ORDEM EM PEDRA: ESTUDO DE MEMÓRIA CULTURAL EM RELEVOS NEOASSÍRIOS (884-727 a.C.)

Autores

  • Ruan Kleberson Pereira Silva

Resumo

As guerras de independência e de reconquista levadas a cabo pelo soberano neoassírio durante o processo de reafirmação política, vivenciado a partir do século XII a.C., serviram para manter as prerrogativas imperiais através do campo de batalha ou, em outro caso, por intermédio do campo de representação escultórico dos relevos parietais das Salas do Trono de palácios imperiais. Além de ser entendido como mecanismos de manutenção da ordem imperial neoassíria, os relevos faziam suscitar significados que, por sua vez, exerciam o papel de mediação entre as propriedades de estímulo do ambiente e as respostas humanas dadas a ele. Em virtude disso, os relevos parietais, em sua praticidade escultórica, são imagens agentes portadoras de finalidade mnemônica, por meio da qual se busca fazer lembrar ao público que os acessam do poderio neoassírio que os subjuga e, as prerrogativas com as quais o Império se mantém unificado em torno da figura do “rei de justiça” e do culto ao deus Assur. Com isso, por meio do estudo de memória cultural, busca-se compreender como estes relevos funcionaram como agentes de manutenção da ordem e soberania imperial neoassíria.

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Publicado

12-02-2015

Como Citar

SILVA, R. K. P. ORDEM EM PEDRA: ESTUDO DE MEMÓRIA CULTURAL EM RELEVOS NEOASSÍRIOS (884-727 a.C.). Revista Alétheia, [S. l.], v. 9, n. 2, p. 116–125, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/aletheia/article/view/6642. Acesso em: 27 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos