O Amor Solitário no Mundo Virtual
Influências do Capitalismo nas Relações Afetivas Contemporâneas
DOI:
https://doi.org/10.21680/1982-5560.2019v20n2ID16784Palavras-chave:
relações, capitalismo, contemporanêo, amorResumo
A sociedade atual é marcada pelo capitalismo artista (LIPOVETSKY e SERRO, 2015) que captura o imaginário do sujeito através de símbolos e imagens ideais. Ao transformar emoções, desejos e sensações em mercadorias vendidas em lotes, o capitalismo artista está intimamente ligado com o aumento do mal-estar nos sujeitos contemporâneos. No que diz respeito aos laços amorosos na pós-modernidade, fruto de análises de autores como BAUMAN (2005), COSTA (1998), GIDDENS (1993), já não estamos mais sob o império hegemônico do amor romântico, nem podemos ser explicados apenas como produtores de um amor líquido. Neste artigo, propomos o termo “amor solitário” para tentar exemplificar as influências do capitalismo artista na produção do ideal amoroso na contemporaneidade. Fruto do individualismo exacerbado e do narcisismo extremo provocado pelo mercado, o amor solitário é o amor que se sente sozinho, em desamparo, sem conseguir estabelecer o vínculo que se espera.
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