A ESCREVIVÊNCIA DO CORPO NA COMPOSIÇÃO DE EXPERIÊNCIAS DISSIDÊNCIAS DE GÊNERO DECOLONIAIS
Resumo
Neste ensaio objetivou-se discutir as ressignificações de dissidências de gêneros e identidades sob o prisma decolonial. Por meio do conceito de “escrevivência” de Conceição Evaristo e sob uma perspectiva decolonial sobre gênero e dissidências, tentamos dialogar sobre os efeitos da experiência escritos no/de corpos LGBTQIA+ nos seus modos de vida plurais. Problematizamos uma escrita corpórea e de si que burle os processos de universalização das experiências da diversidade em enquadramentos topográficos das identidades. Tecemos uma escrita-contestação-denúncia necessária para o campo dos estudos de gênero para o reconhecimento e remodelações das existências dissidentes de gênero, convocamos nas entrelinhas uma legitimação inventiva das formas de se relacionar consigo e com o outro escrevendo no próprio corpo nossas experiências de sentido e leitura de mundo.