AMBIENTE, ANTROPOCENO E ENFERMIDADES: (RE)ABRINDO A CAIXA DE PANDORA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2447-3359.2020v6n2ID20547

Resumo

As atividades humanas têm provocado modificações ambientais em escala planetária, ainda não totalmente conhecidas pela Ciência, fazendo com que novas propostas de periodização temporal, estabelecimento e manutenção dos elementos bióticos sejam sugeridas como possibilidade de melhor representarem essas dinâmicas, em substituição aos conceitos ainda tradicionalmente utilizados. Esse artigo tem o objetivo de fazer uma reflexão teórica sobre o Meio Ambiente, a partir dessas propostas conceituais, aplicando-os a emergência da pandemia da COVID-19. Para tanto, foram consultados artigos nacionais e internacionais, sobre os quais realizamos uma análise crítica. Os resultados indicam o domínio de um mundo cada vez mais transformado pela Sociedade, onde também se estabeleceram crises que em muito ameaçam a humanidade, exigindo novas formas integradas de relacionamento, gestão e uso dos recursos do que tradicionalmente denominamos de Natureza, tanto nas áreas protegidas ambientalmente, como nas áreas produtivas da zona rural e nas cidades, onde cada vez mais a população mundial está concentrada, especialmente nos países subdesenvolvidos das zonas tropicais, onde as elevadas desigualdades sociais e a expansão das atividades econômicas para as áreas que concentram grande parte da biodiversidade do planeta, ainda em muito desconhecida, estabelecem uma situação que favorece o surgimento de novas enfermidades.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bartolomeu Israel de Souza, Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal da Paraíba (1995), mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal da Paraíba (1999), doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2008) e pós-doutorado em Biogeografia pela Universidad de Sevilla - Espanha (2013). É professor associado da Universidade Federal da Paraíba, estando lotado no Departamento de Geociências. Leciona nos cursos de graduação em Geografia, Biologia e Engenharia Ambiental e na pós-graduação (mestrado e doutorado) em Geografia e Programa Regional de Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA). Tem experiência na área de Geografia Física e Meio Ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: desertificação, manejo dos solos, relação planta x microclima x solo e Biogeografia de caatinga. 

Juan Diego Lourenço de Mendonça, Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Juan Mendonça concluiu a graduação em Ciências Biológicas e o mestrado em Ecologia e Conservação pela Universidade Estadual da Paraíba em 2012 e 2015, respectivamente, desenvolvendo distintas pesquisas ecológicas e taxonômicas com os grupos de samambaias e licófitas. Também atuou na gestão de Unidades de Conservação Estaduais da Paraíba e com as diversas políticas públicas para preservação e conservação do meio ambiente, através da Superintendência de Administração do Meio Ambiente (SUDEMA) do Estado, onde atuou na Coordenadoria de Estudos Ambientais, desenvolvendo desde o serviço técnico, a pesquisa e extensão. Trabalho como consultor ambiental realizando levantamento florístico e auxiliando na elaboração do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental de Tambaba. Atualmente é doutorando do Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento do Meio Ambiente (PRODEMA) da Universidade Federal da Paraíba e Pesquisador Técnico, categoria DTI/R-G da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ), através do convênio FAPESQ-SUDEMA, onde vem desenvolvendo diversos trabalhos voltados para o Programa de Regularização Ambiental (PRA) e Cadastro Ambiental Rural (CAR) no estado da Paraíba. 

Marcos Leonardo Ferreira dos Santos, Universidade Federal de Campina Grande - UFCG

Possui mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo Programa de Pós Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA - UFPB, 2018), graduação em Engenharia Ambiental pela Faculdade Internacional da Paraíba (2015) e no Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB, 2010). Atualmente é Técnico de Laboratório Área/Geoprocessamento da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geotecnologias, atuando principalmente nos seguintes temas: SIG, unidades de conservação, pesquisa e conservação, semi árido. 

Lukas Barbosa Veiga de Melo, Universidade Federal da Paraíba - UFPB

Discente de Graduação do curso de Engenharia Ambiental.

Publicado

17-07-2020

Como Citar

SOUZA, B. I. de; MENDONÇA, J. D. L. de; SANTOS, M. L. F. dos; MELO, L. B. V. de. AMBIENTE, ANTROPOCENO E ENFERMIDADES: (RE)ABRINDO A CAIXA DE PANDORA. Revista de Geociências do Nordeste, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 12–23, 2020. DOI: 10.21680/2447-3359.2020v6n2ID20547. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/20547. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos