MOBILIDADE PENDULAR NAS REGIÕES METROPOLITANAS CEARENSES NOS ANOS 2000 E 2010
PERFIL DO TRABALHADOR PENDULAR
DOI:
https://doi.org/10.21680/2316-5235.2025v14n1ID38019Resumo
O deslocamento pendular é um fenômeno crescente no Brasil, especialmente nas regiões metropolitanas, refletindo desigualdades socioespaciais e padrões de urbanização. Entre 2000 e 2010, mais de 15 milhões de trabalhadores eram pendulares, mesmo sendo um fenômeno metropolitano, a mobilidade pendular também se destaca nos aglomerados não metropolitanos e nas cidades médias. Apesar da diversidade de estudos sobre o tema, a temática sobre mobilidade pendular carece de análises em mais espaços urbanos, como as regiões metropolitanas do Ceará, dessa forma, objetivo deste trabalho é traçar o perfil do trabalhador pendular e mensurar o fluxo pendular nas regiões metropolitanas cearenses nos anos 2000 e 2010. Utilizando os microdados dos Censos Demográficos do IBGE, foram elaboradas matrizes de deslocamento e analisadas variáveis sociodemográficas, ocupacionais e de rendimento. Os resultados indicam que, embora haja crescimento dos fluxos para o entorno, o padrão predominante ainda é a direção do entorno para o núcleo. A RMF mostra maior integração regional, enquanto RMC e RMS mantêm configuração monocêntrica. Os trabalhadores pendulares são majoritariamente homens, de cor parda, com ensino médio completo ou superior incompleto. O setor de serviços predomina na RMF e RMC, enquanto a RMS apresenta maior concentração industrial. A maioria está inserida em empregos formais, porém com rendimentos concentrados nas faixas salariais mais baixas.
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