Utopias: Josué de Castro e o Mangue Beat

Autores

  • Maria Aparecida Lopes Nogueira

Resumo

A pretensáo é reconhecer a atualidade do ideário de Josué de Castro para a deflagraçáo do Movimento Mangue, ocorrido no final dos anos 80 e início dos anos 90, na cidade do Recife, estado de Pernambuco. Ambos, Josué de Castro e Mangue Beat, constituem utopias que investem em cenários mais dignos para o Homem e para todos os sistemas vivos. O objetivo é reunir um conjunto de reflexões que procure interpretar a metáfora do Homem-Caranguejo, como uma das mais instigantes e seminais para a compreensáo da atual cena cultural pernambucana. Trata-se de adotar uma visáo mais totalizadora e universal do humano, aquela que religa Natureza-Cultura, Homem-Meio Ambiente, Arte-Vida. Nesse âmbito, o Movimento Mangue percorre as trajetórias “da lama ao caos/ do caos à lama”, numa ousada recursividade. No enfrentamento dos desafios impostos pela pulsáo de ultrapassar as fronteiras do Recife por meio do diálogo entre a tradiçáo (maracatu, coco, ciranda,...) e a cultura pop internacional (rock, hip hop,...) os protagonistas da Cena (Chico Science & Naçáo Zumbi e Mundo Livre S.A) forjaram uma metáfora-estraté-gia: “uma antena parabólica enfiada na lama”.Palavras-chave: Josué de Castro. Homens-Caranguejo. Movimento Mangue. Recife.

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Publicado

04/26/2012

Como Citar

NOGUEIRA, M. A. L. Utopias: Josué de Castro e o Mangue Beat. Revista Cronos, [S. l.], v. 10, n. 1, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/cronos/article/view/1765. Acesso em: 29 mar. 2024.