite LANDSAT 5 e 8. Para processamento das imagens, <br />foram empregados os softwares QGIS, ArcGIS 10.3 e IDRISI Selva. Na segunda etapa, foi aplicado o Índice de Transformação <br />Antrópica (ITA) após a classificação temática, com o objetivo de entender a influência antrópica sobre o território em análise. Os <br />resultados indicaram que, ao longo dos 35 anos abordados pelo estudo, a classe de pastagem e vegetação rasteira foi a mais reduzida em <br />termos de área total (-532,29 km²), enquanto as áreas agrícolas (tipo solo exposto) cresceram significativamente (521,97 km²). Outras <br />classes que apresentaram redução foram as áreas de extração mineira (-29,15 km²) e áreas de dunas e areais (-7,00 km²). O ITA foi <br />classificado como "degradação regular" para a bacia como um todo em todos os anos de análise, com valores variando entre 3,15 em <br />1985, 3,52 em 2005 e 3,49 em 2019.</p> 2024-07-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/35949 Análise do desempenho da cobertura final de aterros sanitários utilizando modelagem numérica 2024-04-10T19:32:59-03:00 Airlis Mendes de Freitas Júnior airlismendes@alu.ufc.br Anderson Borghetti Soares borghetti@ufc.br <p>Este trabalho visa determinar o desempenho da cobertura final, que geralmente é aplicada em aterros sanitários brasileiros, através da determinação das parcelas do balanço hídrico e perfis de saturação e poropressão, utilizando modelagem numérica do fluxo de água do balanço hídrico. As modelagens numéricas foram realizadas com auxílio do Software Vadose/w da GeoStudio (2007), considerando períodos dos anos distintos de maior e menor precipitação. De acordo com as parcelas de balanço hídrico, todos os modelos analisados apresentaram valores elevados de percolação. Deste modo, o modelo com cobertura de 30 cm de solo natural foi selecionado para análise de fluxo de água, tendo em vista ser a configuração empregada no aterro sanitário onde foram obtidos os dados utilizados neste trabalho. Considerando as análises de perfis de saturação e poropressão, o modelo em questão não apresentou bom desempenho para aplicação em camadas finais de aterros sanitários, dada a sua incapacidade de manter as condições de saturação em épocas chuvosas e secas, o que permitiria que ocorresse a saída do fluxo de gases do interior do sistema. A modelagem numérica se mostrou uma ferramenta viável na análise de desempenho dos sistemas do tipo RSU-cobertura de solo, auxiliando na previsão do seu comportamento rapidamente.</p> 2024-07-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/35178 Uma abordagem alternativa à previsão do comportamento cisalhante de descontinuidades rochosas utilizando redes neurais de funções de base radial 2024-05-28T08:09:46-03:00 Wana Maria de Souza wanasouza@alu.ufc.br Silvrano Adonias Dantas Neto silvrano@ufc.br Guilherme de Alencar Barreto gbarreto@ufc.br <p>Este artigo tem como objetivo apresentar modelos de predição da tensão cisalhante e dilatância em descontinuidades rochosas por meio de redes neurais artificiais que empregam funções de base radial. Para tanto, foi utilizado um banco de dados obtido de 116 ensaios de cisalhamento direto em grande escala realizados em diferentes tipos de descontinuidades e condições de contorno. As variáveis de entrada dos modelos propostos são a rigidez normal externa, a tensão normal inicial, a rugosidade da descontinuidade, a resistência uniaxial da rocha intacta, a espessura do preenchimento, o ângulo de atrito do material de preenchimento, quando houver, o ângulo de atrito básico e o deslocamento cisalhante imposto na descontinuidade. Os resultados mostraram que as redes RBF são capazes de estimar de forma satisfatória o comportamento cisalhante das descontinuidades rochosas uma vez que foram obtidos coeficientes de determinação superiores a 0,98 nas fases de treinamento e teste. Além disto, nas análises de desempenho dos modelos observou-se que eles são capazes de representar de forma coerente a influência das variáveis de entrada no comportamento cisalhante das descontinuidades rochosas. Logo, pode-se concluir que os modelos obtidos se apresentam como ferramentas úteis e simples para a previsão do comportamento cisalhante de descontinuidades rochosas.</p> 2024-07-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/35334 Práticas participativas da Associação ribeirinha quilombola da comunidade de São Tomé de Tauçú – Amazônia Marajoara 2024-05-28T08:27:50-03:00 Lucilea dos Santos Albuquerque Baltazar lucilea08@hotmail.com Luciana Rodrigues Ferreira lucianarofer@gmail.com Caroline Melo Nunes carolinemelonunes@gmail.com <p>Esta pesquisa é parte da dissertação de mestrado e tem por objetivo analisar como as práticas participativas de Gestão Social tem se adequado ao perfil das comunidades tradicionais da Amazônia. Especificamente, será analisada a gestão da associação da comunidade ribeirinha quilombola de São Tomé de Tauçú, localizada no município de Portel, o maior município da região do Marajó no Estado do Pará. O estudo está concentrado em uma prática da gestão social: a participação. Para a discussão teórica serão utilizados os pressupostos da Gestão Social e suas práticas de participação. Metodologicamente, a pesquisa seguiu uma abordagem qualitativa, tendo como método o estudo de caso. A coleta de dados foi realizada através da análise documental, observação não participante e entrevistas semiestruturadas. Com a pesquisa, constatou-se que a Associação da comunidade tradicional quilombola de São Tomé de Tauçú adota práticas participativas que estão adaptadas à realidade específica de sua comunidade e que os processos dialógicos, decisórios e o engajamento de seus membros estão alinhados aos pressupostos teóricos da participação da Gestão Social, entretanto, percebeu-se falta de melhoria nos serviços voltados para a educação e da implementação de políticas públicas direcionadas para a comunidade o que contribuiria para o crescimento socio econômico local.</p> 2024-07-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/35836 A química de berilo como ferramenta para entender os pegmatitos não portadores de esmeralda 2024-04-10T19:05:03-03:00 Flávia Compassi da Costa flavia.compassi@aluno.ufop.edu.br Filipe Altoé Temporim filipe.temporim@ufg.br Ráyna Dadalto Durão raynadadaltogeo@gmail.com Rodson de Abreu Marques rodson.marques@ufop.edu.br Rafael Matoso Alvarenga rafael.matoso@aluno.ufop.edu.br Ricardo Scholz ricardo.scholz@ufop.edu.br <p>O estudo do berilo de pegmatitos não portadores de esmeralda desvenda segredos sobre a formação e desenvolvimento dos pegmatitos, abrindo caminhos para compreender essas formações geológicas. Como um silicato de boro, o berilo se apresenta em diversas cores e formas, refletindo as condições geoquímicas e as impurezas de seu ambiente. Portanto, a análise da composição química do berilo revela detalhes sobre a sua cristalização. Tais variações químicas sinalizam os processos de diferenciação magmática que influenciam a diversidade mineral dos pegmatitos. Este estudo aprofundado não apenas esclarece os mecanismos geológicos por trás da gênese dos pegmatitos sem esmeralda, mas também expande o entendimento sobre a distribuição de minerais e elementos valiosos na crosta terrestre. O estudo do berilo oferece ainda perspectivas sobre a evolução geológica de áreas abundantes em pegmatitos. Este artigo traz uma revisão detalhada das características e comportamento químico do berilo, além de descrever uma rotina para a determinar da fórmula química de berilos por estequiometria, usando análises de microssonda eletrônica.</p> 2024-07-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/36338 Estimativa de recarga hídrica utilizando o método water table fluctuation em aquífero aluvionar no semiárido brasileiro 2024-06-17T16:07:30-03:00 Gabriel Everton Marinho Neves Bezerra gabriel.everton@ufpe.br Rochele Sheila Vasconcelos rsvasconcelos1@uesc.br Tiago Oliveira Caetano tiago.caetano@ufpe.br Bruna Marques Soares bruna.bms@ufpe.br José Almir Cirilo jose.cirilo@ufpe.br Anderson Luiz Ribeiro de Paiva anderson.paiva@ufpe.br <p>O semiárido brasileiro possui baixas taxas de precipitações e altas taxas de evapotranspiração, dificultando o armazenamento de recursos hídricos superficiais. Diante dessa realidade, a população busca maneiras alternativas de utilização e armazenamento de água, muitas vezes recorrendo às águas subterrâneas armazenadas em aquíferos aluviais, principalmente comunidades ribeirinhas e rurais. Nesse contexto, esse trabalho visa compreender o fenômeno de recarga hídrica subterrânea, em uma aluvião, em uma região semiárida brasileira utilizando o método <em>Water Table Fluctuation</em> (WTF). Além disso, objetiva analisar a influência da construção de uma barragem subterrânea na recarga hídrica. Durante o período de setembro de 2020 a setembro de 2023, quatro poços na aluvião do Alto Rio Capibaribe, no munícipio de Santa Cruz do Capibaribe, região semiárida de Pernambuco, foram monitorados tanto por meio de sensores de nível instalados, quanto manualmente. A precipitação neste período monitorado foi superior à média histórica de 1987 a 2023, que tem precipitação mensal média de 37,70 mm. A recarga hídrica nos poços foi em média, 27,40%, variando entre 15,71% e 32,82%. Observou-se maior estabilidade na no poço mais próximo a barragem subterrânea, no entanto, é necessária uma série maior de dados para confirmar essa tendência.</p> 2024-08-03T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/36390 Mapeamento de superfícies impermeáveis no Oeste da Bahia utilizando algoritmo de Aprendizado de Máquina 2024-05-24T10:41:24-03:00 Gustavo Gonçalves de Sousa gustavo.goncalves@ufob.edu.br Elvis Bergue Mariz Moreira elvis.moreira@ufob.edu.br Admilson da Penha Pacheco pacheco3p@gmail.com Fabio Corrêa Alves fabio.alves@ufob.edu.br Henrique dos Santos Ferreira henriquedossantos@srn.uespi.br <p>A superfície impermeável urbana é um parâmetro relevante nas mudanças climáticas, ambientais e na sustentabilidade, sendo fundamental na detecção da qualidade ambiental urbana. O mapeamento dessas superfícies possibilita mensurar o nível de urbanização em que uma cidade se encontra, além de gerar indicativos de impactos sociais, econômicos e ambientais. Porém, poucos estudos aplicaram imagens de satélite de alta resolução espacial para a análise de cidades com significativo crescimento urbano nos últimos anos, sobretudo no oeste baiano. Este trabalho tem como objetivo mapear as áreas impermeáveis da cidade de Barreiras–BA a partir de imagens CBERS 4A e do algoritmo de aprendizado de máquina &nbsp;Random Forest (RF). As bandas espectrais do visível obtidas na data de 13/06/2023 foram usadas como base para a realização de composição colorida e fusão de imagens para obtenção de pixels com 2 m. A imagem fusionada foi classificada com o (RF) e validada através da matriz de confusão, acurácia global e índice Kappa. Os resultados mostraram que na cidade de Barreiras 41,11% correspondem à superfícies impermeáveis. As métricas de exatidão encontradas foram de 0,79 para o Índice Kappa e 91,7% de Acurácia Global. Os resultados encontrados poderão ser base para futuras pesquisas sobre mapeamento do uso e ocupação do solo em perímetros urbanos.<strong>&nbsp; </strong></p> 2024-08-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/36176 Impactos socioecônomicos e ambientais: uma avaliação do entorno do açude Realejo, Crateús-CE 2024-06-17T16:05:31-03:00 Gabriele de Souza Batista gabriele.souza@estudante.ufcg.edu.br Mauro Normando Macêdo Barros Filho mauro.barrosfilho@ufcg.edu.br Ayrton Flavio Nascimento de Sousa ayrtonflavions@gmail.com Jhessika Angell Alves e Silva jhessikaangell@gmail.com Lorena Rayssa Cunha França lorenarayssacf@hotmail.com Patricia Herminio Cunha patricia.herminio@professor.ufcg.edu.br <p>Em 1980, o açude Realejo foi construído no estado do Ceará a fim de atender demandas relacionadas ao abastecimento humano rural, a agricultura e a pesca de espécies nativas. Mediante sua construção, é fundamental compreender as dinâmicas entre a água e a população rural, no que diz respeito a disponibilidade hídrica, as práticas agrícolas e o bem-estar socioeconômico da comunidade. O estudo objetiva avaliar os impactos nos âmbitos social, econômico e ambiental gerados pela construção do açude Realejo, localizado no município de Crateús-CE, ao longo de quatro períodos distintos: 1980-1990, 1991-2011, 2012-2017 e 2018-2022. Utilizou-se dados históricos, história oral, cartografia social e sensoriamento remoto para avaliar o uso e ocupação do entorno do reservatório. Nota-se que a construção do reservatório favoreceu o crescimento da agricultura irrigada e o aumento dos aglomerados humanos na região, mas impulsionou a degradação da cobertura florestal, a contaminação dos recursos hídricos e uma possível descaracterização da agricultura familiar na área. Os resultados reforçam a necessidade de realização de estudos prévios à implantação de obras hidráulicas para avaliar a viabilidade de execução, entender as implicações sociais e ambientais da construção e embasar o desenvolvimento de estratégias para a gestão integrada e sustentável dos recursos hídricos.</p> 2024-08-12T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/35912 Predição de perdas de solo e apreensão agrotecnológica no Sertão Alagoano 2024-04-10T19:08:45-03:00 Nathanael Cabral Cirilo nathanael.cabral.12@gmail.com Claudia Csekö Nolasco de Carvalho claudia.cseko@uneal.edu.br Lander de Jesus Alves ljalves@uesc.br Fábio Carvalho Nunes fabio.nunes@si.ifbaiano.edu.br <p>A erosão acelerada do solo é um problema ambiental relacionado a forma de ocupação e uso das terras e compromete as funções de produção, biótica e reguladora do clima. No semiárido, a perda de produtividade e a expansão do fenômeno de desertificação é pouco associada aos processos erosivos e relacionada a seca pelos agricultores. A avaliação da erosão no município de Poço das Trincheira - AL através da Equação Universal de Perdas de Solo, relaciona seu impacto a perda de produtividade e mudanças de uso correlacionando os resultados com dados do censo agropecuário IBGE e de desmatamento do MapBiomas de 2010 a 2021. O mapa de erosão predito teve acurácia de 52% e Kappa de 35%. A erosão laminar predomina e é intensificada pelo uso inadequado de tecnologias. Há avanço da atividade agropecuária em detrimento de áreas do Bioma Caatinga. As atividades humanas e a mudança climática, que podem estar associadas, não favorecem a revegetação, e podem implicar na degradação irreversível do solo e expansão do fenômeno de desertificação. A percepção da taxa de erosão do solo pode ajudar no desenvolvimento de estratégias de conscientização para o estabelecimento de práticas de manejo que reduzam as perdas de solo na região.</p> 2024-08-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/34628 Utilização de resíduos da construção civil e fibras como tecnologias alternativas de tratamento de solos, visando materiais mais sustentáveis para áreas de risco uma revisão sistemática da literatura 2023-12-12T16:29:45-03:00 Rayane Gabriella Pereira da Silva rgps@poli.br Kalinny Patrícia Vaz Lafayette klafayette@poli.br <p>Nos últimos anos houve um crescimento desordenado nas principais cidades do País, e dentre as regiões analisadas, o Nordeste é a segunda com o maior número de habitantes em áreas de risco. Desastres como alagamentos e deslizamentos de encostas tem sido recorrente nos últimos anos, apesar destes problemas terem origem natural sofrem influências das ações antrópicas. Isto acelera também, o processo de geração de resíduos sólidos, afetando o desenvolvimento sustentável e a segurança dos moradores nestes ambientes. O objetivo desta pesquisa é realizar uma Revisão Sistemática da Literatura (RSL) para analisar os fatores mais relevantes que contribuem para deslizamentos, como também melhoramento do solo como incorporação de resíduos da construção civil (RCC) e fibras. Foi realizada uma pesquisa em algumas bases de dados, limitando em artigos científicos, de revisão e dissertações na área de engenharia civil nos últimos 6 anos (2018-2023), resultando em 42 artigos. A partir dos resultados foi possível analisar que os principais fatores que influenciam no deslizamento de encostas são as ações antrópicas. Por fim, a incorporação de RCC e fibras ao solo, apresentaram resultados satisfatórios, pois, o aumento da resistência com a incorporação desses materiais, agiram de forma efetiva e benéfica nas propriedades do solo.</p> 2024-08-15T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/37699 Projeção e avaliação dos impactos físicos decorrente da elevação no nível do mar no ano de 2100 na zona urbana de Grossos 2024-09-17T10:49:23-03:00 Jucielho Pedro da Silva Jucyelho@hotmail.com Paulo Victor do Nascimento Araújo paulo.araujo@ifrn.edu.br Marco Túlio Mendonça Diniz tuliogeografia@gmail.com José Yure Gomes dos Santos jose.yure.santos@ufrn.br <p>O presente estudo teve como objetivo realizar uma análise situacional da cidade de Grossos frente as projeções do nível do mar para 2100 com base no AR6 do IPCC. Para tanto foi realizada uma modelagem do nível do mar em modelo hidráulico estático do tipo banheira, com referencial altimétrico padronizado a altitude normal e ajustado ao nível local (zero da régua de maré de Areia Branca). Para representação do terreno, foi confeccionado um MDT, por meio de estereoscópia digital em imagens de VANT e ajustado ao Sistema Geodésico Brasileiro. Os resultados demonstram que a área urbana está predominantemente entre 2,44 e 12,92 m de altitude, ficando fora do alcance das máximas marés atuais e terá em 2100 entre 3,18 a 8,10% do seu território afetado. Com isso, conclui-se que a cidade se encontra em área segura e com relativamente baixo risco a inundações futuras provenientes do aumento do nível do mar.</p> 2024-09-19T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/34269 Índices de conforto térmico aplicado à cidade de São João de Pirabas, Nordeste Paraense 2023-11-13T12:12:21-03:00 Augusto Gabriel da Costa Pereira costapereira620@gmail.com Raimundo Vitor Santos Pereira vitorspereira2010@gmail.com Reinaldo Matheus Reis Ribeiro mribeiroreis2001@gmail.com Sindy Samantha de Sousa Almeida sindyalmeida8@gmail.com Willie Nelson Farias do Nascimento willienelsonfarias@gmail.com José Danilo da Costa Souza Filho danilofilho@ufpa.br Hernani José Brazão Rodrigues hernani@ufpa.br João Batista Miranda Ribeiro jbmr@ufpa.br Dênis José Cardoso Gomes deniss.feg@gmail.com Bergson Cavalcanti de Moraes bergson@ufpa.br João de Athaydes Silva Júnior athaydes@ufpa.br <p>A grande concentração de pessoas em zonas urbanas em uma região tropical (quente e úmida) é uma das problemáticas recorrentes quando se trata de conforto térmico. O objetivo deste estudo foi analisar o conforto térmico do município de São João de Pirabas-PA. Os dados meteorológicos (temperatura do ar e umidade relativa do ar) foram coletados usando 3 microloggers modelo HOBO U10, programados para realizar os registros a cada 30 minutos, no período das 08 às 18 horas. Foram instalados no interior de abrigos adequados, a fim de protegê-los de interferências externas. A coleta dos dados ocorreu nos dias 20 a 22 de junho de 2023, de forma simultânea em locais pré-definidos, levando em consideração a cobertura da superfície. Nesta pesquisa foram utilizados os: Índice de Calor (IC), Índice de Temperatura Efetiva (ITE) e o Índice de Desconforto Térmico (IDT). Nas médias diárias da temperatura do ar, dos três locais expostos anteriormente, ficaram em torno 30,4 °C; 28,1 °C; 30,2 °C, enquanto a umidade relativa variou entre 69%; 83%; 70%. O IC apontou pouca variação temporal, o ITE e IDT mostraram diferenças entre o ponto 1 (desconforto) comparado aos demais. A cidade precisa de medidas para melhorar o conforto térmico.