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Autores

  • Rafael Santiago Floriano
  • Guilherme De Souza Areias
  • Michel Reis UFRJ

Resumo

Fundamentação: O treinamento muscular ventilatório (TMV) tem sido descrito como uma estratégia para melhorar a força e a resistência muscular ventilatória e periférica de atletas de diferentes modalidades. Entretanto os mecanismos envolvidos neste processo não são totalmente conhecidos. O consumo de oxigênio (VO2) é a variável padrão ouro para a avaliação da capacidade funcional. O oxigênio (O2) para ser consumido pelos músculos periféricos precisa transpor o sistema cardiorrespiratório. Neste racional parece lógico que quanto mais fortes forem os músculos da inspiração, maior será o VO2. Este trabalho demonstrou que isto pode não ser tão determinístico quanto parece. Objetivo: Avaliar a correlação entre a força muscular respiratória, através da pressão inspiratória máxima (PImáx) e o consumo de oxigênio no pico do exercício (VO2 pico) em mulheres atletas de futebol profissional. Desenho do Estudo: Estudo retrospectivo e transversal. Métodos: 18 jogadoras de futebol profissional, do sexo feminino e idade entre 18 e 40 anos  (26 ± 4.3), foram submetidas a aferição da pressão inspiratória máxima (PImáx -120.7±16.9) e realizaram o teste de exercício cardiopulmonar (TECP) em esteira rolante, onde foram aferidas as variáveis ventilatórias e metabólicas. Uma delas foi o VO2pico (44.30±5.9). A partir destes resultados realizamos a correlação entre estas duas importantes variáveis. Todos as voluntárias foram avaliadas no mesmo horário do dia, pelo mesmo avaliador e com o mesmo equipamento, da seguinte forma: (i) avaliação da força muscular ventilatória; e, (ii) teste de exercício cardiopulmonar incremental até a tolerância máxima. Importância do Estudo: Este estudo pode contribuir e revelar que tipo de correlação existe entre estes importantes marcadores e se podemos afirmar que a força muscular inspiratória influencia no VO2, auxiliando assim na utilização de novas estratégias de treinamento muscular ventilatório à técnicas consagradas, visando a melhora da performance no esporte. Resultados: As voluntárias apresentaram a Pimáx de -120.7±16.9 e no TECP em esteira rolante obtiveram um VO2pico de 44.30±5.9. Em seguida a análise estatística demonstrou a correlação entre estas duas variáveis..Conclusão: Houve uma correlação negativa entre a PImáx e o VO2pico, onde parece que a força muscular inspiratória não influencia no VO2pico.

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Publicado

20-03-2020

Como Citar

FLORIANO, R. S.; AREIAS, G. D. S.; REIS, M. English. Revista de Fisioterapia Respiratória e CardioVascular, [S. l.], v. 9, n. 1, p. 3–10, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/revistadefisioterapia/article/view/17810. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

Artigos