O Conceito de Técnica em Ortega y Gasset, Martin Heidegger e Álvaro Vieira Pinto
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-5560.2020v21n1ID15271Palavras-chave:
Técnica e Tecnologia, Sociedade e Desenvolvimento, FilosofiaResumo
A técnica se tornou, na contemporaneidade, um fim em si mesmo. Em sua condição categórica, se apresenta como o modo de vida determinante que nos envolve a partir das regras da racionalidade articulada com base em critérios de funcionalidade e de eficiência. Sob tais pressupostos, o objetivo deste artigo é contribuir com o debate a respeito da questão da técnica e suas imposições sobre a forma da relação dos seres humanos com o mundo, consigo mesmos e como outros seres humanos. Nessa direção, participam deste debate o filósofo espanhol José Ortega y Gasset (1883-1955), mais especificamente em sua obra Meditação da Técnica (1963), o filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976), a partir do texto A questão da técnica, publicado na segunda metade dos anos 50 do século XX, e o filósofo brasileiro Álvaro Vieira Pinto (1909-1987), em sua obra O Conceito de Tecnologia v. I (2005). Salvaguardadas as diferenças teóricas, conceituais, o que aproxima tais pensadores em torno da questão da técnica é o fato de terem vivenciado os conflitos mundiais das primeiras décadas do século XX, os horrores perpetrados pela racionalidade técnica instrumental nos campos de concentração e a condição subdesenvolvida dos povos do terceiro mundo. Questões que se desenrolaram ao longo do século XX, ceifando vidas, impondo sofrimento e miséria às culturas, aos povos e aos países subdesenvolvidos. Uma versão preliminar deste artigo foi apresentada no 2º Colóquio Álvaro Vieira Pinto, no dia 08 de dezembro de 2017, na Universidade Federal do Paraná (UFPR).
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