(De)Colonialidades e Conhecimentos: interstícios nas Ciências Sociais

Autores

  • Norma Takeuti UFRN

Resumo

Discute-se a lógica binária e linear imanente ao pensamento e ao modus
operandi do grande conjunto científico-acadêmico ocidental, sedimentado
no princípio da desigualdade (externa e interna a cada organização local).
Parte-se da premissa de um abalo atual no centro hegemônico do pensamento
social ocidental, para indagar sobre as possibilidades de movimentos de ruptura
epistemológica em relação a uma matriz universalizante nas Ciências Sociais e
Humanas. Destaca-se a importância das “epistemologias rebeldes”  (transgressões, desvios, atonalidades) no território da ciência normal, enquanto micropolíticas do saber, cujo desafio não é apenas de ordem epistemológica, mas de ordem ético-política. Isso posto, o protagonista principal da produção de conhecimento seria o comum-híbrido (composto de híbridos vindo de diferentes fronteiras). O denominador comum, desse pensamento fronteiriço, estando na experimentação, seria o que interpela cada qual ao engajamento de sua diferença (de informação, de conhecimento, de experiências, de afetos, de vida).

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Biografia do Autor

Norma Takeuti, UFRN

Professora Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Docente-pesquisadora do Programa de Pós Graduação em Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Coordenadora do Grupo de Estudos Cultura e Subjetividades – Poiesis/UFRN.

CV: http://lattes.cnpq.br/9696754276620458

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Publicado

10/11/2017

Como Citar

TAKEUTI, N. (De)Colonialidades e Conhecimentos: interstícios nas Ciências Sociais. Revista Cronos, [S. l.], v. 17, n. 1, p. 09–24, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/12935. Acesso em: 23 abr. 2024.