https://periodicos.ufrn.br/saberes/issue/feedSaberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação2024-11-04T11:04:02-03:00Editorial Saberessaberesinterdisciplinar@gmail.comOpen Journal Systems<p>Criada em 2008, a Saberes: Revista Interdisciplinar de Filosofia e Educação (ISSN 1984-3879) é uma publicação <strong>anual</strong>, aberta para pesquisadores das áreas de Filosofia, Educação, Ensino e áreas afin. A publicação constitui um canal de divulgaçãocientífica vinculada atualmente ao Departamento de Educação do Ceres -UFRN. </p> <p style="margin: 0px; min-height: 50px; max-height: 125px; overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;"><span style="margin: 2px;">A periodicidade da Saberes é anual e a submissão e publicação de artigos ocorre em fluxo contínuo <a href="https://periodicos.ufrn.br/saberes/about/submissions#onlineSubmissions">clicando aqui</a>.</span></p> <p style="margin: 0px; min-height: 50px; max-height: 125px; overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;"><em><span style="margin: 2px;">A partir do segundo semestre de 2023 os artigos serão publicados em fluxo contínuo, ou seja, a partir da aprovação serão incluidos na edição mais recente.</span></em></p> <p style="margin: 0px; min-height: 50px; max-height: 125px; overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;"><span style="margin: 2px;">A revista, também, realiza chamadas para edições temáticas em números especiais.</span></p> <p style="margin: 0px; min-height: 50px; max-height: 125px; overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;"><span style="margin: 2px;">Todos os artigos publicados ficam disponíveis no portal de periódicos da UFRN.</span></p> <p style="margin: 0px; min-height: 50px; max-height: 125px; overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;"><a href="https://www.instagram.com/saberes.deduc/"><span style="margin: 2px;">Nos siga no Instagram @Saberes.deduc</span></a></p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Área do conhecimento</strong>: Ciências humanas</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Qualis/CAPES</strong>: B1 (Novo Qualis 2017-2020)</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>e-ISSN</strong>:1984-3879</p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Contato</strong>: saberesinterdisciplinar@gmail.com</p>https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/37924REFLEXÕES SOBRE O DISCURSO EM QUARTO DE DESPEJO DE CAROLINA MARIA DE JESUS2024-11-04T11:04:02-03:00Maria Rerbelânia de Souza Pereiramaria.pereira@urca.brJosé Marcos Rosendo de Souza jose.marcos@uece.brMacileide Rufino Silvamacileide.silva@urca.brAgenor Leandro de Sousa Filhoagenor.leandro@urca.brVeronica Nogueira do Nascimentoveronica.nogueira@urca.br<p>Este estudo tem como o foco a análise da obra Quarto de despejo - Diário de uma favelada da autora Carolina Maria de Jesus, escrito em 1960. Questionar a obra de Maria de Jesus é ir além da realidade apresentada pela autora como moradora da favela Canindé na cidade de São Paulo. Na pós-modernidade, a realidade e o outro não mais assustam, visto que a própria realidade se encontra no fosso do individualismo e do presentismo, marcas tão profundas da nossa contemporaneidade. Como base teórica principal nos valemos de autores como Bauman (1988) para embasar a discussão sobre a pós-modernidade, Orlandi (1999), Silva (2009) e Certeau (2014) para endossar a prerrogativa em relação ao discurso. O método aplicado para a análise desta pesquisa foi a descritiva documental, o que nos proporcionou uma ilustração condizente com o propósito deste trabalho. Esperamos estimular de alguma forma a pesquisa acadêmica sobre a análise do discurso, atrelada aos conceitos de pós-modernidade.</p>2024-11-13T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Maria Rerbelânia de Souza Pereira, José Marcos Rosendo de Souza , Macileide Rufino Silva, Agenor Leandro de Sousa Filho, Veronica Nogueira do Nascimentohttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/37989Filosofias africanas2024-10-18T09:09:56-03:00Adilbênia Freire Machado adilbenia@ufrrj.br<p>.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Adilbênia Freire Machado https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/32773“DE QUAL COR ERAM OS OLHOS DA MINHA MÃE?”2024-05-04T15:59:04-03:00Luis Thiago Freire Dantasfdthiago@gmail.comAlice Ferrazferrazalice00@gmail.comEllen Miranda de Oliveiramirandaellen1807@gmail.com<p>O presente artigo problematiza a questão da separabilidade entre sujeito e objeto de conhecimento a partir da relação íntima que as pessoas manifestam acerca nas próprias investigações. Para isso, utilizamos como guia a pergunta “de qual cor eram os olhos da minha mãe?” no conto de Conceição Evaristo (2018) Olhos d’Água, articulando com as reflexões de Oyěwùmí (2016) sobre a generificação da linguagem e a manutenção colonial de uma organização social. Nesse sentido, propomos que toda a construção da linguagem fornece ao leitor uma noção de ancestralidade com o retorno às lembranças, e a figura mãe simbolizada como fundamento da busca sobre a natureza do conhecimento.</p>2024-10-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Luis Thiago Freire Dantas, Alice Ferraz, Ellen Miranda de Oliveirahttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/35117Filosofias africanas e seu ensino2024-04-01T15:01:33-03:00Ivan Costa Limaivanlima@unilab.edu.brGeranilde Costa e Silvageranildecosta@unilab.edu.brCláudio de Souza Rochaclaudio.rocha@ufersa.edu.br<p>Esse artigo tem por interesse discutir sobre as Filosofias Africanas e o seu ensino, problematizando como este debate tem sido relegado pela filosofia tradicional no Brasil. Pretende-se questionar, a partir de uma base reflexiva e crítica, a urgência de novas abordagens sobre a história e a cultura africana e afro-brasileira. Para tanto, é feita uma discussão tendo como base as dimensões africanas e afro-brasileiras que sustentam a necessidade de ampliar o conhecimento sobre as filosofias africanas e suas continuidades no ensino brasileiro. A abordagem metodológica utiliza-se da dimensão bibliográfica articulada à prática educativa dos autores(as), para explicitar os desafios de relacionar prática social e debate acadêmico sobre o tema da porteira de fora à porteira de dentro. Considera-se que esta reflexão possa contribuir para o conhecimento de novas bases epistemológicas sobre as filosofias africanas e diaspóricas como contribuição na descolonização do pensamento social brasileiro.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ivan Costa Lima, Geranilde Costa e Silva, Cláudio de Souza Rochahttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/33513O SONHO COMO REALIZAÇÃO DO DESEJO INCONSCIENTE DE BRANQUITUDE DA PESSOA NEGRA COM O IDEAL DE EGO BRANCO.2024-07-08T09:40:34-03:00Hedy Carlos de Pinahedycarlosp@gmail.com<p>O artigo visa discutir sobre o desejo inconsciente da pessoa negra de tornar-se branca em uma sociedade que lhe impõe um ideal de ego segundo modelo branco. Para tanto, segue a análise de dois psiquiatras negros que atendiam pacientes que manifestavam, de certa forma, um desejo de embranquecimento: A análise que Neusa Souza Santos, na obra Tornar-se Negro<em>, </em>faz sobre os efeitos desse modelo ideal de ego na vida psíquica do sujeito negro; e análise dos sonhos de pacientes negras que Franz Fanon traz nos seus escritos Pele Negra, Máscara Branca. Considerando que os sonhos são manifestações de desejo inconsciente, ao analisá-los, busca refletir sobre as implicações clínicas da imposição de um ideal inatingível sobre as pessoas negras dentro de uma estrutura social constituída predominantemente por ideais da branquitude.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Hedy Carlos de Pinahttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/33454LOUVAÇÃO AO BAOBÁ NA/DA CIDADE DE MOSSORÓ/RN2024-02-16T11:27:49-03:00Lucas Sullivam Marques Leitesullivamml@gmail.comAna Lúcia Oliveira Aguiaroliveiraaguiarpetro@gmail.com<p>O artigo em tela tem como objetivo, apresentar uma síntese de uma recente pesquisa em nível de mestrado em Educação, intitulada, “Louvação ao Baobá na Cidade de Mossoró/RN: Memórias, Identidades Negras e Saberes Ancestrais”, desenvolvida na linha de pesquisa Práticas Educativas, Cultura, Diversidade e Inclusão do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, com financiamento da CAPES. Resulta de uma pesquisa de abordagem qualitativa, bibliográfica e explicativa (quanto aos objetivos) fundamentada na interface entre a Metodologia da Pesquisa (Auto) Biográfica e Filosofias Afro-Brasileiras. Os resultados apontam que perspectivas epistêmico-metodológicas em construção, podem compreender e veicular histórias de vida, memórias, experiências e saberes ancestrais, com impactos diretos na cultura e educação afro-brasileira.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Lucas Sullivam Marques Leite, Ana Lúcia Oliveira Aguiarhttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/33448SABERES QUILOMBOLAS E INTERCULTURALIDADE2024-04-11T11:12:55-03:00Taciani Do Socorro Da Silva Limatacianilima12@gmail.comDanilo Nascimento dos Anjos danntitancab2017@gmail.comJosé Guilherme dos Santos Fernandesmojuim@uol.com.br<p>Esta pesquisa tem como objetivos compreender o lugar que ocupa os saberes das populações quilombolas, a fim de focá-los sob uma perspectiva intercultural, inclusive no campo educativo e, consequentemente, situar como esses conhecimentos foram ignorados, de acordo a proposta decolonial. O referencial teórico-metodológico está pautado, sobretudo, em Dussel (1977) e Quijano (2007), numa análise discursiva do pensamento decolonial, bem como de Fernandes (2016) numa abordagem intercultural dos saberes desses grupos tradicionais, com base em um levantamento bibliográfico que busca justificar as informações e as teorias defendidas (HERNÁNDEZ SAMPIERE <em>et al</em>., 2013). A análise dos resultados evidencia que, embora esses povos tenham resistido contra a cultura colonial para não perder seus saberes, ainda precisamos avançar em práticas educativas interculturais, sendo a desobediência epistêmica (MIGNOLO, 2005) fundamental neste processo.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Taciani Do Socorro Da Silva Lima, Danilo Nascimento dos Anjos , José Guilherme dos Santos Fernandeshttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/33443LEI Nº 10.639/20032024-05-17T18:31:14-03:00Marina Jenifer Sant Ana Borges Seemannmarinabseemann@gmail.comSamon Noyamas.noyama@ufabc.edu.br<p class="pf0" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt;">Em um contexto em que a produção de saberes emancipatórios é afetada pela construção de um currículo com bases ideológicas neoliberais, cumpre verificar a validade, vigência e eficácia da legislação antirracista na área da educação, visando discutir as transformações curriculares na educação básica e a inserção de metodologias afroperspectivistas no currículo de Filosofia pós-reforma da educação. </span><span class="cf01"><span style="font-size: 11.0pt;">Ao reconhecer que ainda estamos trabalhando para consolidar o ensino de Filosofia como área de conhecimento e campo de pesquisa, e que os desdobramentos da Lei nº 10.639/2003 ainda alimentam o debate nacional, o</span></span><span style="font-size: 11.0pt;"> presente artigo analisa o ensino de Filosofia do novo Currículo Paulista e a legislação responsável pela sua implementação, objetivando apontar se nos conteúdos presentes nas habilidades e competências do atual currículo, ou nos itinerários formativos, há o cumprimento da Lei nº 10.639/2003, uma legislação antirracista do ordenamento jurídico brasileiro, que estabelece o estudo da história e cultura africana e afro-brasileira em todo o âmbito curricular nacional. </span></p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Marina Borges Seemann, Samon Noyamahttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/33401MOVIVÊNCIAS2024-07-08T09:43:55-03:00Débora Campos de Pauladebcampos2222@gmail.comRenata Giovana de Almeida Martielorenatacapoeira@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O tema que trataremos neste artigo, para nós é um oásis no meio do caos, uma experiência de encontro com nossas intimidades de ser. Falar de movimento corporal afro referenciado e das experiências que vêm sendo desenvolvidas nas provocações do que chamamos de movivências, enquanto expressão e produção de saberes/filosofias do corpo, é tocar em discussões muito caras a nossa trajetória pessoal e acadêmica.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A experiência com o trabalho desenvolvido no Núcleo de Pesquisas em Filosofias do Corpo[1] nos proporciona entrar em contato com questões prementes do nosso entendimento sobre quem somos, o que estamos fazendo no mundo enquanto seres humanos e o que queremos para nossa existência coletiva. Nossos contatos se dão a partir do corpo em movimento, mas não qualquer movimento, são sim as expressões da capoeira e as possibilidades da dança afro-brasileira, vivenciadas sobre uma perspectiva libertadora, reflexiva e contra a colonialidade que aprisiona nossos corpos pensantes. Chamamos essa experiência sensório motora de </span><em><span style="font-weight: 400;">Movivências</span></em><span style="font-weight: 400;">.</span></p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Débora Campos de Paula, Renata Giovana de Almeida Martielohttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/32994AFROCENTRICIDADE2024-04-01T15:04:22-03:00Livia Fraga Celestinolivia_fraga@hotmail.com<p>Este artigo possui como base a afrocentricidade buscando analisar as percepções de espaço e tempo sagrado nas comunidades dos terreiros de candomblé. Em um processo de forte dominação colonial em que vivemos, a afrocentricidade é uma abordagem necessária por colocar o pensamento africano, do continente e da diáspora, no centro do discurso e não mais como margem. Assim, as pesquisas que tratam das cosmopercepções afrodiaspóricas abrem possibilidades de perceber o mundo com outros olhares, outros sentidos de espaço e tempo. Com referências pautadas na afrocentricidade e, em minha vivência enquanto pessoa de axé, este artigo trata de maneira introdutória algumas discussões sobre espaço e tempo para as comunidades de terreiro. No candomblé as noções de espaço e tempo sagrados são vividas a partir das cosmopercepções afrodiaspóricas percebendo o mundo e a relação com as pessoas a partir de outras percepções e sentidos atraleadas a ancestralidade, natureza, comunidade e axé.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Livia Fraga Celestinohttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/33430ÁGUAS DAS ORIGENS, PEDRINHAS MIÚDAS E UM CADINHO DE POESIA2024-04-01T17:08:22-03:00Pedro Vitor Guimarães Rodrigues Vieiraprofpedrobarbara@gmail.com<p>Este ensaio é um convite ao mergulho em águas de diferentes origens do pensamento e que banham diferentes modos de ser e praticar os mundos, tomando as artes da cena como um espaço capaz de receber as tensões e contradições desse desafio. O texto em si carrega o encantamento do escritor pelas culturas Bantu e Nagô, oferecendo às subjetividades leitoras uma narrativa que não se coloca à margem da linguagem poética na sua apresentação. Ironicamente, ele é fruto de uma pesquisa que foi iniciada durante um exercício de leitura crítica da obra Teogonia, de Hesíodo, poeta grego do século VIII a.C. Os apontamentos sobre tempo, humanidade e as histórias por meio das quais criamos as representações de muitas divindades tornaram-se objetos do desejo de conhecer, discutir e experimentar as águas sagradas de diferentes tempos e mundos. Águas evocadas desde o começo desses mundos, como as do Oceano, Titã que sibilava entre os terreiros de Gaia ou as do mundo pantanoso encontrado por Obatalá. Interessa-nos estudar os modos de pensar-fazer de uma corporeidade que bebe dessas cosmovisões de mundo para criar artes da cena. Por isso, a abordagem utilizada para desenhar as narrativas deste ensaio propõe um cenário mito-poético pluriversal e a atualização – ou reinvenção – dos corpos em seus processos criativos. Interessa-nos, também, discutir os artifícios que reservam às águas das origens das mito-poéticas africanas, mais escuridão que textualidades; mais apagamentos que sombras; mais negações que reparações; mais silêncios prescritos que vozes autorizadas; e mais lastro de navios que títulos outorgados.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Pedro Vitor Guimarães Rodrigues Vieirahttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/32984DIÁLOGO FILOSÓFICO AFROREFERENCIADO2024-05-04T15:46:24-03:00Raisa Inocêncio Ferreira Limainocencio.raisa@gmail.com<p>Neste artigo, fomentamos um diálogo entre dois filósofos africanos de relevância em contextos distintos por uma descolonização do pensamento na prática pedagógica. O primeiro, Marcien Towa, desempenhou um papel crucial nas lutas descoloniais dos anos sessenta, sendo criador de concepções como as de "nova orientação filosófica na África" e “autorevolução”. Este será discutido em conjunto com Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí, baseando-se no seu livro A Invenção das Mulheres (2021), com foco especial na figura de Ìyá, cujas análises se concentram