Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente https://periodicos.ufrn.br/revprojetar <p style="margin: 0px; min-height: 50px; max-height: 125px; overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;"><strong>Scope:</strong>A Revista PROJETAR – Projeto e Percepção do Ambiente - é uma publicação quadrimestral do Grupo PROJETAR do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Podem ser submetidos, em fluxo contínuo, artigos científicos inéditos sobre temas relacionados ao Projeto de Arquitetura e Urbanismo e às diferentes formas de Percepção do Ambiente, em uma das seguintes abordagens: Ensino, Pesquisa, Teoria e Conceito, Crítica e Práxis. Estes enfoques delineiam as seções da Revista em função do fluxo de trabalhos aprovados por meio de avaliação duplo cega.&nbsp;Há também um espaço para publicação de Ensaios de pesquisadores/profissionais experimentados. O primeiro número da Revista PROJETAR foi publicado, em meio impresso, em novembro de 2015, edição publicada neste site em Abril de 2016, inaugurando a versão on line da Revista.&nbsp; Em novembro de 2018, a Revista completou seu terceiro ano de&nbsp; existência. Em 19/12/2018,&nbsp;apresentamos o v.3, n.3, edição que faz uma homenagem especial ao arquiteto e mestre Armando de Holanda Cavalcanti (AHC), por ocasião do Prêmio AHC de Arquitetura&nbsp;- 2018, promovido pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Pernambuco (CAU/PE), apresentando os dois projetos premiados na modalidade profissional.&nbsp; A próxima edição será lançada na primeira quinzena de maio de 2019.</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Área do conhecimento</strong>: Arquitetura, urbanismo e design <strong>Qualis/CAPES</strong>: -&nbsp; <strong>e-ISSN</strong>: 2448-296X <strong>Contato</strong>: <a title="E-mail" href="mailto:revistaprojetar.ufrn@gmail.com" target="_blank" rel="noopener">revistaprojetar.ufrn@gmail.com</a></p> Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN pt-BR Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente 2448-296X <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:<br><br></p> <ol type="a"> <ol type="a"> <li class="show">Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho licenciado sob a&nbsp;<a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/" target="_new">licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual</a>&nbsp;segundo a qual é permitido o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show">Autores têm autorização para assumir, separadamente, contratos adicionais para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), desde que com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show">Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) desde que concluído o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja&nbsp;<a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li> <li class="show">Não recomenda-se publicação e distribuição do artigo antes de sua publicação, pois isso poderá interferir na sua avaliação cega pelos pares.</li> </ol> </ol> Editorial Edição Janeiro 2024 https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/35158 <p>Apresenta o Expediente e o Editorial desta edição.</p> Maísa Veloso Gleice Azambuja Elali Copyright (c) 2024 Maísa Veloso; Gleice Azambuja Elali http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 02 05 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID35158 O Projeto como Instrumento de Ensino-Aprendizagem para Integração de Saberes https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/32735 <p>O artigo discute a convergência de conteúdos no ensino de projeto em Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em estratégias e instrumentos de integração não hierarquizada dos saberes e no desenho de ambiente de ensino e aprendizagem orientado para a interação não programada em contexto remoto. O texto está organizado em três partes. Primeiro, discute-se do lugar do projeto no ensino de arquitetura e urbanismo. Na segunda parte, apresentam-se e avaliam-se as estratégias e instrumentos desenvolvidos para integração não hierarquizada entre os saberes. Por último, examina-se o desenho do ambiente de ensino-aprendizagem orientado para a interação não programada. Trata-se de uma análise da Oficina Virtual Integrada, experimento realizado no contexto do Ensino Remoto Emergencial para enfrentamento das restrições impostas pelo isolamento social como medida de contenção da pandemia de COVID-19, ministrada em três edições na Escola de Arquitetura da UFMG entre 2020 e 2021. O experimento promoveu a concepção e a avaliação de estratégias para articulação entre os saberes e de ambiente de ensino-aprendizagem voltado à valorização do projeto como processo de invenção e ao trabalho colaborativo e compartilhado de orientações. Sua realização reitera a identificação da contradição entre a lógica administrativa e as demandas da formação integral e aponta para o necessário aprofundamento das questões levantadas e para a atenção à especificidade dos arranjos locais.</p> Gisela Barcellos de Souza Rejane Magiag Loura Roberto E. dos Santos Copyright (c) 2024 Gisela Barcellos de Souza, Rejane Magiag Loura, Roberto E. dos Santos http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 30 44 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID32735 TECTÔNICA E TECNOLOGIAS DA CONSTRUÇÃO EM PROJETOS PEDAGÓGICOS DE ARQUITETURA https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/32437 <p>A questão central da pesquisa de tese da qual deriva este artigo é verificar a relação entre o desenvolvimento de habilidades em projeto e os conhecimentos sobre tectônica e tecnologia da construção. O recorte desta pesquisa que trazemos aqui é uma revisão da legislação relativa ao tema e uma análise de alguns Projetos Pedagógicos de Cursos de Arquitetura e Urbanismo. A revisão da legislação abarcou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação de 1996 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Arquitetura e Urbanismo de 2010. Foram analisados os Projetos Pedagógicos e documentos de seis cursos, dos quais quatro são de instituições públicas brasileiras e dois são de instituições portuguesas. A análise dos cursos buscou identificar: 1. estratégias didáticas de ensino-aprendizado que relacionem os conhecimentos técnicos com o desenvolvimento de habilidades em projeto, como metodologias específicas; 2. menções específicas ao ensino de tecnologias da construção e tectônica; 3. divisão ou classificação das disciplinas em relação ao seu conteúdo (projeto, tectônica), com o objetivo de compreender se houve intenção explícita de equilibrar a carga horária reservada aos diferentes conteúdos do curso e se foram elaboradas estratégias para a interseção desses conteúdos; 4. relação com conteúdos de tecnologias da construção e tectônica nas ementas das disciplinas de projeto. Na conclusão apresentamos análises sobre dados quantitativos dos currículos e a avaliação de que, apesar de a legislação brasileira contar com indicações para que os cursos sejam elaborados considerando as especificidades locais, na prática os currículos ainda guardam muitas semelhanças.</p> Carolina Helena Miranda e Souza Flávio de Lemos Carsalade Copyright (c) 2024 Carolina Helena Miranda e Souza, Flávio de Lemos Carsalade http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 45 62 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID32437 Reurbanização da favela do Sapé https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/32941 <p>O artigo possui como objeto de estudo a obra de reurbanização da Favela do Sapé, localizada no bairro do Rio Pequeno na cidade de São Paulo. O projeto arquitetônico e urbano atendeu a um edital publicado em 2009 pela Secretaria de Habitação Municipal de São Paulo (SEHAB), o qual foi atendido pela associação dos escritórios de arquitetura Pessoa Arquitetos + Base Urbana. A partir da análise bibliográfica e documental, o artigo tem como objetivo analisar e compartilhar exemplos de intervenções na contemporaneidade acerca dos programas de Habitação de Interesse Social no Brasil. Ainda que a origem das Habitações de Interesse Social possa remontar à historiografia moderna, é imprescindível renovar o repertório arquitetônico e urbano frente às demandas do déficit habitacional na atualidade. Como forma de agregar a análise crítica, é feito um breve comparativo às experiências do Conjunto Habitacional do Jardim Edith, também em São Paulo. O interesse parte do aspecto do Sapé trabalhar de forma articulada, questões quanto ao uso dos materiais, da disposição volumétrica, enriquecida pela experiência participativa e dos aspectos ecológicos e urbanos. Tais análises podem servir como arcabouço teórico para a discussão e prática das urbanizações de favelas em diversas regiões do nosso país na contemporaneidade.</p> Maria Luiza Macedo Xavier de Freitas Amanda Maria de Santana Guerra Gabriela de Souza Cordeiro Copyright (c) 2024 Maria Luiza Macedo Xavier de Freitas, Amanda Maria de Santana Guerra, Gabriela de Souza Cordeiro http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 64 80 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID32941 A INTERFACE DO HABITAR COM O ESPAÇO URBANO EM SANTO ANTÔNIO, RECIFE - PE https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/32812 <p>Este artigo apresenta a investigação realizada em conjunto com o Núcleo de Gestão do Porto Digital sobre as condições de habitabilidade do bairro de Santo Antônio, localizado na cidade do Recife - PE, por meio da interface da temática do habitar com o espaço urbano. Parte-se da compreensão de que o habitar vai muito além da relação com a moradia em si, englobando atividades cotidianas, relações sociais e dinâmicas urbanas, estando diretamente associada ao espaço urbano. Para o seu desenvolvimento, além do referencial teórico e da investigação de dados da área, foi desenvolvido um questionário online visando compreender as motivações e inquietações da população em relação a habitar a área central do Recife, destinado a um público-alvo pré-definido, que são os trabalhadores da área central do Recife - sejam eles associados à Prefeitura da Cidade do Recife/PCR, ao Porto Digital/PD e ao Câmara dos Dirigentes Lojistas/ CDL Recife -, permitindo desenvolver a pesquisa a partir de tais opiniões e respeitando as exigências éticas necessárias. Quatro categorias de análise foram escolhidas para constituir os levantamentos e, por meio da análise do questionário, foi possível compreender o ponto de vista de quem vivencia o bairro de Santo Antônio e suas prioridades, enxergando a relação entre habitar e o espaço urbano refletidos na área e o papel relevante dessa interface como vetor de transformação local.</p> Francisco Allyson Barbosa Silva José (Zeca) Brandão Thayná Moraes Moura Copyright (c) 2024 Francisco Allyson Barbosa Silva, José (Zeca) Brandão , Thayná Moraes Moura http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 81 96 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID32812 Atributos projetuais de espaços verdes em condomínios para idosos https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/32745 <p>Embora espaços verdes no âmbito residencial seja um tema frequente de pesquisa, espaços verdes em condomínios para idosos ainda é um assunto pouco explorado. Assim, esta pesquisa teve como objetivo investigar os atributos projetuais preferíveis e necessários ao desenvolvimento e planejamento de espaços verdes em condomínios para idosos. Para alcançar esse objetivo, a pesquisa teve abordagem qualitativa e exploratória. Os procedimentos aplicados envolveram revisão sistemática de literatura, foto-questionário aplicado a 35 sujeitos e grupo focal. Os dados coletados provenientes de questões abertas foram tratados por análise de conteúdo, e os de questões fechadas, pela frequência absoluta e relativa. Os principais resultados revelaram a preferência dos idosos por residir em condomínios horizontais de casas com jardins frontais em relação à rua e jardins nos fundos da residência, com possibilidade de jardins privativos e jardins comuns, com os mais variados espaços para atividades físicas e de lazer, caso residissem em um. Os benefícios mais relevantes dos espaços verdes em condomínios para idosos são a produção de comida saudável, a reconexão dos idosos com o ambiente natural, o incentivo a interação social, o estímulo a atividades físicas diárias, entre outros. É importante que os ambientes se adequem aos usuários idosos, pois assim minimizam-se riscos de acidentes, e se oferecem conforto, autonomia e independência a esses indivíduos. Espaços verdes projetados para atender a população idosa contribuem para um processo de envelhecimento saudável, ativo e autônomo.</p> Camila Arcaro Bez Batti Vanessa Casarin Copyright (c) 2024 Camila Arcaro Bez Batti, Vanessa Casarin http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 97 110 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID32745 FAZENDAS DE CAFÉ DA ZONA DA MATA MINEIRA https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/33201 <p>Nas fazendas de café da Zona da Mata Mineira, que sustentavam o setor produtivo brasileiro do século XIX, os sinais de tecnologia tradicional estavam presentes em diversos edifícios, dentre eles nas casas sede, importantes prédios dos conjuntos rurais cafeeiros, que demarcavam fortemente a paisagem. Neste artigo demonstra-se a importância da análise das dimensões materiais e imateriais na conservação do patrimônio cultural edificado a partir do estudo de caso de uma fazenda cafeeira na Zona da Mata Mineira, região onde se faz necessário registro de importantes patrimônios em risco. Desta forma, analisa-se o emprego das tecnologias tradicionais nestes complexos, a partir do estudo de caso da Fazenda Boa Esperança, propriedade situada em Belmiro Braga, Minas Gerais. Para tanto, buscou-se debater as motivações da conservação dos testemunhos de saberes e fazeres, entendendo como, porque e para quem a preservação deve (e se deve) existir. A partir das análises técnicas realizadas, verifica-se que alguns elementos do sistema construtivo se encontram em estado avançado de degradação, em especial aqueles em terra crua, alertando sobre a permanência desses testemunhos para a posteridade. Tal perpetuação, para além de questões técnicas, passa necessariamente por dimensões imateriais, de valores e identidades, atribuídos principalmente pelos usufruidores que, diretamente, se reconhecem nesses patrimônios.</p> Tamara Nunes Pereira Augusto Montor de Freitas Luiz Marco Antônio Penido de Rezende Copyright (c) 2024 Tamara Nunes Pereira, Augusto Montor de Freitas Luiz, Marco Antônio Penido de Rezende http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-25 2024-01-25 9 1 111 123 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID33201 TECTÔNICA DO HABITAR MODERNO https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/32339 <p>O estudo da dimensão tectônica tem como foco as interações entre a ordem estética e a ordem técnica da envoltória do espaço arquitetônico, a partir de uma abordagem relacional desde a escala do sítio às junções entre os elementos materiais da estrutura formal arquitetônica. O objetivo deste artigo é apresentar um olhar sobre a tectônica do habitar moderno (residencial unifamiliar) no estado da Paraíba, explorando a poética construtiva expressa nesse tipo edilício. São articuladas as análises de duas residências construídas em João Pessoa na década de 1950, projetadas pelo arquiteto Acácio Gil Borsoi, um dos mestres da modernidade arquitetônica, sendo elas: a Residência Cassiano Ribeiro Coutinho (1955-1958) e a Residência Joaquim Augusto (1956-1958). O procedimento metodológico parte da revisão bibliográfica, seguido da coleta de dados, seleção das obras e aplicação dos parâmetros analíticos da tectônica propostos por ROCHA (2012), que focaliza as relações do sítio, da estrutura resistente e dos elementos de vedação com a estrutura formal arquitetônica. Os resultados apresentados destacam a poética construtiva do concreto armado como suporte das cargas das casas analisadas e uma diversidade tectônica decorrente dos elementos de vedação, explorando as díades aberto e fechado, leve e pesado e, transparente e opaco, presentes na cultura arquitetônica moderna. Espera-se que este trabalho possa colaborar para a historiografia da arquitetura moderna, em particular a residencial unifamiliar, produzida no nordeste brasileiro, ampliando o conhecimento sobre as singularidades expressivas decorrentes, não apenas de uma linguagem adotada, mas, também do saber técnico-construtivo presentes no patrimônio moderno significativo e ainda existente.</p> Diego Diniz Germana Rocha Copyright (c) 2024 Diego Diniz, Germana Rocha http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 124 139 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID32339 A APROPRIAÇÃO DOS PATIOS ESCOLARES E A IMPORTÂNCIA PARA SEUS USUA´RIOS https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/32047 <p>Este artigo tem como objeto de estudo o pátio escolar, um espaço para a socialização, trocas, convívio, explorações e experimentações, um subsistema de espaços livres de utilização cotidiana e coletiva. Consiste em uma análise da apropriação de pátios escolares por estudantes, considerando a importância para seus usuários. A pesquisa possui uma abordagem no estudo da relação pessoa-ambiente, considerando o aporte teórico da psicologia ambiental, e adota delineamento de métodos mistos, com a visão do pesquisador, através da visita exploratória, observação sistemática e mapa comportamental, e a visão do usuário com a entrevista estruturada e semiestruturada. A investigação ocorreu em três escolas particulares de ensino fundamental e médio do município de Santa Maria – RS. O resultado dos métodos e técnicas aplicados possibilitou compreender as necessidades dos usuários e entender o processo de apropriação e não-apropriação dos pátios escolares em diversas situações. Por meio desse conhecimento foram propostas recomendações para melhoria e maior apropriação do local, tais como, o replanejamento de implantação de brinquedos adequados para cada faixa etária, implantação de um maior número de mobiliários e projetos paisagísticos, entre outros essenciais para torná-lo mais adequado aos estudantes.</p> Juliana Pacheco Vanessa Goulart Dorneles Copyright (c) 2024 Juliana Pacheco, Vanessa Goulart Dorneles http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 140 155 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID32047 CARACTERIZAÇÃO AFETIVA DOS AMBIENTES DE LOJAS DE VESTUÁRIO https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/31494 <p>A área da experiência do consumidor cresce constantemente pois trata-se de uma das mais eficazes estratégias da atualidade para aumentar o engajamento e melhorar a lucratividade das marcas. Nesse contexto, na perspectiva da produção de vestuário, a experiência do consumidor não se limita a interação usuário-produto, mas se estende até o ambiente de comercialização, ou seja, as lojas de varejo. Isso requer um planejamento estético que atenda às expectativas dos consumidores, garantindo experiência positiva e promovendo conforto psicológico aos indivíduos, incentivando-os a comprar e retornar. Observando a necessidade de desenvolver estratégias de <em>marketing</em> sensorial, este artigo faz parte de uma pesquisa de iniciação científica, conduzida no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, que visa investigar os afetos (positivos ou negativos) associados pelos potenciais consumidores de moda às lojas de vestuário de Caicó (Rio Grande do Norte). Metodologicamente, trata-se de pesquisa aplicada, de objetivos exploratório-descritivos e abordagem quantitativa. Para avaliar as relações afetivas dos potenciais consumidores aplicou-se a versão reduzida da escala <em>“Positive and Negative Affect Schedule”</em> (PANAS), empregando escala Likert de 5 pontos como técnica de classificação. Os dados foram analisados por estatística descritiva. Em relação ao estímulo visual, adotaram-se fotografias em 360º dos ambientes das lojas locais, com a imersão ocorrendo com o uso de óculos de realidade virtual, visando obter uma experiência mais assertiva. Os resultados obtidos demonstraram que os ambientes investigados evocam sentimentos predominantemente positivos, porém com algumas moderações, indicando problemas de organização dos produtos, tamanho dos espaços e iluminação.</p> Ítalo José de Medeiros Dantas Moally Janne de Brito Soares Maria Lindelene da Silva Bessa Sthéfani Santos de Souza Edna Maria de Melo Copyright (c) 2024 Ítalo José de Medeiros Dantas, Moally Janne de Brito Soares, Maria Lindelene da Silva Bessa, Sthéfani Santos de Souza, Edna Maria de Melo http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 156 174 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID31494 FRANCIS KÉRÉ: ARQUITETURA COMO LUGAR AMENO NOS TRÓPICOS ENSOLARADOS https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/33150 <p>Brasil e Burkina Faso: territórios ao mesmo tempo distantes e próximos em cultura, geografia e arquitetura. Este ensaio trata de aproximações e propõe uma leitura das obras do arquiteto burquinês Francis Kéré, a partir do roteiro proposto em 1976 pelo pernambucano Armando de Holanda, sobre a "arquitetura como lugar ameno nos trópicos ensolarados". Grande parte do território brasileiro, em especial a região Nordeste e parte das regiões Centro-Oeste e Norte, se inserem na mesma faixa climática do território de Burkina Faso, áreas que podem ser identificadas pelo que Holanda definiu como "trópicos ensolarados". Apesar de incluírem variações e peculiaridades - que vão do tropical ao semiárido e o equatorial úmido, no caso do Brasil, e das savanas, estepes e desertos no caso do país africano - apresentam características que demandam estratégias comuns de projeto, construção e relação com a natureza, como aquelas recomendadas por Holanda e praticadas por Kéré. Este ensaio propõe um percurso a partir dos nove passos do roteiro proposto por Armando de Holanda, como meio de aproximação sobre as obras de Francis Kéré: (1) criar uma sombra; (2) recuar as paredes; (3) vazar os muros; (4) proteger as janelas; (5) abrir as portas; (6) continuar os espaços; (7) construir com pouco; (8) conviver com a natureza; (9) construir frondoso.