@article{Capone_Morais_2020, title={AFRO-PATRIMÔNIO NO PLURAL: A MISTURA NO CANDOMBLÉ COMO VALOR EXCEPCIONAL}, volume={1}, url={https://periodicos.ufrn.br/vivencia/article/view/23531}, DOI={10.21680/2238-6009.2020v1n55ID23531}, abstractNote={<p>Este artigo propõe uma reflexão sobre o processo de patrimonialização das religiões afro-brasileiras, com foco especial no candomblé. Desde pelo menos a década de 1950, essa religião, quando entendida como um dos elementos que compõem a cultura popular, sobretudo os vinculados aos afrodescendentes, tem sido valorizada na construção de uma ideia de nação brasileira. No entanto, tal valorização não ocorre sem conflitos e negociações, evidenciados no tombamento de alguns terreiros de candomblé pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Dentre os poucos terreiros alçados a patrimônio nacional, os de matriz jeje-nagô são predominantes. Associações de adeptos de candomblé que reivindicam uma herança cultural banta questionam essa hegemonia. Para tanto, esforçam-se em cravar à sua representação uma raiz africana “autêntica”, lançando-se na busca de uma África banta, ou tentam fazer da “mistura” sua marca distintiva.</p>}, number={55}, journal={Vivência: Revista de Antropologia}, author={Capone, Stefania and Morais, Mariana Ramos de}, year={2020}, month={dez.} }