na crítica da imposição colonial dos gêneros, incluindo a exclusão e dominação do gênero feminino. Oyěwùmí reafirma que desde os papéis público-sociais até as cosmopercepções de Orixás existem tecnologias sociais que ativamente incorporam as ana-fêmeas no debate e nas decisões comuns. A terceira e última parte resulta dessas influências teóricas africanas na praxis política pedagógica sobre a experiência vivida afrodiaspórica no seminário "Axé: Cura e Defesa da ferida colonial", apresentado na Universidade Gaston Berger em São Luis, Senegal. As partes teóricas e a prática neste seminário têm como objetivo uma abordagem de intervenção pedagógica no espaço público, para que a força vital (Axé) seja considerada um elemento crucial para a tomada de consciência contracolonial. Além disso, ressaltar a influência das filosofias africanas em contextos afrodiaspóricos e afrobrasileiros.</p> <div id="urban_overlay"> </div>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Raisa Inocêncio Ferreira Limahttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/32481A FILOSOFIA DA PLURIVERSALIDADE2023-05-06T14:14:43-03:00Reginaldo Domingosreginaldo.domingos@ufca.edu.br<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">A epistemologia e seus fazeres têm sido, ao longo dos séculos, uma produção e fruto de uma herança europeia e de morte dos outros fazeres epistemológicos. Assim, colocando </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">à</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">s margens todas outras formas de produzir conhecimento. Com a filosofia não é diferente, ela tem sido produzida e ensinada, nos espaços acadêmicos brasileiros, reproduzindo uma falsa certeza de que ela é em seu “ser” puramente europeia, sem influências de outros fazeres filosóficos ou pensares reflexivos. Charles Mills (1999), citado por Renato Noguera (2014), observa que a </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">“</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">Filosofia é a mais branca dentre todas as áreas no campo das humanidades</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">”. Portanto, faz-se necessário levantar a discussão sobre esta premissa, necessita-se de outros fazeres epistem</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">o</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">l</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">ó</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">gicos, </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">é momento de mudar o discurso, retomar </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">as filosofias historicamente marginalizadas. A cosmovisão africana, seu pensamento sist</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">ê</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">mico e organizado, orientador do mundo abstrato e empírico, tem sido ignorado historicamente e colocado no lugar de morte, o epistemi</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">cídio tem sido o reservado à Filosofia Africana no mundo ocidental, nas Américas, nas discussões acadêmicas no Brasil</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">. Nesse sentido, por meio de análises teóricas, pretende-se trazer ao baile, do fazer cient</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">ífico-filosófico,</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"> parte da Filosofia Africana, sua forma de ser e fazer na compreensão do mundo; como o cosmo se coloca para os seres e como estes têm se relacionado com esse mesmo mundo. A Filosofia Africana tem sido uma forma de compreender e viver no e para o mundo, considerando as relações humanas e essas com os demais entes existentes entre a dimensão material e imaterial. </span></span></p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educaçãohttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/32842AFRICANIZAR O CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO2023-06-15T15:01:14-03:00Cristina Amaro Vianacristina.viana@ichca.ufal.br<p>O presente artigo trata de uma temática urgente e atual referente à formação docente inicial e continuada, a saber, o cumprimento da Lei 10.639/03, em particular no que diz respeito à disciplina de Filosofia no Ensino Médio. O nosso objetivo é apresentar algumas possibilidades de se inserir conteúdos de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos de Ensino Médio, atendendo a uma vocação genuína da própria Filosofia, que visa analisar e rever parâmetros do comportamento ético, da vida social e política e também da realidade ontológica do ser humano. É assim que, nos baseando nos principais escritos de filósofos afro-diaspóricos e brasileiros, como Aimé Césaire (1913-2008), Kwame Nkrumah (1909-1972), Achille Mbembe (1957- ) e Silvio Almeida (1976- ), propomos três discussões para se trabalhar o tema do racismo nas aulas de Filosofia no Ensino Médio: (a) o colonialismo; (b) a opressão racial e econômica; (c) a lógica racial e o racismo estrutural. Por fim, desembocaremos numa proposta otimista e propositiva para que professoras e professores de Filosofia possam atender à Lei 10.639/03, ainda que reconheçamos que muitos cursos universitários de formação de professores de Filosofia no Brasil ainda estejam longe de oferecer oportunidades para um encontro mais efetivo com a filosofia e cultura africana e afro-diaspórica.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educaçãohttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/32997UMA HISTÓRIA E CULTURA AFROCENTRADA: REFLEXÕES IDENTITÁRIAS DOS ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO 2024-05-11T08:33:32-03:00Jonas Da Silva Santosjonascoordenadorsee@gmail.comCarla Liane Nascimento dos Santoscarlaliane@hotmail.com<p>Este artigo é fruto do desdobramento de uma ação desenvolvida na sala de aula no Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Relações Étnico-Raciais e Cultura Afro-Brasileira na Educação, realizada junto a uma turma de história e cultura afro-brasileira e africana no processo de construção e afirmação identitária dos estudantes do Ensino Médio. O presente trabalho foi desenvolvido no turno vespertino, no período de 21 de setembro de 2022 a 29 de setembro de 2022, utilizando o método da pesquisa-ação, a partir do planejamento e vivência de uma sequência didática. A pesquisa revelou-se como uma estratégia pedagógica viável para potencializar os estudos sobre a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, capaz de transformar os sujeitos e suas realidades. Os referenciais teóricos utilizados estiveram amparados nas produções de Appiah (1992); Fanon (2008); Gomes (2017); Munanga (2005); Santos (2005); Silva (2007). Assim, este estudo contribuiu para o reconhecimento e afirmação identitária dos (as) estudantes, apontando possibilidades de ações concretas em direção à superação de uma educação monocultural e eurocêntrica.</p>2024-11-20T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educaçãohttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/33046PERMITA QUE EU FALE NÃO ÀS MINHAS CICATRIZES O GRITO DECOLONIAL UBUNTU DO EMICIDA 2024-07-08T09:46:34-03:00Jailma dos Santos Pedreira Moreiraprofjailmauneb@gmail.comNádja Nayra Brito Leiteatendimentonadjaleite@gmail.com<p class="Standard" style="text-indent: 0cm; line-height: normal;"><span style="font-family: 'Times New Roman','serif';">As marcas da colonização e da escravização estão presentes na história do Brasil e nas subjetividades, contudo essas mazelas não definem identidades. Este é o grito/alerta que Emicida traz na canção AmarElo (2019). O presente artigo se propõe a analisar o trabalho musical sob a perspectiva do pensamento decolonial e da crítica cultural-social, observando de que forma o compositor constrói a interseccionalidade na obra e qual a significância dos sujeitos convidados para a pluridiversidade musical. </span></p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Jailma dos Santos Pedreira Moreira, Nádja Nayra Brito Leitehttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/33384JOSÉ P. CASTIANO2023-07-29T09:49:23-03:00Maulana Domingos Maulanamaulanadomingos@gmail.comTiago Tendai Chingorettendaigamachingore@gmail.com<p>Este texto é recensão do livro de José Paulino Castiano, intitulado: <em>Do Espírito da Tradição ao Espírito da Reconciliação</em>, 1ª Edição, 2021. No entanto, trata-se dum exercício hermenêutico de busca por compreensão a partir do pensamento do autor, no sentido de se estabelecer uma análise mais ampla sobre o Espírito da Tradição e o Espírito da Reconciliação. O objectivo é mesmo problematizar o título deste livro especificamente, será uma transição dum “Espírito” ao outro? O que vai ser Espírito da Tradição e o da Reconciliação na concepção de Castiano? A Covid-19 representa o possível fim da humanidade? O que se pretende reconciliar de facto? Ora, a África e os africanos são por natureza agentes/sujeitos da Reconciliação, tanto que ao longo de vários ciclos de história conturbada, esse Espírito se manteve resistente e firme. Não obstante, segundo Castiano (2021) não se trata somente de buscar uma Reconciliação com o nosso passado colonizado e suas espiritualidades cristã e instituições modernas. Trata-se também, agora e doravante, de buscar uma Reconciliação que dê conta das manifestações deste espírito nas suas vertentes de religião, politica, cultura e da própria filosofia. A Covid-19 abalou profundamente a humanidade, tanto que se chegou a pensar que seria o fim. Todavia, o sujeito da reconciliação esteve como sempre apto para encontrar soluções locais a esse problema global e, por acaso, resistiu e cá estamos.</p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Maulana Domingos Maulana, Tiago Tendai Chingorehttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/36738ENSINO DE BOAS PRÁTICAS DE ESCRITA DA PRESCRIÇÃO DE MEDICAMENTOS NA GRADUAÇÃO EM MEDICINA2024-08-06T10:33:31-03:00Almária Mariz Batistaalmaria.mariz@ufrn.brZenewton André da Silva Gamazenewton.gama@ufrn.brDyego Leandro Bezerra de Souzadyego.souza@ufrn.brRaphael Raniere de Oliveira Costaraphaelraniere@hotmail.com<p><strong>PROBLEMA: </strong>Prescrição é a etapa de maior prevalência de falhas evitáveis no processo de medicação, o que suscita a necessidade de ensino de boas práticas de escrita da prescrição de medicamentos. <strong>MÉTODO:</strong> Estudo descritivo da construção e aplicação de um método de ensino-aprendizagem de boas práticas de escrita da prescrição de medicamentos para estudantes de graduação em Medicina. O método, intitulado “Ensino de Boas Práticas de Escrita da Prescrição de Medicamentos”, consiste em 8 etapas. Foi desenvolvido por docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. Tem como premissa os pressupostos da aprendizagem significativa, da aprendizagem baseada em pares e o instrumento QualiPresc, um instrumento validado para avaliar a qualidade da escrita da prescrição de medicamentos na atenção primária. <strong>RESULTADOS:</strong> Após o desenvolvimento, foi aplicado, na forma de piloto. As percepções preliminares sobre sua implementação apontam para um método de ensino-aprendizagem com potencial para sua implementação e disseminação em cursos de Medicina no Brasil, para a melhoria da qualidade e segurança do processo de medicação. <strong>CONCLUSÕES:</strong> Em virtude de seu caráter de “piloto”, mais estudos precisam ser desenvolvidos no sentido de aferir a efetividade do método em detrimento de outras estratégias de ensino e aprendizagem utilizadas para a mesma finalidade.</p>2024-11-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Almária Mariz Batista, Zenewton André da Silva Gama, Dyego Leandro Bezerra de Souza, Raphael Raniere de Oliveira Costahttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/29900FACTORES ASSOCIADOS AO ABANDONO ESCOLAR DA RAPARIGA NO 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO NA ESCOLA PRIMÁRIA COMPLETA 25 DE JUNHO, DISTRITO DE NHAMATANDA 2021-20222023-05-22T11:45:56-03:00Armando Domingosarmandodomingos2015@gmail.comEdson Evaristo Magandeedsonmagande@gmail.com<p><strong>RESUMO</strong></p> <p>O presente artigo visa analisar os factores associados à disortográfica como dificuldade especifica de aprendizagem nos alunos de 3º ciclo de Ensino Básico na Escola Primária Completa 25 de Junho. Para efectivação deste objetivo, utilizamos as seguintes metodologias: a pesquisa mista (qualitativa e quantitativa) método bibliográfico, com recursos as técnicas, a observação directa, entrevista e questionário. No que tange a população e amostra de estudo, tivemos como população 960 alunos e 14 professores, nesse âmbito a amostra foi escolhida aleatoriamente 100 alunos (50 rapazes e 50 raparigas) de idade compreendida de 12-14 anos e 10 professores da Escola Primária Completa 25 de Junho. O problema em questão nesta temática é a dificuldade de escrita, onde confundem os fonemas, discordância de número, de gênero, pontuação deslocada, junção de palavras e letras e no outro momento omissão de algumas letras nas palavras. Relativamente aos principais resultados de pesquisa, constatamos no 3º ciclo de Ensino Básico na Escola Primária Completa 25 de Junho, os factores do tipo percetivo, intelectual, linguístico, afetivo-emocional, e factores de tipo pedagógico. Para efeito, há necessidade de promoção de capacitações aos professores em matéria de cognição e linguagem, metodologias de ensino diferenciadas para melhorar as suas práticas.