BIOMASSA SECA ESTIMADA EM ÁREAS DE PASTAGENS COM DADOS DE SENSORIAMENTO REMOTO: Estudo de caso na bacia hidrográfica do Rio Vermelho - Goiás

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21680/2177-8396.2020v32n2ID22641

Resumo

Objetivo deste trabalho foi estimar a biomassa seca em áreas de pastagens com dados satelitários, bem como dados de campo em áreas de pastagem no Cerrado goiano. O experimento foi realizado em áreas de pastagens na Bacia Hidrográfica do Rio Vermelho, porção oeste de Goiás, com a utilização das imagens do satélite Landsat 8. A estimativa deste parâmetro foi obtida combinando os algoritmos SEBAL (Surface Energy Balance Algorithm for Land), e o modelo CASA (Carnegie Ames Stanford Approach). Dentre os resultados, a análise da biomassa seca apresentou melhor resultado com o método SEBAL/CASA. Portanto, a estimativa da biomassa seca da pastagem com dados climáticos locais, bem com a calibração dos modelos com dados biofísicos específicos apresentou bons resultados.

Palavras-chaves: Pastagem; Landsat 8; Cerrado; Modelagem

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Biografia do Autor

Gabriel Alves Veloso, Universidade Federal do Pará

Professor da Faculdade de Geografia da Universidade Federal do Pará - UFPA, campus Universitário de Altamira e Coordenador do Laboratório de Geografia Física e Cartografia - LAGEO. Professor do Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGEO, na linha 2 - Dinâmica Socioambientais e Recursos Naturais na Amazônia. Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG), na linha de pesquisa em Análise Ambiental e Tratamento da Informação Geográfica (2014 - 2018). Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU) na área de concentração em Cartografia e Sensoriamento Remoto (2012-2014), com Graduação em Geografia (Licenciatura Plena) pela Universidade Estadual de Montes Claros / Unimontes (2011). Têm experiência nas áreas de Geografia, Sensoriamento Remoto, Cartografia, Geoprocessamento e SIG aplicados em análises ambientais.

Manuel Eduardo Ferreira, Universidade Federal de Goiás (UFG)

É bacharel e licenciado em Geografia pela Universidade de Brasília (2000), mestre em Processamento de Dados em Geologia e Análise Ambiental pela Universidade de Brasília (2003), doutor em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás (2009), com estágio pós-doutorado (2009) no Woods Hole Research Center (Massachusetts, EUA). É professor Associado da Universidade Federal de Goiás (UFG) na área de Cartografia e Geoprocessamento, do Instituto de Estudos Sócio-Ambientais (IESA), vinculado (desde 2003) ao Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento (LAPIG) desta universidade, onde coordena o PRO-VANT, Programa de Pesquisa e Capacitação com Veículos Aéreos Não Tripulados. Entre 2014 e 2016 foi Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Geografia da UFG, e bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq entre 2014 e 2017. Suas linhas de pesquisa envolvem o monitoramento e a modelagem ambiental de paisagens naturais e antrópicas nos biomas Cerrado e Amazônia, por meio de técnicas de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento, incluindo a organização e disponibilização de base.

Laerte Guimarães Ferreira Júnior, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Graduado em Geologia pela Universidade de Brasília (1990), especialista em sensoriamento remoto pela UNESP / Rio Claro (1990), mestre em Geologia Econômica pela Universidade de Brasília (1993), doutor em Ciência do Solo / Sensoriamento Remoto pela University of Arizona (2001). Em 2011, durante período sabático, foi cientista visitante junto ao Center for Space Research / University of Texas at Austin. É professor titular da Universidade Federal de Goiás (UFG), onde participa, na condição de membro permanente, do Programa de Pós-Graduação em Geografia (CAPES nota 5) e do Programa Multidisciplinar em Ciências Ambientais (CAPES nota 6). Entre 1994 e 2017, criou e coordenou o Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento da Universidade Federal de Goiás (LAPIG \ www.lapig.iesa.ufg.br), uma das principais referências no país quanto ao processamento, análise e distribuição de dados satelitários de resolução espacial moderada aplicados ao monitoramento biofísico-ambiental e governança territorial. Entre setembro de 2009 e setembro de 2012 integrou o comitê científico do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas e entre outubro 2016 e dezembro 2018 fez parte do Grupo Assessor Especial (GAE) da Diretoria de Relações Internacionais da CAPES. Atualmente integra o Conselho Superior da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (CONSUP / FAPEG) e é membro do Comitê Assessor de Geociências do CNPq. Também participa do Comitê de Coordenação Institucional do projeto "Desenvolvimento de sistemas de prevenção de incêndios florestais e monitoramento da cobertura vegetal no cerrado brasileiro" (FIP Cerrado / MCTIC / BIRD) e do Comitê de Coordenação da iniciativa MapBiomas (mapbiomas.org). Foi membro (2012 - 2015) do Conselho Deliberativo da Fundação de Apoio à Pesquisa da Universidade Federal de Goiás (do qual foi presidente, durante o ano de 2013), Em 2010, recebeu da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás a Comenda Araguaia, pela contribuição à causa da preservação do meio ambiente no Estado de Goiás. É atualmente Pró-Reitor de Pós-Graduação da Universidade Federal de Goiás.

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Publicado

28-02-2021

Como Citar

ALVES VELOSO, G.; RÊGO SILVA, J.; FERREIRA, M. E.; GUIMARÃES FERREIRA JÚNIOR, L. BIOMASSA SECA ESTIMADA EM ÁREAS DE PASTAGENS COM DADOS DE SENSORIAMENTO REMOTO: Estudo de caso na bacia hidrográfica do Rio Vermelho - Goiás . Sociedade e Território, [S. l.], v. 32, n. 2, p. 150–171, 2021. DOI: 10.21680/2177-8396.2020v32n2ID22641. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/sociedadeeterritorio/article/view/22641. Acesso em: 25 abr. 2024.