ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL: Elementos de uma dialética e dialógica do fracasso – causas possíveis, correções necessárias, desafios inevitáveis

Autores

  • Edson Marques Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.21680/1982-5560.2017v18n2ID14223

Resumo

Realiza-se um estudo de caso sobre economia solidária entre Brasil e Portugal,
tendo como ponto de partida uma experiência prática de incubação de tecnologias sociais e empreendimentos, na Unioeste, Paraná Brasil e Universidade de Coimbra, em Portugal. Ao estudar as causas do fracasso, identificou-se princípio e conceito da dialética e da dialógica do fracasso, e considerou-se esse momento como oportunidade de aprendizagem e não de derrota. Os principais resultados apontam que os princípios de autogestão,
cooperação e solidariedade são afetados pelos processos de individualização
gerados pela lógica do hiperconsumo, desequilíbrio entre competição e
cooperação, distorção da ética da autenticidade, processo acentuado de satisfações pessoais, acima das realizações e necessidades
coletivas, os quais comprometem a cooperação e a solidariedade numa
perspectiva emancipatória, gerando assim um paradoxo da cooperação e seu
enfraquecimento e fragilizando o sentido de solidariedade no contexto contraditório da sociedade do consumo, impondo a necessidades de correções necessárias e confrontos inevitáveis.

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Biografia do Autor

Edson Marques Oliveira

Professor associado, graduação e pós-graduação da Universidade Estadual do Oeste do Paraná curso de Serviço Social, Pós-doutor pela CES/UC/POSTRAD e Pós-doutorando pelo PPGAADM/UFPR, Doutor em Serviço Social pela Unesp, Franca-SP. Coordenador do Programa de Extensão Casulo Sócio-Tecnológico. Membro do Gepec/Unioeste. Apoio CAPES Bolsa Estágio Sênior Processo BEX
9449/13-2. Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/7211302835649885.

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Publicado

05/16/2018

Como Citar

OLIVEIRA, E. M. ECONOMIA SOLIDÁRIA NO BRASIL: Elementos de uma dialética e dialógica do fracasso – causas possíveis, correções necessárias, desafios inevitáveis. Revista Cronos, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 46–71, 2018. DOI: 10.21680/1982-5560.2017v18n2ID14223. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/14223. Acesso em: 24 abr. 2024.