A Baixa de Cassange: o prenúncio da luta armada

Autores

  • Anabela Silveira

Palavras-chave:

Revoltas camponesas, Colonialismo português, Guerra Colonial

Resumo

A revolta dos plantadores algodoeiros da Baixa de Cassange, Angola, ocorrida nos dois primeiros meses de 1961, foi durante muito tempo entendida como reivindicações laborais por melhores condições de trabalho e de subsistência. Porém, documentos pesquisados e analisados, que fazem parte dos Arquivos da PIDE/DGS e do Arquivo de Oliveira Salazar, à guarda do Arquivo Nacional de Portugal, mais conhecido por Arquivo da Torre do Tombo, em Lisboa, a que se juntam relatos memorialistas quer de nacionalistas angolanos quer de militares e de funcionários coloniais portugueses, permitem outro tipo de interrogações como aquela que subjaz neste artigo. Sendo assim, procura demonstrar-se que o revolta na Baixa de Cassange ultrapassou o plano das reivindicações laborais para se tornar no primeiro levantamento «armado» da segunda metade do século XX contra a soberania portuguesa, severamente punido pelas forças armadas colonialistas, nomeadamente a Força Aérea.

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Publicado

25-10-2013

Como Citar

SILVEIRA, A. A Baixa de Cassange: o prenúncio da luta armada. Revista Porto, [S. l.], v. 2, n. 3, p. 40–57, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/4444. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos