https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/issue/feed Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente 2024-05-21T17:06:25-03:00 Maísa Veloso / Editora Chefe revistaprojetar.ufrn@gmail.com Open Journal Systems <p style="margin: 0px; min-height: 50px; max-height: 125px; overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;"><strong>Scope:</strong>A Revista PROJETAR – Projeto e Percepção do Ambiente - é uma publicação quadrimestral do Grupo PROJETAR do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Podem ser submetidos, em fluxo contínuo, artigos científicos inéditos sobre temas relacionados ao Projeto de Arquitetura e Urbanismo e às diferentes formas de Percepção do Ambiente, em uma das seguintes abordagens: Ensino, Pesquisa, Teoria e Conceito, Crítica e Práxis. Estes enfoques delineiam as seções da Revista em função do fluxo de trabalhos aprovados por meio de avaliação duplo cega.&nbsp;Há também um espaço para publicação de Ensaios de pesquisadores/profissionais experimentados. O primeiro número da Revista PROJETAR foi publicado, em meio impresso, em novembro de 2015, edição publicada neste site em Abril de 2016, inaugurando a versão on line da Revista.&nbsp; Em novembro de 2018, a Revista completou seu terceiro ano de&nbsp; existência. Em 19/12/2018,&nbsp;apresentamos o v.3, n.3, edição que faz uma homenagem especial ao arquiteto e mestre Armando de Holanda Cavalcanti (AHC), por ocasião do Prêmio AHC de Arquitetura&nbsp;- 2018, promovido pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE), apresentando os dois projetos premiados na modalidade profissional.&nbsp; A próxima edição será lançada na primeira quinzena de maio de 2019.</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Área do conhecimento</strong>: Arquitetura, urbanismo e design <strong>Qualis/CAPES</strong>: -&nbsp; <strong>e-ISSN</strong>: 2448-296X <strong>Contato</strong>: <a title="E-mail" href="mailto:revistaprojetar.ufrn@gmail.com" target="_blank" rel="noopener">revistaprojetar.ufrn@gmail.com</a></p> https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/32436 RELAÇÕES ENTRE APRENDIZADO DE PROJETO, TECTÔNICA E TECNOLOGIAS 2024-01-04T10:00:05-03:00 Carolina Helena Miranda e Souza carolina.souza@ifmg.edu.br Flávio de Lemos Carsalade flavio.carsalade@terra.com.br <p>A questão central da pesquisa a partir da qual este artigo foi desenvolvido é verificar a relação entre o desenvolvimento de habilidades em projeto e os conhecimentos sobre tectônica e tecnologia da construção. Neste artigo são apresentados os resultados para uma abordagem dessa questão, pela consulta a relatos em artigos, teses e dissertações publicados por pesquisadores sobre experiências didáticas acerca do tema e os resultados que estes pesquisadores alcançaram. As informações foram levantadas a partir de periódicos e eventos selecionados, repositórios de teses e dissertações, em notícias nas páginas eletrônicas de cursos de Arquitetura e Urbanismo e nos currículos de docentes desses cursos. Os critérios para tais seleções estão explicitados e justificados no texto. Foram encontradas as indicações elaborar modelos, maquetes, modelagem por imersão ou realidade virtual; utilizar ferramentas computacionais paramétricas; executar o projeto desenvolvido; esclarecer objetivos e definir orientações dos exercícios com precisão; destacar que decisões de projeto devem se relacionar aos estudos preliminares; considerar a materialidade desde o início do processo de projeto; adotar escalas de projeto compatíveis com o tempo disponível para seu desenvolvimento; adotar conceitos e referenciais simbólicos relacionados a materialidade e tectônica; utilizar mecanismos de representação como ferramentas ativas de projeto; integrar disciplinas; utilizar modelos de ensino que permitam trocas dialéticas entre arquitetura e engenharia; adotar pesquisa como base para elaboração de projeto; ofertar formação em pós-graduação que qualifique para a abordagem tectônica em projeto. </p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Carolina Helena Miranda e Souza, Flávio de Lemos Carsalade https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/36358 Editorial V.9 N.2 Maio de 2024 2024-05-20T18:13:57-03:00 Maísa Veloso maisaveloso@gmail.com Gleice Azambuja Elali gleiceae@gmail.com <p>Contém o Expediente e o Editorial desta edição.