</p> 2024-09-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/33226 O potencial de rochas vulcânicas do Grupo Serra Geral para a remineralização de solos 2023-08-24T13:44:36-03:00 Emanuélle Soares Cardozo emanuellesoarescardozo@gmail.com Eduarda Gomes de Souza gseduarda@gmail.com Rubia Flores Romani fgrubia@yahoo.com.br Cicero Coelho de Escobar cicero.escobar@gmail.com Willian Cézar Nadaleti williancezarnadaletti@gmail.com Bruno Müller Vieira bruno.ceng.ufpel@gmail.com Viter Magalhães Pinto viter.pinto@gmail.com <p>O uso de fertilizantes químicos em larga escala gera significativo impacto ambiental negativo. O desenvolvimento e aperfeiçoamento de técnicas que fomentem a sustentabilidade, com alternativas que supram as necessidades nutricionais das culturas têm sido de grande interesse da comunidade científica. A remineralização do solo é uma prática agrícola que envolve a adição de rochas moídas ao solo, como forma de fornecer nutrientes essenciais às plantas. Os remineralizadores são regulamentados no Brasil pela Lei 12.890/2013 e a Instrução Normativa 05/2016 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) atribui os parâmetros mínimos para que uma rocha seja destinada à remineralização de solos. Neste estudo realizou-se análise geoquímica comparativa entre os basaltos aflorantes dos municípios de Estância Velha e Campo Bom, nordeste do estado do Rio Grande do Sul, com os parâmetros mínimos estabelecidos pelo MAPA. Constatou-se que as litologias analisadas apresentam características com elevado potencial para serem empregadas como remineralizadores, como teor médio de K<sub>2</sub>O equivalente a 1,82%; teor da soma de bases abrangendo intervalo de 13,64 a 17,43% e níveis seguros de arsênio, cádmio, mercúrio e chumbo. A pesquisa e o desenvolvimento contínuos nessa área são fundamentais para encontrar soluções inovadoras e sustentáveis para a agricultura.</p> 2024-09-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/33651 Avaliação do Desempenho e Limitações do PERSIANN-CDR: Um Estudo de Caso na Bacia do Rio São Francisco 2023-12-19T10:19:44-03:00 Erick Venicius Schinke Vasconcelos de Oliveira skina35396749@gmail.com José Haldo Bomfim Damasceno jose.damasceno@ceca.ufal.br Fabio Farias Pereira fabio.pereira@ceca.ufal.br Sandro Correia de Holanda sandro.holanda@ceca.ufal.br <p>Este estudo investiga o desempenho e as limitações do conjunto de estimativas de precipitação do PERSIANN-CDR em comparação com estações de pluviômetros estrategicamente selecionadas na bacia do rio São Francisco entre o período de janeiro de 1989 até dezembro de 2018. Os resultados revelam padrões distintos no desempenho do PERSIANN-CDR. Notavelmente, o conjunto de dados consistentemente subestima a precipitação nas estações mais próximas do exutório, com um viés (PBIAS) de aproximadamente -20%. Por outro lado, ele tende a superestimar a precipitação em outras estações, com um viés (PBIAS) de cerca de 40%. &nbsp;Além disso, estimativas de precipitação do PERSIANN-CDR apresentaram variações em sua capacidade de capturar a variabilidade da precipitação, tendo um bom desempenho em estações do médio e alto São Francisco, mas ficando aquém em estações próximas do submédio e baixo São Francisco. Nós também destacamos a tendência do PERSIANN-CDR de superestimar a variabilidade da precipitação, especialmente durante períodos de chuvas intensas, como a estação chuvosa de outubro a março.</p> 2024-09-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/36092 Estudo da macrofauna edáfica em área de proteção ambiental do Inhamum, Caxias, Maranhão 2024-04-30T09:23:20-03:00 Jaqueline Oliveira Moreira jakelinne.oliveira07@gmail.com Luiza Daiana Araújo da Silva Formiga luizadaiana@hotmail.com Alana Ellen de Sousa Martins a.lanasousa2009@hotmail.com Francilene Oliveira Lima fran.oliveira353@gmail.com Judson Chaves Rodrigues judsoom.rodriguesz@gmail.com Francisco Ideilson Lima Soares idesoares_lima@hotmail.com <p>A macrofauna edáfica compreende organismos com tamanho entre 2 a 10 mm, sendo representada por mais de 20 grupos taxonômicos. Apresentam vasta sensibilidade às mudanças ambientais. No entanto estudar ambientes diferentes, permite perceber as ações antrópicas realizadas no ambiente natural. O estudo teve como objetivo realizar um levantamento da macrofauna edáfica em dois fragmentos ambiental na Área de Proteção Ambiental do Inhamum, Caxias, MA. Foram escolhidas duas áreas experimentais: Mata de Galeria sendo demarcada como Área I e Cerrado sensu stricto demarcada como Área II. Para captura da macrofauna edáfica, foram distribuídas armadilhas Provid. Foram contabilizados 19.993 indivíduos. As ordens mais abundantes da macrofauna foram Hymenoptera, Coleoptera e Diptera para as duas áreas de estudo.