A nova economia e a frágil euforia por mais empregos.

Autores

  • Eleonora Tinoco Beaugrand UFRN

Resumo

Este texto analisa alguns aspectos do surgimento da nova economia, a partir da evolução tecnológica, e os impactos sobre o mundo do trabalho. Autores sustentam a tese de que "a economia física está encolhendo" (RIFKIN, 2001), os ativos físicos diminuindo e os empregos estão se desmaterializando. Na verdade, embora a financeirização da riqueza esteja se dando na esfera especulativa, o capital industrial continua abastecendo as ações das empresas que produzem, geram empregos e completam o ciclo de reprodução capitalista. O processo de internacionalização da economia redefiniu novos espaços em detrimento de outros, desempregou trabalhadores em alguns lugares, criou empregos em outros. Como alerta, além de revelar os riscos de exclusão e a ameaça que ronda os trabalhadores do mundo inteiro, expôs as fragilidades estruturais das economias submissas às oscilações do mercado global.

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Publicado

16-02-2017

Como Citar

BEAUGRAND, E. T. A nova economia e a frágil euforia por mais empregos. Revista Cronos, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 33–39, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/11287. Acesso em: 19 dez. 2024.