</p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Maísa Veloso; Gleice Azambuja Elali https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/34370 CRIANÇAS E PÁTIOS ESCOLARES 2023-10-18T11:57:42-03:00 Nébora Lazzarotto Modler nebora.modler@uffs.edu.br Rodrigo Saballa de Carvalho rsaballa@terra.com.br Paulo Afonso Rheingantz parheingantz@gmail.com <p>Neste estudo, parte-se do entendimento que o pátio escolar ao ar livre, enquanto espaço/tempo de interação das crianças pequenas com os elementos da natureza, contribui para a aprendizagem e desenvolvimento infantil. O presente artigo tem como objetivo apresentar as descobertas emergentes do trabalho de campo com as crianças do Pré A de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental localizada no Rio Grande do Sul (Brasil) a fim de discutir as relações envolvendo as crianças e o pátio escolar no contexto da Educação Infantil. Fundamentada em uma base teórica interdisciplinar e alinhada com a perspectiva vygotskyana da teoria sociocultural-histórica do desenvolvimento, a pesquisa visou mapear o que os pré-escolares apreciavam (ou não apreciavam) nos ambientes internos e externos de sua Escola de Educação Infantil para brincar e interagir, bem como apreender os significados, valores e afetividade expressos em suas vivências espaciais. A metodologia da pesquisa envolveu uma observação participante, utilizando um dispositivo de jogo da memória para mediar a interação com as crianças. As análises revelam que (a) o pátio externo constitui um território-lugar para as crianças, dada a multiplicidade de significados, valores e afetividades que emergiram de suas brincadeiras neste ambiente; (b) as crianças compartilham significados, valores e afetividades que se diferenciam do entendimento dos adultos; (c) as restrições espaço-temporais determinadas pelos adultos relacionadas com o acesso das crianças aos ambientes limitam o livre brincar delas.</p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Nébora Lazzarotto Modler, Rodrigo Saballa de Carvalho, Paulo Afonso Rheingantz https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/34272 RELAÇÃO PESSOA-AMBIENTE NO SISTEMA DE PREVENÇÃO COMMUNITIES THAT CARE 2024-02-25T19:57:07-03:00 Bettieli Barboza da Silveira bettieli.bs@gmail.com Daniela Ribeiro Schneider danischneiderpsi@gmail.com <p>Atentos aos benefícios a serem desfrutados por moradores ao imergir junto à comunidade, a Ciência da Prevenção possibilita a qualificação de ações comunitárias tendo o território como base interventiva. O Communities That Care (CTC) é um sistema de prevenção que vem se destacando como modelo internacional sobre intervenções multiníveis baseadas em evidência, como base em estudos dos determinantes sociais e ambientais. Objetivou-se estabelecer uma interlocução entre a Psicologia Ambiental e o referido sistema de prevenção, ao compreender a influência das vinculações de identidade e de apego ao lugar para adesão das lideranças comunitárias ao Communities That Care. O contexto da pesquisa envolveu um dos distritos de Florianópolis e todas suas particularidades. O percurso metodológico envolveu as técnicas de caminhada pelo local, vestígios ambientais e entrevistas semiestruturadas. Os dados colhidos foram apreciados à luz da Análise Temática e suscitaram a criação de duas categorias de análise, são elas: afeto e interações; lugar e pertença. Os principais resultados evidenciaram como pontos de inflexão na dinâmica relacional a percepção de relevância das práticas culturais, cuidado socioambiental, segurança e habitabilidade, identificação e afetividade para com a comunidade. A relação estabelecida com a comunidade, principalmente a identidade e o apego ao lugar, aos seus valores e engajamento em ações coletivas, potencializam a adesão ao Sistema de Prevenção Communities That Care e facilitam o planejamento de ações comunitária de âmbito preventivo ao uso de drogas e violências.</p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Bettieli Barboza da Silveira, Daniela Ribeiro Schneider https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/34457 HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JOÃO DE BARROS BARRETO 2023-10-28T08:18:10-03:00 Cybelle Miranda cybelle1974@hotmail.com Paloma Moreira pgeovanna.sm@gmail.com <p>Em 2009, a equipe do Laboratório de Memória e Patrimônio Cultural – LAMEMO integrou o Inventário Nacional do Patrimônio Cultural da Saúde, que produziu fichas de 23 instituições hospitalares consideradas como portadoras e constituintes da herança da saúde em Belém (PA), dentre elas o atual Hospital Universitário João de Barros Barreto – HUJBB, relevante à época devido ao quadro epistemológico nacional, e relevante na atualidade devido à pandemia da Covid-19. À vista disso, o presente artigo se propõe a avaliar aspectos físicos da edificação sob o prisma da teoria da Salutogênese, ato que pressupõe um enfoque em seus usuários e nas relações que esses cultivam com o local. Para a produção desse artigo, foram realizas pesquisas bibliográfica e documental, incursões a campo, observação empírica, registros fotográficos, diálogo com usuários e redesenho de plantas arquitetônicas. Da investigação, conclui-se que determinados detalhes da materialidade do HUJBB contribuem para o Senso de Coerência – SC dos usuários, para além de serem identitários da instituição e passíveis de preservação, algo possível apenas na ocasião da devida participação da comunidade junto às perspectivas das agências de saúde no momento de formular as intervenções para o complexo hospitalar.</p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Paloma Moreira, Cybelle Miranda https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/32874 SEGURANÇA NO PARQUE OLÍMPICO DO RIO DE JANEIRO E SEUS USOS NO PERÍODO PÓS-JOGOS 2024-01-15T23:12:37-03:00 Gabriela Costa da Silva gs.arq@hotmail.com.br <p>Este artigo investiga a relação entre a percepção de segurança de diferentes grupos de pessoas em áreas olímpicas e seus usos no período pós-jogos. O estudo foi realizado no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, localizado no bairro Barra da Tijuca, que recebeu as Olimpíadas de 2016. Foram aplicados 282 questionários com usuários deste parque e moradores do entorno e 80 entrevistas estruturadas com os seguintes grupos: usuários do Parque Olímpico; moradores das imediações; funcionários dos equipamentos esportivos do Parque Olímpico; e alunos do Colégio Alfa Cem (localizado no Parque Olímpico). Os dados dos questionários foram analisados no programa estatístico SPSS/PC por meio de frequências e testes estatísticos não-paramétricos e das entrevistas por meio de interpretações. Os resultados revelam que a percepção de segurança no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, sustentada pelo desconhecimento de assaltos, é afetada positivamente pela presença de cercamento. Por sua vez, o fato de as pessoas sentirem falta da maior supervisão de guardas em grandes áreas abertas, mesmo que cercadas, poderia ser tratado também pela inclusão de equipamentos e atividades que sirvam como atratores de usuários e, logo, contribuam para a supervisão dessas grandes áreas, tais como bares e/ou cafeterias e pistas de caminhada, corrida e skate.</p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Gabriela Costa da Silva https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/33455 PARQUES URBANOS e INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE 2023-10-27T22:35:34-03:00 Henrique Politi Corsi corsi.henrique@gmail.com Eunice Helena Sguizzardi Abascal eunicehelena.abascal@mackenzie.br <p>O presente artigo visa compreender o papel dos parques urbanos para a sustentabilidade, e sua contribuição para o incremento da qualidade de vida nas cidades. Apresenta um conjunto de indicadores para uma análise multifatorial da sustentabilidade dos parques, tendo por caso empírico o Parque da Aclimação, São Paulo. Os parques urbanos interagem com o ambiente em que se inserem, impactando em sua sustentabilidade, - entendida como um complexo conjunto de elementos, processos e sistemas que modificam, por meio de ação antrópica, os espaços públicos e áreas verdes. Tais parques desempenham um importante papel como áreas livres contra a escassez destes espaços, e sua massa vegetada, seus elementos hídricos e equipamentos e conexões ecológicas podem ser induzidos e manejados por planos e projetos, fundamentados por indicadores específicos, a fim de enfrentar a devastação ambiental recorrente e os efeitos das mudanças climáticas, oferecendo solo permeável, sombra e microclimas. A metodologia do artigo se pauta por uma análise orientada por um conjunto de indicadores elaborados, aplicados ao Parque da Aclimação, contextualizando sua inserção no ambiente geofísico e hídrico, em seu entorno urbano. Para a análise, foram agrupadas dez categorias de indicadores baseadas nas pesquisas de Leite e Tello (2011), nos parâmetros criados pelo Programa Cidades Sustentáveis (PCS, 2021) e City Prosperity Index (CPI, 2015) da ONU, e o relatório Sustainable Cities Index da Arcadis Internacional (2016).