Da convencionalidade dos gays no cinema, a partir de Highsmith e Ripley – “naturezas” não convencionais
Resumo
Este artigo, fundamentado no argumento de Foucault de que nas sociedades do ocidente moderno há a necessidade constante de revelar-se a verdade sobre o sexo, propõe-se a colocar a convencionalidade dos personagens homossexuais no cinema brasileiro em perspectiva com alguns aspectos da biografia e da obra de Patricia Highsmith. A convencionalidade a que nos referimos diz respeito ao imaginário dominante sobre esses personagens que, de forma recorrente, transitam em espaços sociais à margem e apresentam finais infelizes, tendo a morte, a solidão, a punição e/ou a loucura como destinos. Tom Ripley, o principal personagem de Highsmith, destoa desse padrão. Talvez, por isso, a fusão do personagem com sua criadora e as especulações sobre a homossexualidade de ambos sejam, obsessivamente, acionadas pela crítica para explicar tamanha incongruência.Downloads
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Publicado
26-10-2015
Como Citar
AQUINO DA SILVA, R.; BITTENCOURT RIBEIRO, F. Da convencionalidade dos gays no cinema, a partir de Highsmith e Ripley – “naturezas” não convencionais. Bagoas - Estudos gays: gêneros e sexualidades, [S. l.], v. 9, n. 12, 2015. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/8140. Acesso em: 22 dez. 2024.
Edição
Seção
Dossiê