O ano em que Zumbi tomou o Rio ou a utopia revolucionária das favelas

Autores

  • Remy Lucas

Resumo

O artigo propõe analisar o romance do escritor angolano José Eduardo Agualusa, O Ano em que Zumbi tomou o Rio, através da perspectiva utopia vs heterotopia (criada por Michel Foucault). Utopia dos favelados negros que querem se libertar do jugo da cidade branca, e heterotopia, pois a favela é o contraponto da cidade do asfalto, justapondo em um só lugar vários espaços que sáo incompatíveis. O romance questiona in fine a marginalidade multifacetada do Rio, náo a de outrora, onde o boêmio e o malandro eram os representantes duma marginalidade, no fim de contas, simpática e exótica, mas sim a de hoje que abrange uma populaçáo cada vez mais numerosa e cujos aspectos se declinam em várias formas: marginalidade social, habitacional, política e até sexual.
Palavras-chave: Literatura africana de língua portuguesa. Favela na literatura. Negros na literatura. Marginalidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

04/29/2012

Como Citar

LUCAS, R. O ano em que Zumbi tomou o Rio ou a utopia revolucionária das favelas. Revista Cronos, [S. l.], v. 9, n. 1, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/1793. Acesso em: 23 abr. 2024.