Adenocarcinoma do intestino delgado: Porque é tão raro

Autores

  • Aldo Cunha Medeiros Departamento de Cirurgia - UFRN
  • Albert Dickson de Lima Filho UFRN

DOI:

https://doi.org/10.21680/2179-7889.2024v15n2ID38622

Palavras-chave:

Intestino delgado, Tratamento, Adenocarcinoma, Incidência de tumores, Imunologia

Resumo

O adenocarcinoma do intestino delgado é uma neoplasia gastrointestinal rara e, apesar da área de superfície significativa do intestino delgado, o tumor é responsável por menos de 3% dos tumores do tracto digestivo. A detecção precoce é desafiadora por sua natureza assintomática, muitas vezes levando à descoberta em estágio tardio e prognóstico ruim. O tratamento envolve quimioterapia com uma combinação de 5-fluorouracil e outras drogas, mas a falta de quimioterapia eficaz contribui para um prognóstico geralmente ruim. Os adenocarcinomas do intestino delgado estão ligados a distúrbios genéticos e fatores de risco, incluindo condições inflamatórias crônicas. As características únicas do intestino delgado, como rápida renovação celular e um sistema imunológico ativo, contribuem para a raridade desses tumores, bem como a alta infiltração intratumoral de células imunes associada a um prognóstico favorável em certos casos. A instabilidade de microssatélites no SBA está associada a uma alta carga mutacional tumoral, afetando o prognóstico e a resposta à imunoterapia. A presença de PD-L1 e morte celular programada, juntamente com linfócitos infiltrantes de tumores, desempenha um papel crucial no microambiente complexo do SBA e contribui para um prognóstico mais favorável, especialmente no contexto de alguns  tumores. Linfócitos infiltrantes de tumores estromais são identificados como indicadores prognósticos independentes e um prognóstico favorável enfatiza a importância de avaliar o estado imunológico dos tumores para decisões de tratamento. Em conclusão, o adenocacinoma do intestino delgado é uma doença rara, e o órgão tem algumas características que contribuem para a sua pequena incidência. O diagnóstico, tratamento e sobrevivência são desafiadores.

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Publicado

27-12-2024

Como Citar

ALDO CUNHA MEDEIROS; LIMA FILHO, A. D. de. Adenocarcinoma do intestino delgado: Porque é tão raro. JOURNAL OF SURGICAL AND CLINICAL RESEARCH, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 214–219, 2024. DOI: 10.21680/2179-7889.2024v15n2ID38622. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/jscr/article/view/38622. Acesso em: 4 jan. 2025.

Edição

Seção

Artigos de revisão