Fotografias aéreas, feições Geomorfológicas, áreas de preservação permanente e megaprojeto de infraestrutura urbana/hoteleira - análise de um trecho do paisagem costeira - Via Costeira de Natal/RN>

Autores

  • Marceu de Melo
  • Luiz Antonio Cestaro
  • Frederico Fonseca Galvão

DOI:

https://doi.org/10.21680/2447-3359.2018v4n0ID16103

Resumo

O litoral do planeta é considerado ambiente de relativa fragilidade, sustenta diversas atividades econômicas e abriga grande parte da população mundial. O desenvolvimento da atividade turística no RN está diretamente associada ao litoral e adquiriu maior relevância no final da década de 1970 e início dos anos 1980, no contexto da política dos megaprojetos turísticos, através da implantação do projeto Via Costeira, que objetivava dotar a capital de infraestrutura hoteleira. O projeto gerou muita polêmica, sofreu críticas e reformulações, devido às características naturais da área proposta, majoritariamente coberta por dunas não vegetadas e alguns trechos cobertos por Mata Atlântica, mas foi aprovado. O objetivo deste trabalho foi verificar quais elementos geomorfológicos foram afetados para a implantação do projeto e, a partir destes, delimitar as áreas de preservação permanente (APPs) definidas pela legislação. Os resultados demonstraram que o projeto foi realizado sobre APPs e que a justificativa de utilidade pública é parcialmente questionável, pois havia outras áreas da cidade compatíveis com o uso hoteleiro e o uso social da área pela população local não foi efetivado. Concluímos que a medida mais adequada é declarar os trechos não ocupados como áreas non aedificandi e executar projetos de recuperação das áreas degradadas.

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Publicado

30-11-2018

Como Citar

MELO, M. de; CESTARO, L. A.; FONSECA GALVÃO, F. Fotografias aéreas, feições Geomorfológicas, áreas de preservação permanente e megaprojeto de infraestrutura urbana/hoteleira - análise de um trecho do paisagem costeira - Via Costeira de Natal/RN>. Revista de Geociências do Nordeste, [S. l.], v. 4, p. 204–221, 2018. DOI: 10.21680/2447-3359.2018v4n0ID16103. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/16103. Acesso em: 28 mar. 2024.