</p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Henrique Politi Corsi, Eunice Helena Sguizzardi Abascal https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/33049 ENTROPIA NA CONFIGURAÇÃO URBANA DA ÁREA INDUSTRIAL DE LAGES/SC 2023-10-27T22:02:41-03:00 Fernando Calvetti fernando.calvetti@gmail.com SANTOS Lilian arqlilianfabre@gmail.com Sofia da Silva sofia.silva@udesc.br João Pilati joaopilati.udesc@outlook.com <p>Este artigo, parte da revisão metodológica de uma pesquisa em andamento, discute a configuração urbana de áreas industriais. Fazemos isso no contexto dos modelos configuracionais e da sintaxe urbana. Nosso interesse se dá na possibilidade de mensurar a (in)adequação de uma malha pensada originalmente como centro de grandes fábricas e indústrias, responsável pelo escoamento eficiente da sua produção, e usada, contemporaneamente, em usos predominantemente urbanos, como habitação, comércio e serviços. Buscamos, através deste estudo quantitativo, contribuir com a compreensão da complexidade da configuração urbana, discutindo como uma organização extremamente hierarquizada pode prejudicar a heterogeneidade de usos do solo. O recorte territorial do estudo é a zona industrial da cidade de Lages, centro da Região Metropolitana do Planalto Serrano, Santa Catarina. A área se destaca se destaca pela separação com o restante da cidade em função da passagem de uma rodovia federal, situação que reforça o status de periferia, social e territorial, para a população local. Nossos resultados mostram uma rede local hierarquizada e com entropia baixa se comparada ao restante da cidade, confirmando a segregação de oportunidades e serviços urbanos para as demandas locais.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Morfologia urbana; áreas industriais; Lages/SC.</p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Fernando Calvetti, SANTOS Lilian, Sofia da Silva, João Pilati https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/33632 OS IMPACTOS NAS ATIVIDADES DE GERAÇÃO DE RENDA EM HABITAÇÃO SOCIAL 2023-12-13T10:56:03-03:00 Bruna Cristina Martins brunamartins.ufu@gmail.com Simone Barbosa Villa simonevilla@ufu.br <p>Os projetos de Habitação Social (HS) apresentam tipologias padronizadas em todo o Brasil, oferecendo moradias pouco resilientes aos impactos frequentemente percebidos. A moradia social é ofertada de forma precária, pouco compatível com as demandas da vida cotidiana e moderna de seus moradores, não prevendo principalmente reformas e, tampouco, espaço para atividades de renda. Sendo assim, verifica-se nesses espaços domésticos a frequente sobreposição de atividades do cotidiano e de geração renda de seus moradores. No Brasil, é muito comum em bairros populares encontrar HS com modificações e adaptações realizadas pelos próprios moradores para abrigar atividades de serviço e/ou comércio nas casas. Nesse sentido, constata-se uma lacuna de pesquisas relacionadas às atividades de geração de renda em HS. Este artigo tem como objetivo principal apresentar parte dos resultados obtidos na pesquisa de mestrado ‘Adaptação e reforma da habitação social para renda: Análises para intervenções mais resilientes’ do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo e Design da Universidade Federal de Uberlândia-MG<sup>1</sup>. A pesquisa foi baseada no Design Science Research (DSR) e utilizou-se como Estudo de Caso dois conjuntos populares enquadrados na Faixa 1 do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) na cidade de Uberlândia-MG. Foram realizadas Pesquisa de Campo a partir dos estudos de observação, aplicação de Avaliação Pós-Ocupação (APO) e análise comparativa. Os estudos objetivaram levantamento e análise da ocorrência da geração de renda nas HS estudadas e puderam verificar os impactos sofridos, evidenciando a baixa resiliência no ambiente construído.</p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Bruna Martins, Simone Villa https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/33299 RETROFIT EM EDIFICAÇÃO 2024-01-15T12:12:28-03:00 Leopoldo Eurico Gonçalves Bastos leopoldobastos@gmail.com Aline Calazans Marques alinecalazans@fau.ufrj.br <p>O artigo trata da dinâmica de uma análise ambiental quando integrada ao Sistema Building Information Modeling –BIM. O objetivo é aplicar estratégias de tomada de decisão comprometidas com o desempenho ambiental a partir de um caso de retrofit de edificação nesse ambiente. A importância deste tema vem da convergência de ferramentas de análise ambiental; BIM; e tomada de decisão. Além disso, no que diz respeito à integração do software no processo de design do ambiente virtual BIM. Acredita-se que o BIM por meio da parametrização e modelagem tridimensional pode favorecer uma análise ambiental para o projeto arquitetônico, criando condições adequadas para uma abordagem multicritério e possibilitar o desenvolvimento de edificações sustentáveis de alto desempenho. Assim, uma análise é realizada de um processo de tomada de decisão para um caso de retrofit de edificação, considerando as complexidades dos problemas ambientais reais e virtuais. As relações de geometria e informação, relativas à modelação, parametrização e interoperabilidade são consideradas através do sistema BIM. O método de decomposição utilizado segue os níveis de desenvolvimento BIM do BuildingSMART e do American Institute of Architects - AIA. O método ELECTRE III suporta o processo multicritério de apoio à decisão. O objeto de estudo se limitou à análise térmica e obteve como resultado a solução dominante (a melhor solução) para proteção por venezianas contra a radiação solar nas fachadas de vidro orientadas a NO e SO da edificação.</p> <p> </p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Leopoldo Eurico Gonçalves Bastos, Aline Calazans Marques https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/33673 PRÉ-FABRICAÇÃO 2023-09-19T10:11:50-03:00 Maurício Lage maurilage@gmail.com Clécio Magalhães do Vale clecio@ufop.edu.br <p>Neste artigo propõe-se problematizar distintos entendimentos do termo pré-fabricação adotados na literatura científica nacional recente e recuperar uma definição para o conceito a partir de suas práticas históricas — como uma relação temporal e espacial de organização do trabalho no processo produtivo. Por meio de Análise de Conteúdo são examinados e sistematizados trabalhos científicos (artigos, dissertações, teses, monografias, livros e capítulos de livros) dos campos da arquitetura e da engenharia, publicados entre os anos de 1996 e 2019, de forma a permitir inferências ao seu contexto social de forma objetiva. Como resultado, são explicitados pontos conflitantes em meio a produção científica analisada, ressaltada a relevância da clareza do conceito de pré-fabricação para vislumbrar seus potenciais como procedimento construtivo e indicadas possibilidades para novas práticas e historiografias.</p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Maurício Lage, Clécio Magalhães do Vale https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/34267 Espaços como lugares da cidade 2023-10-11T11:00:38-03:00 Adilson Macedo adilsoncm2@gmail.com <p>Trato da geração de ideias e das questões relativas à formulação de projetos urbanos que tenham começo, meio, fim. Minha experiência é a do cidadão, arquiteto-desenhador e professor, que explora partes da cidade com colegas, alunos e, as vezes sozinho, isto ajuda nascer uma ideia de projeto. Junte-se o estudo dos elementos urbanos, as experiências práticas e os interesses de instituições preocupadas com a qualidade da vida nas cidades. Trato de projetos, como os entendi a partir das ideias iniciais e procedimentos de implantação. Aponto para o projeto urbano, que emerge da iniciativa de cidadãos comuns, de profissionais do ramo imobiliário e representantes de entidades oficiais. Comento sobre exemplos nacionais e internacionais finalizando com a ideia para remodelar o Vale do Anhangabaú, onde houve um projeto recente, comentado, mas não implantado.</p> <p>&nbsp;</p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Adilson Macedo https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/33013 A CONTRIBUIÇÃO DE MARROCOS ARAGÃO À ARQUITETURA MODERNA EM FORTALEZA 2023-11-24T13:40:36-03:00 RICARDO ALEXANDRE PAIVA paiva_ricardo@yahoo.com.br BEATRIZ HELENA NOGUEIRA DIÓGENES bhdiogenes@ufc.br <p>Este trabalho trata da trajetória do arquiteto Marrocos Aragão (1935-2023) no contexto da arquitetura moderna cearense. Nascido no Ipu, no noroeste do Ceará, realizou seus estudos no Colégio Franciscano em Tianguá, onde teve formação humanística e artística, fato que influenciou na escolha da profissão. Arquiteto “migrante”, viajou para o Rio de Janeiro em 1957, onde se formou em 1962 na Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil. De volta à Fortaleza, realizou primeiramente projetos de residências e teve passagem rápida como professor na recém criada Escola de Arquitetura da UFC (1965). O projeto para o Terminal Rodoviário Eng° João Thomé (1969-1974), obra emblemática do modernismo arquitetônico do Ceará, constituiu um marco na carreira do arquiteto, tendo realizado também outras obras significativas, revelando, na maioria dos projetos, traços de grande inventividade. Assim, pretende-se investigar a trajetória profissional do arquiteto, resgatando sua formação, referências projetuais, práticas profissionais, bem como documentar e analisar as obras mais significativas.</p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 RICARDO ALEXANDRE PAIVA, Profa. Dra. Beatriz Diógenes https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/32885 TRÊS CONCEITOS, UMA APLICAÇÃO E ALGUMAS LIÇÕES 2023-11-24T13:36:51-03:00 Rubenilson Brazão Teixeira rubenilson.teixera@ufrn.br Jessica Bittencourt Bezerra jessicabitt05@hotmail.com Luísa Amanda de Macêdo Lima luisa.amanda59@yahoo.com <p>Este artigo traz reflexões sobre a arquitetura tradicional Balinesa, revelada nos saberes tradicionais em sua concepção e construção, passados de geração em geração. Baseado em três conceitos correlatos - “arquitetura vernacular”, “culturas construtivas” e “inteligências construtivas” aplicados à arquitetura tradicional da Indonésia, pretendemos apreender qual é a influência dos saberes vernaculares na produção arquitetônica contemporânea daquele país. Para isso, estabelecemos a produção arquitetônica deste país como campo empírico, mas diante da dificuldade em abordar a complexidade e grande diversidade das tipologias tradicionais encontradas no arquipélago em um único artigo, decidimos deter o nosso olhar na arquitetura de apenas uma de suas ilhas - Bali, focando nas construções residenciais. A análise baseou-se no estudo desenvolvido por Zuber Angkasa Wazir e Irma Indriani (2019), que apontam que a arquitetura vernacular da Indonésia pode ser analisada a partir de suas características principais, que são: a antropometria, a elevação da casa em relação ao solo, a mobilidade da casa, a separação dos ambientes por gênero, o posicionamento da cozinha e os espaços de transição. Em nosso estudo, concluímos que apesar de ser muito difícil a incorporação fiel, na arquitetura dita convencional, feita por arquitetos, da essência de uma arquitetura verdadeiramente tradicional Balinesa, algumas obras contemporâneas, como a escola Green School Bali, podem reproduzir ideias estéticas e tecnológicas de origens antigas, pequenos saberes técnicos diretamente correlacionados aos conhecimentos construtivos tradicionais e que a arquitetura convencional, moderna, de Bali pode aprender com a arquitetura vernacular da ilha. </p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Rubenilson Brazão Teixeira, Jessica Bittencourt Bezerra, Luísa Amanda de Macêdo Lima https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/32154 JUHANI PALLASMAA E O ATO DE PROJETAR PARA OS SENTIDOS 2023-06-28T18:37:25-03:00 Leonardo de Oliveira Brito leonardodeoliveirabrito@gmail.com Matheus José Rigon mj.rigon10@gmail.com Paula Gabbi Polli paula.polli@gmail.com Maristela Moraes de Almeida arqtela.ma@gmail.com <p>Tendo em vista a recorrente priorização da dimensão visual, em detrimento de outros fatores que também conformam a experiência na arquitetura, o objetivo deste artigo é investigar estratégias sensoriais de projeto na perspectiva do arquiteto Juhani Pallasmaa, importante autor sobre a fenomenologia da arquitetura. Trata-se de uma abordagem realizada na disciplina “Projeto: investigações teórico-práticas”, no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Santa Catarina. O trabalho apresenta um estudo na praia do Pontal, em Florianópolis, Santa Catarina. Adota-se uma abordagem fenomenológica fundamentada na investigação de características sensoriais do lugar como base para uma intervenção paisagística representada pelo projeto arquitetônico de uma passarela de conexão entre áreas da praia do Pontal. A proposta elaborada evidencia características sensoriais do lugar que se fundem com o processo de projeto em arquitetura, por meio de elementos que se relacionam: qualidades materiais e táteis, referências de luz e sombra, aspectos visuais, particularidades sonoras, dinâmicas antrópicas e relações espaço-tempo. O estudo demonstra que a perspectiva de Juhani Pallasmaa pode contribuir na formação de estudantes, profissionais e pesquisadores, mediante a imersão do arquiteto no lugar, cooperando no desenvolvimento de estratégias projetuais para a definição das experiências que a arquitetura propiciará na relação entre pessoa e ambiente.</p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Leonardo de Oliveira Brito, Matheus José Rigon, Paula Gabbi Polli, Maristela Moraes de Almeida https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/33816 Envolver, valorizar, conscientizar, reutilizar 2023-11-27T12:13:04-03:00 Fabrinny Batista Neves fabrinnyneves@gmail.com SOLANGE VIRGINIA GALARCA GOULART solange.goulart@ufrn.br <p>O artigo apresenta a proposta de um Ecomuseu da Água para Natal (RN), buscando responder de que forma um museu comunitário pode contribuir para a sensibilização da problemática da água e, ainda, como a economia desse recurso pode ser inserida nos sistemas construtivos. Por meio de sua infraestrutura e paisagismo, o Ecomuseu tem como proposta oferecer uma experiência lúdica, educativa e conscientizadora sobre estratégias de reuso, aproveitamento de água para uso não potável e diminuição de risco de alagamento por meio de processo de drenagem e recarga do lençol freático. Busca, ainda, destacar tecnologias associadas à sua infraestrutura e paisagismo como recursos expográficos para enfatizar de forma didática o tema água. A metodologia incluiu levantamento bibliográfico, estudos de referências projetuais e bioclimáticas, soluções baseadas na natureza e design biofílico, incluindo sistemas passivos e extensivos para tratamento de esgoto. O referencial teórico aborda os conceitos de nova museologia e a questão do acesso à água e ao saneamento como direito humano e como aspectos de segurança hídrica. O projeto proposto inclui um conjunto de ações educativas conectadas ao fazer científico e de acesso às soluções construtivas adotadas para que o Ecomuseu se configure em um local de manifestação científica e artística para promover a conscientização, aprendizado e mobilização pela comunidade.</p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Fabrinny Neves, Solange Goulart https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/32794 Do desenho sustentável ao edifício hospitalar biofílico 2024-01-04T10:42:43-03:00 JOELMIR MARQUES DA SILVA joelmir.marques@ufpe.br KAROLINE LIMA DO NASCIMENTO karoline.tg.ufpe@gmail.com <p>O ambiente urbano funciona como um ecossistema, onde diversas variáveis estão inter-relacionadas, interferindo em seu próprio metabolismo. Assim, objetiva-se com o presente artigo desenvolver uma reflexão acerca da relação de espaços ajardinados com o urbanismo sustentável e como os edifícios hospitalares biofílicos contribuem para o bioclimatismo e para a sustentabilidade urbana. A biofilia e o urbanismo bioclimático abordam a necessidade de adequação climática desses equipamentos de grande escala e impacto na paisagem e na funcionalidade da cidade, visando o alcance da sustentabilidade urbana. Destacam-se as contribuições de projetos de alta complexidade, que são exemplos de êxito da biofilia, para arquitetura hospitalar, as obras da Rede Sarah, do arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé, cujos projetos caracterizam-se por uma meticulosa integração da concepção arquitetônica projetual aos princípios bioclimáticos<strong>. </strong>Conclui-se que a preocupação com a perspectiva das práticas médicas e dos edifícios de saúde está presente ao longo da história e, dessa forma, aliando questões biofílicas à concepção de projetos para edifícios da saúde, é possível se chegar a ambientes que contribuem de fato para o bem-estar dos seus usuários e para a sustentabilidade urbana. Dessa forma, se faz necessário criar ambientes para saúde sustentáveis, humanizados e adaptados às condições naturais e que, consequentemente, contribuem para a manutenção da vida nas cidades.</p> 2024-05-21T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 JOELMIR MARQUES DA SILVA, KAROLINE LIMA DO NASCIMENTO