Revista de Geociências do Nordeste https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne <p><strong>Escopo:</strong> A Revista de Geociências do Nordeste – REGNE é um periódico semestral do Laboratório de Geoprocessamento e Geografia Física - LAGGEF, do Centro de Ensino Superior do Seridó - CERES da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, que tem como objetivo a difusão do conhecimento da Área de Geociências, onde serão publicados artigos científicos autênticos, originais e de relevância para as pesquisas e difusão dos conhecimentos referentes à espacialização e dinâmica natural da Terra.</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Qualis/CAPES</strong>: A2 <strong>e-ISSN</strong>: 2447-3359 <strong>Contato</strong>: regneufrn@gmail.com</p> pt-BR regneufrn@gmail.com (Marco Túlio Mendonça Diniz) regneufrn@gmail.com (Marco Túlio Mendonça Diniz) Wed, 10 Jul 2024 00:00:00 -0300 OJS 3.3.0.10 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Estimativa da qualidade das águas das vertentes do Rio Grande – Brasil em diferentes cenários: modelagem das variáveis DBO e OD utilizando o Qual-UFMG https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/35630 <p>Este trabalho objetivou avaliar e aplicar uma metodologia de modelagem de qualidade das águas, na gestão de recursos hídricos, avaliando dentre outras coisas, a eficácia das obrigações previstas na legislação, frente aos usos previstos na bacia. Utilizou-se como estudo de caso a bacia hidrográfica brasileira GD2, considerando os lançamentos de esgoto de 30 municípios. Foram modelados Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e Oxigênio Dissolvido (OD), em quatro cenários, utilizando o modelo Qual-UFMG. Nos dois primeiros cenários, que retratam a situação atual e tendencial (2033), verificou-se uma boa condição para a maior parte da bacia, com exceção dos trechos de cabeceira, onde valores preocupantes para DBO e OD foram encontrados. Em C-03 investigou-se os resultados do atendimento da legislação (90% de esgoto coletado e tratado e 70% de remoção de DBO) para 2033. Constatou-se que, para a maior parte das regiões de cabeceira, não será suficiente para garantir os usos previstos, exigindo maiores percentuais de atendimento e eficiência. Em C-04, foram encontradas as eficiências mínimas de remoção de DBO necessárias para atender aos usos previstos. Foram encontrados, em cursos d’água com pequena razão de diluição, eficiências muito elevadas e muitas vezes inalcançáveis, sugerindo a necessidade de outras medidas de controle.</p> Clécio Eustáquio Gomides, Mateus Pimentel de Matos, Ronaldo Fia, Alysson Rodrigo Fonseca Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/35630 Wed, 10 Jul 2024 00:00:00 -0300 Remodelamento espacial por mapeamento geológico sistemático do stock Itambé da Suíte Granítica Estrela do Sul, porção Meridional da Faixa Brasília https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/33497 <p>O Granito Itambé constitui um dos sete stocks pertencentes à Suíte Granítica Estrela do Sul em Minas Gerais, ocorrendo nas<br>proximidades da cidade homônima. Esse magmatismo de idade neoproterozoica ocorre intrudido na sequência metassedimentar do Grupo Araxá na porção meridional da Faixa Brasília. Este trabalho foi produto da necessidade emergencial de atualizar os mapas geológicos da área, pois através de uma análise preliminar com tratamento de imagem de satélites, mapas disponíveis e fotointerpretação foi possível identificar inconsistências relacionadas ao mapa geológico regional justificado pela sua grande escala de abrangência, apresentando dimensões, extensões e formatos distintos do observado em escala de detalhe. Como resultado foi possível estabelecer novas e reais dimensões e extensão do granito, pela utilização de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento, em conjunto do mapeamento geológico sistemático, onde foi possível o remodelamento espacial do Granito Itambé, que representa um stock granítico com cerca de 6,2 km²</p> Douglas Correa Ferraz, Larissa Marques Barbosa de Araujo, Juliana Abreu Crosara Petronzio, Antonio Misson Godoy, Crislayne Aparecida Luna Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/33497 Wed, 10 Jul 2024 00:00:00 -0300 Padrões Sedimentológicos do Sistema Praia-Plataforma Continental Interna de Icapuí, CE (NE-Brasil) https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/32257 <p>O objetivo deste estudo foi analisar os padrões sedimentares do sistema praia-plataforma continental rasa adjacente à Ponta Grossa (Icapuí, Ceará - Bacia Potiguar) com o intuito de verificar aspectos de contribuição de sedimentação terrígena x marinha. A metodologia consistiu na análise de 154 amostras coletadas entre Ponta Grossa e Peroba. As amostras foram analisadas quanto à granulometria, carbonato de cálcio, textura e identificação de grãos para posterior análise dos parâmetros estatísticos. A sedimentação é predominantemente de natureza mista (carbonático-siliciclástico), com tendência de preponderância de areia fina a muito fina nas proximidades da linha de costa. Nos setores mais distantes (e principalmente ao norte e sotamar da Ponta Grossa) predomina a sedimentação de frações mais grossas, verificando-se inclusive fragmentos da Formação Barreiras. Destaca-se também a grande presença de sedimentos carbonáticos nessas águas ultra-rasas, atingindo valores de quase 100% de CaCO3 na plataforma rasa e mais de 80% na faixa praial de CaCO<sub>3</sub>. Desta forma, fica evidenciado o controle geomórfico dos promontórios na conformação morfossedimentar <em>offshore</em> adjacente, sendo a topobatimetria derivada da evolução da Bacia Potiguar, variação do nível do mar e processos costeiros modernos (aerodinâmica e hidrodinâmica). Sendo assim, estes aspectos parecem favorecer a predominância da sedimentação carbonática, mesmo sendo verificados diversos pontos de aporte de sedimentos terrígenos na linha de costa (e.g., erosão de falésias, dunas).</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Sedimentação Mista; Plataformas Abrasivas; Promontórios.</p> Eduardo Lacerda Barros, Mariana Monteiro Navarro de Oliveira, Antônio Ximenes Neto, Renan Pinheiro Gonçalves Guerra , Francisco José Maciel de Moura, Filipe Maciel de Moura, Jáder Onofre de Morais, Lidriana Pinheiro Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/32257 Fri, 12 Jul 2024 00:00:00 -0300 Índice de transformação antrópica (ITA) aplicado à bacia hidrográfica do rio Araranguá, Santa Catarina, entre os anos de 1985, 2005 e 2019 https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/33545 <p>Os estudos de cobertura e uso da terra são fundamentais para o planejamento e gestão territorial, especialmente quando se <br />busca representar a dinâmica da paisagem. Este estudo teve como objetivo compreender e quantificar as transformações ocorridas na <br />bacia hidrográfica do Rio Araranguá, no estado de Santa Catarina, Brasil, ao longo de três períodos distintos (1985, 2005 e 2019). A <br />metodologia utilizada consistiu em duas etapas. Na primeira etapa, foi realizada uma análise multitemporal da cobertura e uso da terra, <br />utilizando o método de regiões para classificação temática das imagens de satélite LANDSAT 5 e 8. Para processamento das imagens, <br />foram empregados os softwares QGIS, ArcGIS 10.3 e IDRISI Selva. Na segunda etapa, foi aplicado o Índice de Transformação <br />Antrópica (ITA) após a classificação temática, com o objetivo de entender a influência antrópica sobre o território em análise. Os <br />resultados indicaram que, ao longo dos 35 anos abordados pelo estudo, a classe de pastagem e vegetação rasteira foi a mais reduzida em <br />termos de área total (-532,29 km²), enquanto as áreas agrícolas (tipo solo exposto) cresceram significativamente (521,97 km²). Outras <br />classes que apresentaram redução foram as áreas de extração mineira (-29,15 km²) e áreas de dunas e areais (-7,00 km²). O ITA foi <br />classificado como "degradação regular" para a bacia como um todo em todos os anos de análise, com valores variando entre 3,15 em <br />1985, 3,52 em 2005 e 3,49 em 2019.</p> José Gustavo Santos da Silva, Nilzo Ivo Ladwig, Álvaro José Back Copyright (c) 2024 Revista de Geociências do Nordeste https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/33545 Fri, 19 Jul 2024 00:00:00 -0300