</p> <p> </p> <p><strong>Palavras-Chave:</strong> Aprendizagem. Disortografia. Factores. Dificuldade.</p> <p> </p> <p> </p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educaçãohttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/35522O suporte sambístico na construção de uma epistemologia interdisciplinar 2024-07-29T10:19:38-03:00Wesley Barbosawesleydejesusbarbosa1980@gmail.com<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">O presente artigo busca uma filosofia brasileira interdisciplinar. O samba repercutindo como recurso analítico, a chamar o pensamento a vislumbrar outras concepções, menos especialistas. A primeira parte, alerta ao leitor sobre a tendência perigosa de se posicionar o interdisciplinar numa teoria dos conjuntos. Em seguida, avançamos para uma crítica aos cientificismos, inclusive elencando sua face mais racista, desestabilizando sua vontade de verdade. Diante de tantos saberes, outro, ainda, surge, na imagem dos sambas de enredo, a literatura, categorizada por Deleuze e Guattari, de literatura menor. Discutiremos a noção de música e como, alguns, ainda perseveram no dualismo polarizante, antagonizando o erudito e o popular, e a MPB e o </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><em>populacho</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">, mais um indício do modo de pensar viciado e vacilante de séculos de uma determinada educação intelectual. Ao fim, debruçaremo nos sobre as fontes de pesquisa dos carnavalescos da G.R.E.S. Unidos do Viradouro, no sentido de analisar algumas categorias sociológicas, políticas, antropológicas, psicológicas, musicais, literárias, filosóficas, não de forma compartimentada, mas num todo, como fluxo, agenciamento, conexões múltiplas. Para isso trabalharemos os carnavais de 2020 e 2023, especialmente a tese de doutorado de Harue Sorrentino, </span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><em>Articulações Pedagógicas no Coro das Ganhadeiras de Itapuã: um estudo de caso etnográfico</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"> e o livro do antropólogo Luiz Mott, </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><em>Rosa Egipcíaca: Uma Santa Africana no Brasil</em></span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;">.</span></span></span></p>2024-10-18T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Wesley Barbosahttps://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/37956EXPERIÊNCIAS EM ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL2024-10-16T13:03:20-03:00Cauê Almeida Galvãocauealmeidagalvao@gmail.comSâmia Lorena Oliveira Medeirossamialomedeiros@gmail.comJoão Paulo Silveira de Medeirosjoao.medeiros.091@ufrn.edu.br<p>Este trabalho se trata de um relato de experiência articulado por dois estudantes com apoio de um orientador, na construção e consolidação das atividades de regência em sala de aula. Sabe-se que o estágio na educação infantil é uma experiência prática fundamental para futuros educadores, proporcionando a oportunidade de aplicar teorias pedagógicas em um ambiente real. Além disso, os estagiários aprendem a trabalhar em equipe com outros educadores e a comunicar-se efetivamente com as famílias. Essa vivência contribui para a formação de profissionais mais preparados, capacitando-os a lidar com os desafios da educação infantil e a fomentar o desenvolvimento integral das crianças. Dessa forma, ao relatarmos nossas experiências de estágio esperamos colaborar com a ampliação do estágio e dos impactos possíveis para uma formação docente voltada à prática que favoreça o não abandono da profissão após a formação inicial em pedagogia.</p>2024-11-06T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cauê Almeida Galvão, Sâmia Lorena Oliveira Medeiros, João Paulo Silveira de Medeiros