A política do conceito: subversiva ou conservadora? - crítica à essencialização do conceito de orientação sexual

Autores

  • Alípio de Sousa Filho

Resumo

O artigo discute o conceito de  “orientação  sexual” como  significante para pensar a homossexualidade e demais variantes sexuais. Propõe a crítica à substancialização e à naturalização do que se passou a chamar de "orientação", que, por meio do discurso militante ou de especialistas, passou a ser compreendida como uma substância natural, biológica ou psicológica. Destaca a necessidade de um uso crítico do conceito, para evitar  apropriações preconceituosas  e  conservadoras,  o  que torna  a tarefa políticoepistemológica  de  sua  dessubstancialização algo  importante.  Como  crítica  do essencialismo – seja na perspectiva biologizante, seja na perspectiva psicologizante –, o artigo propõe entender “orientação sexual” como um sinônimo a mais para as escolhas, opções, preferências, construções e práticas do desejo, do erotismo, da sexualidade.  

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Publicado

27-11-2012

Como Citar

SOUSA FILHO, A. de. A política do conceito: subversiva ou conservadora? - crítica à essencialização do conceito de orientação sexual. Bagoas - Estudos gays: gêneros e sexualidades, [S. l.], v. 3, n. 04, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/2296. Acesso em: 29 mar. 2024.