A Edição francesa na tormenta da Segunda Guerra Mundial

Autores

  • Jean-Yves Mollier Université de Saint-Quentin en Yvelines (Versailles)

Palavras-chave:

Segunda Guerra Mundial, Colaboração com os nazistas, Resistência aos alemães

Resumo

Baseado no cotejo sistemático de fontes novas, as da Livraria Hachette de um lado, e as do Sindicato Nacional da Edição de outro, este artigo retoma o tema do comportamento dos editores durante a Segunda Guerra Mundial. Se eles aceitaram facilmente a imposição das autoridades alemãs e o expurgo de seus catálogos foi por terem preparado eles próprios suas listas de veto. Isso facilitou a confecção das listas « Otto » e permitiu uma colaboração que se revelou exemplar em muitos casos. Houve, no entanto, editores da resistência, mas a maioria deles abandonou essa atividade durante a Liberação e, a partir de 1947, a paisagem editorial havia recuperado sua fisionomia de antes da Guerra. A incapacidade das novas autoridades em quebrar o poder das Distribuidoras Hachette, que os nazistas desejavam adquirir entre 1940 e 1944, traduz a capacidade de resistência de uma profissão acostumada há séculos a se submeter às ordens do poder, qualquer que fosse ele.

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Publicado

28-10-2013

Como Citar

MOLLIER, J.-Y. A Edição francesa na tormenta da Segunda Guerra Mundial. Revista Porto, [S. l.], v. 2, n. 3, p. 85–100, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/porto/article/view/4474. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos