Revista de Turismo Contemporâneo https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo <p style="margin: 0px; min-height: 50px; max-height: 125px; overflow: hidden; text-overflow: ellipsis;"><span style="margin: 2px;"><strong>Scope:</strong> A Revista de Turismo Contemporâneo (RTC) tem como missão contribuir para a construção do conhecimento científico na área de Turismo, por meio da divulgação de estudos e pesquisas de alto nível de qualidade, que possam subsidiar o profundo entendimento da área, promovendo o senso crítico e a reflexão, e fundamentando as atividades acadêmicas e práticas dos diversos setores do Turismo.<br />É editada pelo Programa de Pós-Graduação em Turismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (PPGTUR/UFRN) e surgiu a partir da constatação da necessidade de criação de periódicos científicos de qualidade especializados na área de Turismo. Assim, o PPGTUR/UFRN, vem dar a sua contribuição nesse campo, por ter um importante papel na construção e difusão do conhecimento na área de Turismo no cenário nacional, sendo o responsável pelos cursos de mestrado e doutorado públicos pioneiros na área de Turismo no país.<br />É uma publicação semestral e conta com professores e pesquisadores de excelência em sua equipe editorial, que garantem o alto nível de qualidade das publicações e conferem confiança e prestígio ao periódico.<br /></span></p> <p style="margin: 0px; text-align: left;"><strong>Área do conhecimento</strong>: Turismo <strong>Qualis/CAPES</strong>:A4 <strong>e-ISSN</strong>:2357-8211 <strong>Contato</strong>: <a title="E-mail" href="mailto:rtc.ufrn@gmail.com" target="_blank" rel="noopener">rtc.ufrn@gmail.com</a></p> Programa de Pós-Graduação em Turismo (PPGTUR/UFRN) pt-BR Revista de Turismo Contemporâneo 2357-8211 <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <p><br>1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a&nbsp;<a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a>&nbsp;que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p> <p>&nbsp;2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p> <p>&nbsp;3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja&nbsp;<a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</p> Pessoas com deficiências https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/37213 <p>Este estudo objetiva sistematizar a produção científica brasileira de turismo sobre pessoas com deficiências. A metodologia, de cunho qualitativo, caracteriza-se como exploratória e descritiva, realizada por meio de pesquisa de estado da arte e pesquisa sistemática. Analisaram-se 13085 publicações disponíveis até 31 de dezembro de 2023, obtendo 172 publicações sobre pessoas com deficiências como <em>corpus</em> de análise. O embasamento teórico contempla as pessoas com deficiências no contexto do turismo acessível. Os resultados demonstram jovialidade e recente interesse acadêmico pelo tema uma vez que o período de 2020–2023 concentra 47,1% das publicações; a inexistência de apenas 1 tese publicada sobre o tema; a baixa relação dos estudos com o turismo acessível, o que vai de encontro à literatura internacional; a generalização das pessoas com deficiências nas publicações, desconsiderando a heterogeneidade desse grupo social e englobando suas necessidades como iguais; a predominância de mulheres na autoria e coautoria dos estudos; e a hegemonia de publicações que utilizaram metodologias qualitativas, seguindo o padrão da área de turismo no Brasil. Considerou-se que pessoas com deficiências é um tema silenciado na produção científica brasileira de turismo pela representação de apenas 1,31% das publicações.</p> Igor Moraes Rodrigues Copyright (c) 2025 Revista de Turismo Contemporâneo http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2025-04-16 2025-04-16 13 1 588 616 10.21680/2357-8211.2025v13n1ID37213 Análise da Lei de Turismo de Base Comunitária no Estado de Minas Gerais - Brasil https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/37542 <p>O turismo é essencial para o desenvolvimento socioeconômico, porém sua exploração sem controle pode causar danos ao meio ambiente e às comunidades. As políticas públicas desempenham um papel fundamental na promoção do desenvolvimento sustentável do turismo. A Lei Estadual de Turismo de Base Comunitária - TBC do Estado de Minas Gerais, região sudeste do Brasil, é uma importante iniciativa nesse sentido, buscando práticas turísticas mais sustentáveis e inclusivas. Este estudo analisa a formulação e implementação dessa legislação, investigando seus princípios, mecanismos de governança e participação comunitária, além do papel do turismo de base comunitária na promoção da sustentabilidade e inclusão social. A metodologia empregada envolve pesquisa bibliográfica e análise documental. Este estudo contribui para o avanço do conhecimento sobre políticas públicas de turismo e desenvolvimento sustentável, enfatizando a importância da participação comunitária e da sustentabilidade no turismo de base comunitária.</p> Werter Moraes Marcos Eduardo Carvalho Gonçalves Knupp Renato Jose Degli Esposti da Silva Copyright (c) 2025 Revista de Turismo Contemporâneo http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2025-04-16 2025-04-16 13 1 617 645 10.21680/2357-8211.2025v13n1ID37542 Planos Nacionais de Turismo do Brasil a partir de seus indicadores https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/37225 <p>O objetivo do trabalho é analisar os Planos Nacionais de Turismo do Brasil (PNTs) a partir do uso que fazem de indicadores. Para isso, essa pesquisa exploratória baseada na análise documental busca: identificar os indicadores utilizados e analisar o seu uso. Indicadores são essenciais para o sucesso de uma Política Pública, atuando em diferentes fases do seu ciclo desde emergência da agenda, formulação da política, implementação e avaliação. São a expressão de como o problema público é compreendido e modelado em um diagnóstico, e como os anseios de melhoria e expectativas de atuação são projetadas em metas. Além disso, permitem a avaliação pública e transparente sobre a eficiência, ou não, da atuação prevista, estimulando o controle social e responsabilidade (<em>accountability) </em>dos governos. No decorrer do período analisado nota-se um incremento no número de indicadores e diversidade das fontes utilizadas nos PNTs. No entanto, percebe-se um enfoque centrado na escala nacional, ao contrário do princípio da descentralização e regionalização. Outro ponto é que os indicadores se referem a métricas sobre as quais o Ministério do Turismo não tem controle direto, inibindo a avaliação sobre a contribuição do órgão na alteração do cenário por elas representado. Como já apontado na literatura, não há de um plano para outro uma avaliação e reflexão sobre os resultados atingidos no período regido pelo documento anterior.</p> Maurício Ragagnin Pimentel Rafael Brandolt Soares Copyright (c) 2025 Revista de Turismo Contemporâneo http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2025-04-16 2025-04-16 13 1 646 667 10.21680/2357-8211.2025v13n1ID37225 Turismo em Fernando de Noronha (PE) https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/36904 <p><span style="font-weight: 400;">O turismo, apesar de ser um motor econômico, enfrenta desafios como degradação ambiental e desigualdades sociais. Instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Organização Mundial do Turismo (OMT, mais recentemente, UN Tourism)&nbsp; buscam um turismo mais sustentável, alinhado com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. Este estudo pretende compreender como se dá o turismo em Fernando de Noronha (Pernambuco, Brasil), com foco nos ODSs 8, 12 e 14, usando o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC), no qual o município foi classificado em 314º lugar. O estudo considerou o turismo como um facilitador para o alcance dos ODSs analisados, sendo crucial para a criação de empregos (ODS 8), promovendo a economia circular e reduzindo resíduos (ODS 12), e impulsionando a economia local, embora exija controle ambiental para proteger ecossistemas marinhos (ODS 14). Verifica-se o potencial do turismo em Fernando de Noronha para contribuir de forma significativa para a sustentabilidade do destino, gerando impactos positivos em diferentes esferas, como social, econômica e ambiental. Identificou-se o papel do turismo em cada indicador dos ODS, revelando seu potencial para contribuir significativamente para a sustentabilidade de Fernando de Noronha, gerando impactos positivos sociais, econômicos e ambientais. Investimentos em infraestrutura e educação ambiental, juntamente com colaboração entre governos, empresas e comunidades, são essenciais para garantir que o turismo no local contribua positivamente para o desenvolvimento sustentável, ao mesmo tempo em que preserva seus recursos naturais e culturais.</span></p> Sofia Vendrame Ferreira Mariana de Lima Abrantes Juliana Carneiro Maraí de Freitas Maio Vendramine Copyright (c) 2025 Revista de Turismo Contemporâneo http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2025-04-16 2025-04-16 13 1 668 689 10.21680/2357-8211.2025v13n1ID36904 As redes de difusão dos saberes no turismo em comunidades tradicionais na Bahia https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/36499 <p>As estratégias de comunidades e povos tradicionais têm contribuído para que as mesmas se organizem por meios coletivos, em redes e alianças no turismo. Essas iniciativas vêm influenciando diversas práticas no Brasil e em especial na Bahia. Esse estudo busca identificar e analisar as principais redes de turismo que tecem as comunidades tradicionais do estado da Bahia, além de fazer um breve histórico e um registro da sua organização e de como essas redes funcionam atualmente. A metodologia consiste em pesquisa bibliográfica e análise de documentação técnica vinculada a essas experiências no período de 2010 a 2022. Após a análise e identificação das redes foram realizadas entrevistas semiestruturadas, entre 2022 e 2023, com lideranças do Instituto Pataxó de Etnoturismo, Rede EMUNDE (Rede Mundial de Étnico Empreendedorismo), Rede de Turismo de Itaparica, Rede BATUC (Rede Baiana de Turismo Comunitário) e da Rota da Liberdade de Turismo Étnico de Base Comunitária. Posteriormente, com base nos dados, foi utilizado o <em>software </em>Gephi para analisar as interligações existentes. Verificou-se que as redes de turismo em comunidades tradicionais baianas são uma estratégia de poder e (re)existência destes povos implicando no fortalecimento e da necessidade de políticas públicas adequadas e estudos voltados a essas iniciativas.</p> Salete Vieira Clícia Maria de Jesus Benevides Natália Silva Coimbra de Sá Copyright (c) 2025 Revista de Turismo Contemporâneo http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2025-04-16 2025-04-16 13 1 690 712 10.21680/2357-8211.2025v13n1ID36499 O Turismo do obscuro https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/30620 <p>O Turismo de Desastre, um subsegmento do <em>dark tourism</em>, ocorre quando turistas visitam um lugar onde ocorreu alguma tragédia. O objetivo do presente estudo foi investigar as interrelações entre fatores cognitivos e afetivos positivos e negativos capazes de influenciar pessoas a visitarem lugares onde ocorreram desastres ambientais. Dessa forma, adaptou-se um modelo conceitual referente à fatores que influenciam a intenção de revisitar um destino <em>dark</em>, adequando-o para a realidade do turismo de desastre. A pesquisa se define como hipotético-dedutiva, descritivo-exploratória, e de análise quantitativa através da utilização dos softwares IBM SPSS e AMOS versão 23. Os resultados indicam que as dimensões derivadas do modelo conceitual base, juntamente com as adicionadas posteriormente a partir de revisão bibliográfica, são componentes expressivos dos Fatores Cognitivos e Afetivo Positivos e Negativos. A partir do modelo estrutural composto, percebeu-se que a Intenção de Visita a destinos de desastre é influenciada diretamente pela Afetividade Positiva e inversamente pela Afetividade Negativa e Fatores Cognitivos. Concluindo-se que questões emocionais induzem a intenção de visita destinos de desastre, enquanto questões racionais e emocionais negativas, a desestimulam.</p> Isabelle Fonsêca Xavier Sergio Marques Junior Copyright (c) 2025 Revista de Turismo Contemporâneo http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2025-04-16 2025-04-16 13 1 713 735 10.21680/2357-8211.2025v13n1ID30620 “Eu não gosto de viajar” https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/35709 <p>Viagens, em geral, são colocadas como objetos de desejos, contudo nem todos possuem esse anseio. Pelo contrário, há pessoas que não gostam de viajar, porém necessitam se deslocar por questões pessoais (visitar parentes e amigos) e de trabalho, por exemplo. Logo, buscar entender a visão e os motivos das desmotivações destes indivíduos pode ser uma oportunidade de reflexão sobre o marketing turístico e suas áreas de investigação. Para tanto, este trabalho teve como objetivo geral analisar quais são as razões que levam as pessoas a não gostarem de viajar. E, seus objetivos específicos pautam-se em reconhecer fatores que desmotivam e geram o desinteresse em viagens. A metodologia utilizada se caracteriza como uma pesquisa exploratória, qualitativa que usa como técnica a pesquisa narrativa. No total, seis pessoas foram entrevistadas. Como resultados, percebeu-se que existem fatores pontuais que impedem ou desestimulam algumas pessoas a viajar, destacando-se o medo e a ansiedade, considerados “freios” no marketing. Com base nos fatores investigados torna-se possível o início de discussões acerca das pessoas que não se interessam por viagens e, consequentemente, a compreensão do que é necessário para que isso seja, de certo modo, alterado em ações futuras do consumidor.</p> Laiane de Jesus dos Santos Franciele Cristina Manosso Graziela Scalise Horodyski Mirna de Lima Medeiros Copyright (c) 2025 Revista de Turismo Contemporâneo http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2025-04-16 2025-04-16 13 1 736 756 10.21680/2357-8211.2025v13n1ID35709 "Gente, fui em um restaurante incrível..." https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/35942 <p>O presente artigo teve como objetivo analisar a relação entre a experiência do consumidor em restaurantes em momentos hedônicos e o comportamento de geração de boca a boca eletrônico positivo. Para atender a este propósito, avaliou-se a experiência do consumidor em visitas hedônicas a restaurantes; identificou-se o nível dos motivos que levam ao comportamento positivo; para posteriormente avaliar a correlação entre os dois. A pesquisa é caracterizada como um estudo descritivo, quantitativo, com procedimento <em>survey</em>. A coleta ocorreu com uma amostra não probabilística que compreendeu 242 respondentes, identificados nos meios digitais, por terem postado comentários positivos referente as suas idas à restaurantes em momentos hedônicos. Foi utilizado como base as escalas utilizadas por Jeong e Jang (2011), propostas para avaliar a experiência do consumidor e o boca a boca positivo para restaurantes. Os dados foram analisados por meio do uso de estatística descritiva e da análise de correlação de Pearson. Os resultados demonstraram que os atributos que envolvem o (eWOM) eletrônico positivo nos restaurantes são, de forma geral, ligados às experiências gastronômicas envolvendo em ordem de força de relação a comida, a atmosfera e de forma próxima, o serviço. Notou-se que isoladamente com forças de associação pequena, quando analisadas em conjunto, indicam força de associação moderada com o boca a boca eletrônico. Os gestores devem, a partir dos resultados, concentrarem forças para desenvolverem experiências positivas nas três dimensões, pois mais que isoladamente, a experiência geral tem potencial para gerar um impacto positivo, promovendo seus restaurantes.</p> <p>&nbsp;</p> Bruna Caroline Pita Carlos Marcelo Ardigó Cassiano Rodycz Vitiuk Euzilene dos Santos Torres Copyright (c) 2025 Revista de Turismo Contemporâneo http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 2025-04-16 2025-04-16 13 1 757 778 10.21680/2357-8211.2025v13n1ID35942