TY - JOUR AU - Oliveira Marques, Alfredo Henrique PY - 2015/01/31 Y2 - 2024/03/29 TI - O PARADOXO DO MÉTODO NA CRÍTICA DA RAZÃO PRÁTICA JF - Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação JA - Saberes VL - 1 IS - esp SE - I ENAFA e XXIV Semana de Filosofia da UFRN DO - UR - https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/6458 SP - AB - Na ocasião da publicação da <em>Fundamentação da metafísica dos costumes</em> (1785), Hermann Andreas Pistorius (1730-1798) publicou uma recensão, na época anônima, que continha uma objeção ao texto, que sugere que Immanuel Kant (1724-1804) não esclareceu como pode o conceito de bom ser determinado posteriormente ao princípio moral. Esta objeção não deixou de encontrar resposta. Na <em>Crítica da razão prática</em> (1788), Kant tenta justificar o que ele chamou de paradoxo do método, isto é, como é que para a razão prática pura os conceitos de bom e de mau não são determinados antes da lei moral, mas, ao contrário, como a lei moral é <em>a priori</em> a esses conceitos. Iremos examinar e reconstruir alguns elementos constitutivos desse método da filosofia prática kantiana, com o fim de justificar a tese, desde o paradoxo do método, de que qualquer princípio baseado na apresentação prévia de um fim ou de um valor como intrinsecamente bom está sujeito a uma condição empírica. ER -