O TRÁGICO E O POÉTICO NAS FALAS E SILÊNCIOS DAS PERSONAGENS FEMININAS DE FOGO MORTO

Autores

  • Izabel Cristina da Costa Bezerra Oliveira UERN

Palavras-chave:

Literatura, romance, sociedade

Resumo

Resumo: O presente artigo faz uma leitura sobre o trágico e o poético nas falas e silêncios das personagens femininas de Fogo morto. Há na narrativa de José Lins do Rego uma expressiva presença das personagens femininas que não vivem apenas de tragédias, há momentos poéticos que se intercalam numa forma de amenizar o sofrimento vivido nas situações difíceis que precisam enfrentar. A essência do poético revela-se nas frases, alegrias, sons, razões e descobertas que envolvem ações diretamente relacionadas à natureza. É, pois, característico na prosa desse romancista o poético se fazer presente nas emoções, nas meditações, nos sentimentos, nas reivindicações e desejos, apontando-nos o perfil de cada personagem, transitando pelo poético e, fundamentalmente, pelo trágico.  Como ponto de partida nesse estudo, busca-se as ideias de Aristóteles (1973), Engels (1975), Vernant (1977), Gomes (1991), e Bakhtin (1981).


 Izabel Cristina da Costa Bezerra Oliveira (UERN) é doutora em Estudos da Linguagem (área de concentração: Literatura Comparada) pela UFRN; Professora Adjunta da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte-UERN. É membro dos Grupos de Pesquisa PRADILE – Práticas Discursivas, Linguagem e Ensino (UERN/CNPq) e Estudos da modernidade (UFRN/CNPq). Participa de atividades e estudos no Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-Rio-Grandenses (NCCEN/UFRN).

 

Artigo submetido para avaliação em 10/10/2016; publicado em 22/11/2016


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Biografia do Autor

Izabel Cristina da Costa Bezerra Oliveira, UERN

Rua Dom Expedito 1795

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Publicado

22-11-2016

Como Citar

OLIVEIRA, I. C. da C. B. O TRÁGICO E O POÉTICO NAS FALAS E SILÊNCIOS DAS PERSONAGENS FEMININAS DE FOGO MORTO. Imburana: revista do Núcleo Câmara Cascudo de Estudos Norte-Rio-Grandenses, [S. l.], v. 6, n. 12, p. 83–97, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/imburana/article/view/10365. Acesso em: 16 abr. 2024.