</p> Fabiano José Arcadio Sobreira Copyright (c) 2024 Fabiano José Arcadio Sobreira http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 10 28 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID33150 O ATELIER VIRTUAL INTERNACIONAL DE PROJETO DE ARQUITETURA – IVADS 2023 https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/35131 <p>Este artigo apresenta e discute uma experiência de atelier de projeto colaborativo, desenvolvida de maneira majoritariamente virtual entre setembro e outubro de 2023. O <em>International Virtual Architectural Design Studio</em> - IVADS 2023, atividade associada ao 11º Seminário PROJETAR, reuniu mais de 60 participantes, entre professores, estudantes de graduação e de pós-graduação de quatro instituições parceiras – UFRN, UFPB, UFPE e ULisboa. O IVADS 2023 teve como tema “Intervenções na Preexistência – Concepção de espaços para economia criativa em edificações de valor patrimonial no Bairro de Varadouro, Centro Histórico de João Pessoa, local de realização do 11º PROJETAR. Os principais objetivos desta experiência pedagógica foram fomentar a interação e a colaboração entre docentes e discentes de diferentes escolas separadas geograficamente, em torno de um tema e de uma área de intervenção projetual comuns, em atividades desenvolvidas sobretudo de maneira virtual, utilizando ferramentas e técnicas de auxílio à concepção e ao desenvolvimento do projeto. As atividades consistiram em aulas, palestras, reuniões coletivas e trabalhos de atelier. Apesar do curto tempo de duração - 10 dias - e da pouca familiaridade de parte dos alunos com o tema e a área de estudo, as propostas em nível de estudo preliminar revelaram o esforço de compreensão dos problemas de projeto, de aproximação com as comunidades envolvidas e de preservar ao máximo as estruturas preexistentes. Pedagogicamente, mais do que uma experiência de ensino, considera-se que o IVADS 2023 consistiu em uma rica experiência de aprendizagem colaborativa, tanto no que se refere a estudantes como professores.</p> Maísa Veloso Copyright (c) 2024 Maísa Veloso http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 176 185 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID35131 DA ECONOMIA CRIATIVA À AMBIÊNCIA CRIATIVA https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/35087 <p>Esse artigo é derivado de uma apresentação que aconteceu durante o IVADS2023. Ele proporciona ao leitor uma visão geral de temas selecionados pela Comissão Organizadora para serem trabalhados pelos grupos participantes do workshop em seus estudos preliminares de arquitetura para ocupação da área em estudo. O texto tem origem em investigações concluídas e em andamento no Grupo Projetar/ UFRN, e seu conteúdo abrange dois conceitos ligados à criatividade enquanto objeto de estudo: economia criativa e ambiências criativas. Após apresentar tais ideias e associá-las ao projeto de arquitetura (genérico), as considerações finais fazem breve referência às propostas desenvolvidas no evento e ressaltam a importância destes assuntos como desafios a serem enfrentados no âmbito da atual práxis projetual no campo da Arquitetura e do Urbanismo.</p> Gleice Azambuja Elali Copyright (c) 2024 Gleice Azambuja Elali http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 186 195 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID35087 CONSTRUIR CONEXÕES COM O PASSADO, PENSAR CRIATIVAMENTE OS ESPAÇOS DO FUTURO https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/34685 <p>O artigo centra-se na reflexão pedagógica de três aspectos relevantes na experiência docente e discente no IVADS 2023. A escolha destes três pontos objetivou formular uma crítica teórica a partir da prática do estúdio virtual, identificando os limites e complementariedades desta prática condensada em relação aos ateliês de projeto. Nos limites e desafios interculturais, são descritos os procedimentos e dificuldades de implementação pedagógica de um estúdio de projeto virtual em um contexto multicultural; no intervir no construído, são refletidos os dilemas contemporâneos de construir no construído, com o desenvolvimento de estratégias para a sua reabilitação contextualizada; e, por último, são pautados as constituições materiais, programáticas e espaciais, de modo transversal no projeto, a partir da extração, utilização e emprego da madeira no projeto arquitetônico. Metodologicamente, construiu-se a reflexão destes três pontos a partir da experiência dos professores, os relatos dos alunos e a justaposição das imagens que acompanharam gradualmente o desenvolvimento do projeto. &nbsp;As considerações finais do artigo apontam um amadurecimento metodológico dos discentes a partir da revisão de práticas cristalizadas nos ateliês de projeto, uma desconstrução e reconstrução do programa arquitetônico, para mirar no futuro uma cidade que considera seu passado e a constrói a partir de valores contemporâneos.</p> Dalton Bertini Ruas Ana Marta Feliciano Copyright (c) 2024 Dalton Bertini Ruas, Ana Marta Feliciano http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 196 202 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID34685 SOBRE UM ENSINO EM ‘ABERTO’ https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/34722 <p>As práticas didático-pedagógicas relacionadas ao ensino de projeto, atualmente aliadas às inovações tecnológicas e às novas formas de trabalho colaborativo, tem sido tema de constante debate. Os chamados ateliers virtuais de projeto, seus diferentes formatos e elementos constitutivos, ampliam oportunidades na prática arquitetônica. Assim, este artigo apresenta aspectos didático-pedagógicos de um workshop de projeto sob o olhar dos docentes participantes de uma das equipes de trabalho. Para tanto, o foco das reflexões engloba duas contextualizações sobre a atividade. A primeira discorre sobre as questões metodológicas e postura pedagógica adotada, com ênfase na sequenciação e organização das atividades, delimitando os tempos, as ferramentas envolvidas, alterações no percurso e o alcance de um efetivo trabalho colaborativo. Na segunda contextualização, regista-se a defesa de um ensino em ‘aberto’, um ensino que, mais do que se ensinar o previamente conhecido, deve estimular, tanto nos docentes como nos alunos, uma genuína vontade de descobrir e apreender. A partir deste enquadramento, evidencia-se uma proposição programática sobre a reabilitação de ‘lugares históricos’, ‘lugares multitemporais’ marcados pelas realidades culturais de quem as habitou, compreendendo-os como lugares de futuro. Como resultado, destaca-se a validade de um exercício realizado à distância, moldado por escolhas metodológicas mais amplas, que favoreceram a integração entre alunos e docentes de diferentes instituições.</p> Luciana Medeiros António Santos Leite Copyright (c) 2024 Luciana Medeiros, António Santos Leite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 203 209 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID34722 COLABORAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO ATELIÊ VIRTUAL DE PROJETO https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/34733 <p>O International Virtual Architectural Design Studio (IVADS) ocorreu em 2023, com o tema: “projetar virtualmente na preexistência” e propostas de usos para economia criativa. Esse artigo tem o objetivo de discutir a colaboração e a comunicação em processos projetuais desenvolvidos em ateliês virtuais com equipes interinstitucionais para a formação de estudantes. Para tanto, utilizou-se de observações das atividades e consultas aos participantes de três equipes como fonte de dados. As análises abordaram a caracterização geral das equipes e a percepção dos participantes, nos eixos: a) pertinência e complexidade do tema; b) composição das equipes; e c) tempo; recursos de comunicação e representação gráfica; e a colaboração no processo. Observou-se que o processo foi caracterizado pela complexidade do tema (intervenção em preexistência de valor patrimonial) e do contexto de intervenção (comunidades em situação de vulnerabilidade social), bem como pela heterogeneidade dos membros que constituíram as equipes. Os processos projetuais nas equipes analisadas foram predominantemente colaborativos com alguns momentos de cooperação. Os meios de representação e concepção do projeto foram diversos, bem como os canais de comunicação utilizados. Conclui-se que a experiência relatada confirma o potencial colaborativo dos ateliês virtuais, que pôde ser beneficiado pelos meios de comunicação ao proporcionar níveis de interação bem superiores aos desenvolvidos nos ateliês virtuais de uma ou duas décadas atrás.</p> Clara Ovídio de Medeiros Rodrigues Heitor Andrade Silva Verner Monteiro Copyright (c) 2024 Clara Ovídio de Medeiros Rodrigues, Heitor Andrade Silva, Verner Monteiro http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID34733 ANALISANDO A INFLUÊNCIA DA RELAÇÃO ENTRE PARES NO ESTÚDIO VIRTUAL DE PROJETO https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/34723 <p>O debate em torno dos ateliês virtuais de projeto nos últimos anos tem enfatizado a importância do trabalho colaborativo com o uso das novas tecnologias digitais, sinalizando potencialidades, alcances e limitações desse tipo de prática. Nesse cenário, o objetivo deste artigo é refletir sobre a dimensão social da aprendizagem no Atelier Virtual Internacional de Projeto de Arquitetura - IVADS 2023, pontuando alguns dos seus elementos definidores, compreendido aqui pelas relações estabelecidas entre os seus participantes, a comunicação por eles desenvolvida e a possível associação com o trabalho realizado. A pesquisa inclui informações provenientes de diálogos registrados em um aplicativo de mensagens instantâneas, utilizado como meio de comunicação por dois grupos participantes da oficina. Após a sistematização dos dados obtidos, houve o agrupamento dos principais assuntos e/ou atividades relacionadas a cada um dos grupos, em busca de possíveis elementos de conexão entre o comportamento dos indivíduos e/ou do grupo e o desenvolvimento das tarefas. As análises possibilitaram um entendimento qualitativo da influência dos pares no processo projetual; demonstrando similaridades e diferenças entres os encaminhamentos das equipes. As reflexões finais reafirmam o papel decisivo que as relações interpessoais desempenham nos processos dos grupos ou equipes colaborativas em ambientes virtuais de desenvolvimento de projeto.</p> Renato Medeiros Luciana de Medeiros Copyright (c) 2024 Renato Medeiros, LUCIANA DE MEDEIROS http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 222 228 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID34723 RESTAURAR E APROPRIAR https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/34686 <p>O artigo trata de uma proposta de projeto desenvolvida no âmbito do concurso de ideias do IVADS 2023 como forma de aprofundamento do estudo do projeto colaborativo em ateliê virtual, realizado entre instituições do Brasil e de Portugal.O local de intervenção selecionado para o concurso situa-se no centro histórico da cidade de João Pessoa, no bairro Varadouro. A concepção da proposta foi baseada na postura italiana crítica-conservativa e criativa, de Giovanni Carbonara, e foi desenvolvida em 3 etapas: (1) análise documental, fotográfica e entrevistas; (2) desenvolvimento conceitual; e, (3) proposta do projeto de intervenção. A análise indicou pontos importantes para o desenvolvimento do projeto na macro e microescala, onde se diagnosticou no traçado urbano os pontos potenciais do entorno e também os problemas da região. O diagnóstico permitiu inspirar o principal conceito da proposta, segundo o qual as madeireiras representam importante elemento de origem das ideias para o espaço institucional multifuncional, que contemplou ambientes como a Escola da madeira, o centro de artesanato, as oficinas, os laboratórios e o restaurante.A experiência obtida por meio da participação do modelo de ateliê virtual permitiu trazer aos estudantes o desafio de pensar e desenvolver uma proposta de projeto arquitetônico de forma colaborativa, de maneira a promover a aproximação de pessoas, ideias e técnicas, assim como possibilita o uso de tecnologias que colaboram com essa comunicação, para além de pensar sobre as intervenções possíveis para o patrimônio histórico a fim de garantir a vitalidade desses espaços.</p> Natália Vinagre Fonseca Aline Guerra Galvão Amannda Almeida de Melo Rodrigues Jarbas Matheus Ribeiro da Silva Maria Eduarda Melo Copyright (c) 2024 Natália Vinagre Fonseca, Aline Galvão, Amannda Rodrigues, Jarbas Ribeiro da Silva, Maria Eduarda Melo http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 229 242 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID34686 EQUIPE CARDUME: A EXPERIÊNCIA COM UM ATELIÊ VIRTUAL DE PROJETO E OS CAMINHOS PARA CHEGAR À PROPOSTA APRESENTADA https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/34678 <p><span style="font-weight: 400;">Esse artigo relata a participação da equipe intitulada Cardume, composta pelos autores supracitados, no Atelier Internacional Virtual de Projeto de Arquitetura 2023 (IVADS), promovido pelo grupo Projetar da Universidade Federal do Rio Grande do Norte em colaboração com a Universidade Federal da Paraíba. A proposta recebeu menção honrosa após dez dias de atividades, sendo nove de forma remota e uma presencial, divididos em aulas virtuais até a apresentação final. O tema abordou intervenções arquitetônicas em edificações de valor patrimonial do bairro de Varadouro, João Pessoa/Paraíba, com ênfase em "Economia Criativa". O contexto socioespacial dessa área foi analisado, destacando desafios como a falta de uso misto e interação com outras regiões do entorno. A ideia final da equipe incluiu a criação de um centro comunitário com enfoque em moda, restauração e acolhimento infantil, visando inclusão social e sustentabilidade ambiental. O processo projetual ocorreu de forma colaborativa a distância, utilizando ferramentas online como Google Meet, Miro e Figma. Por fim, o trabalho final apresentado resultou em propostas para cinco edificações existentes na Praça Napoleão Laureano, refletindo uma abordagem coletiva ao desafio proposto pelo IVADS 2023 que buscou evidenciar a adaptabilidade à dinâmica pós-pandêmica e a busca por soluções inovadoras no ensino-aprendizagem da arquitetura.&nbsp;</span></p> Victor Gabriel Militão da Silva Gabriela Souto Maior Nívea Maria Queiroz Leite Marcos Antônio Furtado Mota Copyright (c) 2024 Victor Gabriel Militão da Silva, Gabriela Souto Maior, Nívea Maria Queiroz Leite, Marcos Antônio Furtado Mota http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 243 254 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID34678 COM CERTO AR - Intervenções na Preexistência https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/34672 <p><span style="font-weight: 400;">O projeto "Com Certo Ar" resulta da participação no concurso de reabilitação de edificações em João Pessoa, Paraíba, Brasil, promovido pelo IVADS 2023 em colaboração com instituições como UFRN, UFPE, UFPB e Universidade de Lisboa. O desafio lançado visava reabilitar edifícios actualmente abandonados em centros de atividades relacionadas com a economia criativa. Este projeto procurou criar um ambiente estimulante, promover a rotatividade de usuários e incluir a população local, evitando, desta forma, a gentrificação.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">O destaque da proposta relaciona-se com a integração da praça adjacente como elemento central, indo além do que era solicitado. Estabeleceram-se conexões entre as ruas, a praça e a estação de caminhos-de-ferro, inspirados na abordagem de Álvaro Siza para o Chiado, em Lisboa. Isso não só possibilitou a criação espaços para a economia criativa, como também poderia contribuir eficazmente para a promoção da segurança urbana através da ocupação efetiva do espaço público.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Ao cumprir o programa exigido a equipe foi galardoada com uma Menção Honrosa, o que permite verificar que o projeto proposto demonstrou uma resposta informada às necessidades, destacando-se pela sua multifuncionalidade, e, atraindo a comunidade para o centro histórico. Essa abordagem não apenas reabilita fisicamente os espaços edificados, mas também revitaliza o tecido social e econômico da área, contribuindo para um ambiente urbano mais dinâmico e seguro.</span></p> Lizia Villarim João Gago Pryscila Guimarães Mariá de Queiroz Copyright (c) 2024 Lizia Villarim, João Gago, Pryscila Guimarães, Mariá de Queiroz http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 255 268 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID34672 Rede Amoré https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/34786 <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo apresenta os resultados alcançados pelo grupo denominado "Amoré", no Concurso de Intervenções na Preexistência - Concepção de Espaços para a Economia Criativa no Centro Histórico de João Pessoa, parte do II Ateliê Virtual Internacional de Projeto de Arquitetura. A cerne do projeto reside na promoção da continuidade histórica das edificações, combinada com usos voltados em impulsionar a economia criativa da região, ao mesmo tempo que oferece às comunidades próximas espaços de lazer e aprendizado. A equipe adotou uma abordagem de trabalho colaborativo e síncrono por meio de ferramentas virtuais, como Google Meet e Miro. O primeiro passo da equipe envolveu a identificação e a avaliação dos desafios presentes no entorno da área de intervenção e nos objetivos do projeto, cuja análise criteriosa levou a definição de usos compatíveis com o contexto da intervenção. O projeto busca criar uma rede de serviços multidisciplinares que não promovam apenas o empreendedorismo local, mas também atuem como agentes de apoio às comunidades, conectando aspectos essenciais como economia, tecnologia, patrimônio, identidade e criatividade. A oferta de espaços para educação, lazer e capacitação profissional procura estimular o desenvolvimento de ideias inovadoras e facilitar a integração da comunidade local. A intervenção proposta reflete uma postura diante do patrimônio que não se restringe a um resgate histórico passivo, mas busca reabilitar espaços históricos como centros de criatividade, aprendizado e empreendedorismo atentos às demandas socioeconômicas locais, criando oportunidades para a economia criativa florescer, e contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Centro Histórico de João Pessoa.</span></p> Ian da Costa Cavalcante Luciana Beatriz de Oliveira Ferreira Paulo Trajano dos Santos Neto Magnus Cunha Pellense Alicia Kristhine B. de Almeida Silva Copyright (c) 2024 Magnus Cunha Pellense, Ian da Costa Cavalcante, Luciana Beatriz de Oliveira Ferreira, Paulo Trajano dos Santos Neto, Alicia Kristhine B. de Almeida Silva http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 269 279 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID34786 Um ILUMIARAS: https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/34677 <p>O ateliê virtual denominado “International Virtual Architectural Design Studio - IVADS”, ocorrido durante o 11º Seminário Internacional Projetar, teve a intenção de desenvolver um concurso de ideias com foco em intervenções em preexistências de valor patrimonial seguindo os princípios da criação de espaços para a economia criativa. Este artigo descreve o progresso de uma das equipes, a Equipe “Ilumiaras”, teve como objetivo central intervir em bens edilícios de valor cultural do centro histórico da cidade de João Pessoa-PB com o intuito de valorizar a comunidade local como ferramenta de desenvolvimento socioeconômico e de preservação do patrimônio do sítio. A equipe reuniu alunos de Arquitetura e Urbanismo no contexto da graduação e da pós-graduação, além de docentes provenientes da Universidades Federais da Paraíba (UFPB), de Pernambuco (UFPE), do Rio Grande do Norte (UFRN) e Universidade de Lisboa (ULisboa). Nesse sentido, o processo projetual foi marcado pela conceituação desde a escolha do nome da equipe até o partido do projeto; discussões sobre o referencial teórico utilizado e o foco nos valores e virtudes do local que o objeto de estudo está inserido; e desenvolvimento da proposta, explicitando as limitações e competências constatadas. Esse projeto contribuiu para as discussões sobre a formulação de ideias propositivas em equipes colaborativas multi institucionais e sobre a prática projetual em áreas de valor patrimonial, além do foco em projetar para incentivar a economia criativa. A equipe Ilumiaras concluiu que o concurso propiciou uma melhor compreensão de processo de projeto para concursos, com suas limitações e desafios.</p> Gabriela Vargas Rodrigues Ramon Bezerra Fernandes Jonas Rafael Melo Teixeira Isadora Helena Nogueira Ana Camille Carvalho Colque Copyright (c) 2024 Gabriela Vargas Rodrigues, Ramon Bezerra Fernandes, Jonas Rafael Melo Teixeira, Isadora Helena Nogueira, Ana Camille Carvalho Colque http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 280 290 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID34677 VIVA VARADOURO https://periodicos.ufrn.br/revprojetar/article/view/34682 <p>O presente artigo discorre sobre a produção de uma proposta de intervenção no Centro Histórico de João Pessoa (PB) como resposta ao concurso de ideias desenvolvido no Ateliê Virtual Internacional de Projeto de Arquitetura – IVADS de 2023. O projeto foi desenvolvido por uma equipe de alunos de graduação, monitores de pós-graduação e docentes orientadores, pertencentes a quatro instituições de ensino: UFRN, UFPB, UFPE e ULisboa. O trabalho está estruturado em três partes, contemplando uma breve contextualização do local intervisto, as ideias iniciais e o processo projetual e, por fim, o produto final apresentado. As decisões projetuais tomadas pela equipe se basearam em estudo bibliográfico acerca da temática de proposições de intervenção na preexistência, elencando aspectos fundamentais para a proposição projetual em respeito ao edificado patrimonial, bem como para a concepção de ambientes criativos. Os resultados apontam estratégias de projeto que aproximam a vivência do centro histórico com a economia criativa, por meio de soluções aplicadas em todo o conjunto edificado, assim como na praça localizada no entorno imediato. Ademais, o produto final reforça a importância da comunicação e da interligação entre os fluxos de pedestres e as diversas possibilidades de uso que podem ocorrer no local de intervenção, como pontos norteadores de uma proposição adequada à realidade local.</p> CAIO HENRIQUE GOMES DE AGUIAR ISLENA MELO DE CARVALHO DIAS Antonio Alexandre Neto Copyright (c) 2024 Caio Henrique Aguiar, Islena Dias, Antonio Alexandre Neto http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2024-01-24 2024-01-24 9 1 291 299 10.21680/2448-296X.2024v9n1ID34682