FRONTEIRAS AGRÁRIAS E PROCESSOS DE TERRITORIALIZAÇÃO DO CAMPESINATO NA AMAZÔNIA – UMA ANÁLISE COMPARATIVA DE PROJETOS DE ASSENTAMENTO NO SUDESTE E SUDOESTE DO PARÁ

Autores

  • Fabiano Oliveira BRINGEL UFPE/UEPA
  • Cláudio Ubiratan GONÇALVES UFPE

Palavras-chave:

Fronteira, Territorialidades, Campesinato

Resumo

Os sujeitos do grande capital em articulação com estado brasileiro elegeram a Amazônia como uma grande “fronteira de acumulação”. Desde a década de 1960 vemos o processo de ocupação da região se intensificar e com ele os conflitos, em várias dimensões. Surgiu, então, a ideia de estudar a organização dos camponeses em diferentes tempos e espaços da fronteira a partir de sua lógica de territorialização. Nossa pergunta inicial é: qual a relação entre a fronteira capitalista e as territorialidades camponesas na Amazônia paraense? Nossa hipótese para essa questão é que as frentes de expansão da fronteira capitalista na Amazônia paraense tendem a desterritorializar as sociedades camponesas. Porém, sua organização e resistência podem contribuir para um recuo da fronteira permanecendo seus modos de vida transformados, agora, em novas territorialidades (ou uma nova campesinidade).

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Publicado

29-09-2015

Como Citar

BRINGEL, F. O.; GONÇALVES, C. U. FRONTEIRAS AGRÁRIAS E PROCESSOS DE TERRITORIALIZAÇÃO DO CAMPESINATO NA AMAZÔNIA – UMA ANÁLISE COMPARATIVA DE PROJETOS DE ASSENTAMENTO NO SUDESTE E SUDOESTE DO PARÁ. Sociedade e Território, [S. l.], v. 27, n. 2, p. 270–288, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/sociedadeeterritorio/article/view/7442. Acesso em: 8 nov. 2024.