</p> 2024-09-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/33033 Qualidade ambiental de nascentes em zona rural, município de Pedra do Indaiá - MG 2023-10-11T15:52:37-03:00 Alysson Rodrigo Fonseca arodrigofonseca@hotmail.com Thiago Vilela Nogueira thiago.1693508@discente.uemg.br Gabriela Barbosa Martins gabriela.1655090@discente.uemg.br Mauro Cesar Cardoso Cruz mauro.cruz@uemg.br Fabrízio Furtado de Sousa fabrizio.sousa@uemg.br Clécio Eustaquio Gomides clecio.gomides@uemg.br <p>Este estudo de caso teve como objetivo a identificação, georreferenciamento e análise da qualidade ambiental e microbiológica das nascentes existentes na comunidade do Camarão, zona rural do município de Pedra do Indaiá - MG. Foram avaliados impactos ambientais em 13 nascentes a partir do Índice de Impacto Ambiental em Nascentes – IIAN. A análise microbiológica daágua foi realizada através do Teste do Substrato Cromogênico (Colitest<sup>®</sup>), que mostra a presença ou ausência de Coliformes Totais e Termotolerantes. A aplicação dos testes foi realizada no período seco (julho/2022) e período chuvoso (dezembro/2022). No que se refere ao Grau de Preservação das nascentes, verificou uma classificação como "Boa" (Classe B) para 3 nascentes, "Razoável" (Classe C) e "Ruim" (Classe D) para 4 nascentes em ambas as classificações e “Péssima” (Classe E) para apenas uma nascente. Na análise microbiológica, constatou-se que todas as nascentes avaliadas apresentaram resultados positivos para presença de coliformes totais e termotolerantes (<em>Escherichia coli</em>). Os resultados mostraram elevado grau de degradação de praticamente todas as nascentes avaliadas.</p> 2024-09-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/34913 Banco de dados geotécnico georreferenciado dos subleitos de rodovias federais localizadas no Estado do Ceará 2024-03-08T08:56:33-03:00 Amanda Maria Gomes Sales Silvestre amandamgss@gmail.com Dion Teixeira Saraiva saraivadion@gmail.com Mateus Marcial Magalhães Cavalcante mateus.m.m.cavalcante@gmail.com Mariana Gonçalves da Silva marigoncalves241@gmail.com Suelly Helena de Araújo Barroso suelly@det.ufc.br Antonio Junior Alves Ribeiro ajar.junior@gmail.com <p>Este artigo apresenta uma análise de dados de subleitos que foram fornecidos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em formato de relatórios analógicos. As informações foram digitalizadas e transformadas em um banco de dados geotécnicos georreferenciados, através do Microsoft Excel e QGIS Desktop 3.28.9, possibilitando verificações dos resultados e correções de erros de classificação dos solos, dando início à construção de uma plataforma digital para o conhecimento prévio das características geotécnicas de determinadas regiões do Estado, bem como, a geração de modelos e mapas temáticos. A planilha analisada contém: identificação de estudo geotécnico, rodovia, estaca, coordenadas UTM, profundidade de coleta, umidade ótima, massa específica seca máxima, California Bearing Ratio (CBR), expansão, limite de liquidez, índice de plasticidade, granulometria, observações relativas às peculiaridades dos solos analisados, índice de grupo e classificação da American Association of State Highway and Transportation Officials (AASHTO). A análise dos resultados foi feita com a geração de tabelas e gráficos dinâmicos, constatando-se que, de acordo com o CBR, os materiais analisados têm comportamento mecânico adequado para serem utilizados em subleitos de rodovias, e que a classificação da AASHTO consegue prever adequadamente o comportamento mecânico dos solos do Estado do Ceará.</p> 2024-09-24T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/36353 Avaliação da qualidade posicional da nuvem de pontos obtida a partir de Laser Scanner Terrestre (LST) 2024-05-31T11:33:01-03:00 Rodrigo Pinto da Silva rodrigopintodasilva80@gmail.com Dalto Domingos Rodrigues dalto@ufv.br Marcelo Antônio Nero marcelo.nero@gmail.com Afonso de Paula dos Santos afonso.santos@ufv.br Marcos Vinicius Sanches Abreu marcos.abreu@ufv.br <p>O levantamento 3D via LST (Laser scanner terrestre) fornece rapidamente milhares de pontos da área mapeada e reduz os custos operacionais em termos de levantamento. Várias empresas usam a nuvem de pontos LST como referência para outros levantamentos, embora a acurácia posicional deste produto não tenha sido avaliada como totalmente confiável. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade posicional da nuvem de pontos gerada pelo LST de acordo com o Decreto nº 89.817 (Brasil, 1984), aliado ao ET-CQDG (CONCAR, 2011; DCT/DSG, 2016). Para tanto, foram utilizados pontos de controle coletados com receptores GNSS pelo método de levantamento RTK para a avaliação. O número de pontos de controle foi definido pelo método do lote isolado com procedimento de amostragem de acordo com o DCT/DSG (2016). Para avaliar a distribuição espacial dos pontos, utilizou-se a Função K de Ripley. Para análise de tendência, foi empregada a média direcional dos vetores de discrepância, juntamente com a variância circular. Os resultados mostram que a nuvem de pontos LST é compatível em termos de acurácia e precisão planimétricas à escala de 1:280 para áreas planas, sendo classificada como classe A (PEC-PCD, Padrão de Exatidão Cartográfica-Padrão Cartográfico Digital) para planimetria, de acordo com o padrão brasileiro de precisão posicional, não apresentando tendências nas coordenadas.</p> 2024-09-26T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/35149 Mapeamento de Indicadores Diretos de Hidrocarbonetos por Análise Conjunta de Agrupamentos: Uma Abordagem em Duas Etapas sobre Dados Sísmicos 3D 2024-03-08T10:50:52-03:00 Matheus R. S Barbosa matheus.radames@ufba.br Vinicius Carneir Santana vinicius.geophysics@gmail.com Alexsandro Guerra Cerqueira alexsandrocerqueira@ufba.br <p>Este trabalho apresenta uma metodologia original desenvolvida em Python para mapear anomalias de indicadores diretos de hidrocarbonetos em dados sísmicos 3D utilizando os algoritmos de aprendizado de máquina não-supervisionados K-médias e Modelo de Misturas Gaussianas. A análise conjunta de agrupamentos consiste em implementar o filtro espacial baseado em densidade após o agrupamento das amostras e investiga os grupos interpretados como DHI com o objetivo de distinguir grupos de amostras com densidade esparsa e informações ruidosas das amostras que são, de fato, áreas de interesse para a exploração de hidrocarbonetos. Os experimentos foram realizados no dado sísmico F3 Block, da Bacia do Graben Central, Mar do Norte holandês. Para conduzir os experimentos, os seguintes atributos sísmicos foram obtidos: Decomposição Espectral de 25 e 45 Hz, Impedância Acústica Relativa, Coerência, Logaritmo do <em>Sweetness</em> e Amplitude Instantânea. O fluxograma de trabalho faz uso das boas práticas na inteligência artificial para treinar os modelos, como o pré-condicionamento dos atributos sísmicos, redução de dimensionalidade através da Análise de Componentes Principais (PCA) e a validação do modelo por meio de testes estatísticos. Apesar dos desafios iniciais encontrados ao tentar isolar as anomalias de DHI através do algoritmo K-Means, a abordagem em duas etapas obteve sucesso ao mapeá-las com precisão.</p> 2024-09-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/36699 A ocorrência de nitrato e sua perspectiva de depuração no cenário de um aquífero não confinado urbano com recarga variável, nordeste do Brasil. 2024-08-09T10:46:21-03:00 Benedita Cleide de Souza Campos geolcleide@gmail.com Leandson Roberto Fernandes de Lucena leandson.lucena@ufrn.br Rafaela da Silva Alves alves.rafaelasilva@gmail.com <p>A nitrificação das águas subterrâneas em centros urbanos normalmente decorre da infiltração de águas residuais não tratadas. Na presente pesquisa, caracterizou-se a ocorrência de NO-3 e perspectivas de depuração natural no cenário de um aquífero não confinado urbano com recarga variável. Para isso, utilizaram-se ferramentas de análises hidroquímicas e modelos numéricos, considerando a relação entre a variação da espessura do aquífero diante da variação da recarga, ocupação do solo e a estrutura da rede coletora de efluentes sanitários. Nesse contexto, quatro cenários foram inseridos nas avaliações do decréscimo das reservas de saturação e consequente impacto nas taxas de renovação teóricas do aquífero, assumindo-se a gradativa diminuição dos aportes nitrogenados das águas infiltradas. Os resultados demonstraram o aumento progressivo das concentrações de nitrato em cerca de 58% dos poços analisados no período de 2012 a 2020, com progressão das concentrações no sentindo sul da área de pesquisa. A estimativa de tempo de residência, associado com perspectivas de renovação qualitativa do manancial, variou de 6,5 a 12,9 anos, sendo este último no cenário considerado mais crítico em termos de recarga, com a supressão de 100% da contribuição proveniente de perdas pela rede de distribuição de água e infiltração de águas residuais.</p> 2024-09-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/37101 Patrimônio geomorfológico e identificação de potenciais geomorfossítios no município de Ubajara – CE /Brasil 2024-07-27T11:37:39-03:00 José Falcão Sobrinho falcao.sobral@gmail.com Nayane Barros Sousa Fernandes nayanebsousa@gmail.com Cleire Lima Costa Falcão cleirefalcao@gmail.com <p>Geomorfossítios são definidos por feições do relevo em que um valor é atribuído e apresentam dimensões variadas. Com o objetivo de identificar os potenciais geomorfossítios do município de Ubajara – CE, estes foram identificados a partir de uma avaliação preliminar, considerando os parâmetros de raridade, representatividade, relevância cultural, estética e ecológica, como também o conhecimento científico, além da caracterização dos aspectos físicos e por meio dos trabalhos de campo com base na metodologia de Santos <em>et al</em>., (2020). Os geomorfossítios propostos por este estudo foram dois, que são classificados espacialmente como complexos geomorfológicos e grupos de formas de relevo, os quais ao serem delimitados e descritos evidenciam as potencialidades e geodiversidade do município.</p> 2024-09-30T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/36735 Comportamento hidromecânico e processo de formação de fissuras em solo expansivo reforçado com fibras de coco verde. 2024-07-15T16:10:40-03:00 Otávio Wesley Cavalcanti Faustino otavio.faustino@ufpe.br Silvio Romero de Melo Ferreira silvio.mferreira@ufpe.br <p>As fibras de coco verde descartadas em locais não adequados tornam-se passivo ambiental. Nesta pesquisa, a viabilidade de reutilizar fibras de coco como reforço em solo expansivo de Paulista/PE, é investigada através de experimentos laboratóriais, em amostra do solo compactado e em misturas com fibras de coco nas proporções em peso de 0,25%; 0,50%; 1,00% e 2,00%. Foram realizados os ensaios de: granulometria, limites de consistências, compressão, tensão de expansão, condutividade hidráulica e de análise de formação de fissuras por secagem. O potencial de expansão, com o acréscimo de fibras há redução na tensão de expansão do solo de 101,7 kPa do solo natural para 25,8 kPa para o solo com 1% de fibra de coco, uma redução de 74,63%. A resistência a tração por compressão diametral cresce 42% ao se adicionar 2% de fibra ao solo natural. Em relação à compressão simples, apresentou aumento na tensão máxima de 57,49%. A condutividade hidráulica não se altera, os valores não excedem a permeabilidade de (10<sup>-9</sup> m/s). O fator de intensidade da fissura (CIF) diminui à medida que o teor de fibras aumenta. A inserção de fibras de coco verde ao solo expansivo melhora todas as características geotécnicas investigadas do solo expansivo.</p> 2024-10-13T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/36637 Dinâmica geomorfológica de depósitos coluviais do Planalto da Borborema (Nordeste do Brasil) através do emprego de microscopia eletrônica de varredura em fração de 200-250 µm 2024-06-17T08:54:59-03:00 Antonio Carlos de Barros Corrêa antonio.correa@ufpe.br José Danilo da Conceição Santos jose.danilo@ufpe.br Drielly Naamma Fonsêca da Silva dfonseca@utem.cl Daniel Rodrigues de Lira daniel.rlira@ufpe.br Telma Mendes da Silva telmageo@gmail.com <p>No Planalto da Borborema, Nordeste do Brasil, a definição dos tipos de processos superfíciais envolvidos na deposição de sedimentos coluviais e aluvio-coluviais permanece elusiva. A maior parte das interpretações se dão com base nas relações de campo e macrofábrica das seções estratigráficas. O presente estudo propõe uma avaliação das superfícies dos grãos de areia de quartzo e microclina, na fração 200-250µm, proveniente da matriz de cascalheiras datadas desde o último máximo glacial até o período histórico, por meio do emprego da análise micromorfológica dos grãos, assistida por microscópio eletrônico de varredura ambiental, no intuito de avaliar os processos subaéreos aos quais estiveram submetidos. As texturas superfíciais encontradas nos grãos de areia foram agrupadas visualmente e quantificadas com base na metodologia adotada para depósitos quaternários com trajetórias erosivo/deposicionais conhecidas. A história indicada pelas texturas de superfície aponta para a presença de controles climáticos (mecânicos e intempéricos), além do tempo de soterramento, sobre a fisionomia dos grãos, com maior incidência de feições mecânicas nos grãos provenientes de deposição recente e das áreas topograficamente mais baixas da base das encostas do Planalto sob climas semiáridos.</p> 2024-10-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/36277 Avaliação da precisão posicional de laser scanner terrestre utilizando-se um sistema de planos perpendiculares 3D 2024-06-17T15:56:25-03:00 Paulo Augusto Ferreira Borges paulo.borges@ifsuldeminas.edu.br Edvaldo Simões da Fonseca Junior edvaldoj@usp.br William Rodrigo Dal Poz william.dalpoz@ufv.br <p>A calibração de instrumento é reconhecida como um importante processo para a garantia de qualidade de dados obtidos a partir de um laser scanner terrestre (LST). Um aspecto importante na garantia da qualidade de nuvem de pontos tridimensionais capturadas com instrumentos LST é a calibração geométrica. Erros sistemáticos inerentes aos instrumentos, se não corrigidos, podem degradar a acurácia da nuvem de pontos obtida pelo scanner. Além disso, em aplicações nas geociências, os sistemas LST são regularmente transportados e instalados em terrenos acidentados e ambientes mais adversos. Assim, o uso de metodologias de aferição de fácil utilização e manuseio permite quantificar e avaliar a qualidade e a acurácia dos sistemas lasers scanners terrestres. Este artigo apresenta a proposta de um método de aferição de LST utilizando-se de um sistema tridimensional de planos perpendiculares, onde a partir da nuvem de pontos dos diferentes planos pode-se obter a acurácia 3D do LST. Os resultados obtidos comprovam a eficiência da metodologia, sugerindo-se sua utilização em procedimentos de aferição em laboratório utilizando-se de varreduras de curto alcance.</p> 2024-10-22T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste